POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO ZIPROL

Atualizado em 28/05/2016
Ziprol 20 mg: lesões1 gastrintestinais leves, gastrites2 ou gastroduodenites agudas ou crônicas, dispepsias não ulcerosas, na manutenção de pacientes com esofagite de refluxo3 cicatrizada, prevenindo as recidivas4, na profilaxia das lesões1 agudas da mucosa5 gastroduodenal induzidas por medicamentos como os antiinflamatórios não hormonais, recomenda-se 1 comprimido ao dia de Ziprol 20 mg ou a critério médico. Nas esofagites de refluxo leves, um tratamento de 4 a 8 semanas é, em geral, suficiente. Ziprol 40 mg: úlceras6 gástricas duodenais e esofagites de refluxo moderadas e leves, recomenda-se 1 comprimido ao dia de Ziprol 40 mg ou a critério médico. Em casos isolados, a dose diária pode ser aumentada para 2 comprimidos, particularmente nos casos de pacientes refratários7 a outros medicamentos. A cicatrização da úlcera duodenal8 ocorre, na maioria dos casos, dentro de 2 semanas. Nas úlceras6 gástricas e nas esofagites de refluxo, um tratamento de 4 semanas é, em geral, suficiente. Em casos isolados, a duração do tratamento pode ser prolongada para 4 semanas (úlceras6 duodenais) e 8 semanas (úlceras6 gástricas e esofagites de refluxo). O uso prolongado de pantoprazol fica a critério médico. Trabalhos clínicos evidenciam a segurança de pantoprazol no uso contínuo em longo prazo. Em pacientes com insuficiência renal9, a dose diária de 40 mg não deve ser ultrapassada, bem como nos casos de insuficiência hepática10, a dose diária de 20 mg não deve ser ultrapassada. Os comprimidos não podem ser mastigados ou quebrados, mas ingeridos inteiros, antes, durante ou após o café da manhã. Na maioria dos pacientes, o alívio dos sintomas11 é rápido. - Superdosagem: na eventualidade de superdosagem, recomenda-se adotar as medidas habituais. Pacientes idosos: em indivíduos com mais de 65 anos, a dose de 40 mg não deve ser ultrapassada, salvo critério médico.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Gastrites: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
3 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
4 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
5 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
6 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
7 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
8 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
9 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
10 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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