LEVAQUIN LEVAQUIN
® injetável:
Levaquin® solução injetável só deve ser administrado por infusão intravenosa; não deve ser administrado por via intramuscular, intraperitoneal ou subcutânea1.
Atenção: Deve-se evitar a infusão intravenosa rápida ou em "bolus". A infusão de Levaquin® deve ser lenta, por um período de no mínimo 60 minutos para a dose de 250 mg ou 500 mg ou 90 minutos para a dose de 750 mg (Ver "Advertências e Precauções").
A dose usual para pacientes2 adultos é de 250 mg, 500 mg ou 750 mg administrada por infusão lenta, por um período de 60 minutos a 90 minutos, a cada 24 horas.As tabelas a seguir trazem orientações sobre as doses e a duração do tratamento, de acordo com o tipo de infecção3 e de acordo com a função renal4.
Pacientes com função renal4 normal ("Clearance" de creatinina5 (CLcr) > 50 mL/min)
Infecção3* | Dose unitária | Frequência | Duração |
Infecções6 resperatórias agudas | |||
Exacerbação de bronquite crônica7 | 500 mg | Cada 24 horas | 5 - 7 dias |
Pneumonia8 | 500 mg | Cada 24 horas | 7 - 14 dias |
Sinusite9 | 500 mg | Cada 24 horas | 10 - 14 dias |
Infecções6 da pele10 e tecido subcutâneo11 | |||
Infecção3 não complicada de pele e tecido subcutâneo12 | 500 mg | Cada 24 horas | 7 - 10 dias |
Infecção3 complicada de pele e tecido subcutâneo12 | 750 mg | Cada 24 horas | 7 - 14 dias |
Infecções6 do trato urinário13 | |||
Infecções6 complicadas do trato urinário13 e pielonefrite14 aguda | 250 mg | Cada 24 horas | 10 dias |
Infecções6 não-complicadas do trato urinário13 | 250 mg | Cada 24 horas | 3 dias |
Osteomielite15 | 500 mg | Cada 24 horas | 6-12 semanas |
Pacientes com Insuficiência Renal16 (isto é, CLCR < 50 mL/min)
Administrar o levofloxacino com cuidado na presença de insuficiência renal16. Deve-se realizar uma avaliação clínica minuciosa e exames laboratoriais adequados antes e durante a terapia, uma vez que a eliminação do levofloxacino pode estar reduzida.
Não é necessário ajuste para os pacientes com depuração de creatinina5 ≥ 50 mL/min.
Nos pacientes com função renal4 comprometida (depuração de creatinina5 <50 mL/min), o ajuste do esquema posológico é necessário para evitar acúmulo do levofloxacino devido à diminuição da depuração.
A tabela a seguir mostra como ajustar a dose com base na depuração de creatinina5.
Pacientes com insuficiência renal16 (“Clearance” de creatinina5 (CLcr) 50 mL/min)
Quadro renal4 | Dose inicial | Doses subsequentes | |||||
Infecção3 respiratória aguda / Infecção3 não complicada de pele10 e tecido17 subcutâneo18 / Osteomielite15 /Pneumonia8/ Sinusite9 | |||||||
CLcr de 50 a 80 mL/min | Não é necessário ajuste da dose | ||||||
CLcr de 20 a 49 mL/min | 500 mg | 250 mg cada 24 horas | |||||
CLcr de 10 a 19 mL/min | 500 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
Hemodiálise19 | 500 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
CAPD | 500 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
Infecção3 complicada de pele e tecido subcutâneo12/Pneumonia8/ Sinusite9 | |||||||
CLcr de 20 a 49 mL/min | 750 mg | 750 mg a cada 48 horas | |||||
CLcr de 10 a 19 mL/min | 750 mg | 500 mg a cada 48 horas | |||||
Hemodiálise19 | 750 mg | 500 mg a cada 48 horas | |||||
CAPD | 750 mg | 500 mg a cada 48 horas | |||||
Infecção3 complicada do trato urinário13 / pielonefrite14 aguda | |||||||
CLcr 20 mL/min | Não é necessário ajuste de dose | ||||||
CLcr de 10 a 19 mL/min | 250 mg | 250 mg cada 48 horas | |||||
Infecção3 não-complicada do trato urinário13 | |||||||
Não é necessário ajuste de dose | |||||||
Quando apenas a creatinina5 sérica é conhecida, a seguinte fórmula pode ser utilizada para estimar o clearence de creatinina5 até que o valor atual seja mensurado.
