POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO BUSONID 50 MCG AEROSSOL NASAL

Atualizado em 28/05/2016
dose terapêutica1 usual: a dose usual do aerossol nasal consiste em uma aplicação em cada narina, pela manhã e outra aplicação pela tarde. Dose mínima: quando se obtêm os resultados do tratamento ou quando os sintomas2 regrediram bastante pode-se administrar somente 1 aplicação em cada narina. Dose máxima: em casos severos, ou no começo do tratamento, podem-se administrar 2 aplicações em cada narina, a cada 12 horas, isto é, pela manhã e pela tarde. À medida em que se vai obtendo uma resposta favorável, vão se diminuindo as doses até chegar à usual. A critério médico as doses podem ser aumentadas ou diminuídas, segundo o estado do paciente e a severidade dos sintomas2. Para facilitar a permeabilidade3 da mucosa4 nasal e contribuir para uma melhor absorção do aerossol nasal, convém, antes de cada administração, proceder a uma profunda limpeza das narinas. Como ocorre com outros corticosteróides, o efeito completo do aerossol nasal pode não se fazer aparente até passarem-se 3 ou 4 dias do começo do tratamento e é importante que o paciente compreenda que o tratamento não está destinado a obter um alívio rápido, mas sim duradouro, e empregá-lo de forma regular. - Superdosagem: a sua baixa atividade sistêmica faz com que o risco de intoxicação com aerossol nasal seja muito improvável. De qualquer forma, a interrupção do tratamento seria suficiente para fazer desaparecer os sintomas2 de intoxicação. Se, em alguma circunstância especial, aparecerem sintomas2 de hipercorticismo (edema5, cara de lua cheia), corrigir o desequilíbrio eletrolítico com diuréticos6 que não afetem o potássio, tais como: o espironolactona e o triamtereno.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
4 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
5 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
6 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.

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