INDICAÇÕES GRANULOKINE

Atualizado em 20/07/2016

Granulokine está indicado para redução da duração da neutropenia1 e da incidência2 de neutropenia1 febril em pacientes com neoplasias3 não mieloides tratados com quimioterapia4 citotóxica estabelecida e para redução da duração da neutropenia1 e suas sequelas5 clínicas em pacientes submetidos à terapia mieloablativa seguida de transplante de medula óssea6.


- 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Pacientes recebendo quimioterapia4 mielossupressiva

Em estudo de fase III incluindo pacientes com câncer7 de pulmão8 de pequenas células9, foi administrado Granulokine subcutâneo10, e os resultados foram comparados com os da administração de placebo11. O estudo mostrou que o uso de Granulokine apresenta benefício na prevenção de manifestações infecciosas e neutropenia1 febril, reduzindo o número de dias de internação e o uso de antibiótico IV. Não houve modificação na sobrevida12 ou na progressão da doença.

Ocorreu, pelo menos, um episódio de febre13 com neutropenia1 em 77% dos pacientes no grupo placebo11 e em 40% dos pacientes do grupo G-CSF (p < 0,001). Em todos os ciclos, a duração mediana de neutropenia1 grau IV (número de leucócitos14 < 0,5 x 10⁹/L) foi de 6 dias no grupo placebo11 e de 1 dia no grupo G-CSF. Durante os ciclos com tratamento randomizado15, o número de dias de tratamento com antibióticos IV, o número de dias de internação e a incidência2 de infecções16 confirmadas apresentaram redução de 50% no grupo G-CSF, quando comparado ao grupo placebo11.


O uso do Granulokine em pacientes submetidos à quimioterapia4 citotóxica ou à terapia mieloablativa seguida de transplante de medula óssea6 leva a reduções significativas na incidência2, na severidade e na duração da neutropenia1 e da neutropenia1 febril. Consequentemente, há um menor número de internações e dias de hospitalização, apresentando necessidade reduzida de antibióticos, quando comparados aos pacientes tratados apenas com quimioterapia4 citotóxica.


Referência bibliográfica

Crawford J, Ozer H, Stoller R, Johnson D, Lyman G, Tabbara I, et al. Reduction by granulocyte colonystimulating factor of fever and neutropenia1 induced by chemotherapy in patients with small-cell lung cancer7. N Engl J Med 1991;325:164–70.


- 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

Granulokine, que contém r-metHuG-CSF (filgrastim), é uma glicoproteína que regula a produção e liberação dos neutrófilos17 funcionais da medula óssea6, promovendo aumento evidente do número de neutrófilos17 no sangue18 periférico em 24 horas, com elevações mínimas dos monócitos19. Em alguns pacientes com neutropenia1 crônica severa, Granulokine pode induzir leve aumento do número de eosinófilos20 e basófilos circulantes. Alguns destes pacientes podem já apresentar eosinofilia21 ou basofilia anterior ao tratamento com Granulokine. O aumento de número dos neutrófilos17 é dose dependente nas doses recomendadas. Os neutrófilos17 produzidos em resposta ao Granulokine apresentam função normal ou aumentada, como demonstrado em testes de função quimiotáxica e fagocitária. Após o término da terapêutica22 com Granulokine, a quantidade de neutrófilos17 circulantes diminui cerca de 50% em 1 a 2 dias, e para níveis normais em 1 a 7 dias.


Assim como outros fatores de crescimento hematopoéticos, G-CSF mostrou in vitro estimulação de propriedades das células9 endoteliais humanas.


Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração subcutânea23 (SC), filgrastim é rapidamente absorvido, e o pico da concentração sérica é atingido de 2 a 8 horas após a aplicação. A meia-vida de eliminação após administração IV ou SC é de, normalmente, 2 e 4 horas. Depuração e meia-vida são dependentes da dose e da contagem de neutrófilos17.

Quando a depuração da mediação de neutrófilos17 está saturada por concentrações elevadas de filgrastim ou diminuída pela neutropenia1, a via da depuração linear predomina, e a farmacocinética parece linear. A biodisponibilidade absoluta após administração de filgrastim via subcutânea23 é estimada em 62% para uma dose de 375 μg e 72% para uma dose de 750 μg. Após descontinuação da dose, concentrações de filgrastim diminuem até chegarem a concentrações endógenas dentro de 24 horas.


