SUPERDOSAGEM SUPERHIST
Em caso de superdose, o tratamento de emergência1 deverá ser iniciado imediatamente.
Sintomas2 atribuíveis à superdose com ácido acetilsalicílico incluem desidratação3, hiperapnéia, distúrbios acidobásicos com o desenvolvimento de acidose metabólica4 e hipoprotrombinemia.
Os efeitos da superdosagem com anti-histamínicos podem variar de depressão do sistema nervoso central5 sedação6, apnéia7, diminuição do estado de alerta mental, colapso8 cardiovascular, excitação insônia, alucinações9, tremores ou convulsões até o óbito10.
Os sinais11 de superdose incluem: zumbidos, ataxia12, visão13 turva e hipotensão14, tonturas15, cefaléia16, náusea17, vômitos18, sudorese19, sede, 8 " -taquicardia20, dor precordial21, palpitações22, dificuldade miccional, fraqueza muscular, tensão, ansiedade, agitação e insônia, psicose23 tóxica com alucinações9 e delírios. Alguns pacientes podem desenvolver arritmias24 cardíacas, colapso8 circulatório, convulsões, coma25 e falência respiratória.
A estimulação ocorre principalmente em crianças, assim como sinais11 e sintomas2 do tipo atropínico (boca26 seca, pupilas dilatadas e lixas, rubor, hipertermia e sintomas2 gastrintestinais).
Tratamento - Os pacientes deverão ser induzidos ao vômito27, mesmo que a êmese28 tenha ocorrido espontaneamente.
A indução farmacológica dos vômitos18 pela administração de xarope de ipeca é o método preferido. Entretanto, os vômitos18 não deverão ser induzidos em pacientes com alteração da consciência. A ação da ipeca é facilitada pela atividade física, e pela administração de 240 a 360ml de água. Se a êmese28 não ocorrer dentro de 15 minutos a dose de ipeca deverá ser repetida. Deverão ser tomadas precauções contra a aspiração, especialmente em crianças e lactantes29. Após a êmese28, a quantidade da droga remanescente no estômago30 poderá ser absorvida pela administração de pasta de carvão ativado diluída em água. Caso não ocorram os vômitos18, ou estes estejam contra-indicados, deverá ser realizada a lavagem gástrica31. Soluções salinas isotônicas ou meio isotônicas são as soluções de escolha. Catárticos salinos atraem água para o intestino por osmose32 e, portanto, podem ser úteis por sua ação de rápida diluição do conteúdo intestinal33. A diálise34 é de pouca ajuda na intoxicação por anti-histamínicos.
Após o tratamento de emergência1, o paciente deverá continuar sendo monitorizado clinicamente.
O tratamento dos sinais11 e sintomas2 da superdose é sintomático35 e de apoio. Estimulantes (agentes analépticos) não deverão ser usados. Vasopressores poderão ser usados para tratar a hipotensão14. Barbitúricos de ação curta, diazepam ou paraldeído, poderão ser administrados para controlar as convulsões. Hipertermia, especialmente em crianças, poderá necessitar tratamento com banhos de água morna ou um cobertor hipotérmico. A apnéia7 é tratada com medidas ventilatórias.
O tratamento adicional para envenenamento com salicilatos é de suporte: manter a hidratação, o equilíbrio hidroeletrolítico36, e reduzir a hipertermia. A excitação grave ou as convulsões podem ser tratadas com barbitúricos.
A diurese37 forçada, através da administração de soluções eletrolíticas apropriadas e da alcalinização da urina38 com bicarbonato, podem aumentar a excreção renal39 de salicilatos. A diálise34 pode ser benéfica em casos de toxicidade40 extrema.