POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO TIMOPTOL-XE

Atualizado em 25/05/2016
a dose inicial usual é 1 gota1 de Timoptol-XE 0,25% no(s) olho2(s) afetado(s), 1 vez ao dia. Se a resposta clínica não for adequada, a dose pode ser alterada para 1 gota1 de 0,5 % de Timoptol-XE no(s) olho2(s) afetado(s), 1 vez ao dia. Inverter o frasco e agitar energicamente antes da instilação. Se for necessária terapia concomitante com mióticos, epinefrina e inibidores da anidrase carbônica administrados sistemicamente, pode ser feita com Timoptol-XE. Outros medicamentos de aplicação tópica devem ser administrados somente 10 minutos após a administração de Timoptol-XE. Como transferir o paciente de uma para outra medicação: quando o tratamento de um paciente é alterado de Timoptol para Timoptol-XE, Timoptol deve ser descontinuado após a dosagem apropriada em um dia, e o tratamento com a mesma concentração de Timoptol-XE, iniciado no dia seguinte. Quando um paciente é transferido de um outro agente bloqueador beta-adrenérgico3 oftálmico tópico4, este agente deve ser descontinuado após dosagem apropriada em um dia, e o tratamento com Timoptol-XE iniciado no dia seguinte, com 1 gota1 de Timoptol-XE 0,25% no olho2 afetado, 1 vez ao dia. A dose pode ser aumentada para 1 gota1 de Timoptol-XE 0,5% de Timoptol-XE 1 vez ao dia, se a resposta clínica não for adequada. Quando um paciente for transferido de um tratamento com um único agente antiglaucomatoso, que não um agente bloqueador beta-adrenérgico3, continue com este agente e adicione 1 gota1 de Timoptol-XE 0,25% a cada um dos olhos5 afetados, 1 vez ao dia. No dia seguinte, descontinue o agente antiglaucomatoso previamente utilizado, e continue com Timoptol-XE. Se for necessária uma resposta melhor, substituir pela solução de 0,5%. Superdosagem: não há dados disponíveis sobre superdosagem com Timoptol-XE em humanos. Os sinais6 e sintomas7 mais comumente esperados com superdosagem de um agente sistêmico8 bloqueador dos receptores beta-adrenérgicos9 são bradicardia10 sintomática11, hipotensão12, broncospasmo e insuficiência cardíaca13 aguda. As seguintes medidas terapêuticas específicas devem ser consideradas: bradicardia10 sintomática11: administrar sulfato de atropina intravenoso na dose de 0,25 a 2 mg para induzir bloqueio vagal. Se a bradicardia10 persistir, deve-se administrar cautelosamente hidrocloridrato de isoproterenol endovenoso. Em casos refratários14, deve-se considerar o implante15 de marca-passo16 cardíaco transvenoso. Bloqueio cardíaco17 (segundo ou terceiro grau): administrar cloridrato de isoproterenol ou implantar marca-passo16 cardíaco transvenoso. Hipotensão12: usar agentes simpaticomiméticos, tais como dopamina18, dobutamina ou levarterenol. Nos casos refratários14, o uso de hidrocloridrato de glucagon19 tem sido útil. Insuficiência Cardíaca13 Aguda: terapia convencional20 com digitálicos, diuréticos21 e oxigênio deve ser instituída imediatamente. Nos casos refratários14 sugere-se o uso de aminofilina intravenosa, seguido se necessário, por hidrocloridrato de glucagon19, cuja utilidade tem sido relatada. Broncospasmo: administrar hidrocloridrato de isoproterenol. Pode-se considerar terapia adicional com aminofilina. Timolol não é dialisado prontamente.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
2 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
3 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
4 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
5 Olhos:
6 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
9 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
10 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
11 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
12 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
13 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
14 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
15 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
16 Marca-passo: Dispositivo implantado no peito ou no abdômen com o por objetivo de regular os batimentos cardíacos.
17 Bloqueio cardíaco: Transtorno da condução do impulso elétrico no tecido cardíaco especializado, manifestado por uma diminuição variável da freqüência dos batimentos cardíacos.
18 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
19 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
20 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
21 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.

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