POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DIASEC

Atualizado em 28/05/2016
o seguinte esquema médico é recomendado: adultos e crianças acima de 5 anos: diarréia1 aguda: a dose inicial é de 2 comprimidos para adultos e 1 comprimido para crianças, seguidos de 1 comprimido após cada subseqüente evacuação líquida, até uma dose diária máxima de 8 comprimidos (16 mg) para adultos e 3 comprimidos para cada 20 quilos de peso corpóreo para as crianças. Diarréia1 crônica: a dose diária inicial é de 2 comprimidos para adultos e 1 comprimido para crianças. Esta dose deve ser ajustada, até que 1 a 2 evacuações sólidas ao dia sejam obtidas, o que é conseguido, em geral, com uma dose diária que varia entre 1 a 6 comprimidos. A dose diária máxima não deve ultrapassar 8 comprimidos (16 mg) para adultos e 3 comprimidos para cada 20 quilos de peso para as crianças. - Superdosagem: em casos acidentais de superdosagem deve-se promover lavagem gástrica2 seguida de administração oral ou por sonda de uma suspensão aquosa de 100 g de carvão ativado. O paciente deverá permanecer sob observação médica por um período de pelo menos 48 horas, a fim de se detectar possíveis sinais3 de depressão do sistema nervoso central4, que possam exigir medidas terapêuticas precoces específicas. Nos casos de intoxicação, os seguintes efeitos colaterais5 podem ser observados: constipação6, náusea7, vômitos8, sintomas9 e sinais3 neurológicos (miose10, hipertonia11 muscular, sonolência e bradipnéia). Se depressão do SNC12 for observada, naloxona pode ser administrada. Desde que a excreção renal13 da loperamida é muito pequena, a diurese14 forçada não é efetiva em casos de intoxicação.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
2 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
5 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
6 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
7 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
8 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Miose: Contração da pupila, que pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
11 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
12 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
14 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.

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