pacientes com disfunção hepática¹ ou renal² grave e afecção³ biliar preexistente. A hipersensibilidade ao principio ativo também constitui contra-indicação para seu uso. Advertências: Lopid pode aumentar a excreção do colesterol⁴ na bile⁵, aumentando o potencial para a formação de cálculos biliares. Se houver suspeita de colelitíase⁶, a vesícula biliar⁷ deve ser examinada. O tratamento com Lopid deve ser descontinuado se forem encontrados cálculos biliares. Foram relatados casos de miosite grave, com elevação acentuada dos níveis de creatina quinase e mioglobinúria (rabdomiólise⁸) quando Lopid e lovastatina forem empregados concomitantemente. Na maioria dos pacientes que apresentaram resposta lipídica insatisfatória quando esses fármacos foram usados isoladamente, o possível benefício do tratamento concomitante com lovastatina (ou outros inibidores da HGM-CoA redutase) e genfibrozila não supera os riscos de miopatia⁹ severa, rabdomiólise⁸ e insuficiência renal¹⁰ grave. O uso concomitante com anticoagulantes¹¹ deve ser feito com cautela. A dosagem do anticoagulante¹² deve ser reduzida para manter os níveis desejados do tempo de protrombina¹³. É recomendada determinação frequente do tempo de protrombina¹³ até que o nível da protrombina¹³ esteja estabilizado. Carcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidade: não há estudos controlados em humanos. - Gestação e lactação¹⁴: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A administração de Lopid em mulheres grávidas deve ser reservada àquelas pacientes nas quais os benefícios superam claramente os riscos para a paciente ou para o feto¹⁵. A segurança em lactantes¹⁶ não está estabelecida. Não se sabe se genfibrozila é excretada no leite materno. Uma vez que muitas drogas são excretadas no leite humano, a paciente deve descontinuar a amamentação¹⁷ antes de iniciar o tratamento com Lopid. - Uso pediátrico: a segurança e eficácia não estão estabelecidas em crianças.