POSOLOGIA EFEXOR

Atualizado em 25/05/2016

Dose usual: A dose usualmente recomendada é de 75 mg/dia administrada em duas tomadas de 37,5 mg. Se após algumas semanas for necessário melhorar a resposta clínica, a dose pode ser aumentada para 150 mg/dia em duas tomadas de 75 mg. Rápido início de ação: Quando for necessário rápido início de ação, por exemplo, em pacientes hospitalizados ou severamente deprimidos, a dose inicial recomendada é de 150 mg diários dividida em três tomadas (50 mg três vezes ao dia). A dose diária deve então ser aumentada em 50 -75 mg a cada dois ou três dias até que a resposta desejada seja alcançada. A dose máxima diária recomendada é de 375 mg. Redução progressiva da dosagem deve então ser efetuada, até se atingir a dose usual compatível com boa resposta clínica e boa tolerância pelo paciente, recomendável que venlafaxina seja administrada com alimentos. Pacientes com Insuficiência renal1 ou hepática2: Pacientes portadores da insuficiência renal1 e (ou) hepática2 devem receber doses menores de venlafaxina. Pacientes Idosos: Nenhum ajuste da posologia usual é recomendado para pacientes3 idosos somente em função da idade. Entretanto, como com qualquer outro antidepressivo, deve-se tomar cuidado no tratamento de idosos. Manutenção/continuação/tratamento de longo prazo: O médico deve reavaliar periodicamente o beneficio do tratamento de longo prazo. Em ensaios clínicos4 placebo5 controlados com venlafaxina, o índice de recidive após 12 meses de tratamento foi significantemente menor do que com o placebo5. Interrupção do tratamento com venlafaxina: Embora os estudos clínicos não tenham mostrado qualquer tendência para síndrome6 de abstinência, quando terapia com venlafaxina mantida por mais da 1 semana é interrompida recomenda-se que a dosagem seja reduzida gradualmente para minimizar os riscos de sintomas7 de abstinência. Pacientas que receberem venlafaxina por 6 semanas ou mais devem ter a dose reduzida gradualmente ao longo de 1 semana. Se possível, pacientes recebendo altas doses da venlafaxina para rápido início de ação, e que necessitem interromper o tratamento, devem também fazê-lo gradualmente no período de 1 semana.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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