Homens CLcr (mL/min)= peso (kg) x (140 - idade)
72 x creatinina5 sérica (mg/dL21)
Mulheres=0,85 x valor calculado para homens.
A creatinina5 sérica pode representar o estado de equilíbrio da função renal4.
Preparação de Levaquin® injetável para a administração
Levaquin® injetável está disponível em bolsas de 100 mL contendo solução diluída pronta para o uso, com 500 mg de levofloxacino.
Levaquin® solução diluída não necessita de diluição adicional, estando pronta para o uso. Cada bolsa flexível contém a solução diluída com o equivalente a 500 mg de levofloxacino (5 mg/mL), em glicose22 5%. Não é necessário diluir previamente Levaquin® solução diluída.
As bolsas contendo solução diluída devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de partículas, antes da administração. Soluções contendo partículas visíveis devem ser descartadas.
Levaquin® injetável não contém conservantes ou agentes bacteriostáticos em sua formulação; portanto, deve-se utilizar técnicas de assepsia23 na preparação da solução final.
As bolsas, destinam-se ao uso único, após a administração qualquer porção remanescente de solução deve ser descartada.
Estabilidade de Levaquin® injetável
Existem dados limitados sobre a compatibilidade entre Levaquin® injetável e outros fármacos intravenosos, não devem ser misturados aditivos ou outros medicamentos com Levaquin® injetável, nem administrados simultaneamente, na mesma linha de infusão de Levaquin® injetável. Se for necessário utilizar o mesmo equipo para a administração sequencial de outros fármacos, ele deverá ser enxaguado antes e depois da administração de Levaquin® injetável, com uma solução compatível com o levofloxacino e com os demais fármacos.
Advertências
Atenção: Levaquin® solução diluída para infusão contém Açúcar24 (glicose22), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes25. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento
Reações anafiláticas26 e/ou de hipersensibilidade grave e ocasionalmente fatal foram relatadas em pacientes que receberam tratamento com quinolonas, incluindo o levofloxacino. Essas reações frequentemente ocorrem após a primeira dose. Algumas reações foram acompanhadas por colapso27 cardiovascular, hipotensão28/choque29, convulsões, perda da consciência, formigamento, angioedema30, obstrução das vias aéreas, dispnéia31, urticária32, coceira e outras reações cutâneas33 sérias. O tratamento com o levofloxacino deve ser interrompido imediatamente diante do aparecimento de exantema34 cutâneo35 ou qualquer outro sinal36 de hipersensibilidade.
Incidentes37 graves e algumas vezes fatais devidos a um mecanismo imunológico desconhecido foram relatados em pacientes que foram tratados com quinolonas, incluindo, raramente, o levofloxacino. Esses eventos podem ser graves e geralmente ocorrem após a administração de doses múltiplas. As manifestações clínicas, isoladas ou associadas, podem incluir: febre38, exantema34 ou reações dermatológicas graves; vasculite39; artralgia40; mialgia41; doença do soro42; pneumonite43 alérgica; nefrite44 intersticial45; falência ou insuficiência renal16 aguda; hepatite46; icterícia47; falência ou necrose48 hepática49 aguda; anemia50, inclusive hemolítica e aplástica; trombocitopenia51, leucopenia52; agranulocitose53; pancitopenia54 e/ou outras anormalidades hematológicas. A medicação deve ser interrompida imediatamente diante do aparecimento de exantema34 cutâneo35 ou qualquer outro sinal36 de hipersensibilidade e medidas de apoio devem ser adotadas.
Foram recebidos relatos pós-comercialização muito raros de hepatotoxicidade55 grave (incluindo hepatite46 aguda e eventos fatais) de pacientes tratados com o levofloxacino. Não foram detectadas evidências de hepatotoxicidade55 séria associada ao medicamento em estudos clínicos com mais de 7.000 pacientes. A hepatotoxicidade55 grave geralmente ocorreu em 14 dias após o início da terapia e a maioria dos casos ocorreu em até 6 dias. A maioria dos casos de hepatotoxicidade55 grave não foi associada a hipersensibilidade. A maioria dos relatos de hepatotoxicidade55 fatal ocorreu em pacientes com 65 anos de idade ou mais e a maioria não estava associada a hipersensibilidade. O levofloxacino deve ser descontinuado imediatamente se o paciente desenvolver sinais56 e sintomas57 de hepatite46.
