PRECAUÇÕES TIMOPTOL-XE

Atualizado em 25/05/2016
como ocorre com outras drogas oftálmicas de aplicação tópica, esta droga pode ser absorvida sistemicamente. As mesmas reações adversas observadas com a administração sistêmica de um agente bloqueador beta-adrenérgico1 podem ocorrer com a administração tópica. A insuficiência cardíaca2 deve ser adequadamente controlada antes de se iniciar a terapia com Timoptol-XE. Em pacientes com história de cardiopatia severa, devem ser pesquisados os sinais3 de insuficiência cardíaca2 e a freqüência do pulso deve ser monitorizada. Complicações respiratórias foram relatadas, incluindo morte devido a broncospasmo, em pacientes com asma4 e complicações cardíacas, incluindo raramente, morte associada à insuficiência cardíaca2, após a administração de um agente bloqueador beta-adrenérgico1. Estas são complicações potenciais da terapia com Timoptol-XE. Pacientes que já estão em tratamento com um agente bloqueador beta-adrenérgico1 por via oral e aos quais é administrado Timoptol-XE, devem ser observados para um potencial efeito aditivo seja na pressão intra-ocular ou nos conhecidos efeitos sistêmicos5 dos bloqueadores beta-adrenérgicos6. O objetivo imediato do tratamento em pacientes com glaucoma7 de ângulo fechado é reabrir o ângulo. Isto requer a constrição8 da pupila com um miótico. O maleato de timolol tem pouco ou nenhum efeito sobre a pupila. Quando Timoptol-XE for usado para reduzir a pressão intra-ocular elevada, em casos de glaucoma7 de ângulo fechado, deverá ser utilizado juntamente com um miótico e não isoladamente. Timoptol-XE não foi estudado em pacientes que utilizam lentes de contato. Em um estudo clínico, o tempo necessário para eliminar 50% da solução gel dos olhos9, foi de até 30 minutos. Risco de reação anafilática10: enquanto estiverem tomando agentes betabloqueadores, pacientes com história de atopia ou de reação anafilática10 severa a uma variedade de alérgenos11, podem ser mais reativos a exposições repetidas a estes alérgenos11, sejam elas acidentais, para diagnóstico12 ou terapêuticas. Tais pacientes podem não ser responsivos às doses usuais de epinefrina utilizadas para tratar reações anafiláticas13. - Interações medicamentosas: embora o maleato de timolol isoladamente tenha pouco ou nenhum efeito no tamanho da pupila, foi relatado, ocasionalmente, midríase14 resultante de terapia concomitante com Timoptol-XE e epinefrina. Existe o potencial de efeitos aditivos e a ocorrência de hipotensão15 e/ou bradicardia16 acentuada quando Timoptol é administrado junto com um bloqueador do canal de cálcio, medicamentos depletores de catecolamina ou outros bloqueadores beta-adrenérgicos6. - Uso na gavidez: Timoptol-XE não foi estudado em mulheres grávidas. O uso de Timoptol-XE requer que os benefícios previstos sejam confrontados com os possíveis riscos. Nutrizes17: Timolol é detectável no leite humano. Devido ao potencial de reações adversas sérias de Timoptol-XE em lactentes18, deve ser tomada uma decisão sobre interromper ou não a amamentação19 ou interromper o uso do medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe. Uso em crianças: a solução oftálmica de maleato de timolol mostrou ser eficaz e bem tolerada em crianças; contudo, a formulação Timoptol-XE não foi estudada no grupo pediátrico. - Interações medicamentosas: recomenda-se estrita observação do paciente quando se administra um betabloqueador em pacientes recebendo drogas depletoras de catecolaminas, tais como, reserpina, devido a possíveis efeitos aditivos e a ocorrência de hipotensão15 e/ou acentuada bradicardia16, que pode resultar em vertigem20, síncope21 ou hipotensão15 postural. Podem, potencialmente, ocorrer hipotensão15, distúrbios da condução atrioventricular (AV) e insuficiência22 ventricular esquerda, em pacientes recebendo agentes betabloqueadores, quando se adiciona ao tratamento, um bloqueador dos canais de cálcio por via oral. A natureza de qualquer efeito adverso cardiovascular tende a depender do tipo de bloqueador de canal de cálcio utilizado. Derivados da diidropiridina, tais como a nifedipina, podem levar à hipotensão15, enquanto verapamil ou diltiazem tem maior propensão para distúrbios da condução AV ou insuficiência22 ventricular esquerda, quando usados com betabloqueadores. O uso concomitante de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos6 e digitálicos com diltiazem ou verapamil, pode ter efeitos aditivos no prolongamento do tempo de condução AV. Os antagonistas de canal de cálcio por via oral podem ser utilizados em combinação com agentes bloqueadores beta-adrenérgicos6 quando a função cardíaca for normal, mas deve-se evitar o seu uso em pacientes com função cardíaca diminuída. Bloqueadores dos canais de cálcio, por via intravenosa, devem ser usados com cuidado em pacientes que recebem agentes bloqueadores beta-adrenérgicos6.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
2 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
5 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
6 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
7 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
8 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
9 Olhos:
10 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
11 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
12 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
13 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
14 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
15 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
16 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
17 Nutrizes: Mulheres que amamentam; amas de leite; que alimentam.
18 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
19 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
20 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
21 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
22 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.

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