ESTUDO DE FASE III (D-0007): ESQUEMA POSOLÓGICO DE 3 DIAS DACOGEN TM
Um estudo multicêntrico, aberto, randomizado1, controlado (D-0007) avaliou DACOGEN™ em 170 indivíduos com SMD atendendo os critérios de classificação FAB e IPSS de alto risco, Intermediário-2 e Intermediário-1. DACOGEN™ foi administrado no esquema de 3 dias, na dose de 15 mg/m2, por infusão intravenosa contínua durante 3 horas, repetida a cada 8 horas por 3 dias consecutivos, a cada ciclo de 6 semanas.
No estudo clínico de Fase III, remissões completas (RC) e parciais (RP) foram observadas em todos os subgrupos do Sistema de Escore de Prognóstico2 Internacional (IPSS). Entretanto, um efeito superior foi ainda mais evidente nos subgrupos de pacientes classificados como Intermediário-2 (Int-2) e Alto Risco, veja Tabela 3.
Tabela 3: Eficácia por Subgrupo IPSS no estudo D-0007
Subgrupo IPSS | DACOGEN™ | Cuidados de suporte | |||||||
Taxa de resposta global (RC + RP) | Tempo mediano (dias) até LMA ou óbito3 | Taxa de
resposta global (RC + RP) | Tempo mediano (dias) até LMA ou óbito3 | ||||||
Todos pacientes | 15/89 (17%) | 340 | 0/81 | 219 | |||||
Int-2 e Alto Risco | 11/61 (18%) | 335 | 0/57 | 189 | |||||
Int-2 | 7/38 (18%) | 371 | 0/36 | 263 | |||||
Alto Risco | 4/23 (17%) | 260 | 0/21 | 79 | |||||
Fonte: DACO-020 CSR.
Indicações
DACOGEN™ é indicado para o tratamento de pacientes com síndromes mielodisplásicas (SMD), tratados e não tratados previamente, SMD de novo e secundárias de todos os subtipos da classificação FAB (Franco-Americano-Britânica) e grupos Intermediário-1, Intermediário-2 e de Alto Risco do Sistema de Escore Prognóstico2 Internacional (IPSS).
Contra Indicações
DACOGEN™ é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à decitabina ou a qualquer componente da fórmula, em mulheres grávidas e durante a amamentação5.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto
Devem ser adotados os procedimentos-padrões de manuseio de agentes antineoplásicos, bem como o uso de luvas protetoras para evitar o contato da solução com a pele6.
DACOGEN™ deve ser reconstituído assepticamente com 10 mL de água estéril para injeção7. Após a reconstituição, cada mL contém aproximadamente 5,0 mg de decitabina em pH entre 6,7 e 7,3.
Imediatamente após a reconstituição, a solução deve ser diluída com solução de cloreto de sódio a 0,9% injetável, solução de glicose8 a 5% injetável ou solução de Ringer Lactato9 injetável, até uma concentração final do fármaco10 de 0,1 a 1,0 mg/mL.
Quando não usada dentro de 15 minutos após a reconstituição, a solução deve ser preparada usando fluidos de infusão frios (2°C a 8°C) e guardada entre 2°C e 8°C por no máximo 7 horas até a administração.
Qualquer produto não utilizado ou resíduo deve ser eliminado de acordo com os requerimentos locais.
DACOGEN™ não é um medicamento vesicante ou irritante. Se ocorrer extravasamento de DACOGEN™, os protocolos da Instituição para o manejo de drogas de administração intravenosa devem ser seguidos
Incompatibilidades
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. DACOGEN™ não deve ser infundido com outros medicamentos através do mesmo acesso intravenoso.
Posologia
DACOGEN™ deve ser administrado sob a supervisão de médicos com experiência no tratamento das síndromes mielodisplásicas (SMD).
DACOGEN™ é administrado por infusão intravenosa. Não é necessário cateter venoso central. DACOGEN™ deve ser reconstituído com 10 mL de água estéril para injeção7. A solução reconstituída é diluída ainda mais numa solução de Cloreto de Sódio 0,9%, de Glicose8 5% ou Ringer Lactato9.
Pré-medicação para a prevenção de náuseas11 e vômitos12 não é recomendada rotineiramente, mas pode ser administrada se necessário.