Foram relatadas convulsões e psicoses tóxicas em pacientes sob tratamento com derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino. As quinolonas também podem provocar um aumento da pressão intracraniana e estimulação do sistema nervoso central58 podendo desencadear tremores, inquietação, ansiedade, tontura59, confusão, alucinações60, paranóia, depressão, pesadelos, insônia e, raramente, pensamentos ou atos suicidas. Essas reações podem ocorrer após a primeira dose. Se essas reações ocorrerem em pacientes sob tratamento com o levofloxacino, o fármaco61 deve ser descontinuado e medidas adequadas devem ser adotadas. Como todas as quinolonas, o levofloxacino deve ser usado com cautela em pacientes com distúrbios do SNC62, suspeitos ou confirmados, os quais possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão63 (por exemplo, arteriosclerose64 cerebral grave, epilepsia65) ou na presença de outros fatores de risco que possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão63 (por exemplo, tratamento com outros fármacos, distúrbio renal4).
Foram relatados em pacientes recebendo quinolonas, inclusive levofloxacino, casos muito raros de polineuropatia axonal de nervos sensoriais ou sensomotores acometendo axônios66 curtos e longos resultando em parestesias67, hipostesias, disestesias e fraqueza. O levofloxacino deve ser descontinuado em pacientes que apresentem qualquer um dos sintomas57 acima. Neuropatia periférica68 associada a quinolona pode ser uma condição irreversível.
Colite69 pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo o levofloxacino e pode variar, em gravidade, de intensidade leve até um potencial risco de vida. Assim, é importante considerar esse diagnóstico70 em pacientes que apresentarem diarréia71 após a administração de qualquer agente antibacteriano.
O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon72 e pode permitir o crescimento excessivo de Clostridium. Estudos indicam que a toxina73 produzida pelo Clostridium difficile é uma das causas primárias de colite69 associada a antibióticos.
Algumas quinolonas, incluindo o levofloxacino, têm sido associadas ao prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma74 e a casos infrequentes de arritmia75. Durante o período pós-comercialização, casos muito raros de “Torsades de Pointes” foram relatados em pacientes tomando levofloxacino. Em geral, estes relatos envolveram pacientes que já apresentavam condições médicas associadas ou faziam uso concomitante de outros medicamentos que poderiam ter contribuído para o evento. Em um estudo com 48 voluntários sadios recebendo doses únicas de 500, 1000 e 1500 mg de levofloxacino e placebo76 foi observado um aumento no QTc médio em relação à linha de base para o pós-tratamento. Este aumento foi relacionado à dose. Estas alterações foram pequenas e não estatisticamente significantes em relação ao placebo76 para a dose de 500 mg, com significância estatística variável para a dose de 1000 mg, dependendo do método de correção utilizado e estatisticamente significante para a dose de 1500 mg. A relevância clínica destas alterações é desconhecida. O levofloxacino deve ser evitado em pacientes com histórico de prolongamento do intervalo QT, pacientes com hipocalemia77 não tratada e pacientes recebendo agentes antiarrítimicos classe IA (quinidina, procainamida) ou classe III (amiodarona, sotalol).
Rupturas dos tendões78 do ombro, da mão79, do tendão de Aquiles80 ou outros tendões78, exigindo reparação cirúrgica ou resultando em incapacidade prolongada foram relatadas em pacientes que receberam quinolonas, incluindo o levofloxacino. Relatos ocorridos no período pós-comercialização indicam que o risco pode ser maior em pacientes que estejam concomitantemente recebendo corticosteróides, especialmente os idosos. O tratamento com levofloxacino deve ser interrompido se o paciente apresentar dor, inflamação81 ou ruptura de tendão82. Os pacientes devem repousar e evitar exercícios até que o diagnóstico70 de tendinite83 ou ruptura de tendão82 tenha sido seguramente excluído. A ruptura de tendão82 pode ocorrer durante ou após a terapia com quinolonas, incluindo o levofloxacino.
Deve-se ter cuidado ao administrar o levofloxacino em pacientes com insuficiência renal16, pois o fármaco61 é excretado principalmente pelo rim84. Em pacientes com insuficiência renal16 é necessário o ajuste das doses para evitar o acúmulo de levofloxacino devido à diminuição da depuração (ver "Posologia").
