
CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS CAPTOTEC
Angiedema: Observou-se angiedema em pacientes tratados com CAPTOTEC. O inchaço1 confinado à
face2, membranas mucosas3 da boca4, lábios e extremidades, geralmente desaparecem com a descontinuação de CAPTOTEC.
Neutropenia5/Agranulocitose6: A neutropenia5 é muito rara em pacientes hipertensos com função renal7 normal. O uso concomitante de alopurinol e CAPTOTEC foi associado a neutropenia5. Relata-se neutropenia5 geralmente após 3 meses do início da administração de CAPTOTEC. Em pacientes com doença vascular8 de colágeno9 ou que estejam expostos a outras drogas que conhecidamente afetam os leucócitos10 ou a resposta imunológica, principalmente quando há insuficiência renal11, o CAPTOTEC deverá ser empregado somente após uma avaliação do risco e benefício. Proteinúria12: Proteína urinária total superior a 1 g/dia foi observada em cerca de 0,7% dos pacientes tomando CAPTOTEC. Cerca de 90% dos pacientes afetados apresentaram evidências de doença renal7 anterior ou receberam doses relativamente elevadas de CAPTOTEC. Hipotensão13: Raramente observou-se hipotensão13 excessiva em pacientes hipertensos, mas é uma conseqüência possível do uso de CAPTOTEC em indivíduos sal/volume-depletados, pacientes com insuficiência cardíaca14 ou pacientes submetidos à diálise15 renal7. Na hipertensão16, a chance de ocorrer efeitos hipotensores com as doses iniciais de CAPTOTEC pode ser minimizada pela descontinuação do diurético17 ou pelo aumento da ingestão de sal aproximadamente 1 semana antes do início do tratamento ou iniciando-se a terapia com doses pequenas. A hipotensão13 por si só não é uma razão para a interrupção da administração de CAPTOTEC. Morbidade18 e Mortalidade19 Fetal/Neonatal: Quando usados na gravidez20 durante o segundo e terceiro trimestres, os inibidores da ECA podem causar danos ao desenvolvimento e mesmo morte fetal. Quando a gravidez20 for detectada, CAPTOTEC deve ser descontinuado o quanto antes. Hipertensão16: Alguns pacientes com doença renal7, principalmente com grave estenose21 de artéria renal22, apresentaram aumentos da uréia23 e creatinina24 séricas, após a redução da pressão arterial25 com CAPTOTEC. Insuficiência Cardíaca14: Cerca de 20% dos pacientes apresentam elevações estáveis
da uréia23 e creatinina24 séricas com tratamentos prolongados realizados com CAPTOTEC. Hipercalemia26: Elevações no potássio sérico foram observadas em pacientes tratados com CAPTOTEC. Tosse: Relata-se tosse com o uso de CAPTOTEC. Caracteristicamente, esta é uma tosse persistente e não produtiva e desaparece após a descontinuação da terapia. Cirurgia/Anestesia27: Durante grandes cirurgias ou durante a anestesia27 com agentes que produzem hipotensão13, o CAPTOTEC irá bloquear a formação de angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. Lactantes28: Concentrações de CAPTOTEC no leite materno correspondem a 1% daquelas existentes no sangue29 materno. Devido ao potencial do CAPTOTEC em causar reações adversas severas nos lactentes30, deve-se tomar uma decisão entre se descontinuar a amamentação31 ou suspender o medicamento, levando-se em conta a importância do tratamento para a mãe. Dentre as reações adversas com maior freqüência, ainda que me baixa incidência32 nos pacientes , pode-se citar: erupções cutâneas33, artralgia34, eosinofilia35, palidez ou rubor, hipotensão13, taquicardia36, dores no peito37 e palpitações38, disgeusia39, neutropenia5/agranulocitose6, anemia40, trombocitopenia41 e pancitopenia42, angioedema43 envolvendo extremidades, tosse, dano renal7, síndrome nefrótica44, poliúria45 e oligúria46. Assim como ocorre com outros inibidores da ECA, relatou-se uma síndrome47 que inclui: febre48, mialgia49, artralgia34, nefrite50 instersticial, vasculite51, erupção52 ou outras manifestações dermatológicas, eosinofilia35 e hemossedimentação elevada.