Esquema posológico de 3 dias
Recomenda-se que os pacientes sejam tratados por no mínimo 4 ciclos. Entretanto, a resposta completa ou parcial pode levar mais do que 4 ciclos . No estudo de Fase III, o tempo mediano para a resposta (resposta parcial ou completa), de acordo com os critérios do International Working Group (IWG 2000) que inclui independência transfusional, foi de três ciclos de tratamento. Uma vez obtida a resposta completa, devem ser administrados no mínimo 2 ciclos adicionais. Existe experiência clínica limitada com mais de 8 ciclos de tratamento usando este regime de 3 dias.
Em um único ciclo de tratamento, DACOGEN™ deve ser administrado numa dose fixa de 15 mg/m2 de superfície corpórea, durante um período de 3 horas, a cada oito horas, durante 3 dias consecutivos (ou seja, um total de 9 doses por ciclo). Este ciclo é repetido aproximadamente a cada 6 semanas, dependendo da resposta clínica do paciente e da toxicidade13 observada. A dose total diária não deve ultrapassar 45 mg/m2 e a dose total por ciclo de tratamento não pode ultrapassar 135 g/m2. Se uma dose é omitida, o tratamento deve ser retomado o mais rapidamente possível. Se após 4 ciclos os valores hematológicos do paciente (por exemplo, contagem de plaquetas14 ou contagem absoluta de neutrófilos15) não retornarem aos valores pré-tratamento ou se ocorrer progressão da doença (contagens crescentes de blastos periféricos ou medulares), o paciente pode ser considerado um não-respondedor e opções terapêuticas alternativas ao DACOGEN™ devem ser consideradas.
Modificação da dose
-Se a recuperação hematológica ultrapassar 6 semanas, o próximo ciclo de tratamento de DACOGEN™ deve ser retardado por até 2 semanas e a dose deve ser reduzida como segue:
- Se o período de recuperação hematológica for inferior a 8 semanas, então a dose de DACOGEN™ deve ser reduzida para 11 mg/m2 a cada 8 horas por 3 dias consecutivos (ou seja, 33 mg/m2/dia durante 3 dias) no próximo ciclo.
- Se o período de recuperação hematológica ultrapassar 8 semanas, os pacientes devem ser avaliados com relação à progressão da doença. Na ausência de progressão da doença (ou seja, com uma avaliação de remissão completa [RC], remissão parcial [RP], melhora hematológica [MH] ou doença estável [DE] em resposta ao tratamento com DACOGEN™), a dose de DACOGEN™ deve ser reduzida para 11 mg/m2 a cada 8 horas por 3 dias consecutivos (ou seja, 33 mg/m2/dia por 3 dias) no próximo ciclo.
- Creatinina16 sérica maior ou igual a 2 mg/dL17. Transaminase glutâmico-pirúvica sérica (SGPT) ou alanina aminotransferase (ALT) ou bilirrubina18 total maior ou igual a 2 vezes o limite superior da normalidade.
A decitabina pode ser administrada em uma posologia de 20 mg/m2 com infusão IV de 1 hora, diariamente por 5 dias consecutivos. A quantidade total por curso é de 100 mg/m2 . Não haverá escalonamento de dose para a decitabina. Os ciclos serão administrados a cada 4 semanas.
A dose total diária não deverá exceder 20 mg/m2 e a dose total por ciclo de tratamento não deve exceder 100 mg/m2. Em alguns casos, a resposta à decitabina é somente observada após múltiplos cursos de tratamento. Portanto, para maximizar a possibilidade de resposta ao tratamento, recomenda-se que os pacientes sejam tratados por um mínimo de 4 ciclos. Entretanto, a resposta completa ou parcial pode levar mais de 4 ciclos. O tratamento pode ser continuado enquanto o paciente se beneficiar, isto é, na ausência evidente de progressão da doença ou de toxicidade13 intolerável.
