POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DOXICICLINA

Atualizado em 28/05/2016
recomenda-se a ingestão de quantidades adequadas de líquidos durante a administração dos comprimidos de Doxiciclina. Na ocorrência de irritação gástrica, recomenda-se que a administração seja acompanhada de leite e alimentos. Estudos indicam que a absorção de Doxiciclina não é acentuadamente influenciada pela ingestão simultânea de alimentos ou leite. O tratamento deve continuar por pelo menos 24 horas após o desaparecimento dos sintomas1 e febre2. Quando usada em infecções3 estreptocócicas, a terapêutica4 deve ser mantida durante 10 dias para impedir o desenvolvimento de febre reumática5 e glomerulonefrite6. Sem prescrição médica contrária, as seguintes doses são recomendadas: via oral: adultos e crianças acima de 8 anos e pesando 45 kg ou mais: 200 mg no primeiro dia em duas tomadas a intervalos de 12 horas, seguida de 100 mg por dia em dose única ou fracionada em duas tomadas cada 12 horas ou para infecções3 mais graves 100 mg cada 12 horas. Crianças acima de 8 anos e pesando menos de 45 kg: 4,4 mg/kg no primeiro dia fracionados em duas tomadas a intervalos de 12 horas, seguida por 2,2 mg/kg diariamente como dose única ou em duas tomadas cada 12 horas; para infecções3 mais graves, 2,2 mg/kg cada 12 horas. Outras doses podem ser ajustadas de acordo com critérios médicos. - Superdosagem: neste caso o tratamento deve ser descontinuado e tratamento sintomático7 e medidas de suporte instituídas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
5 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
6 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
7 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.