PRECAUÇÕES COREG

Atualizado em 28/05/2016
gerais: uma vez que Coreg possui atividade betabloqueadora, não deve ser descontinuado abruptamente, particularmente em pacientes com cardiopatia isquêmica1. Em vez disso, deve ser descontinuado durante 1 a 2 semanas. Nos casos em que a freqüência cardíaca cair abaixo de 55 batimentos/minuto, a dose deve ser reduzida. Hipotensão2 e hipotensão2 postural e síncope3 ocorreram em alguns pacientes com insuficiência cardíaca congestiva4 recebendo carvedilol, comparados com pacientes recebendo placebo5. O risco destes eventos foi mais alto durante os primeiros 30 dias de tratamento, correspondendo ao período de ajuste do aumento da dose. Para reduzir a probabilidade de síncope3 ou hipotensão2 excessiva, o tratamento deve ser iniciado com 3,125 mg 2 vezes ao dia nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva4 e com 6,25 mg 2 vezes ao dia nos pacientes hipertensos. Posteriormente, a dose deve ser aumentada lentamente e administrada com alimentos. Durante o início do tratamento, o paciente deve ser advertido para evitar situações tais como dirigir ou desempenhar tarefas perigosas, onde podem acontecer ferimentos caso ocorra uma síncope3. Raramente o uso de carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva4 resultou em deterioração da função renal6. Os pacientes de risco parecem ser aqueles com baixa pressão arterial7 (pressão arterial sistólica8 <100 mmHg), cardiopatia isquêmica1 e doença vascular9 difusa, e/ou insuficiência renal10 subjacente. A função renal6 retornou à base quando a administração de carvedilol foi descontinuada. Em pacientes com estes fatores de risco, recomenda-se que a função renal6 seja monitorada durante o aumento da dose de carvedilol, e o medicamento deve ser descontinuado ou a dose reduzida se ocorrer piora na função renal6. A piora da insuficiência cardíaca11 ou a retenção de líquidos podem ocorrer durante o aumento da dose de carvedilol. Se tais sintomas12 ocorrerem, as doses de diuréticos13 devem ser elevadas e a dose de carvedilol não deve ser aumentada até que a estabilidade clínica seja recuperada. Ocasionalmente, é necessário reduzir a dose de carvedilol ou descontinuá-lo temporariamente. Tais episódios não excluem a subseqüente elevação bem sucedida da dose de carvedilol. Em pacientes com feocromocitoma14, um agente alfabloqueador deve ser iniciado antes do uso de qualquer agente betabloqueador. Embora carvedilol tenha atividades farmacológicas alfa e betabloqueadoras, não houve experiência com o seu uso nesta condição. Portanto, deve-se ter cautela na administração de carvedilol a pacientes com suspeita de feocromocitoma14. Agentes com atividade betabloqueadora não seletiva podem causar dor no peito15 em pacientes com angina16 variante de Prinzmetal. Não houve experiência clínica com carvedilol nestes pacientes, embora a atividade alfabloqueadora possa prevenir tais sintomas12. Entretanto, deve-se ter cautela na administração de carvedilol a pacientes com suspeita de angina16 variante de Prinzmetal. Risco de reação anafilática17: embora recebendo betabloqueadores, pacientes com antecedentes de reação anafilática17 grave a uma variedade de alérgenos18 podem ser mais reativos ao estímulo repetido, quer seja acidental, diagnóstico19 ou terapêutico. Tais pacientes podem não responder às doses usuais de epinefrina usadas para tratar reações alérgicas. Broncoespasmo20 não alérgico (ex: bronquite crônica21 e enfisema22). Em geral, pacientes com doença broncoespástica, não recebem betabloqueadores. Entretanto, Coreg pode ser usado com cautela em pacientes que não respondem ou que não toleram outros agentes anti-hipertensivos. É prudente, se Coreg for utilizado, usar a dose mínima eficaz, de forma que se mantenha o mínimo da inibição de beta-agonistas endógenos e exógenos. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva4 e com doença broncoespástica recomenda-se que carvedilol seja usado com cautela. As recomendações de dosagem devem ser cuidadosamente seguidas e a dose deve ser reduzida se for observada qualquer evidência de broncoespasmo20 durante o aumento da dose. Pacientes hipertensos com insuficiência23 ventricular esquerda: pode-se usar Coreg em pacientes hipertensos com insuficiência cardíaca congestiva4 controlados com digitálicos, diuréticos13 e/ou um inibidor da enzima24 conversora da angiotensina. Entretanto, uma vez que é provável que tais pacientes sejam dependentes, em parte, da estimulação simpática para melhorar a circulação25, recomenda-se que se sigam as instruções de dosagem para pacientes26 com insuficiência cardíaca congestiva4. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva4 com diabetes27, o tratamento com carvedilol pode levar à piora da hiperglicemia28, que responde à intensificação do tratamento hipoglicemiante29. Recomenda-se que os níveis de glicose30 no sangue31 sejam monitorados quando o tratamento com carvedilol for iniciado, ajustado ou descontinuado. Gravidez32: não houve estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Coreg deve ser usado na gravidez32 apenas se o benefício potencial justificar os possíveis riscos para o feto33. Lactação34: não se sabe se este medicamento é excretado pelo leite humano. Já que muitos medicamentos são excretados no leite humano e devido à possibilidade de reações adversas graves em lactentes35, causadas por betabloqueadores, especialmente bradicardia36, deve-se tomar a decisão de interromper a amamentação37 ou de descontinuar a administração do medicamento, levando em conta a importância da droga para a mãe. Os efeitos de outros agentes alfa e betabloqueadores incluíram distúrbios perinatais e neonatais. Uso pediátrico: a segurança e eficácia de Coreg em pacientes abaixo de 18 anos de idade não foram estabelecidas. Uso geriátrico: não houve diferenças notáveis na eficácia ou incidência38 de reações adversas entre pacientes mais velhos e mais jovens. Advertências: lesão39 hepática40: lesão39 hepatocelular leve, confirmada por reestimulação, ocorreu raramente durante o tratamento com Coreg. O dano hepático foi reversível e ocorreu após tratamento de curta e/ou longa duração com sintomatologia clínica mínima. Não foi relatada nenhuma morte devido a anormalidades da função hepática40. Ao primeiro sintoma41 ou sinal42 de disfunção hepática40 (ex: prurido43, urina44 escura, anorexia45 persistente, icterícia46, sensibilidade no quadrante superior direito ou sintomas12 inexplicáveis de gripe47), devem ser realizados exames laboratoriais. Se o paciente apresenta evidências laboratoriais de lesão39 hepática40 ou icterícia46, a administração de carvedilol deve ser interrompida e não deve ser reiniciada. Doença vascular periférica48: betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas12 de insuficiência23 arterial em pacientes com doença vascular periférica48. Deve-se ter cautela com tais indivíduos. Anestesia49 e cirurgia de grande porte: se o tratamento com Coreg vai continuar no período perioperatório deve-se ter cautela em particular quando forem usados agentes anestésicos que deprimem a função do miocárdio50, tais como, éter, ciclopropano e tricloroetileno. Diabetes27 e hipoglicemia51: betabloqueadores podem mascarar algumas das manifestações de hipoglicemia51, particularmente a taquicardia52. Betabloqueadores não seletivos podem potencializar a hipoglicemia51 induzida pela insulina53 e retardar a recuperação dos níveis séricos de glicose30. Pacientes sujeitos à hipoglicemia51 espontânea, ou pacientes diabéticos recebendo insulina53 ou agentes hipoglicemiantes orais54, devem ser advertidos sobre estas possibilidades e carvedilol deve ser usado com cautela. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva4, existe um risco de piora da hiperglicemia28. Tireotoxicose: o bloqueio beta-adrenérgico55 pode mascarar os sinais56 clínicos do hipertireoidismo57, tais como, taquicardia52. A interrupção abrupta da administração do betabloqueador pode ser seguida de uma exacerbação dos sintomas12 de hipertireoidismo57 ou pode precipitar alterações da tireóide. - Interações medicamentosas: inibidores da enzima24 CYP2D6; metabolizadores fracos da debrisoquina: as interações de carvedilol com inibidores fortes da CYP2D6 (como quinidina, fluoxetina, paroxetina e propafenona) não foram estudadas, mas pode-se esperar que estes fármacos aumentem os níveis sanguíneos do enantiômero R(+) do carvedilol. A análise retrospectiva dos efeitos colaterais58 nos estudos clínicos mostrou que os metabolizadores fracos de 2D6 tiveram um índice elevado de vertigem59 durante o aumento da dose, provavelmente como resultado dos efeitos vasodilatadores das concentrações mais elevadas do bloqueio alfa do enantiômero R(+). Catecolamina: agentes depletivos: pacientes tomando agentes com propriedades betabloqueadoras e medicamentos que podem depletar as catecolaminas (ex.: reserpina e inibidores da monoaminoxidase60) devem ser cuidadosamente observados quanto aos sinais56 de hipotensão2 e/ou bradicardia36 grave. Clonidina: a administração concomitante de clonidina com agentes com propriedades betabloqueadoras pode potencializar os efeitos de redução da pressão arterial7 e da freqüência cardíaca. Quando o tratamento concomitante com agentes com propriedades betabloqueadoras e clonidina for interrompido, o agente betabloqueador deve ser descontinuado primeiro. O tratamento com clonidina pode então ser descontinuado vários dias depois, reduzindo-se gradualmente a dose. Digoxina: as concentrações de digoxina são aumentadas em cerca de 15% quando digoxina e carvedilol são administrados concomitantemente. Tanto digoxina quanto Coreg retardam a