PRECAUÇÕES MINUSORB

Atualizado em 28/05/2016
MINUSORB® deve ser administrado com precaução a pacientes portadores de afecção1 no trato gastrintestinal superior2, como disfagia3, gastrite4, úlcera péptica5 (gástrica ou duodenal), doenças esofágicas.
A administração de MINUSORB® deve ser interrompida se houver sintomas6 de reação esofágica, como dificuldade ou dor durante a ingestão, dor retroesternal, pirose7.
A deficiência de cálcio ou vitamina8 D deve ser corrigida antes do início do tratamento com o alendronato. A suplementação9 de cálcio e vitamina8 D deve ser realizada quando a ingestão diária for insuficiente.
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes idosos ou com insuficência renal10 leve a moderada (clearance de creatinina11 de 35 a 60 ml/min).
Para diminuir o possível efeito irritante sobre a mucosa12 gastrintestinal, os pacientes devem ser instruídos para ingerir MINUSORB® pela manhã, em jejum, com o auxílio de água (um copo de 150 a 200 ml); não devendo o paciente deitar-se, ingerir qualquer alimento ou medicamento por, no mínimo, 30 minutos após a ingestão do alendronato. O comprimido de MINUSORB® não deve ser mastigado ou dissolvido na boca13 antes da ingestão.
Gravidez14 e lactação15: não foram realizados estudos clínicos em mulheres grávidas com a utilização do alendronato. O medicamento poderá ser administrado durante a gestação, sob estrito acompanhamento médico, quando os benefícios para a mãe justificarem o potencial de risco para o feto16.
Não há relatos sobre a eliminação do alendronato no leite materno. A administração deve ser cautelosa e sob orientação médica se o alendronato for utilizado durante a lactação15.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
2 Trato Gastrintestinal Superior: O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o ESÔFAGO, o ESTÔMAGO e o DUODENO.
3 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
4 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
5 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Pirose: Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, ela pode ser acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago; azia.
8 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
9 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
12 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
13 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
16 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.

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