Diminuição na concentração sérica de filgrastim é evidenciada depois de aplicações múltiplas em pacientes saudáveis e em pacientes com câncer7, antes de quimioterapia4. Este aumento da depuração de filgrastim é dose dependente e a magnitude do aumento parece estar intimamente relacionada ao grau de neutrofilia nos receptores, o que é consistente ao aumento da depuração de neutrófilos17 pelo aumento de sua quantidade. Em pacientes recebendo filgrastim após quimioterapia4, a concentração sérica é mantida em um platô até o princípio da recuperação do número de neutrófilos17.


Distribuição

Existe uma correlação linear positiva entre a dose e a concentração sérica de Granulokine administrado por via intravenosa ou subcutânea23. Após administração subcutânea23 nas doses recomendadas, concentrações séricas acima de 10 ng/mL foram mantidas por 8 a 16 horas. O volume de distribuição no sangue18 é de, aproximadamente, 150 mL/kg.


Eliminação

A infusão contínua de Granulokine durante um período de até 28 dias em pacientes recuperando-se de transplante autólogo de medula óssea6 não resultou em evidência de acúmulo do fármaco24, e as meias-vidas de eliminação foram comparáveis.


Foi demonstrado que a eliminação de filgrastim segue uma farmacocinética de primeira ordem após administração subcutânea23 e intravenosa. A meia-vida de eliminação sérica média de filgrastim é de, aproximadamente, 3,5 horas, com velocidade de depuração de, aproximadamente, 0,6 mL/min/kg.


Segurança pré-clinica


Carcinogenicidade

O potencial de carcinogenicidade de Granulokine não foi estudado.

Filgrastim não induziu mutações genéticas em bactérias, tanto na presença como na ausência de um sistema enzimático metabolizador do medicamento.


Demonstrou-se que certas células9 malignas expressam receptores para o fator estimulador de colônias de granulócitos25 (G-CSF). A possibilidade de que Granulokine possa atuar como fator de crescimento de algum tipo de tumor26 não pode ser excluída.


Comprometimento da fertilidade

Não foi observado efeito de filgrastim sobre a fertilidade de ratos (machos ou fêmeas) nem sobre a prenhez, em doses até 500 mcg/kg.


Teratogenicidade

Não há evidências, a partir de estudos realizados em ratos e coelhos, de que filgrastim seja teratogênico27.

Aumento na incidência2 da perda embrionária foi observado em coelhos, mas não foi observada nenhuma malformação28.


- 4. CONTRAINDICAÇÕES

Granulokine não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao filgrastim ou aos demais componentes.


Granulokine não deve ser usado para aumentar a dose de quimioterapia4 citotóxica além dos regimes de dosagem estabelecidos.


Granulokine não deve ser administrado a pacientes portadores de neutropenia1 congênita29 severa (Síndrome30 de Kostmann) com citogenética anormal.


- 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral

Em pacientes tratados com filgrastim, foi reportada hipersensibilidade, incluindo reações anafiláticas31, que ocorrem no início ou durante o tratamento. Em pacientes com hipersensibilidade clinicamente significativa, filgrastim deve ser descontinuado permanentemente. Filgrastim não deve ser administrado a pacientes com histórico de hipersensibilidade a essa substância ou ao pegfilgrastim.


Casos de ruptura esplênica32 foram reportados com pouca frequência depois da administração de filgrastim - fator estimulante de colônia de granulócitos25 (G-CSFs), sendo que alguns desses casos foram fatais. O tamanho do baço33 deve ser cuidadosamente monitorado (por exemplo, através de exame clínico e ultrassonográfico). Diagnóstico34 de ruptura esplênica32 ou esplenomegalia35 deve ser considerado em doadores ou pacientes que relatarem dor abdominal no quadrante superior esquerdo ou na ponta supradeltoideana.


Há publicações relatando que números elevados de leucócitos14 são fatores prognósticos desfavoráveis em pacientes com anemia falciforme36. Portanto, os médicos devem ter cautela ao administrar Granulokine a pacientes com anemia falciforme36: devem ser monitorados os parâmetros clínicos e laboratoriais apropriados, e é necessário estar atento à possível associação de Granulokine com esplenomegalia35 e crises de oclusão vascular37.