condução AV. Portanto, recomenda-se a monitoração mais rigorosa ao iniciar, ajustar ou descontinuar a administração de Coreg. Indutores e inibidores do metabolismo61 hepático: rifampicina reduziu as concentrações plasmáticas de carvedilol em cerca de 70%. Cimetidina aumentou a AUC62 em cerca de 30%, mas não causou qualquer alteração na Cmax. Bloqueadores dos canais de cálcio: casos isolados de distúrbios de condução (raramente com comprometimento hemodinâmico) foram observados quando Coreg foi co-administrado com diltiazem. Da mesma forma que com outros agentes com propriedades betabloqueadoras, se Coreg for administrado por via oral com bloqueadores dos canais de cálcio, do tipo verapamil ou diltiazem, recomenda-se que um ECG e a pressão arterial7 sejam monitorados. Insulina53 ou hipoglicemiantes orais54: agentes com propriedades betabloqueadoras podem aumentar o efeito da insulina53 e dos hipoglicemiantes orais54 de reduzir a glicose30 no sangue31. Portanto, em pacientes tomando insulina53 ou hipoglicemiantes orais54, recomenda-se a monitoração regular dos níveis de glicose30 no sangue31.
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Complementos

1 Cardiopatia isquêmica: Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco.É evidenciada por dor no peito, arritmias, morte súbita ou insuficiência cardíaca.
2 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
3 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
4 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
7 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
8 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
9 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
10 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
11 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
14 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
15 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
16 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
17 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
18 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
19 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
20 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
21 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
22 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
23 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
24 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
25 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
26 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
27 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
28 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
29 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
30 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
31 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
32 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
33 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
34 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
35 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
36 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
37 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
38 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
39 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
40 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
41 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
42 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
43 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
44 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
45 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
46 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
47 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
48 Doença vascular periférica: Doença dos grandes vasos dos braços, pernas e pés. Pode ocorrer quando os principais vasos dessas áreas são bloqueados e não recebem sangue suficiente. Os sinais são: dor e cicatrização lenta de lesões nessas áreas.
49 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
50 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
51 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
52 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
53 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
54 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
55 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
56 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
57 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
58 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
59 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
60 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
61 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
62 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.

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