
REAÇÕES ADVERSAS RELAFLEX
A orfenadrina, como todo anticolinérgico, pode produzir bradicardia1 ou taquicardia2, arritmias3 cardíacas, secura da boca4, sede, diminuição da sudorese5, midríase6, dificuldade de acomodação visual (" visão7 borrada" ). Em doses tóxicas podem ocorrer, além dos sintomas8 mencionados, ataxia9, distúrbios da fala, disfagia10, agitação, pele11 seca e quente, disúria12, diminuição dos movimentos peristálticos13 intestinais, aumento da pressão intraocular14, naúseas, vômitos15, cefaléia16, constipação17, tonturas18, alucinações19, delírio20 e coma21.A dipirona pode produzir discrasias sangüíneas22: trombocitopenia23, pancitopenia24, agranulocitose25, anemia hemolítica26 e metahemoglobinemia27, já tendo sido relatados casos de aplasia medular, embora raros. Com maior freqüência em pacientes com história de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias, a dipirona pode produzir o aparecimento de reações alérgicas, síndrome de Stevens-Johnson28 e eventualmente até anafilaxia29 (choque30). Neste caso o medicamento deve ser suspenso e instituído o tratamento médico adequado. Em caso de reação anafilática31, epinefrina aquosa é a droga de escolha. Pode ser injetada por via endovenosa, lentamente, na dose de 1 ml, em diluição de 1:10.000 (1 ml de epinefrina a 1:1.000 diluído em 10 ml de soro32 fisiológico33).
A seguir, procede-se à corticoterapia, se necessário, e à reposição de volume com expansores do plasma34.