gravidez¹/reprodução²: não foram realizados estudos em animais ou em humanos. Assim há que se considerar o risco/benefício (FDA, gravidez¹ categoria C). Entretanto, é recomendável o uso de leucovorina para o tratamento da anemia megaloblástica³ produzida pela gravidez¹. Amamentação⁴: uma vez que se desconhece se a leucovorina é excretada no leite materno e não se têm documentado problemas em seres humanos, deve-se considerar o risco/benefício. Pediatria: a leucovorina pode aumentar a freqüência de convulsões em crianças sensíveis. Problemas médicos: este medicamento não deve ser usado como único agente antianêmico quando existirem os seguintes problemas médicos. Anemia perniciosa⁵ ou deficiência de vitamina⁶ B12, pode produzir remissão hematológica enquanto continuam a progredir as manifestações neurológicas. Esta medicação deve ser usada sob precaução como recurso contra os efeitos do metotrexato quando existem os seguintes sinais⁷ ou sintomas⁸: acidúria (pH urinário inferior a 7), ascite⁹, desidratação¹⁰, Obstrução gastrintestinal, derrame¹¹ pleural ou peritoneal. Insuficiência renal¹²: o risco de toxicidade¹³ por metotrexato encontra-se aumentado porque a eliminação do metotrexato poderá ser insuficiente e poderá ocorrer acumulação. Ainda assim doses pequenas de metotrexato podem levar à severa mielodepressão e mucosite¹⁴; doses maiores e/ou o aumento da duração do tratamento com leucovorina podem ser necessário. Náuseas¹⁵ e vômitos¹⁶: a absorção da leucovorina poderá ser insuficiente. Recomenda-se a administração parenteral. A hidratação inadequada, que acompanha as náuseas¹⁵ severas e vômitos¹⁶, também pode resultar em aumento de toxicidade¹³ por metotrexato. Controle dos pacientes: para os pacientes que recebem metotrexato em altas doses: Determinações do clearance da creatinina¹⁷ (recomenda-se antes do início do metotrexato em altas doses, como terapêutica¹⁸ de socorro de Tecnovorin). Determinações de metotrexato no plasma¹⁹ ou no soro²⁰ (recomendadas por alguns clínicos a cada 12 ou 24 horas após a administração de metotrexato em altas doses para determinar a dose e a duração do tratamento com Tecnovorin necessário para manter o resgate. Pode auxiliar na identificação de pacientes com clearance de metotrexato retardado. A toxicidade¹³ parece estar relacionada tanto com o tempo durante o qual as concentrações de metotrexato estão elevadas como relacionada com às concentrações-pico obtidas. Em geral o controle deverá continuar até que as concentrações sejam menores que 5 por 10-8 M). Determinações de creatinina¹⁷ no soro²⁰ (recomendadas antes e a cada 24 horas após cada dose de metotrexato para descobrir o desenvolvimento de insuficiência²¹ da função renal²² e para predizer a toxicidade¹³ do metotrexato. Um aumento superior a 50% com relação à concentração de pré-tratamento nas 24 horas está associado com severa toxicidade¹³ renal²²); Determinações do pH urinário (recomenda-se previamente a cada dose da terapêutica¹⁸ de metotrexato em altas doses e próximo a cada 6 horas através do resgate com Tecnovorin para garantir que o pH continua superior a 7, reduzindo ao mínimo o risco de nefropatia²³ por metotrexato). - Interações medicamentosas: o ácido folínico em grandes quantidades pode contrapor o efeito antiepilético do fenobarbital, fenitoína e primidona e aumentar a freqüência das convulsões em crianças sensíveis.