
CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS PANTOPAZ
Atualizado em 28/05/2016
Antes de iniciar o tratamento é necessário que se exclua a possibilidade de
haver úlcera gástrica1 maligna e doenças malignas do esôfago2, já que o tratamento com PANTOPAZ pode aliviar seus sintomas3 e causar um atraso no seu diagnóstico4. Na disfunção hepática5 grave as enzimas hepáticas6 devem ser monitoradas durante o tratamento com PANTOPAZ; se houver aumento nos valores
enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado. PANTOPAZ 40 mg não está indicado em distúrbios gastrintestinais leves, como na dispepsia7 nervosa. PANTOPAZ pode alterar a absorção de medicamentos cuja biodisponibilidade seja dependente do pH do suco gástrico. Isso se aplica, também, a medicamentos
ingeridos pouco tempo antes de PANTOPAZ. Verificou-se que pantoprazol não afeta a farmacocinética ou a farmacodinâmica da antipirina, carbomazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, nifedipino, femprocumana, fenitoína, teofilina, varfarina e contraceptivos orais. A
ingestão de antiácidos8 não interfere na absorção do patoprazol. Pantoprazol não aumenta a excreção urinária dos marcadores de indução, ácido D-glucarídico e 6 â-hidroxicortisol. Da mesma forma, as drogas investigadas não influenciaram a farmacocinética do pantoprazol. Estudos de interação farmacocinética em
humanos, administrando-se pantoprazol simultaneamente aos antibióticos claritromicina, metronidazol e amoxicilina, não demonstraram nenhuma interação clinicamente significativa. O tratamento com PANTOPAZ pode, ocasionalmente, levar ao aparecimento de cefaléia9, distúrbios gastrintestinais e reações alérgicas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).
Complementos
1 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
2 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
6 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
7 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
8 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
9 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).