PRECAUÇÕES METOTREXATO

Atualizado em 20/09/2017
METOTREXATO DEVE SER USADO COM EXTREMA CAUTELA EM PACIENTES COM DEPRESSAO HEMATOLOGICA, INSUFICIENCIA RENAL1 AGUDA, ULCERA PEPTICA2, COLITE3 ULCERATIVA, ESTOMATITE4 ULCERATIVA, DIARREIA5, DEBILIDADE E EM PACIENTES MUITO JOVENS OU MUITO IDOSOS. OS SINAIS6 DE TOXICIDADE7 GASTRINTESTINAL, QUE EM GERAL, SE MANIFESTAM INICIALMENTE POR ESTOMATITE4, SAO INDICATIVOS DE QUE A TERAPIA DEVE SER INTERROMPIDA. POR OUTRO LADO, PODEM OCORRER TAMBEM ENTERITE HEMORRAGICA8 E MORTE POR PERFURACAO INTESTINAL. O METOTREXATO AFETA A ESPERMATOGENESE E A OOGENESE NO DECORRER DE SUA ADMINISTRACAO, O QUE PODE LEVAR A REDUCAO DA FERTILIDADE: E AINDA TEM CAUSADO MORTE FETAL E/OU ANOMALIAS CONGENITAS9. A CONCEPCAO10 DEVE SER EVITADA POR ATE 6 MESES APOS O TERMINO DO TRATAMENTO COM METOTREXATO. PELO FATO DA DROGA EXERCER CERTO GRAU DE ATIVIDADE IMUNODEPRESSORA, A RESPOSTA IMUNOLOGICA PODE DIMINUIR. POR OUTRO LADO, O USO CONCOMITANTE DE VACINAS COM AGENTES VIVOS E PASSIVEL DE ORIGINAR REACAO ANTIGENICA GRAVE. E ESSENCIAL QUE SEJAM INCLUIDOS, COMO PARTE DA AVALIACAO CLINICA E DA MONITORIZACAO DE PACIENTES SOB O USO DE METOTREXATO, OS SEGUINTES EXAMES: HEMOGRAMA COMPLETO, URINALISE, TESTES DE FUNCAO RENAL11, TESTES DE FUNCAO HEPATICA12 E DETERMINACAO DOS NIVEIS PLASMATICOS DE METOTREXATO (QUANDO ADMINISTRADO EM ALTAS DOSES). TAIS EXAMES DEVEM SER REALIZADOS ANTES, DURANTE E APOS O TERMINO DE CADA CURSO DA TERAPIA. A DEPRESSAO HEMATOPOIETICA CONSEQUENTE AO USO DE METOTREXATO PODE OCORRER ABRUPTAMENTE E EM DOSES APARENTEMENTE SEGURAS. QUEDA SIGNIFICATIVA NA CONTAGEM DE LEUCOCITOS13 OU DE PLAQUETAS14 INDICA INTERRUPCAO IMEDIATA DA DROGA E INSTITUICAO DE TERAPIA DE SUPORTE ADEQUADA. DEVE-SE TER EM MENTE QUE DOSES INTRATECAIS RESULTAM EM PASSAGEM PARA O SISTEMA CARDIOVASCULAR15, PODENDO AUMENTAR INESPERADAMENTE A TOXICIDADE7 SISTEMICA, TAL COMO NO USO DA DROGA EM PACIENTES COM DISFUNCAO RENAL11, ASCITE16 OU OUTRAS DISFUNCOES (DEVIDO AO PROLONGAMENTO DA MEIA-VIDA SERICA). DOSES ELEVADAS DE METOTREXATO PODEM PRODUZIR PRECIPITACAO DE SEUS METABOLITOS17 NOS TUBULOS RENAIS. NESTE CASO, RECOMENDA-SE A ALCALINIZACAO DA URINA18 PARA PH 6,5-7,0, ATRAVES DE ADMINISTRACAO ORAL OU INTRAVENOSA DE BICARBONATO DE SODIO OU ACETAZOLAMIDA (500 MG VIA ORAL, QUATRO VEZES AO DIA) COMO MEDIDA PREVENTIVA. - ADVERTENCIA: METOTREXATO SO DEVE SER USADO POR MEDICOS COM EXPERIENCIA EM QUIMIOTERAPIA19 ANTIMETABOLICA. DEVIDO A POSSIBILIDADE DE REACOES GRAVES E FATAIS, O PACIENTE DEVE SER INFORMADO PELO MEDICO QUANTO AOS RISCOS ENVOLVIDOS, DEVENDO IGUALMENTE SER MANTIDO SOB CONSTANTE SUPERVISAO. HA RELATOS DE MORTES RELACIONADAS AO USO DE METOTREXATO NO TRATAMENTO DA PSORIASE20; POR ESTA RAZAO, NO TRATAMENTO DESSA PATOLOGIA21, A DROGA DEVERA SER RESERVADA AOS CASOS GRAVES, REBELDES E INCAPACITANTES, QUE NAO TENHAM RESPONDIDO ADEQUADAMENTE AS FORMAS USUAIS DE TERAPIA, E SOMENTE QUANDO O DIAGNOSTICO22 FOR CONFIRMADO POR BIOPSIA23 E/OU CONSULTA DERMATOLOGICA. INTERACOES MEDICAMENTOSAS: O METOTREXATO SE LIGA SIGNIFICATIVAMENTE A ALBUMINA24 SERICA E POR ISSO PODE SER DESLOCADO POR CERTAS DROGAS COMO OS SALICILATOS, SULFONAMIDAS, DIURETICOS25, HIPOGLICEMIANTES26, DIFENIL-HIDANTOINA, TETRACICLINAS, CLORANFENICOL, ACIDO PARAAMINOBENZOICO E AGENTES ANTIINFLAMATORIOS ACIDOS. CASO TAIS DROGAS SEJAM ADMINISTRADAS EM CONCORDANCIA COM O METOTREXATO PODERA HAVER AUMENTO DA TOXICIDADE7 DESTE ULTIMO. DEVE SER EVITADO O USO CONCOMITANTE DE OUTRAS DROGAS COM POTENCIAL NEFROTOXICO OU HEPATOTOXICO, INCLUSIVE O ALCOOL. PREPARACOES VITAMINICAS QUE CONTENHAM ACIDO FOLICO OU SEUS DERIVADOS PODEM ALTERAR AS RESPOSTAS AO METOTREXATO.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
2 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
3 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
4 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
5 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
6 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
7 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
8 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
9 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
10 Concepção: O início da gravidez.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Leucócitos: Leucócitos ou glóbulos brancos são células produzidas na medula óssea, especializadas na defesa do organismo, auxiliando no combate a vírus, bactérias e outros agentes invasores que penetram o organismo.
14 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
15 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
16 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
17 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
18 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
19 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
20 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
21 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
22 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
23 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
24 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
25 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
26 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.