DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICOS CLARITROMICINA
Estudos realizados em animais, com a administração oral de Claritromicina, desde uma única dose oral até a administração oral diária por 6 meses consecutivos, não evidenciaram sinais1 de toxicidade2, com doses muito superiores àquelas proporcionalmente terapêuticas em humanos. Os sinais1 clínicos com o emprego de doses tóxicas incluem vômitos3, fraqueza, consumo de alimentos e ganho de peso diminuídos, salivação, desidratação4 e hiperatividade. Fezes amareladas foram eliminadas por alguns macacos que receberam uma dose de 400 mg/kg/dia durante 28 dias. Em estudos com doses tóxicas em animais, o fígado5 foi o órgão-alvo primário. O desenvolvimento de hepatotoxicidade6 em espécies animais foi detectado pela precoce elevação das concentrações séricas de fosfatase alcalina7, aspartato e alanina transaminases, gama-glutamiltransferase e/ou desidrogenase lática8. A descontinuação do uso da medicação geralmente resulta no retorno desses parâmetros específicos aos valores normais. O estômago9, o timo10 e outros tecidos linfóides e os rins11 foram menos afetados em diversos estudos com doses tóxicas. Edema12 conjuntival, lacrimejamento, seguindo-se a posologias próximas às terapêuticas, foram relatados. Utilizando-se uma posologia de 400 mg/kg/dia, alguns animais desenvolveram opacidade corneal e/ou edema12. As soluções de lactobionato de claritromicina injetável foram avaliadas para irritação na veia periférica da orelha13 de coelhos. Esse estudo demonstrou que administração de dose única em altas concentrações (7,5 mg a 30 mg/mL) apresentou irritação moderada. Ocorreu irritação severa na veia, no estudo de um mês em ratos e macacos, nas dosagens de 160 mg/kg e 40 mg/kg, respectivamente.