Reações de fototoxicidade moderadas a graves foram observadas em pacientes expostos à luz solar direta ou luz ultravioleta (UV), enquanto recebiam tratamento com quinolonas. A excessiva exposição à luz solar ou à luz ultravioleta deve ser evitada. Entretanto, em testes clínicos, a fototoxicidade foi observada em menos de 0,1% dos pacientes. Se ocorrer fototoxicidade, o tratamento deve ser interrompido.
Como no caso das outras quinolonas, foram relatados distúrbios na glicose sanguínea85, geralmente em pacientes diabéticos sob tratamento concomitante com um agente hipoglicemiante86 oral ou com insulina87. Nestes pacientes, recomenda-se cuidadosa monitoração da glicose sanguínea85. Se ocorrer uma reação hipoglicemiante86, o tratamento com levofloxacino deve ser interrompido.
Embora não tenha sido relatada cristalúria nos testes clínicos realizados com o levofloxacino, adequada hidratação deve ser mantida para prevenir a formação de urina88 altamente concentrada.
Interações Medicamentosas
- Quando Levaquin® é administrado por via oral: embora a quelação entre o levofloxacino e cátions divalentes seja menos marcante que a observada com outros derivados quinolônicos, a administração concomitante de comprimidos de Levaquin® e antiácidos89 contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como sucralfato, cátions metálicos como ferro e preparações multivitamínicas contendo zinco podem interferir na absorção gastrintestinal do levofloxacino, resultando em níveis na urina88 e no soro42 consideravelmente inferiores ao desejável. Esses agentes devem ser tomados pelo menos duas horas antes ou duas horas depois da administração do levofloxacino.
- Quando Levaquin® é administrado por via intravenosa: não existem dados referentes à interação entre quinolonas administradas por via intravenosa e antiácidos89 orais, sucralfato, multivitamínicos ou cátions metálicos. Entretanto, nenhum derivado quinolônico deve ser administrado, por via intravenosa, concomitantemente a qualquer solução contendo cátions multivalentes, como o magnésio, através da mesma linha intravenosa. (ver "Posologia").
Como no caso de outras quinolonas, a administração concomitante de levofloxacino e teofilina pode prolongar a meia-vida desta última, elevar os níveis de teofilina no soro42 e aumentar o risco de reações adversas relacionadas à teofilina. Portanto, os níveis de teofilina devem ser cuidadosamente monitorados e os necessários ajustes em suas doses devem ser realizados, se necessário, quando o levofloxacino for co-administrado. Reações adversas, incluindo convulsões, podem ocorrer com ou sem a elevação do nível de teofilina no soro42. Nenhum efeito significativo do levofloxacino sobre as concentrações plasmáticas, AUC90 e outros parâmetros de biodisponibilidade da teofilina foram detectados em um estudo clínico envolvendo 14 voluntários sadios. De modo semelhante, nenhum efeito aparente da teofilina sobre biodisponibilidade e absorção do levofloxacino foi observado.
A administração concomitante do levofloxacino com a varfarina, a digoxina ou a ciclosporina não exige modificação das doses de nenhum dos medicamentos. Entretanto, o tempo de protrombina91 e os níveis de digoxina devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes que estejam sob tratamento concomitante com varfarina, ou digoxina, respectivamente.
O levofloxacino pode ser administrado com segurança a pacientes sob tratamento concomitante com probenecida ou cimetidina, desde que a dose do levofloxacino seja adequadamente ajustada com base na função renal4 do paciente, uma vez que a probenecida e a cimetidina diminuem a depuração renal4 e prolongam a meia-vida do levofloxacino.
A administração concomitante de fármacos antiinflamatórios não-esteróides e de derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino, pode aumentar o risco de estimulação do SNC62 e de convulsões.
Alterações dos níveis de glicose sanguínea85, incluindo hiperglicemia92 e hipoglicemia93, foram relatadas em pacientes tratados concomitantemente com quinolonas e agentes antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitoração cuidadosa da glicose sanguínea85 quando esses agentes forem co-administrados. (ver "Advertências e Precauções").
A absorção e a biodisponibilidade do levofloxacino em indivíduos infectados com o HIV94, com ou sem tratamento concomitante com zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não parece necessário realizar ajustes de dose do levofloxacino, quando estiver sendo administrado concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do levofloxacino sobre a farmacocinética da zidovudina não foram avaliados.