Antes de cada dose de decitabina, o paciente poderá ser avaliado em relação a possíveis toxicidades que possam ter ocorrido após as doses anteriores e que são pelo menos possivelmente relacionadas, na opinião do médico. Todas as toxicidades estabelecidas previamente ou novas toxicidades observadas a qualquer momento podem ser gerenciadas conforme se segue:
A dose de decitabina pode ser atrasada se qualquer uma das seguintes toxicidades estiverem presentes; o tratamento com a decitabina não deve ser reiniciado até que a toxicidade13 tenha melhorado ou resolvido:
- Complicação associada à mielossupressão grave (infecções20 que não são resolvidas com terapia anti-infecciosa adequada, sangramento não resolvido com tratamento adequado);
- Creatinina16 sérica 1,5 X o limite superior da normalidade;
- Aspartato transaminase 2,5 X e bilirrubina18 total 1,5 X o limite superior da normalidade;
- Toxicidade13 não-mielossupressiva de Graus 3-4.
Advertências
A mielossupressão e suas complicações, que ocorrem em pacientes com SMD, podem ser exacerbadas pelo tratamento com DACOGEN™. A mielossupressão causada pelo DACOGEN™ é reversível. Hemograma completo e contagem de plaquetas14 devem ser realizados regularmente, quando indicados clinicamente e antes de cada ciclo de tratamento. Na presença de mielossupressão ou de suas complicações, o tratamento com DACOGEN™ pode ser interrompido ou a dose reduzida como recomendado na posologia.
O uso de DACOGEN™ em pacientes com insuficiência renal22 ou hepática23 não foi estabelecido. Deve-se ter cuidado ao administrar DACOGEN™ a pacientes com insuficiência renal22 ou hepática23 e os pacientes devem ser monitorados de perto com relação a sinais24 de toxicidade13.
DACOGEN™ e Vacinação
Qualquer agente terapêutico mielossupressor anticâncer pode impactar na resposta da vacinação.
Os efeitos da decitabina na metilação do DNA permanece por pelo menos 2 semanas após a dose. Como o existe risco da interação durante este período, a aplicação de vacinas bacterianas atenuadas deve ocorrer após 2 semanas ou mais a fim de minimizar tal risco.
Gravidez25 (Categoria: D) e lactação26
Dados da Literatura em animais indicam que a decitabina apresenta efeitos adversos em todos aspectos do ciclo reprodutivo, incluindo fertilidade, desenvolvimento embrio-fetal e desenvolvimento pós-natal.
Gravidez25
Mulheres com potencial de engravidar devem ser aconselhadas a fazer uso de medidas contraceptivas e evitar a gestação enquanto estiverem sendo tratadas com DACOGEN™. A decitabina é teratogênica27 em camundongos e ratos.
Não existem estudos adequados e controlados sobre o uso de DACOGEN™ em mulheres grávidas. DACOGEN™ é contraindicado durante a gravidez25. Se uma mulher engravidar enquanto estiver recebendo DACOGEN™, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente e a paciente deve ser avisada sobre o potencial dano ao feto28.
Lactação26
Não é conhecido se a decitabina ou seus metabólitos29 são excretados no leite materno. DACOGEN™ é contraindicado durante a lactação26. Portanto, se o tratamento com DACOGEN™ for necessário, a amamentação5 deve ser descontinuada.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez25.
Uso em homens
Os homens devem ser aconselhados a não conceber enquanto estiverem recebendo DACOGEN™. A decitabina altera a fertilidade masculina e é mutagênica. Por isto, homens tratados com DACOGEN™ são aconselhados a não conceber durante os tratamentos. Por causa da possibilidade de infertilidade30 como consequência do tratamento com DACOGEN™, os homens devem procurar se aconselhar sobre conservação de esperma31 antes de qualquer tratamento.
Efeitos na capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos do DACOGEN™ na capacidade de dirigir ou usar máquinas. Se o paciente apresentar astenia32, fadiga33, tontura34 ou anemia35, deve ter cuidado ao dirigir veículos ou operar máquinas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de pessoas
Pacientes idosos: do número total de pacientes tratados com DACOGEN™ em um estudo de fase III, 61 dos 83 pacientes tinham idade igual ou superior a 65 anos, e 21 dos 83 pacientes eram maiores de 75 anos. Nenhuma diferença global, em segurança ou eficácia, foi observada entre estes pacientes e pacientes mais jovens. Outros relatos de estudos clínicos também não identificaram diferenças de resposta entre pacientes mais idosos e mais jovens, mas uma maior sensibilidade em alguns indivíduos mais idosos não pode ser descartada.
Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Insuficiência hepática36: A necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática36 não foi avaliada.
Insuficiência renal22: A necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal22 não foi avaliada.
Interações Medicamentosas
Efeitos de medicamentos co-administrados sobre a decitabina
Deslocamento da decitabina de sua ligação a proteínas37 plasmáticas por medicamentos co-administrados é improvável, tendo em vista ser mínima a ligação da decitabina às proteínas37 plasmáticas (< 1%).
Existe o potencial para uma interação farmacocinética droga-droga com outros agentes, como a citarabina, que também são ativados por fosforilação sequencial (via atividade de fosfoquinase intracelular) e/ou metabolizados por enzimas envolvidas na inativação da decitabina Dados in vitro indicam que a decitabina é um substrato P-glicoproteína (P-gp) fraco e, portanto, não propensa a interagir com inibidores de P-gp.
Efeitos da decitabina sobre medicamentos co-administrados
Tendo em vista a sua baixa ligação a proteínas37 plasmáticas in vitro (<1%), é improvável que a decitabina desloque medicamentos co-administrados de suas ligações a proteínas37 plasmáticas.
A decitabina é um inibidor fraco das principais enzimas do citocromo P450 humano (CYP): os valores de CI50 in vitro para a inibição da CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4 estavam acima de 5700 ng/mL. Em cada caso, estes valores de CI50 são muito maiores do que as concentrações plasmáticas máximas da decitabina alcançadas em pacientes tratados de acordo com a posologia (valores de Cmáx plasmáticos < 100 ng/mL)..
Do mesmo modo, a decitabina não induz as principais CYPs (CYP1A2, 2B6, 2C9 e 3A4/5) in vitro, em concentrações de decitabina de até 2280 ng/mL, ou seja, uma concentração que é substancialmente maior do que os valores de Cmáx plasmáticos na dose clínica proposta.
A decitabina, em concentrações de até 2280 ng/mL, também se mostrou um inibidor fraco do transporte mediado por P-gp in vitro e, portanto, não se supõe que afete o transporte mediado por P-gp de medicamentos co-administrados.
Reações Adversas a Medicamentos
As reações adversas mais importantes e frequentes são mielossupressão e aquelas que ocorrem em consequência da mielossupressão.
Dados de ensaios clínicos38
A segurança da decitabina foi avaliada seguindo uma dose intravenosa de 15 mg/m2 de superfície corpórea por um período de 3 horas com intervalos de 8 horas por 3 dias consecutivos (um total de 9 doses por ciclo de 6 semanas) em 170 pacientes com síndrome39 mielodisplásica que participaram de um ensaio clínico de Fase III, randomizado1, aberto, D0007.
As reações adversas reportadas por ≥ 5% dos pacientes tratados com DACOGEN™ nestes ensaios são mostradas na Tabela 4. (Estudo D-0007)
Tabela 4. Reações adversas relatadas por ≥ 5% de pacientes tratados com decitabina em um ensaio clínico de Fase III, randomizado1, aberto de decitabina versus cuidados de suporte
Sistema/Classe Orgânica MedDRA
