ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES MERIGEST
MERIGEST está indicado para prevenir a estimulação do endométrio1 em mulheres na pós-menopausa2, podendo resultar em amenorréia3. Nos primeiros meses de terapia, podem ocorrer sangramentos irregulares, mas eles são geralmente controlados. Em certa porcentagem de mulheres, particularmente nas que se encontram mais próximas da menopausa2, pode não ocorrer amenorréia3. Para essas mulheres, uma forma alternativa de terapia de reposição hormonal pode ser mais adequada. Certas condições podem favorecer um sangramento irregular persistente, como pólipos4 uterinos que necessitam de maiores investigações. Como em todos os sangramentos que ocorrem na pós-menopausa2, devem ser aplicadas condutas apropriadas como o estudo do endométrio1 em todas as mulheres que apresentem sangramento prolongado ou que sangrem após um certo período do início do tratamento.
Mulheres na pré-menopausa2 não devem receber tratamento com MERIGEST porque podem ocorrer inibição da ovulação5 e distúrbios na regularidade do ciclo menstrual, podendo ainda ocorrer sangramentos imprevisíveis. MERIGEST não objetiva o bloqueio da contracepção6 oral e, portanto, não deve ser utilizado para evitar a gravidez7.
Atualmente, há evidências de um leve aumento do risco de carcinoma8 de mama9 em mulheres submetidas a terapia de reposição hormonal por períodos maiores do que 5 a 10 anos. Devem ser realizados exames regulares de mama9, bem como fornecimento de instruções quanto ao auto-exame das mamas10 e realização de mamografia11, quando apropriada. Em casos de pacientes com história ou presença de nódulos mamários conhecidos, com história ou doença fibrocística conhecida, recomenda-se a monitorização rigorosa das mamas10.
Recomendam-se exames clínicos e ginecológicos detalhados antes do tratamento com MERIGEST e periodicamente durante o mesmo.
Algumas doenças como, otoesclerose, enxaqueca12, esclerose múltipla13, epilepsia14, porfiria15, lúpus16 eritematoso17 sistêmico18 e fibroma19 uterino estão sujeitas à piora clínica durante a gravidez7 ou a terapia com estrógenos. Pacientes nessas condições, devem ser objeto de cuidadosa observação. Pacientes diabéticas ou com endometriose20, também devem ser muito bem monitoradas.
O tratamento deve ser descontinuado em casos de icterícia21, enxaqueca12 ou aparecimento frequente e incomum de fortes dores de cabeça22, ou quando ocorrerem quaisquer outros sintomas23 possivelmente associados a pródromos24 de oclusão vascular25.
Como o risco de trombose26 está associado a algumas situações como traumas, doenças e cirurgias, recomenda-se a interrupção do tratamento nesses casos.
A maioria dos estudos indica que a terapia de reposição hormonal apresenta poucos efeitos sobre a pressão sanguínea. Entretanto, quando os estrógenos são administrados a mulheres hipertensas, deve-se supervisionar e monitorar a pressão sanguínea a intervalos regulares.
Raramente ocorre aumento idiossincrático na pressão sanguínea, necessitando de uma descontinuação do tratamento.
Pacientes com doença hepática27 crônica leve devem ser submetidas à monitorização da função hepática27 a cada 8-12 semanas. Pacientes com colelitíase28, síndrome29 de Dubin-Johnson ou síndrome29 de Rotor devem ser cuidadosamente monitoradas.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Nenhum efeito adverso sobre a habilidade de dirigir veículo e/ou operar máquinas foi demonstrado.
Gravidez7 e lactação30
MERIGEST não deve ser usado durante a gravidez7 e a lactação30.
Interações medicamentosas
Não há registro de interações com outros medicamentos.