Algumas quinolonas, incluindo levofloxacino, podem produzir resultado falso positivo para opióides em exames de urina88 em kits de imunoensaio comercialmente disponíveis. Dependendo da situação, pode ser necessário confirmar a presença de opióides com métodos mais específicos.
Reações Adversas a Medicamentos
Dados Clínicos
Como os estudos clínicos são conduzidos em condições muito diversas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas dos estudos clínicos de outro e podem não refletir as taxas observadas na prática.
Os dados descritos a seguir refletem a exposição a Levaquin® em 7.537 pacientes em 29 estudos clínicos Fase 3 agrupados. A população estudada tinha idade média de 49,6 anos (74,2% da população tinha < 65 anos), 50,1% eram homens, 71,0% brancos, 18,8% negros. Os pacientes foram tratados com Levaquin® para uma ampla variedade de doenças infecciosas. (Ver “Indicações”). A duração do tratamento foi normalmente de 3-14 dias, o número médio de dias em tratamento foi de 9,6 dias e o número médio de doses foi de 10,2. Os pacientes receberam doses de Levaquin® de 750 mg uma vez por dia, 250 mg uma vez por dia ou 500 mg uma ou duas vezes por dia. A incidência95 global, o tipo e a distribuição de reações adversas foram semelhantes nos pacientes que receberam doses de Levaquin® de 750 mg uma vez por dia, 250 mg uma vez por dia e 500 mg uma ou duas vezes por dia.
As reações adversas ocorridas em ≥1% dos pacientes tratados com o Levaquin® e reações adversas menos comuns ocorridas em 0,1 a <1% dos pacientes tratados com o Levaquin® são apresentadas nas Tabelas 1 e 2 a seguir.
Tabela 1. Reações adversas comuns (1%) relatadas em estudos clínicos com Levaquin®
Classe de Sistema/Órgão | Reações Adversas | %
(N=7.537) |
Infecções6 | monilíase | 1 |
Distúrbios Psiquiátricos | insôniaa (Ver “Advertências e Precauções”) | 4 |
Distúrbios do Sistema Nervoso96 | cefaléia97
tontura59 (Ver “Advertências e Precauções”) | 6
3 |
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino98 | dispnéia31 (Ver “Advertências e Precauções”) | 1 |
Distúrbios Gastrintestinais | náusea99
diarréia71 constipação100 dor abdominal vômitos101 dispepsia102 | 7
5 3 2 2 2 |
Distúrbios da Pele10 e do Tecido Subcutâneo11 | erupção103 cutânea104 (Ver “Advertências e Precauções”)
prurido105 | 2
1 |
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas106 | vaginite107 | 1b |
Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração | edema108
reação no local da administração dor torácica | 1
1 1 |
a N = 7.274
b N=3.758 (mulheres) |
Classe de Sistema/Órgão | Reação Adversa | ||||
Infecções6 | monilíase genital | ||||
Distúrbios do Sangue109 e do Sistema Linfático110 | anemia50
trombocitopenia51 granulocitopenia | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
Distúrbios do Sistema Imunológico111 | reação alérgica112 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
Distúrbios Metabólicos e Nutricionais | hiperglicemia92
hipoglicemia93 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
hipercalemia113 | |||||
Distúrbios Psiquiátricos | ansiedade
agitação confusão depressão alucinações60 pesadelosa | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
distúrbios do sono
anorexia114 sonhos anormais | |||||
Distúrbios do Sistema Nervoso96 | tremores
convulsões | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
parestesia115 | (Ver “Advertências e Precauções”) | ||||
vertigem116
hipertonia117 hipercinesias118 marcha anormal sonolência síncope119 | |||||
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino98 | epistaxe120 | ||||
Distúrbios Cardíacos | parada cardíaca
palpitação121 taquicardia122 ventricular arritmia75 ventricular | ||||
Distúrbios Vasculares123 | flebite124 | ||||
Distúrbios Gastrintestinais | gastrite125
estomatite126 pancreatite127 esofagite128 gastroenterite129 glossite130 | ||||
colite69 pseudomembranosa/ por C. difficile | (Ver “Advertências e Precauções”) | ||||
Distúrbios Hepatobiliares131 | função hepática49 anormal
enzimas hepáticas132 aumentadas fosfatase alcalina133 aumentada | ||||
Distúrbios da Pele10 e do Tecido Subcutâneo11 | urticária32 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo134 | tendinite83 | (Ver “Advertências e Precauções”) | |||
artralgia40
mialgia41 | (Ver “Advertências e Precauções”) | ||||
dor esquelética | |||||
Distúrbios Renais e Urinários | função renal4 anormal
insuficiência renal16 aguda | ||||
Dados Pediátricos
Em um grupo de 1.534 pacientes pediátricos (6 meses a 16 anos de idade) tratados com o levofloxacino para infecções6 respiratórias, crianças de 6 meses a 5 anos receberam 10 mg/kg de levofloxacino duas vezes por dia por aproximadamente 10 dias e as crianças com mais de 5 anos receberam 10 mg/kg a no máximo 500 mg de levofloxacino uma vez por dia por aproximadamente 10 dias. O perfil de reações adversas foi semelhante ao relatado em pacientes adultos, exceto por vômito135 e diarréia71 foram relatados mais frequentemente em crianças do que em pacientes adultos. Entretanto, a frequência de vômitos101 e diarréia71 foi semelhante entre as crianças tratadas com o levofloxacino e as tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona.
