DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICA VISUDYNE
Nos estudos de doses repetidas em ratos e cães ( uma vez por dia, sem ativação pelaradiação por até 4 semanas ) registrou-se a ocorrência de hemólise1 extravascular2 ligeira
e resposta hematopoiética com exposição aproximadamente 70 vezes ( ratos ) e 32
vezes ( cães ) maior do que a exposição ( baseada em AUC3 ) da dose humana
recomendada.
A administração rápida de 2,0 mg/Kg de Verteporfina, a uma taxa de 7 mL/minuto em
porcos anestesiados, provocou alterações hemodinâmicas e, em alguns casos, morte
súbita, nos 2 minutos após administração do fármaco4. Efeitos semelhantes foram
observados em porcos sedados. O pré tratamento com difenidramina diminuiu estes
efeitos, o que sugere que a histamina5 pode desempenhar um papel neste processo. Os
animais não anestesiados e não sedados não foram afetados por estes parametros de
dosagem. Em cães anestesiados e conscientes, que receberam 20 mg/Kg de Verteporfina
administrada a uma taxa de infusão de 5 mL/minuto, não foram registradas alterações.
Os efeitos registrados podem ser o resultado da ativação do sistema do complemento. A
Verteporfina em concentrações 5 vezes superiores às concentrações plasmáticas
esperadas em pacientes tratados, provocou um baixo nível de ativação do sistema do
complemento em sangue6 humano in vitro.
Foram registrados os níveis de toxicidade7 ocular em coelhos e macacos normais,
particularmente na retina8/coróide, relacionados com a dose do fármaco4, dose de
radiação, e tempo de exposição à radiação. Os estudos de toxicidade7 ao nível da retina8
realizados em cães normais, com verteporfina intravenosa, e da luz ambiente a nível
ocular, mostraram não haver toxicidade7 relacionada com o tratamento.
Em um estudo de teratogenicidade em fetos de ratas, submetidas a doses maiores do que
aproximadamente 67 vezes a dose recomendada em seres humanos, apresentaram uma
maior incidência9 de anoftalmia/microftalmia, costelas10 onduladas e alterações fetais. Não
foi observada teratogenicidade em fetos de coelhas submetidas a 67 vezes a dose
recomendada em humanos.
A Verteporfina não apresentou genotoxicidade quer na ausência quer na presença de
radiação na bateria normal de testes genotóxicos.
Foram observados efeitos imunomodulatórios em camundongos. A fotoativação em
todo o corpo nas 3 horas seguintes à administração de Verteporfina modificou
positivamente o curso de várias condições patológicas mediadas imunologicamente e
reduziram as respostas de imunidade11 da pele12 normal sem causar reação cutânea13 ou
imunossupressora generalizada não específica.