POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO COLCITRAT

Atualizado em 28/05/2016
Tratamento da artrite1 gotosa aguda:
COLCITRAT® deve ser administrado durante as primeiras 24 horas após o início da crise.
Dose de ataque: 2 a 3 comprimidos como primeira dose, seguindo-se de 1 a 2 comprimidos a cada 1 ou 2 horas, até o alívio da dor ou ocorrer algum sintoma2 adverso, como náusea3, vômito4, diarréia5. A administração de COLCITRAT® deve ser interrompida quando surgirem efeitos adversos.
No segundo dia, administrar 1 a 2 comprimidos ao dia, durante dois a três dias ou até a eliminação completa dos sintomas6 da crise.
Para o controle da crise aguda, geralmente, 8 a 16 comprimidos (4 a 8 mg) de COLCITRAT® são necessários para o controle da dor e inflamação7.
A dor articular e o edema8, geralmente, diminuem em 12 horas, desaparecendo entre 24 a 48 horas.
Após a administração das doses de ataque, recomenda-se aguardar, no mínimo, três dias para reiniciar o tratamento com COLCITRAT® para minimizar a ocorrência de efeitos adversos.
Pode ser associado antiinflamatório não-esteroidal para o tratamento da crise aguda, principalmente em pacientes que apresentam resposta insuficiente à colchicina.
Tratamento da artrite1 gotosa crônica:
Dose de prevenção: 1 a 2 comprimidos ao dia, em uma ou duas tomadas, durante dois a doze meses.
No tratamento preventivo9 pode-se associar à colchicina uricosúricos ou inibidores da síntese de ácido úrico.
Tratamento preventivo9 no pré e pós-cirúrgico:
Administrar 1 comprimido, uma ou duas vezes ao dia, durante três dias antes e após o procedimento cirúrgico.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
2 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
4 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
5 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
8 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
9 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.

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