a administração do cloridrato de dobutamina em solução injetável de dextrose¹ a 5%, ou de qualquer outra droga adrenérgica, deve ter monitorização contínua do eletrocardiograma² e da pressão arterial³. Além disso, a pressão capilar⁴ pulmonar e o débito cardíaco⁵ devem ser monitorizados sempre que possível, para auxiliar na segurança e eficácia da infusão de dobutamina. A hipovolemia⁶ deve ser corrigida com expansores de volume de plasma⁷ apropriados, antes que seja iniciado o tratamento com dobutamina. Estudos em animais indicam que a dobutamina pode ser ineficaz se o paciente recebeu recentemente drogas betabloqueadoras. Nesses casos, a resistência vascular⁸ periférica pode aumentar. Não se observou nenhuma melhora na presença de obstrução mecânica marcante, tal como estenose⁹ aórtica valvular grave. As soluções contendo dextrose¹ devem ser utilizadas com cautela em pacientes com conhecido diabetes mellitus¹⁰ subclínico ou manifesto. Administrar somente se a solução estiver clara e o lacre intacto. Se a administração for controlada por uma bomba de infusão, deve-se ter o cuidado de parar a bomba antes da bolsa esvaziar, acarretando o perigo de embolismo¹¹ por ar. Administração após infarto¹² agudo¹³ do miocárdio¹⁴ a experiência clínica com dobutamina após infarto do miocárdio¹⁵ foi insuficiente para estabelecer a segurança da droga para esta indicação. Há a preocupação de que qualquer droga que aumente a força contrátil e a freqüência cardíaca possa aumentar o tamanho de um infarto¹² por intensificar a isquemia¹⁶, mas não se sabe se a dobutamina age desta forma. Gravidez¹⁷ - gravidez¹⁷ categoria b - droga não foi administrada em mulheres grávidas e só deve ser utilizada quando os benefícios esperados superam, de modo evidente, os riscos potenciais ao feto¹⁸. Uso pediátrico: a segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas. Interações medicamentosas: não existem evidências de interações medicamentosas em estudos clínicos onde a dobutamina foi administrada simultaneamente com outras drogas, incluindo preparações de digitalis, furosemida, espironolactona, lidocaína, trinitrato de glicerila, dinitrato de isosorbida, morfina, atropina, heparina, protamina, cloreto de potássio, ácido fólico e acetaminofeno. Estudos preliminares indicam que o uso concomitante de dobutamina e nitroprussiato resulta em um débito cardíaco⁵ mais alto e, geralmente, em uma pressão capilar⁴ pulmonar mais baixa do que quando a droga é administrada isoladamente.