PRECAUÇÕES PAREXEL

Atualizado em 28/05/2016
os pacientes devem ser pré-tratados com corticosteróides (como dexametasona), difenidramina e antagonistas H2 (como cimetidina ou ranitidina) antes de receberem paclitaxel. As reações de hipersensibilidade graves caracterizadas por dispnéia1 e hipotensão2 necessitam de tratamento; ocorreu angioedema3 e urticária4 generalizada. Estas reações são, provavelmente, mediadas pela histamina5. Os pacientes que apresentaram reações de hipersensibilidade não devem receber novamente o fármaco6. A supressão da função da medula óssea7 (neutropenia8 inicialmente) é dose-dependente e é o fator de toxicidade9 limitante da dose. A diminuição dos neutrófilos10 atinge seu ponto máximo em média no 11º dia após administração do paclitaxel. Deve-se realizar monitorização freqüente do hemograma durante o tratamento com paclitaxel. Os pacientes não devem receber ciclos subseqüentes de paclitaxel até que os neutrófilos10 estejam acima de 1.500 cel/mm3 e as plaquetas11 superiores a 100.000 cel/mm3. Foram observadas anormalidades graves da condução do impulso elétrico cardíaco em 2 pacientes. No caso de neutropenia8 severa (< 500 cel/mm3 por 7 dias ou mais) durante um curso de paclitaxel, recomenda-se uma diminuição da dose de 20% para os cursos subseqüentes. Os pacientes com antecedentes de quimioterapia12 apresentam maior grau de mielossupressão. Existem poucos relatos com estes pacientes com doses superiores a 135 mg/m2. Pacientes com história de reação de hipersensibilidade a produtos que contém Cremophor EL não devem receber paclitaxel. Os sintomas13 menores, tais como, vermelhidão facial, reações cutâneas14, dispnéia1, hipertensão15 ou taquicardia16 não necessitam de interrupção do tratamento. Todavia, as reações severas como hipertensão15 que requer tratamento, dispnéia1 que necessita de broncodilatadores17, angioedema3 ou urticária4 generalizada, requerem interrupção imediata do tratamento com paclitaxel e um tratamento sintomático18 agressivo. Embora a aparição de neuropatia periférica19 seja freqüente, o desenvolvimento de sintomatologia grave é raro e requer redução em 20% da dose em todos os ciclos subseqüentes de paclitaxel. Não existe evidência de que a toxicidade9 de paclitaxel aumente em pacientes com enzimas hepáticas20 elevadas, porém não existe informação disponível para pacientes21 com colestase22 severa prévia. Uma vez que o paclitaxel é metabolizado pelo fígado23, recomenda-se cautela quando é administrado a pacientes com comprometimento hepático severo. Deve-se evitar o contato da solução concentrada sem prévia diluição com equipos plásticos de PVC utilizados para preparar soluções. Com o objetivo de minimizar a exposição do paciente ao DEHP [di-(2-etil-hexil)-ftalato], material contido nos frascos de PVC, a solução diluída de paclitaxel deve ser armazenada em frascos de vidro ou polipropileno e ser administrada através de equipo de polietileno. Paclitaxel deverá ser administrado com um filtro com uma membrana de microporos não maiores que 0,22 micra. - Gravidez24 e lactação25: Paclitaxel pode determinar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. Outros riscos para o feto26 incluem as reações adversas observadas em adultos. Paclitaxel demonstrou embriotoxicidade e fetotoxicidade em ratos e coelhos. Não existem estudos em mulheres grávidas. Paclitaxel não deve ser usado durante a gravidez24 ou, se engravidar durante o tratamento, a paciente deverá ser informada sobre os riscos potenciais. Recomenda-se o uso de contraceptivos durante o tratamento com paclitaxel. Não se sabe se paclitaxel é excretado pelo leite humano. Como muitas drogas são excretadas pelo leite humano e devido ao potencial de reações adversas aos lactentes27, recomenda-se suspender a amamentação28 natural quando se recebe paclitaxel. - Uso pediátrico: a segurança e eficácia do uso de paclitaxel em crianças não foi estabelecida. Carcinogênese e mutagênese: carcinogênese: não foram realizados estudos com paclitaxel. As neoplasias29 secundárias são efeitos potenciais em longo prazo de muitos agentes antineoplásicos, embora não tenha sido esclarecido se o efeito está relacionado com a ação mutagênica ou imunossupressora. O efeito da dose e duração do tratamento são desconhecidos, porém o risco parece aumentar com o uso a longo prazo. A informação disponível é limitada e parece indicar que o risco carcinogênico é maior com os agentes alquilantes. Mutagênese: Paclitaxel é mutagênico in vitro (aberrações cromossômicas em linfócitos humanos) e in vivo através de prova de micronúcleos em ratos (sistema de prova em mamíferos). Porém, o paclitaxel não foi mutagênico na prova de AMES ou de mutação30 de genes CHO/HGPRT. - Interferência com exames laboratoriais: fosfatase alcalina31, aspartato aminotransferase, bilirrubina32, triglicérides33: os valores séricos podem estar aumentados. Deve ser considerado o risco/benefício quando existirem os seguintes problemas médicos: depressão da medula34-óssea: não se recomenda o uso de paclitaxel se a contagem de neutrófilos10 for inferior a 1.500 cel/mm3. Novos cursos só podem ser administrados após a contagem de neutrófilos10 tornar-se superior a 1.500 cel/mm3 e contagem de plaquetas11 superior a 100.000 cel/mm3. Insuficiência cardíaca35, incluindo: angina36; anormalidades da condução cardíaca; insuficiência cardíaca congestiva37; história de infarto38 de miocárdio39 nos últimos 6 meses; varicela40, existente ou recente; herpes-zóster. Infecção41; deve ser utilizado com cautela em pacientes que tenham recebido terapia prévia com quimioterápicos citotóxicos42 ou terapia por radiação. - Monitorização do paciente: os seguintes exames e testes laboratoriais estão recomendados durante o tratamento com paclitaxel: hematócrito43 ou hemoglobina44; leucograma completo; plaquetometria; controle dos sinais vitais45. - Interações medicamentosas: nos estudos da Fase 1, utilizando doses crescentes de paclitaxel (110 - 200 mg/m2) e cisplatina (50 a 75 mg/m2) administradas sob infusão seqüencial, a mielossupressão foi mais acentuada quando paclitaxel foi dado após cisplatina. Os estudos farmacocinéticos destes pacientes demonstraram uma diminuição no clearance de aproximadamente 33% quando paclitaxel foi administrado após cisplatina. Baseado em dados in vitro existe a possibilidade de uma inibição no metabolismo46 de paclitaxel em pacientes tratados com cetoconazol. Portanto, recomenda-se cautela quando administra-se paclitaxel a pacientes recebendo concomitantemente cetoconazol. O uso concomitante de paclitaxel com outras drogas que causem discrasias sangüíneas47 pode exacerbar os efeitos de leucopenia48 e/ou trombocitopenia49. Neste caso, recomenda-se ajuste da dose de paclitaxel de acordo com as contagens sangüíneas. Vacinas: não se recomenda a administração de vacinas durante o tratamento com paclitaxel, pois a resposta de anticorpos50 do paciente à vacina51 pode estar reduzida. A vacinação destes pacientes depende de criteriosa avaliação médica do quadro hematológico. Estima-se um período de 3 meses a 1 ano, após a descontinuação do tratamento, para restauração da capacidade de resposta do paciente à vacina51.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
2 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
3 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
4 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
5 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
6 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
7 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
8 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
9 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
10 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
11 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
12 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
13 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
14 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
15 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
16 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
17 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
18 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
19 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
20 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
21 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
22 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
23 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
24 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
25 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
28 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
29 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
30 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
31 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
32 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
33 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
34 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
35 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
36 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
37 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
38 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
39 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
40 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
41 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
42 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
43 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
44 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
45 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
46 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
47 Discrasias sangüíneas: Qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
48 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
49 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
50 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
51 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.