Evento Adverso (Termo Preferido) | decitabina (15 mg/m2)
(n=83*) % | Cuidados de suporte (n=81) % | |||
Infecções20 e infestações | |||||
Pneumonia40** | 22 | 14 | |||
Celulite41 | 12 | 7 | |||
Infecção42 por Cândida | 10 | 1 | |||
Infecção42 no local do cateter | 8 | 0 | |||
Infecções20 do trato urinário43 | 7 | 2 | |||
Infecção42 por Staphilococos | 7 | 0 | |||
Candidíase44 oral | 6 | 2 | |||
Sinusite45 | 5 | 2 | |||
Bacteremia46 | 5 | 0 | |||
Danos, envenenamento e complicações de procedimento | |||||
Transfusão47 | 7 | 4 | |||
Abrasão | 5 | 1 | |||
Investigação | |||||
Sopro cardíaco | 16 | 11 | |||
Aumento da fosfatase alcalina48 sanguínea | 11 | 9 | |||
Aumento da aspartato aminotransferase | 10 | 9 | |||
Aumento da uréia49 sanguínea | 10 | 1 | |||
Aumento da lactato9 desidrogenase sanguínea | 8 | 6 | |||
Diminuição da albumina50 sanguínea | 7 | 0 | |||
Aumento do bicarbonato sanguíneo | 6 | 1 | |||
Diminuição dos cloretos sanguíneos | 6 | 1 | |||
Diminuição das proteínas37 totais | 5 | 4 | |||
Diminuição do bicarbonato sanguíneo | 5 | 1 | |||
Diminuição da bilirrubina18 sanguínea | 5 | 1 | |||
Distúrbios do metabolismo51 e da nutrição52 | |||||
Hiperglicemia53 | 33 | 20 | |||
Hipoalbuminemia54 | 24 | 17 | |||
Hipomagnesemia | 24 | 7 | |||
Hipocalemia55 | 22 | 12 | |||
Hiponatremia56 | 19 | 16 | |||
Diminuição do apetite | 16 | 15 | |||
Anorexia57 | 16 | 10 | |||
Hipercalemia58 | 13 | 4 | |||
Desidratação59 | 6 | 5 | |||
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo60 | |||||
Artralgia61 | 20 | 10 | |||
Dor nos membros | 19 | 10 | |||
Dor nas costas62 | 17 | 6 | |||
Dor torácica | 7 | 1 | |||
Desconforto musculoesquelético | 6 | 0 | |||
Mialgia63 | 5 | 1 | |||
Distúrbios do sangue64 e sistema linfático65 | |||||
Neutropenia66** | 90 | 72 | |||
Trombocitopenia67** | 89 | 79 | |||
Anemia35 | 82 | 74 | |||
Neutropenia66 febril | 29 | 6 | |||
Leucopenia68 | 28 | 14 | |||
Linfoadenopatia69 | 12 | 7 | |||
Trombocitemia | 5 | 1 | |||
Distúrbios do sistema nervoso70 | |||||
Cefaléia71 | 28 | 14 | |||
Tontura34 | 18 | 12 | |||
Hipoestesia72 | 11 | 1 | |||
Distúrbios psiquiátricos | |||||
Insônia | 28 | 14 | |||
Estado confusional | 12 | 4 | |||
Ansiedade | 11 | 10 | |||
Distúrbios renais e urinários | |||||
Disúria73 | 6 | 4 | |||
Frequência urinária | 5 | 1 | |||
Distúrbios respiratórios,
torácicos e mediastinais | |||||
Epistaxe74 | 14 | 19 | |||
Tosse | 40 | 31 | |||
Faringite75 | 16 | 7 | |||
Crepitação76 pulmonar | 14 | 1 | |||
Diminuição dos sons respiratórios | 10 | 9 | |||
Hipoxia77 | 10 | 5 | |||
Estertores | 8 | 2 | |||
Corrimento pós nasal | 5 | 2 | |||
Distúrbios da pele6 e do tecido subcutâneo78 | |||||
Equimose79 | 22 | 15 | |||
Erupção80 cutânea81 | 19 | 9 | |||
Eritema82 | 14 | 6 | |||
Lesão83 na pele6 | 11 | 4 | |||
Prurido84 | 11 | 2 | |||
Alopécia85 | 8 | 1 | |||
Urticária86 | 6 | 1 | |||
Edema87 de face88 | 6 | 0 | |||
Distúrbios vasculares89 | |||||
Petéquia90 | 39 | 16 | |||
Palidez | 23 | 12 | |||
Hipotensão91 | 6 | 5 | |||
Hematoma92 | 5 | 4 | |||