Um subgrupo de 1.340 dessas crianças tratadas com o levofloxacino por aproximadamente 10 dias foi incluído em um estudo prospectivo136 de vigilância a longo prazo para avaliar a incidência95 de distúrbios musculoesqueléticos definidos
20
pelo protocolo (artralgia40, artrite137, tendinopatia, anormalidade na marcha) durante 60 dias e 1 ano após a primeira dose do levofloxacino.
Durante o período de 60 dias após a primeira dose, a incidência95 de distúrbios musculoesqueléticos definidos pelo protocolo foi maior nas crianças tratadas com o levofloxacino do que nas tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona (2,1% vs. 0,9%, respectivamente [p=0,038]). Em 22/28 (78%) dessas crianças, distúrbios relatados foram caracterizados como artralgia40. Uma observação semelhante foi feita durante o período de 1 ano, com incidência95 maior de distúrbios musculoesqueléticos definidos pelo protocolo nas crianças tratadas com o levofloxacino do que nas tratadas com o antibiótico comparador não-fluoroquinolona (3,4% vs. 1,8%, respectivamente [p=0,025]). A maioria desses distúrbios que ocorreu nas crianças tratadas com o levofloxacino foi leve e resolveu em 7 dias. Os distúrbios foram moderados em 8 crianças e leves em 35 (76%).
Experiência pós-comercialização
Reações adversas a fármacos provenientes de relatos espontâneos durante a experiência pós-comercialização mundial com Levaquin® segundo o critério de inclusão da Tabela 3. As reações adversas às drogas foram classificadas por frequência utilizando a seguinte convenção:
Muito frequente > 1/10
Frequente > 1/100 e < 1/10
Pouco frequente >1/1000 e < 1/100
Raro >1/10000 e < 1/1000
Muito raro <1/10000, incluindo relatos isolados.
As frequências abaixo refletem as taxas relatadas de reações adversas ao fármaco61 a partir de relatos espontâneos e não representam estimativas mais precisas da incidência95 que pode ser obtida em estudos clínicos e epidemiológicos.
Tabela 3- Relatos de eventos adversos com o fármaco61 pós-comercialização
Distúrbios do tecido17 cutâneo35 e subcutâneo18:
Muito raro: erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson138, necrólise epidérmica tóxica139 e eritema multiforme140 e vasculite39 leucocitoclástica e reação de fotosensibilidade (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios do tecido17 musculoesquelético e conectivo:
Muito raro: rabdomiólise141, ruptura do tendão82 (ver “Advertências e Precauções”), dano muscular incluindo ruptura.
Distúrbios vasculares123:
Muito raro: vasodilatação
Distúrbios do sistema nervoso96:
Muito raro: anosmia, ageusia, parosmia, disgesia, neuropatia periférica68 (ver “Advertências e Precauções”), e casos isolados de encefalopatia142, e eletrocardiograma74 anormal, possível exacerbação de miastenia143 grave e disfonia144.
Distúrbios ópticos
Muito raro: distúrbios visuais incluindo diplopia145, redução da acuidade visual146, visão147 embaçada e escotoma148.
Distúrbio da audição e labirinto149:
Muito raro: hipoacusia150, tinido.