Crise de falcização, em alguns casos fatal, foi associada ao uso de Granulokine em pacientes falcêmicos.

Granulokine deve ser prescrito com precaução a esses pacientes.


Trombocitopenia38 foi frequentemente relatada em pacientes recebendo filgrastim. A contagem de plaquetas39 deve ser cuidadosamente monitorada.


O monitoramento da densidade óssea pode ser indicado aos pacientes portadores de doenças osteoporóticas subjacentes submetidos à terapêutica22 com Granulokine por mais de 6 meses.


Não foram estudados os efeitos do Granulokine em pacientes com redução substancial dos progenitores mieloides. Granulokine atua primariamente nos precursores neutrofílicos para exercer seu efeito no aumento do número dos neutrófilos17. Portanto, em pacientes com redução de precursores (nos casos tratados com radioterapia40 extensa ou quimioterapia4 ou aqueles com infiltração na medula óssea6 por tumor26) a resposta neutrofílica pode estar diminuída.


O efeito de Granulokine na doença do enxerto41 versus hospedeiro (GvHD) não foi definido.


Granulokine contém sorbitol42 como excipiente na concentração de 50 mg/mL. É improvável que, como consequência do tratamento com Granulokine em monoterapia, seja administrado sorbitol42 suficiente para resultar em toxicidade43 clinicamente relevante em pacientes afetados. No entanto, em casos de intolerância hereditária à frutose44 (HFI) aconselha-se cautela.


O início de sinais45 pulmonares (como tosse, febre13 e dispneia46), em associação a sinais45 radiológicos de infiltrados pulmonares e deterioração da função pulmonar, pode corresponder a sinais45 preliminares da síndrome30 da angústia respiratória aguda (SARA). Em tais circunstâncias, o uso de Granulokine deve ser descontinuado e tratamento apropriado deve ser instituído.


Glomerulonefrite47 tem sido relatada em pacientes que receberam tratamento com filgrastim e pegfilgrastim.

Geralmente, os eventos de glomerulonefrite47 são resolvidos após redução da dose ou descontinuação do uso de filgrastim e pegfilgrastim. O monitoramento através de exames de urina48 é recomendado.


a) Crescimento de células9 malignas

O fator estimulador de colônias de granulócitos25 pode promover o crescimento de células9 mieloides in vitro e efeitos semelhantes podem ser observados em algumas células9 não mieloides in vitro.


A segurança e a eficácia da administração do Granulokine em pacientes com síndrome30 mielodisplásica, leucemia49 mieloide aguda ou leucemia49 mieloide crônica não foram estabelecidas. Portanto, devido à possibilidade de crescimento tumoral, o Granulokine deve ser administrado com extrema cautela em qualquer condição maligna com características mieloides. Estudos clínicos não estabeleceram ainda se o Granulokine influencia a progressão de síndromes mielodisplásicas para leucemia49 mieloide aguda.

Assim, extrema cautela deve ser tomada ao se administrar Granulokine em qualquer condição mieloide pré-maligna. Deve-se ter particular atenção para distinguir o diagnóstico34 de transformação blástica da leucemia49 mieloide crônica do quadro de leucemia49 mieloide aguda.


Em virtude da existência limitada de dados de eficácia e segurança em pacientes com LMA secundária, Granulokine deve ser administrado com cautela nesses pacientes.

A segurança e a eficácia da administração de Granulokine em pacientes com LMA de novo, com idade < 55 anos com citogenética favorável [t (8;21), t(15;17) e inv(16)] não foram estabelecidas.


b) Em pacientes recebendo quimioterapia4 citotóxica

Leucocitose50

Número de leucócitos14 ³ 100 x 109/L foi observado em menos de 5% dos pacientes recebendo Granulokine em doses superiores a 0,3 MU/kg/dia (3 mcg/kg/dia). Não foram relatados efeitos adversos diretamente atribuíveis a este grau de leucocitose50. Contudo, devido aos riscos potenciais associados à leucocitose50 severa, contagens de leucócitos14 devem ser realizadas em intervalos regulares durante a terapêutica22 com Granulokine. Se a contagem leucocitária exceder 50 x 109/L após o nadir esperado, Granulokine deve ser imediatamente descontinuado.