Distúrbios gastrintestinais | |||||
Náuseas11 | 42 | 16 | |||
Constipação93 | 35 | 14 | |||
Diarréia94 | 34 | 16 | |||
Vômitos12 | 25 | 9 | |||
Dor abdominal | 14 | 6 | |||
Petéquias95 na mucosa96 oral | 13 | 5 | |||
Estomatite97 | 12 | 6 | |||
Dispepsia98 | 12 | 1 | |||
Ascite99 | 10 | 2 | |||
Sangramento da gengiva | 8 | 6 | |||
Hemorróida | 8 | 4 | |||
Perda de fezes | 7 | 4 | |||
Ulceração100 na língua101 | 7 | 2 | |||
Disfagia102 | 6 | 2 | |||
Alteração da mucosa96 oral | 6 | 1 | |||
Ulceração100 nos lábios | 5 | 4 | |||
Distensão abdominal | 5 | 1 | |||
Dor no abdômen superior | 5 | 1 | |||
Doença do refluxo gastro-esofágico | 5 | 0 | |||
Glossodinia | 5 | 0 | |||
Distúrbios cardíacos | |||||
Edema87 pulmonar | 6 | 0 | |||
Distúrbios oftalmológicos | |||||
Visão103 embaçada | 6 | 0 | |||
Distúrbios gerais e reações no local da administração | |||||
Pirexia104 | 53 | 28 | |||
Edema87 periférico | 25 | 16 | |||
Rigor | 22 | 14 | |||
Edema87 | 18 | 6 | |||
Dor | 13 | 6 | |||
Letargia105 | 12 | 4 | |||
Fraqueza | 11 | 0 | |||
Desmaio | 8 | 4 | |||
Desconforto no peito106 | 7 | 4 | |||
Pirexia104 intermitente107 | 6 | 4 | |||
Mal-estar | 5 | 1 | |||
Crepitação76 | 5 | 1 | |||
Eritema82 no local do cateter | 5 | 1 | |||
Dor no local do cateter | 5 | 0 | |||
Inchaço108 no local da injeção7 | 5 | 0 | |||
Distúrbios hepatobiliares109 | |||||
Hiperbilirrubinemia | 14 | 5 | |||
**Inclui eventos com um desfecho fatal.
Outras reações adversas que ocorreram em pacientes tratados com decitabina em todos os ensaios clínicos38 para síndrome39 mielodisplásica e malignidades hematológicas e não hematológicas são relacionadas abaixo na Tabela 5.
Tabela 5. Reações adversas reportadas em pacientes tratados com decitabina em ensaios clínicos38 de decitabina para síndrome39 mielodisplásica e outras malignidades hematológicas e não hematológicas.
Sistema/Classe Orgânica MedDRA
Evento adverso (Termo preferido) |
Infecções20 e infestações |
Pancitopenia110** |
Sepse111** |
Choque112 séptico |
A segurança da decitabina foi avaliada seguindo uma dose intravenosa de 20 mg/m2 de superfície corpórea por um período de 1 hora, uma vez ao dia, por 5 dias consecutivos (primeiros 5 dias de cada ciclo de 4 semanas) em 99 pacientes com síndrome39 mielodisplásica em estágio avançado que participaram de um ensaio clínico de Fase II, de braço único, aberto, DACO-020. O número mediano de ciclos administrados neste estudo foi 5, variando de 1 a 27 ciclos. Em geral, este regime posológico teve um perfil de segurança similar quando comparado ao regime posológico de 3 dias (veja a Tabela 2). Com o regime posológico de 5 dias, um número inferior de neutropenia66, neutropenia66 febril, trombocitopenia67 e anemia35 foram relatados como eventos adversos emergentes do tratamento. A incidência113 de infecções20 foi levemente menor. Houve também uma menor incidência113 de eventos adversos gastrintestinais.
As reações adversas relatadas neste estudo por ≥ 5% dos pacientes tratados com DACOGEN™, estão indicadas na Tabela 6.
