POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO REMERON COMPRIMIDOS

Atualizado em 28/05/2016
adultos: Remeron deve ser administrado em dose única diária, preferencialmente à noite ao deitar. Recomenda-se iniciar o tratamento com 15 mg/dia, durante 4 dias, seguidos de 30 mg/dia, durante 10 dias. O tratamento deve continuar com a dose diária inalterada nos pacientes que demonstrarem uma resposta terapêutica1 satisfatória. A dose pode ser aumentada para 45 mg/dia em pacientes que não apresentarem melhora significativa. O tratamento com Remeron deve ser continuado por pelo menos 4 a 6 meses após a remissão completa dos sintomas2. Após esse período, o tratamento poderá ser gradualmente descontinuado. O tratamento com dose adequada deve resultar em resposta positiva entre 2 a 4 semanas. No caso de uma resposta inadequada a dose poderá ser aumentada até a dose máxima. Se não houver resposta entre 2 e 4 semanas, o tratamento deverá ser interrompido. A dose eficaz situa-se entre 15 e 45 mg/dia. Idosos: a dose recomendada é a mesma para os adultos. Em pacientes idosos o aumento da dose deverá ser cuidadosamente monitorado, para que se obtenha uma resposta segura e satisfatória. Crianças: uma vez que a eficácia e a segurança de Remeron ainda não foram estabelecidas em crianças, não é recomendável o tratamento com Remeron. Superdosagem: ainda não foi estabelecida a segurança clínica de Remeron após superdosagem. Porém, estudos de toxicidade3 demonstraram que efeitos cardiotóxicos clinicamente relevantes, após superdosagem com Remeron, não ocorrerão. Estudos clínicos demonstraram que efeitos clinicamente relevantes não foram observados após superdosagem com Remeron, a não ser sedação4 excessiva. Em casos de superdosagem, o tratamento consiste na lavagem gástrica5, na instituição de terapia sintomática6 e de suporte para as funções vitais.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
4 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
5 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
6 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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