Riscos associados com altas doses de quimioterapia4

Deve-se ter cuidado especial ao tratar pacientes com altas doses de quimioterapia4, porque não foi demonstrada uma melhor resolução tumoral. Doses altas de agentes quimioterápicos podem levar ao aumento de toxicidade43, incluindo efeitos cardíacos, pulmonares, neurológicos e dermatológicos (consultar informação sobre prescrição específica dos agentes quimioterápicos utilizados).

O tratamento com Granulokine como monoterapia não exclui a possibilidade de trombocitopenia38 e anemia51 pela quimioterapia4 mielossupressora. Nesses pacientes, devido à possibilidade de receberem doses mais altas de quimioterapia4 (por exemplo, doses completas do esquema prescrito), existe risco maior de trombocitopenia38 e anemia51. Recomenda-se avaliações periódicas do hematócrito52 e contagem de plaquetas39.

Cautela especial deve ser adotada quando da administração de quimioterápicos que sejam reconhecidamente trombocitopênicos, isoladamente ou em associação.


Imunogenicidade

Como com todas proteínas53 terapêuticas, há um potencial para imunogenicidade. Considerando todas fontes de dados sobre imunogenicidade, as taxas de geração de anticorpos54 contra filgrastim são geralmente baixas.

Como esperado com todos biológicos, anticorpos54 ligantes são desenvolvidos; no entanto eles não foram associados à atividade neutralizante nem a consequências clínicas adversas.

A detecção de formação de anticorpos54 é altamente dependente da sensibilidade e especificidade do teste.

Adicionalmente, a incidência2 de positividade observada no teste para anticorpo55 (incluindo anticorpo55 neutralizante) pode ser influenciada por vários fatores, incluindo metodologia do teste, manuseio de amostra, tempo de coleta da amostra, medicamentos concomitantes e doença subjacente. Devido a essas razões, a comparação da incidência2 de anticorpos54 ao filgrastim com a incidência2 de anticorpos54 a outros produtos pode levar a interpretações errôneas.


Pacientes com insuficiência renal56 e hepática57

Não foram realizados estudos com Granulokine em pacientes com prejuízo severo das funções hepática57 e renal58. Portanto, seu uso em pacientes destes grupos não pode ser recomendado.


Uso em idosos e crianças

Os estudos clínicos com Granulokine incluíram pequeno número de pacientes idosos. Estudos especiais não foram realizados neste grupo e, portanto, recomendações específicas de dosagem não podem ser feitas.

Não foram estabelecidas segurança e eficácia de Granulokine em crianças.


Testes laboratoriais

É recomendado o monitoramento do hemograma completo durante o tratamento com filgrastim.


Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Não foram relatados efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.


Gestação e lactação59

Categoria de risco na gravidez60: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

A segurança do Granulokine não foi estabelecida em gestantes. Há relatos na literatura em que foi demonstrada a passagem transplacentária61 de filgrastim em gestantes. Estudos em animais mostraram toxicidade43 reprodutiva. Durante a gestação, o possível risco do uso de Granulokine para o feto62 deve ser avaliado com relação aos benefícios terapêuticos esperados.

Não se tem conhecimento da excreção do Granulokine no leite materno. Granulokine não é recomendado para o uso em lactantes63.


Até o momento, não há informações de que Granulokine (filgrastim) possa causar doping.


- 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A segurança e a eficácia do Granulokine, administrado no mesmo dia da quimioterapia4 citotóxica

mielossupressora, não foram estabelecidas. Considerando a sensibilidade das células9 mieloides de rápida divisão à quimioterapia4 citotóxica mielossupressora, o uso de Granulokine não é recomendado no período de 24 horas antes até 24 horas subsequentes à quimioterapia4.

Evidência preliminar a partir de um número pequeno de pacientes tratados concomitantemente com Granulokine e 5-fluorouracil indica que a severidade da neutropenia1 pode ser exacerbada. Possíveis interações com outros fatores de crescimento hematopoiéticos e citocinas64 não foram ainda investigados.


