POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO PROFLOX

Atualizado em 28/05/2016
salvo prescrição médica contrária, são recomendadas as seguintes doses de Proflox: infecções1 das vias urinárias inferiores e superiores: leve/moderada: 125 mg/12 h, durante 1-3 dias; grave/complicada: 250-500 mg/12 h, durante 3-5 dias. Bacteriúrias assintomáticas: 500 mg em dose única. Gonorréia2: 500 mg em dose única. Infecções1 da próstata3: leve/moderada: 500 mg/12 h, durante 15 dias; grave/ complicada: 750 mg/12 h, durante 30 dias. Infecções1 ginecológicas e obstétricas: 500 mg/12 h, durante 5 dias. Diarréias infecciosas agudas: leve/moderada: 500 mg/12 h, durante 3 dias; grave/complicada: 500 mg/ 8 h, durante 5 dias. Infecções1 ORL e maxilofaciais: leve/moderada: 500 mg/12 h, durante 5 dias; grave/complicada: 750 mg/12 h, durante 7-10 dias. Infecções1 do trato respiratório: leve/moderada: 500 mg/12 h, durante 5 dias; grave/complicada: 750 mg/12 h, durante 7-10 dias. Infecções1 dos ossos (osteomielites): leve/moderada: 500 mg/12 h, durante 30 dias; grave/complicada: 750 mg/12 h, durante 60 dias. Cirurgia urogenital4 (profilaxia pré-operatória): com bacteriúria5 antes da cirurgia: 500 mg em 2 h antes da cirurgia, durante 3-9 dias; sem bacteriúria5 antes da cirurgia: 500 mg/12 h iniciando 1 dia antes em dose única. Nos casos de infecção6 grave (p. ex.: infecções1 recidivantes7 em pacientes com fibrose cística8, infecções1 abdominais, osteomielite9 e infecções1 articulares) causadas por Pseudomonas, Straphylococcus ou Streptococcus, a dose de Proflox aconselhada é de 750 mg a cada 12 horas. Nos pacientes idosos a dose deve ser reduzida ao mínimo, em função da gravidade do quadro infeccioso e do clearance de creatinina10. Proflox é indicado nas pneumonias causadas por Klebsiella, Enterobacter, Proteus, Pseudomonas, Haemophilus, Branhamella, Legionella e Staphylococcus. No entanto, Proflox não é o antibiótico de escolha para o tratamento das pneumonias por pneumococos em pacientes ambulatoriais. Em relação às infecções1 otorrinolaringológicas, Proflox está indicado na otite média11 e nas infecções1 dos seios paranasais12 (sinusite13), quando causadas por Gram-negativos, incluindo Pseudomonas ou por Staphylococcus. No tratamento da otite externa14 maligna, Proflox deve ser administrado na dose de 750 mg a cada 12 horas por 6 semanas, em monoterapia ou em combinação com rifampicina. Nas infecções1 do trato urinário15 provocadas por Chlamydia, a dose de Proflox deve ser aumentada para 750 mg a cada 12 horas. Na bacteriúria5 assintomática, nas infecções1 do trato urinário15 não complicadas e nas infecções1 simples do trato gastrintestinais, pode-se administrar até 500 mg de Proflox em dose única diária. Para pacientes16 com peritonite17 em diálise18 peritonial ambulatorial contínua (CAPD), a dose diária recomendada é de 500 mg, 4 vezes ao dia, ou 50 mg/l dialisados intraperitonealmente, 4 vezes ao dia. Posologia na insuficiência renal19 e hepática20: no caso do clearance de creatinina10 ser inferior a 20 ml/min, ou a creatinina10 sérica maior de 3 mg/100 ml, deve-se administrar metade da dose diária recomendada, em dose única, ou dividida em duas doses. Nos pacientes com insuficiência renal19 e hepática20 associadas, o mesmo esquema posológico deve ser observado, além da eventual determinação das concentrações séricas de Proflox. Pacientes com insuficiência renal19 em hemodiálise21 devem receber metade da dose diária recomendada, em uma única administração, após a diálise18. Pacientes com insuficiência hepática22 isolada não necessitam de alterações na posologia. - Instruções de uso: os comprimidos de Proflox podem ser ingeridos com água, leite, suco de frutas, independentemente das refeições. - Superdosagem: medidas usuais de emergência23 são recomendadas. Hemodiálise21 transperitoneal também é possível.
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Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
3 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
4 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
5 Bacteriúria: Presença de bactérias na urina. Normalmente a urina é estéril, ou seja, não contem microorganismos.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Recidivantes: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
8 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
9 Osteomielite: Infecção crônica do osso. Pode afetar qualquer osso da anatomia e produzir-se por uma porta de entrada local (fratura exposta, infecção de partes moles) ou por bactérias que circulam através do sangue (brucelose, tuberculose, etc.).
10 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
11 Otite média: Infecção na orelha média.
12 Seios paranasais: Seios paranasais são cavidades preenchidas de ar localizadas no interior dos ossos do crânio e da face, que se comunicam com a cavidade nasal.
13 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
14 Otite externa: Infecção do ouvido que acomete a região da orelha externa, revestida por pele e constituída pelo pavilhão auricular e o conduto auditivo externo, o qual termina numa membrana chamada tímpano.
15 Trato Urinário:
16 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
17 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
18 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
19 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
20 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
21 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
22 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
23 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.

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