Distúrbios psiquiátricos:
Muito raro: psicose151, paranóia, e relatos isolados de tentativa de suicídio / ideação (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios hepáticos e biliares:
Muito raro: insuficiência hepática152 (incluindo casos fatais), hepatite46, icterícia47 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios cardíacos:
Muito raro: taquicardia122, relatos isolados de “Torsades de Pointes”, e prolongamento do intervalo QT do eletrocardiograma74 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino98
Relatos isolados de pneumonite43 alérgica (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático153
Muito raro: pancitopenia54, anemia aplásica154, leucopenia52, anemia hemolítica155 e eosinofilia156 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios renais e urinários:
Muito raro: nefrite44 intersticial45 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios do sistema imune157
Muito raro: reação de hipersensibilidade às vezes fatal, incluindo reação anafilactóide e anafilática, choque anafilático158, edema angioneurótico159 e doença do soro42 (ver “Advertências e Precauções”).
Distúrbios no local de aplicação:
Muito raro: falência múltipla de órgãos, febre38.
Investigações
Muito raro: aumento do tempo de protrombina91, prolongamento da taxa internacional normalizada e aumento das enzimas musculares.
Superdose
Na eventualidade de ingestão de dose excessiva de Levaquin® e se a ingestão for ainda recente, o estômago160 deverá ser esvaziado. O paciente deverá ser mantido em observação e deverão ser tomadas as medidas de hidratação adequadas. O levofloxacino não é removido através de hemodiálise19 ou diálise peritoneal20 de maneira eficiente.
LEVAQUIN® SOLUÇÃO INJETÁVEL - USO RESTRITO A HOSPITAIS
Advertência Relativa Apenas à Administração Intravenosa
Uma vez que a injeção161 intravenosa rápida, em "bolus", pode resultar em hipotensão28, as injeções de levofloxacino só devem ser administradas através de infusão intravenosa lenta, ao longo de um período de 60 a 90 minutos. (ver "Posologia")
Gravidez162 e lactação163
Não foram realizados estudos controlados com Levaquin® em gestantes. Portanto, Levaquin® deverá ser utilizado durante a gravidez162 somente se o benefício esperado superar o risco potencial para o feto164. Devido ao potencial de ocorrência de reações adversas graves nos lactentes165 de mães sob tratamento com o levofloxacino, deve-se decidir entre interromper a amamentação166 e iniciar, manter ou não o tratamento com o fármaco61, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da utilização do levofloxacino em crianças e adolescentes em fase de crescimento não foram estabelecidas. No entanto, já foi demonstrado que as quinolonas produzem erosão nas articulações167 que suportam peso, bem como outros sinais56 de artropatia168, em animais jovens de várias espécies. Portanto, a utilização do levofloxacino nessas faixas etárias não é recomendada.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.
Levaquin® pode provocar efeitos neurológicos adversos como vertigem116 e tontura59, portanto o paciente deve ser aconselhado a não dirigir automóvel, operar máquinas ou dedicar-se a outras atividades que exijam coordenação e alerta mental, até que se saiba qual a reação individual do paciente frente ao fármaco61.
Instruções de uso de Levaquin® solução diluêda para infusão
Para abrir a embalagem:
1. Rasgue o envoltório externo no picote e remova a bolsa com a solução.
2. Verifique se há algum vazamento minúsculo, apertando firmemente a bolsa interna. Se encontrar vazamentos ou se o selo não estiver intacto, descarte a solução, pois a esterilidade169 pode estar comprometida.
3. Não use se a solução estiver turva ou se houver algum precipitado.
4. Use equipo estéril.
5. ADVERTÊNCIA: Não use as bolsas flexíveis em conexões em série. Esse tipo de uso pode resultar em embolia170 gasosa devido ao fato de que ar residual pode ser aspirado da embalagem primária antes que o líquido da embalagem secundária tenha terminado.
Preparação para a administração
1. Feche a válvula que controla o fluxo no equipo.
2. Remova a tampa do orifício na parte inferior da bolsa.
3. Insira o pino do equipo no orifício com um movimento de torção171, até que o pino esteja firmemente encaixado. NOTA: Veja instruções completas na embalagem do equipo.
4. Suspenda a bolsa pelo gancho.
5. Aperte e solte a câmara de gotejamento para estabelecer um nível adequado de líquido na câmara, durante a infusão de Levaquin® solução diluída para infusão.
6. Abra a válvula que controla o fluxo para expelir o ar do equipo. Feche a válvula.
7. Regule a velocidade de administração usando a válvula que controla o fluxo.