POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO CLOROQUINA

Atualizado em 28/05/2016
comprimido: na artrite reumatóide1 ou no lúpus2 eritematoso3: de ação cumulativa, só patenteia resultados terapêuticos após uso durante 3 a 4 semanas. Dose inicial: 1 a 2 comprimidos, de preferência às refeições durante 1 a 4 meses. Dose de manutenção: 1 comprimido por dia ou em dias alternados a juízo clínico. Na malária: adultos: dose inicial: 4 comprimidos: 6 a 8 horas depois, 2 comprimidos; no segundo e terceiro dias subseqüentes, 2 comprimidos. Crianças: 0 a 1 ano: 1 comprimido seguido de outro 6 horas depois. Total 0,50 g. De 2 a 5 anos: dose inicial: 2 comprimidos, outro comprimido 8 horas mais tarde. Total 0,75 g. De 6 a 10 anos: 2 comprimidos seguidos de 2 doses de 1 comprimido com intervalos de 8 horas. Total 1,0 g. De 11 a 15 anos: 3 comprimidos como dose inicial, seguidos de 1 comprimidos 8 horas depois, e outro mais nas subseqüentes 24 horas. Total: 1,25 g. Como tratamento supressivo: 2 comprimidos 1 vez por semana. Na giardíase: adultos: primeiro dia: 4 comprimidos, 1 de 4 em 4 horas; segundo dia: 3 comprimidos, 1 de 6 em 6 horas. Crianças até 1 ano: 1/2 comprimido durante 3 dias. De 1 a 3 anos: 1 comprimido durante 3 dias. De 3 a 6 anos: 1 1/2 comprimido durante 3 dias; de 6 a 8 anos: 2 comprimidos durante 3 dias; de 8 a 10 anos: 2 1/2 comprimidos durante 3 dias; de 11 em diante: a mesma dose de adultos. Na hepatite4 amebiana e no abscesso5 amebiano: adultos: 4 comprimidos nos 3 primeiros dias, seguidos de 2 comprimidos diários durante 2 a 3 semanas. Crianças: doses proporcionais à idade. Nas formas mais atenuadas de hepatite4 ou quando associado ao Wintodon, 2 comprimidos por via oral diariamente, durante 2 a 3 semanas. Injetável: deve ser administrado via intramuscular, para o tratamento de crises agudas de malária. Adultos: a dose é de 200 mg a cada 6 horas por 3 dias; crianças: 2 a 3 mg/kg inicialmente repetida, se necessário, a intervalos de 6 horas (máximo 5 mg/kg/24 horas). A via intramuscular somente deve ser usada em crianças quando absolutamente necessário; a injeção6 deve ser diluída e administrada muito lentamente. Esta via deve ser substituída, tanto em adultos quanto em crianças logo que possível pela via oral. - Superdosagem: o estômago7 deve ser esvaziado por vômito8 ou por aspiração e lavagem. A respiração pode requerer assistência e líquidos intravenosos e vasopressores podem ser dados para hipotensão9. Cloreto de amônio em dose cerca de 12 gramas diariamente pela boca10 pode ser dado para a insuficiência11 da excreção renal12. Injeção6 de lactato13 de sódio tem sido dado intravenosamente para combater o efeito depressor da cloroquina no coração14.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
2 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
3 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
4 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
5 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
6 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
7 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
8 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
10 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
11 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
14 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.

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