POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO MIFLASONA

Atualizado em 28/05/2016
Miflasona deve ser administrado regularmente todos os dias para manter o controle da asma1. Para reduzir o risco de infecção2 por Candida sp recomenda-se enxaguar bem a boca3 com água após cada dose. Adultos: a dose usual para adultos é de 200-400 mcg, 2 vezes ao dia. Para asma1 grave, a dose pode ser aumentada para até 2.000 mcg por dia. Crianças: a dose usual de Miflasona para crianças é de 200 mcg, 2 vezes ao dia. Para asma1 grave, a dose pode ser aumentada para até 800 mcg por dia. Miflasona deve ser utilizado em crianças sob a supervisão de um adulto. O uso do inalador deve depender da habilidade da criança de utilizá-lo corretamente. Recomenda-se o uso de Miflasona a partir dos 5 anos de idade, visto que crianças abaixo dessa faixa etária podem não apresentar a coordenação e o fluxo inspiratório necessários para a correta inalação do produto. Não é necessário realizar ajuste de dose em pacientes idosos ou com insuficiência renal4 ou hepática5. A administração de Miflasona é feita através do inalador. Os pacientes devem ser instruídos quanto ao uso apropriado do inalador para garantir que a droga atinja as áreas adequadas do pulmão6. - Superdosagem: aguda: a inalação da droga em doses que excedam às recomendadas pode levar à supressão temporária da função adrenal. Isso não requer a tomada de medidas de emergência7. Nesses pacientes, o tratamento com dipropionato de beclometasona por inalação deve ser mantido em dose suficiente para controlar a asma1; a função adrenal se recuperará em alguns dias e pode verificar-se isso pela determinação do cortisol plasmático. Crônica: o uso de dipropionato de beclometasona em doses diárias excessivas de 1.500 mcg por períodos prolongados pode causar certo grau de supressão adrenal. A monitoração das reservas adrenais pode ser indicada. O tratamento com dipropionato de beclometasona deve continuar com dose suficiente para controlar a asma1.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
4 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
5 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
6 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
7 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.

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