PRECAUÇÕES INTAL SOLUÇÃO PARA NEBULIZAÇÃO

Atualizado em 28/05/2016
não deve ser utilizado para aliviar crise de broncospasmo aguda. O tratamento com Intal Solução para Nebulização1 é de manutenção, portanto é importante instruir o paciente a manter a regularidade das administrações, distinguindo o uso desta medicação daquelas usadas para o alívio imediato dos sintomas2. A melhora obtida com Intal Solução para Nebulização1 pode não se tornar aparente de imediato, ocorrendo somente após tratamento durante algumas semanas. Em caso de necessidade de interrupção do tratamento com Intal Solução para Nebulização1, deve-se fazê-lo gradativamente, durante o período de uma semana. Os sintomas2 da asma3 poderão voltar. Intal Solução para Nebulização1 deve ser administrado por um nebulizador com um fluxo adequado através de uma máscara ou bocal. É necessário instruir o paciente a utilizar corretamente o nebulizador. Para a administração de Intal Solução para Nebulização1 em crianças pode ser necessário o auxílio de um adulto. É possível reduzir a dosagem de Intal em alguns pacientes com asma3 estável, porém isto deve ser cuidadosamente avaliado para cada paciente, assegurando-se o controle adequado da asma3. O uso de Intal Solução para Nebulização1 em pacientes tratados com esteróides orais ou inalatórios, pode permitir redução ou descontinuação do tratamento com esteróides. O paciente deve ser cuidadosamente acompanhado enquanto a dose de esteróide é reduzida gradualmente. Se possível, a monitorização do fluxo máximo deve ser continuada durante estas reduções e os pacientes instruídos sobre o que fazer em caso de piora. Intal Solução para Nebulização1 não se destina ao uso injetável. Intal Solução para Nebulização1 não deve ser co-administrado com Bisolvon (cloridrato de bromexina) e Mucosolvan (cloridrato de ambroxol). Intal Solução para Nebulização1 pode ser diluído com solução salina a 0,9% para obtenção de um volume apropriado ao tipo de nebulizador utilizado. Estudos com animais demonstraram que o cromoglicato dissódico apresenta toxicidade4 local ou sistêmica muito pequena. Gravidez5: a experiência acumulada com o cromoglicato dissódico sugere que o mesmo não apresenta qualquer efeito sobre o desenvolvimento fetal. Entretanto, só deve ser utilizado na gravidez5 quando houver necessidade evidente. Lactação6: tomando por base estudos realizados com animais e suas propriedades físico-químicas, considera-se improvável que o cromoglicato dissódico seja excretado no leite materno. Não há indícios de que o uso do cromoglicato dissódico em mulheres durante o período de amamentação7 cause qualquer efeito indesejável ao lactente8. - Interações medicamentosas: o cromoglicato dissódico tem sido utilizado no homem para uma série de indicações e extensivamente avaliado quanto a interações medicamentosas, em estudos realizados com animais. Não se observou nenhuma evidência de interação do cromoglicato dissódico com outros fármacos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Nebulização: Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de secreções respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do qual se favorece a penetração de água ou medicamentos na atmosfera bronquial.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
4 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
7 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
8 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).

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