
INFORMAÇÃO TÉCNICA REBONE
IPRIFLAVONA é um derivado isoflavônico que de acordo com os dados demonstrados em diversos modelos de osteoporose1 experimental pode inibir a perda da massa óssea (osteólise) e de favorecer tanto a diferenciação quanto a estimulação dos osteoblastos com uma consequente deposição de tecido ósseo2 recém formado (osteosíntese).
Esse efeito verifica-se através de um mecanismo direto e outro indireto através da potencialização dos efeitos dos estrógenos endógenos sobre o metabolismo3 ósseo.
Além disso, verificou-se que IPRIFLAVONA não exerce qualquer efeito estrogênico direto nos diversos modelos experimentais. Foi demonstrado in vitro que IPRIFLAVONA reduz a liberação do cálcio marcado (radioativo4) de culturas de tecido ósseo2 fetal de rato, efeito evidente mesmo na presença da ação estimulante sobre a liberação de cálcio exercida pelo paratohormônio ou pela prostaglandina5 PGE2.
IPRIFLAVONA aumenta o efeito inibidor da calcitonina6 e do estriol sobre a reabsorção óssea provocada pelo paratohormônio. Nos estudos in vivo, na osteopatia experimental por dieta pobre em cálcio e vitamina7 D no rato, IPRIFLAVONA apresenta um efeito sobre a densidade e o peso da estrutura óssea e sobre o conteúdo do cálcio. Na osteoporose1 induzida pelos glicocorticóides no rato, a administração da IPRIFLAVONA aumenta, com relação aos grupos de controle, a densidade das metáfises distais8 e tende a aumentar a densidade das diáfises9 femurais. Na rata ovariectomizada, IPRIFLAVONA administrada contemporaneamente aos estrógenos aumenta os níveis séricos de calcitonina6 e inibe a reabsorção óssea, com efeito mais evidente comparativamente ao efeito dos estrógenos administrados isoladamente. No rato recém-nascido, IPRIFLAVONA inibe a desmineralização óssea provocada pelo calcitriol. No diabete provocado pela estreptozocina em ratos, IPRIFLAVONA inibe a redução da densidade óssea e do conteúdo de cálcio e fosfato ósseo, sem influenciar o nível de diabetes10.
Na clínica, IPRIFLAVONA demonstrou-se eficaz na prevenção e no tratamento da osteoporose1 pós-menopáusica e senil. Os sintomas11 característicos da doença, regridem durante as primeiras semanas do tratamento, tais como dor em repouso, dor à locomoção, aos movimentos de rotação e de flexão e outros. Os parâmetros indicativos da massa óssea melhoram e estabilizam-se após os primeiros meses de tratamento como por exemplo o aumento da densidade óssea e a parada de sua redução, a diminuição do número de desabamentos vertebrais de fraturas vertebrais por compressão e das fraturas espontâneas ou traumáticas dos ossos longos12. A atividade anti-osteoporótica e a tolerabilidade da IPRIFLAVONA permanecem constantes durante o tratamento a longo prazo.