POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO CLINDAMICINA

Atualizado em 28/05/2016
adultos (intramuscular ou intravenosa). Infecções1 moderadas ou infecções1 devidas a microorganismos patogênicos altamente sensíveis: administrar 600 mg/dia em 2 doses iguais. Infecções1 moderadamente graves: administrar 600-1200 mg/dia em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções1 graves: administrar 1200-2700 mg/dia em 2, 3 ou 4 doses iguais. Nota: alternativamente o medicamento pode ser administrado na forma de uma infusão rápida e única da primeira dose acompanhada por infusão endovenosa contínua da seguinte maneira: índice de infusão: nível de Clindamicina no soro2: acima de 4 mcg/ml; índice de infusão rápida por 30 minutos: 10 mg/min; índice de infusão de manutenção: 0,75 mg/min. Nível de Clindamicina no soro2: acima de 5 mcg/ml; índice de infusão rápida por 30 minutos: 15 mg/min; índice de infusão de manutenção: 1,00 mg/min. Nível de Clindamicina no soro2: acima de 6 mcg/ml: índice de infusão rápida por 30 minutos: 20 mg/min; índice de infusão de manutenção: 1,25 mg/min. Crianças com mais de 1 mês de idade (intramuscular ou intravenosa). Infecções1 moderadas ou infecções1 devidas a microorganismos patogênicos altamente sensíveis: administrar 10-15 mg/kg/dia em 3 ou 4 doses iguais. Infecções1 moderadamente graves: administrar 15-25 mg/kg/dia em 3 ou 4 doses iguais. Infecções1 graves: administrar 25-40 mg/kg/dia em 3 ou 4 doses iguais. Como uma alternativa para dosagem com base em peso corporal, a dose para crianças pode ser determinada em metros quadrados de superfície corporal: 350 mg/m2/dia para infecções1 moderadas a moderadamente graves e 450 mg/m2/dia para infecções1 moderadamente graves a graves. Nota: em infecções1 graves, recomenda-se que as crianças recebam não menos que 300 mg/dia, qualquer que seja o peso corporal. Índice de diluição e infusão: não são recomendadas injeções intramusculares acima 600 mg. O fosfato de clindamicina deve ser diluído antes de administração endovenosa para uma concentração de 6 mg/ml conforme o esquema a seguir: 300 mg em 50 ml de diluente durante 10 minutos; 600 mg em 100 ml de diluente durante 20 minutos; 900 mg em 100 ml de diluente durante 30 minutos; 1200 mg em 100 ml de diluente durante 40 minutos. Estudos realizados não demostraram qualquer inativação ou incompatibilidade do uso do fosfato de Clindamicina com soluções endovenosas contendo cloreto de sódio, glicose3, cálcio, potássio ou ringer lactato4, vitaminas do complexo B, cefalotina, kanamicina, gentamicina, penicilina ou carbenicilina. Concentrações estas habitualmente utilizadas durante 24 horas à temperatura ambiente. Existe incompatibilidade da clindamicina com ampicilina, defenilidantoína, barbitúricos, aminofilina, gluconato de cálcio e sulfato de magnésio. Superdosagem: em caso de superdosagem torna-se necessária a instituição de tratamento sintomático5 e de apoio. A hemodiálise6 e a diálise peritoneal7 não são eficazes para remoção da Clindamicina do soro2.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
3 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
4 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
5 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
6 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
7 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.

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