DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICOS AROMASIN

Atualizado em 28/05/2016
Toxicidade1 aguda
A toxicidade1 aguda do exemestano é baixa: a DL50 é aproximadamente 3.000 mg/kg em
camundongos e superior a 5.000 mg/kg em ratos. Em cães, o composto foi bem tolerado na
dose de até 1.000 mg/kg.
Toxicidade1 crônica
Nos estudos de toxicidade1 de doses repetidas em ratos e cães, os níveis sem efeitos tóxicos
após um ano de tratamento foram 50 mg/kg/dia em ratos e 30 mg/kg/dia em cães. Os
principais órgãos-alvo foram o fígado2 em ratos e cães e os rins3 apenas em ratos; também
foram observados sinais4 de estimulação do sistema nervoso central5 em cães apenas nas
doses mais altas (750 mg/kg/dia). Em todas as espécies testadas e em ambos os sexos,
ocorreram efeitos nos órgãos reprodutores e acessórios, que foram relacionados à atividade
farmacológica do exemestano.
Mutagenicidade
O exemestano não foi genotóxico em bactérias (teste de Ames), em células6 de hamster
chinês V79, em hepatócitos de ratos ou no ensaio de micronúcleo de camundongos.
Embora o exemestano tenha sido clastogênico em linfócitos humanos in vitro, não se
mostrou clastogênico em dois estudos in vivo. Devido à indicação terapêutica7 do produto,
não foram realizados testes de carcinogenicidade.
Toxicidade1 reprodutiva
O exemestano causou crescimento placentário, distocia e gestação prolongada em ratos
com doses superiores a 4 mg/kg/dia. Nessas doses, houve também reabsorção aumentada,
redução no número dos fetos vivos, peso fetal reduzido e ossificação retardada. A
administração de exemestano a ratos na dose de 50 mg/kg/dia durante a organogênese
causou aumento na reabsorção fetal. Não houve evidência de teratogenicidade com doses
de até 810 mg/kg/dia. A administração de exemestano a coelhos na dose de 270 mg/kg/dia
durante a organogênese causou abortos, aumento na reabsorção e redução no peso
corpóreo fetal. Não houve evidência de teratogenicidade.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
2 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
3 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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