Lítio

O potencial de interação farmacodinâmica com lítio, que também promove a liberação de neutrófilos17, não foi especificamente pesquisado. Não há evidência de que essa interação possa ser prejudicial.


Imagem óssea

A atividade hematopoiética aumentada da medula óssea6 em resposta à terapia com fator de crescimento tem sido associada a alterações temporárias de imagens ósseas, o que deve ser considerado na interpretação dos resultados de exames de imagem.


- 7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O Granulokine deve ser armazenado sob refrigeração, entre 2 e 8 ºC. A exposição acidental a temperaturas congelantes não afeta desfavoravelmente a estabilidade do produto.


Após preparo, manter sob refrigeração de 2 a 8 ºC por 24 horas.

Soluções diluídas de Granulokine não devem ser preparadas mais de 24 horas antes da administração e devem ser armazenadas sob refrigeração de 2 a 8 ºC.


Prazo de validade

Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.



Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Guarde-o em sua embalagem original.


Não use medicamento com o prazo de validade vencido.


A solução de Granulokine é límpida e incolor.


Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.


Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.


Descarte de medicamentos não utilizados e / ou com data de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.


- 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Granulokine deve ser administrado em injeção subcutânea65 diária ou em infusão intravenosa diária diluída (vide item “Instruções para diluição”).


Antes da administração, a solução deve ser inspecionada quanto à presença de partículas visíveis. Deve ser injetada apenas se a solução estiver límpida e incolor. Evite agitar vigorosamente. Granulokine em frasco ampola e em seringa66 preenchida são para uso único.


Instruções para Diluição

Se necessário, Granulokine pode ser diluído em solução glicosada a 5%. Diluições a uma concentração final inferior a 5 mcg/mL não são recomendadas em nenhuma eventualidade.


Para aqueles pacientes tratados com Granulokine diluído a uma concentração inferior a 1,5 MU/mL (15 mcg/mL), deve-se adicionar albumina67 sérica humana até a concentração de 2 mg/mL. Por exemplo, para o volume de injeção68 final de 20 mL, doses totais de Granulokine® inferiores a 30 MU (300 μg) devem ser administradas com 0,2 mL de solução de albumina67 humana a 20%.


Incompatibilidades

Granulokine não deve ser diluído em soluções salinas (soro69 fisiológico70).

O Granulokine diluído pode ser adsorvido em materiais plásticos ou vidros. Contudo, quando diluído corretamente, Granulokine é compatível com vidro e uma variedade de materiais plásticos, incluindo PVC, poliolefina (copolímero do polipropileno e polietileno) e polipropileno.


- POSOLOGIA

Quimioterapia4 citotóxica estabelecida

A dose recomendada de Granulokine é de 0,5 MU/kg/dia (5 mcg/kg/dia). A primeira dose de Granulokine não deve ser administrada em menos de 24 horas após a quimioterapia4 citotóxica.

Granulokine deve ser administrado em injeção subcutânea65 diária ou em infusão intravenosa diária, diluída em solução glicosada a 5%, durante 30 minutos (vide item “Instruções para diluição”).


A administração diária de Granulokine deve continuar até que o nadir neutrofílico esperado seja

ultrapassado e o número dos neutrófilos17 tenha retornado a valores normais. Espera-se que a duração necessária do tratamento para preencher esses critérios seja de até 14 dias, dependendo do tipo, da dose e do esquema quimioterápico citotóxico71 utilizado.


Em pacientes sob quimioterapia4 citotóxica, a elevação transitória do número de neutrófilos17 é tipicamente observada 1 a 2 dias após iniciada a terapêutica22 com Granulokine.


A descontinuação prematura da terapêutica22 com Granulokine, antes do período do nadir neutrofílico esperado, não é recomendada.


Pacientes tratados com terapia mieloablativa seguida de transplante da medula óssea6

A dose inicial recomendada de Granulokine é de 1,0 MU/kg/dia (10 mcg/kg/dia) administrado em 30 minutos ou 24 horas por infusão endovenosa, ou 1,0 MU/kg/dia (10 mcg/kg/dia) administrado em 24 horas, de maneira contínua, por via subcutânea23. Granulokine deve ser diluído em 20 mL de solução glicosada a 5% (vide item “Instruções para diluição”).


