POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO EUPRESSIN

Atualizado em 28/05/2016
como a absorção de Eupressin não é afetada pela ingestão de alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições. A dose diária usual varia de 10 a 40 mg para todas as indicações. Eupressin pode ser administrado 1 ou 2 vezes por dia. Em pacientes com ICC, com insuficiência renal1, ou que estejam sendo tratados com diuréticos2, pode ser necessária uma dose inicial menor de Eupressin. Até o presente momento, a dose máxima estudada no homem é de 80 mg diários. Hipertensão3 essencial: dose inicial 10 a 20 mg administrada 1 vez ao dia. Hipertensão3 leve: dose inicial 10 mg por dia. Outros graus de hipertensão3: dose inicial 20 mg por dia. A dose de manutenção usual é de 1 comprimido de 20 mg ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente. Hipertensão3 renovascular: iniciar com 1 dose menor, de 2,5 mg a 5 mg, e ajustar segundo as necessidades do paciente. A maioria dos pacientes responde a 20 mg ao dia. Cautela em pacientes hipertensos tratados recentemente com diuréticos2, devido à possibilidade de ocorrer hipotensão4 sintomática5 após a dose inicial de Eupressin. Nestes casos, suspender o diurético6 por 2 a 3 dias antes de iniciar a terapia com Eupressin. Posologia em caso de insuficiência renal1: geralmente deve-se prolongar o intervalo entre as doses de Eupressin, ou reduzir a posologia. Em caso de disfunção renal7 leve (depuração de creatinina8 entre 30 e 80 ml/min): dose inicial 5 a 10 mg; disfunção moderada (creatinina8 entre 10 e 30 ml/min): 2,5 a 5 mg; e disfunção grave (creatinina8 10 ml/min): 2,5 mg nos dias de diálise9. Como enalapril é dialisável, deve-se ajustar a posologia à resposta da pressão arterial10. Insuficiência cardíaca congestiva11: monitorizar a pressão arterial10 e a função renal7 antes e depois de iniciar o tratamento com Eupressin, devido à possibilidade de ocorrer hipotensão4 e insuficiência renal1 na ICC. A dose inicial de Eupressin em pacientes com insuficiência cardíaca12 é de 2,5 mg e deve ser administrada sob supervisão médica, para se verificar o efeito inicial sobre a pressão arterial10. O início da ação se dá alguns minutos após a administração. O efeito máximo sobre a pressão arterial10 e parâmetros hemodinâmicos é observado, em geral, nas primeiras 4 horas. Na ausência de, ou após, tratamento efetivo da hipotensão4 sintomática5, conseqüente ao início da terapêutica13 com Eupressin, as doses devem ser aumentadas gradualmente, de acordo com a resposta do paciente, até 10 ou 20 mg diários. Esse período de titulação da dose decorrerá num período variável de 2 a 4 semanas, ou menos, se necessário a critério médico. A dose usual de manutenção é de 10 a 20 mg diários, em dose única ou dividida. Nota: o aparecimento de hipotensão4 após a dose inicial de Eupressin não significa que esta ocorrerá durante a terapia crônica. Tal ocorrência não contra-indica o uso continuado do Eupressin. - Superdosagem: estão disponíveis dados limitados sobre a superdosagem no homem. A mais provável manifestação de superdosagem seria a hipotensão4, que pode ser tratada, se necessário, por infusão intravenosa de solução salina normal e/ou angiotensina II.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
2 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
5 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
6 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
9 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
10 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
11 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
12 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
13 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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