
ESTUDOS DE TOXICIDADE RAPILAX GOTAS
Valores de toxicidade1 oral aguda do picossulfato de sódio foram >17 g/kg, >16 g/kg e >6 g/kg, para camundongos, ratos e coelhos, respectivamente. Os principais sinais2 de toxicidade1 em camundongos e ratos foram polidipsia3, piloereção4 e diarréia5. Os coelhos, por sua vez, foram os menos sensíveis das espécies testadas.Relatos de diarréia5 e perda de peso ocorreram em estudo de toxicidade1 crônica e subcrônica de até 6 meses, em ratos e cães, após administração de picossulfato de sódio em doses 1000 vezes superiores às terapêuticas para o homem.
Dados revelam atrofia6 peculiar na mucosa7 gastrintestinal após exposição a altas doses, bem como elevado risco de irritação intestinal crônica.
As alterações relacionados com o tratamento foram causadas pela irritação intestinal crônica e associamse com caquexia8.
Todas as reações adversas tóxicas foram reversíveis.
O picossulfato de sódio não demonstrou produzir efeito sobre a freqüência cardíaca, pressão arterial9 e a respiração em animais conscientes ou anestesiados.
Não foi demonstrado nenhum potencial mutagênico.
Não existem estudos de utilização crônica de picossulfato de sódio associada à carcinogenicidade.
Doses de 1, 10 e 100 mg/kg de peso corpóreo foram administradas a ratos e coelhos, antes, durante e após a gestação, sem nenhum efeito teratogênico10 ou adverso na capacidade reprodutiva da prole.