
INFORMAÇÕES TÉCNICAS OVESTRION
OVESTRION COMPRIMIDOS uso oral apresenta como princípio ativo o estriol, hormônio1 natural feminino. Nos anos que antecedem ou sucedem a menopausa2 (natural ou cirúrgica) o estriol pode ser usado no tratamento dos sintomas3 relacionados à deficiência estrogênica. O estriol é particularmente eficaz no tratamento dos sintomas3 geniturinários. No caso de atrofia4 vaginal, o estriol induz a normalização do epitélio5 vaginal e ajuda a restauração da microflora normal e do pH fisiológico6 da vagina7. Como resultado, o estriol aumenta a resistência das células8 epiteliais vaginais à infecção9 e à inflamação10. Após a administração oral, o estriol é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Os níveis plasmáticos máximos são atingidos de 1 a 2 horas após a administração. Quase a totalidade de estriol (90%) se liga à albumina11 plasmática e, ao contrário de outros estrogênios, não apresenta ligação à globulina12 fixadora de hormônio1 sexual (SHBG). O metabolismo13 do estriol consiste principalmente na conjugação e desconjugação durante a circulação14 êntero-hepática15. O estriol é excretado, principalmente, através da urina16 sob a forma conjugada e apenas pequena fração (± 2%) é excretada pelas fezes sob a forma não-conjugada. Finalmente, ao contrário de outros estrogênios, o estriol é de curta duração, pois tem curto tempo de permanência dentro do núcleo das células8 endometriais. Sendo assim, não há proliferação endometrial quando a dose total recomendada é administrada em dose única diária, não sendo necessária a administração cíclica de progestágeno e nem ocorre sangramento de privação na pós-menopausa2.