A primeira dose de Granulokine não deve ser administrada nas 24 horas seguintes à quimioterapia4 citotóxica, mas sim dentro das 24 horas após a infusão da medula óssea6. A eficácia e a segurança da administração de Granulokine por mais 28 dias, nesse contexto, não foram ainda estabelecidas.


Uma vez ultrapassado o nadir neutrofílico, a dose diária de Granulokine® deve ser titulada de acordo com a resposta neutrofílica, como segue:


GRANULOKINE
  Ampliar Ampliar  

NAN = Número Absoluto de Neutrófilos17.


Instruções especiais de dosagens

Idosos: estudos clínicos com Granulokine incluíram número pequeno de pacientes idosos, mas estudos especiais não foram realizados nesse grupo, portanto, recomendações de dosagem específica não podem ser feitas.


- 9. REAÇÕES ADVERSAS

Em pacientes com câncer7

Em estudos clínicos randomizados, placebo11 controlados, Granulokine não aumentou a incidência2 dos eventos clínicos adversos associados à quimioterapia4 citotóxica. Os eventos adversos relatados com igual frequência em pacientes tratados com Granulokine / quimioterapia4 e placebo11 / quimioterapia4 incluíram náusea72 e vômitos73, alopecia74, diarreia75, fadiga76, anorexia77, mucosite78, cefaleia79, tosse, rash80 cutâneo81, dor torácica, fraqueza generalizada, dor de garganta82, obstipação83 e dor inespecífica.


Sintomas84 sugestivos de reações tipo alérgicas têm sido reportados e aproximadamente metade desses casos estava relacionado com a dose inicial. Em geral, os relatos foram mais comuns após administração intravenosa. Em alguns casos, a retomada da medicação resultou em recorrência85 dos sintomas84.


A administração de Granulokine nas doses recomendadas está frequentemente associada com dor musculoesquelética, especificamente em ossos medulares. Em geral, a dor é discreta ou moderada (10%), mas ocasionalmente severa (3%), e é geralmente controlada com analgésicos86 comuns. Efeitos adversos menos frequentes incluíram anormalidades urinárias (predominantemente disúria87 leve ou moderada).

Hipotensão88 transitória, sem necessidade de tratamento clínico, foi ocasionalmente relatada.


Distúrbios vasculares89 (por exemplo, doença veno-oclusiva e distúrbios do volume hídrico) foram

ocasionalmente relatados em pacientes submetidos à quimioterapia4 de altas doses pós-transplante autólogo de medula óssea6. A associação causal com Granulokine não foi estabelecida.


Foram relatados casos muito raros de vasculite90 cutânea91 em pacientes tratados com Granulokine. O mecanismo de vasculite90 em pacientes recebendo Granulokine é desconhecido.


A ocorrência de Síndrome30 de Sweet (dermatite92 febril aguda) foi ocasionalmente relatada.


Exacerbação de artrite reumatoide93 foi observada em casos individuais.


Foram relatados eventos adversos pulmonares raros, incluindo pneumonia94 intersticial95, edema pulmonar96 e infiltrado pulmonar em alguns casos, como resultado de insuficiência respiratória97 ou síndrome30 de angústia respiratória aguda (SARA), que pode ser fatal.


Dor óssea e dor nas extremidades ocorreram com uma incidência2 alta em pacientes tratados com filgrastim, quando comparado com pacientes tratados com placebo11, em todas indicações.


Elevações leves ou moderadas, dose-dependentes e reversíveis de ácido úrico, fosfatase alcalina98, gamaglutamil transferase (GGT) e desidrogenase lática99 (DHL) podem ocorrer com frequência.


A Tabela a seguir apresenta a frequência das reações adversas observadas em pacientes com câncer7:


GRANULOKINE
  Ampliar Ampliar  
GRANULOKINE
  Ampliar Ampliar  



Experiência pós-comercialização

Distúrbios do sistema imunológico100

  - Reações alérgicas incluindo anafilaxia101, rash80 cutâneo81 e urticária102, podem ocorrer no tratamento inicial ou subsequente em pacientes recebendo filgrastim. Em alguns casos, os sintomas84 ocorreram com a reexposição ao medicamento, sugerindo uma relação causal entre medicamento e efeito.