Tabela 6. Reações adversas relatadas por ≥ 5% de pacientes tratados com decitabina em um ensaio clínico de Fase II não controlado, aberto, de braço único (DACO-020)
Sistema/Classe Orgânica MedDRA
Evento Adverso (Termo Preferido) | decitabina (20 mg/m2)
(n=99) % | ||
Distúrbios do sangue64 e sistema linfático65 | |||
Anemia35 | 31 | ||
Neutropenia66 Febril | 20 | ||
Leucopenia68 | 6 | ||
Neutropenia66 | 38 | ||
Pancitopenia110 | 5 | ||
Trombocitemia | 5 | ||
Trombocitopenia67 | 27 | ||
Distúrbios Cardíacos | |||
Insuficiência114 cardíaca congestiva | 5 | ||
Taquicardia115 | 8 | ||
Distúrbios do Ouvido e Labirinto116 | |||
Dor no ouvido | 6 | ||
Distúrbios Gastrintestinais | |||
Dor abdominal | 14 | ||
Dor abdominal no trato superior | 6 | ||
Constipação93 | 30 | ||
Diarréia94 | 28 | ||
Dispepsia98 | 10 | ||
Disfagia102 | 5 | ||
Doença do refluxo gastroesofágico117 | 5 | ||
Náusea118 | 40 | ||
Dor oral | 5 | ||
Estomatite97 | 11 | ||
Dor de dente119 | 6 | ||
Vômito120 | 16 | ||
Distúrbios gerais e reações no local da administração | |||
Astenia32 | 15 | ||
Dor torácica | 6 | ||
Calafrios121 | 16 | ||
Fadiga33 | 46 | ||
Inflamação122 na mucosa96 | 9 | ||
Edema87 | 5 | ||
Edema87 periférico | 27 | ||
Dor | 5 | ||
Pirexia104 | 36 | ||
Infecções20 e Infestações | |||
Celulite41 | 9 | ||
Candidíase44 oral | 6 | ||
Pneumonia40 | 20 | ||
Sinusite45 | 6 | ||
Bacteremia46 por Staphylococcus | 8 | ||
Abcesso dentário | 5 | ||
Infecção42 do trato respiratório superior | 10 | ||
Infecção42 do trato urinário43 | 7 | ||
Danos, envenenamento e complicações no procedimento | |||
Contusão123 | 9 | ||
Investigações | |||
Bilirrubina18 sérica aumentada | 6 | ||
Ruídos respiratórios anormais | 5 | ||
Diminuição do peso | 9 | ||
Distúrbios Metabólicos e Nutricionais | |||
Anorexia57 | 23 | ||
Diminuição do apetite | 8 | ||
Desidratação59 | 8 | ||
Hiperglicemia53 | 6 | ||
Hipocalemia55 | 12 | ||
Hipomagnesemia | 5 | ||
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo60 | |||
Artralgia61 | 17 | ||
Dor lombar | 18 | ||
Dor óssea | 6 | ||
Espamos muscuclares | 7 | ||
Fraqueza muscular | 5 | ||
Dor musculoesquelética | 5 | ||
Mialgia63 | 9 | ||
Dor nas extremidades | 18 | ||
Distúrbios do Sistema Nervoso70 | |||
Tontura34 | 21 | ||
Cefaléia71 | 23 | ||
Distúrbios Psiquiátricos | |||
Ansiedade | 9 | ||
Estado confusional | 8 | ||
Depressão | 9 | ||
Insônia | 14 | ||
Distúrbios Respirátorios, Torácicos e do Mediastino124 | |||
Tosse | 27 | ||
Dispnéia125 | 29 | ||
Epistaxe74 | 13 | ||
Dor faringolaringeal | 8 | ||
Efusão126 pleural | 5 | ||
Congestão sinusal | 5 | ||
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo127 | |||
Pele6 ressecada | 8 | ||
Equimose79 | 9 | ||
Eritema82 | 5 | ||
Sudorese128 noturna | 5 | ||
Petéquia90 | 12 | ||
Prurido84 | 9 | ||
Erupção80 cutânea81 | 11 | ||
Lesão83 na pele6 | 5 | ||
Distúrbios vasculares89 | |||
Hipertensão129 | 6 | ||
Hipotensão91 | |||
Superdose
Não há experiência direta de superdose humana e nenhum antídoto130 específico. Entretanto, dados de estudos clínicos iniciais e publicados na Literatura com doses maiores do que as atuais doses terapêuticas relataram aumento da mielossupressão, incluindo neutropenia66 e trombocitopenia67 prolongadas. A toxicidade13 provavelmente irá se manifestar como exacerbações de reações adversas, principalmente mielossupressão. O tratamento da superdose deve ser de suporte.
Armazenagem
Conservar os frascos-ampola sob refrigeração (2°C a 8°C).
Após reconstituição: quando não usada dentro de 15 minutos após a reconstituição, a solução deve ser preparada usando fluidos de infusão frios (2°C a 8°C) e guardada entre 2°C e 8°C por no máximo 7 horas até a administração.