PRECAUÇÕES CLENIL A

Atualizado em 28/05/2016
utilizar o produto somente nas fases agudas ou iniciais da doença e evitar os tratamentos em longo prazo. O uso prolongado de medicamentos tópicos pode causar fenômenos de sensibilização e, excepcionalmente, efeitos colaterais1 sistêmicos2 típicos desta classe terapêutica3. Neste caso o tratamento deve ser interrompido e instituído um tratamento adequado. Eventuais infecções4 das cavidades nasais e paranasais deverão ser tratadas com terapêutica3 específica, não constituindo porém, contra-indicação específica ao tratamento com Clenil A. Embora o produto controle a maioria dos casos de rinite5 alérgica por mudança de estação (sazonal), um estímulo alergênico excepcionalmente alto pode requerer um tratamento suplementar, especialmente para os sintomas6 oculares. A mudança de um tratamento com esteróides sistêmicos2 para Clenil A deve ser feita com cuidado, quando houver suspeita de insuficiência7 adrenal. Caso o paciente esteja submetido a intenso estresse ou apresente grave crise asmática, deverá ser feito um tratamento suplementar com corticosteróide sistêmico8. Não há relato, até o momento, do aparecimento de redução dos níveis de cortisol plasmático com o tratamento com Clenil A. Entretanto, tal redução pode ocorrer em pacientes que recebam o dobro da dose máxima recomendada de dipropionato da beclometasona administrado mediante aerossol pressurizado. Deve-se manter controle adequado dos pacientes sob tratamentos prolongados. A terapia com corticosteróides pode aumentar o risco de desenvolvimento de infecções4 graves ou fatais em indivíduos expostos a doenças virais, como varicela9. Uso durante a gravidez10 ou lactação11: nos estudos de reprodução12 em animais, os efeitos colaterais1 típicos dos corticosteróides potentes foram observados apenas com administração sistêmica de altas doses. Entretanto, a administração por via inalatória nasal ou oral do dipropionato de beclometasona evita que altos níveis plasmáticos sejam alcançados como ocorre com a administração sistêmica. O uso de Clenil A durante a gravidez10 deve ser considerado apenas quando os benefícios esperados para a mãe excederem em muito os possíveis riscos para o feto13. O dipropionato de beclometasona tem sido amplamente usado durante vários anos de clínica diária, sem relato de danos aparentes. É razoável supor que haja passagem de dipropionato de beclometasona para o leite materno, mas é improvável que os níveis alcançados seja significativos nas doses usadas em aerossol. Entretanto, o uso do dipropionato de beclometasona durante a lactação11 requer uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício, tanto para a mãe, quanto para o filho.
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Complementos

1 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
2 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
3 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
4 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
8 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
9 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
12 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
13 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.

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