  - Reações alérgicas ao filgrastim foram raramente reportadas em experiência pós-comercialização.

Granulokine deve ser permanentemente descontinuado em pacientes com experiência de reação alérgica103 séria.


Distúrbios do sangue18 e sistema linfático104

  - Casos isolados de crise de falcização, em alguns casos fatais, foram relatados em pacientes com anemia falciforme36.


  - Casos de esplenomegalia35 foram frequentemente relatados (≥ 1% e < 10%) em pacientes tratados com filgrastim.


  - Casos de ruptura de baço33 foram relatados com pouca frequência (≥ 0,1% e < 1%) em doadores normais e pacientes recebendo G-CSFs (vide item “Advertências e precauções”).


Distúrbios musculoesqueléticos

  - Eventos de pseudogota foram relatados muito raramente (cerca de 0,03 casos por 100.000 exposições [0,00003%]) em pacientes com câncer7 tratados com Granulokine.


Distúrbios da pele105 e tecidos subcutâneos

- Foram relatados raramente (≥ 0,01% e < 0,1%) casos de Síndrome30 de Sweet (dermatite92 febril aguda).


  - Reações de vasculite90 cutânea91 foram relatadas muito raramente (cerca de 1 caso por 100.000 exposições [0,001%]) em pacientes com câncer7 que receberam Granulokine.


Distúrbios renais e urinários

  - Foram relatados casos de glomerulonefrite47.


Anormalidades laboratoriais

Elevações leves a moderadas e reversíveis de ácido úrico, fosfatase alcalina98 e desidrogenase lática99, sem associação com efeitos clínicos, foram observadas em pacientes recebendo filgrastim após quimioterapia4 citotóxica.


Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

- 10. SUPERDOSE

Os efeitos de doses excessivas de Granulokine não foram estabelecidos.

Doses de até 138 mcg/kg/dia foram administradas aos pacientes em estudos de transplante de medula óssea6 (BMT) sem efeitos tóxicos.

A descontinuação da terapêutica22 com Granulokine, em geral, resulta na queda de 50% dos neutrófilos17 circulantes em 1 a 2 dias, com retorno aos níveis normais em 1 a 7 dias.


Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS-1.0100.0541

Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ n° 6942


Frasco-ampola

Fabricado na Suíça por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia

Embalado por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

ou

Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia, Suíça

por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça


Seringa66 preenchida

Fabricado na Suíça por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça


Registrado por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro - RJ

CNPJ: 33.009.945/0023-39


Importado e distribuído no Brasil por:

Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.

Taboão da Serra – SP

CNPJ: 61.282.661/0001-41


Granulokine é comercializado sob licença de Kirin-Amgen, Inc.


Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289 R


www.roche.com.br

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 11/11/2015.


Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
2 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
3 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
4 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
5 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
6 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
7 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
8 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
9 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
10 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
11 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
12 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
13 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
14 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
15 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
16 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
18 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
19 Monócitos: É um tipo de leucócito mononuclear fagocitário, que se forma na medula óssea e é posteriormente transportado para os tecidos, onde se desenvolve em macrófagos.
20 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
21 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
22 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
23 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
24 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
25 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
26 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
27 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
28 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
29 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
30 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
31 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
32 Esplênica: Relativa ao baço.
33 Baço:
34 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
35 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
36 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
37 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
38 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
39 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
40 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
41 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
42 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
43 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
44 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
45 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
46 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
47 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
48 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
49 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
50 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
51 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
52 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
53 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
54 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
55 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
56 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
57 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
58 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
59 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
60 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
61 Transplacentária: Que atravessa a placenta ou que se processa através dela, por exemplo, as infecções transplacentárias.
62 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
63 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
64 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
65 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
66 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
67 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
68 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
69 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
70 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
71 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
72 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
73 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
74 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
75 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
76 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
77 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
78 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
79 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
80 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
81 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
82 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
83 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
84 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
85 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
86 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
87 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
88 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
89 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
90 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
91 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
92 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
93 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
94 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
95 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
96 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
97 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
98 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
99 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
100 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
101 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
102 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
103 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
104 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
105 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.

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