Ampicilina (Cápsula 500 mg) (Bula do profissional de saúde)
SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ampicilina
Cápsula 500 mg
Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula
Embalagem contendo 12 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de 500 mg contém:
ampicilina tri-hidratada (equivalente a 500 mg de ampicilina) | 577,40 mg |
excipientes q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: estrato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
A ampicilina está indicada para o tratamento de infecções2 causadas por microrganismos sensíveis à ampicilina, tais como infecções2 do trato urinário3, respiratório, digestivo e biliar. Infecções2 localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por germes do grupo esterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E.coli. Também indicada nas infecções2 bucais, extrações infectadas e outras intervenções cirúrgicas.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Brumfitt e cols.1 realizaram um estudo aberto controlado envolvendo 45 pacientes portadores de infecções2 do trato urinário3. Os pacientes foram tratados com ampicilina (500 mg VO a cada 8 h) ou nitrofurantoína (100 mg VO a cada 6 h), durante 5 dias. Após 48 h de tratamento, 93% dos pacientes tratados com ampicilina e 65% daqueles tratados com nitrofurantoína preenchiam critério de cura. A reavaliação feita após 6 a 12 semanas do término do tratamento mostrou 84% de cura para ampicilina e 56% para nitrofurantoína. A tolerabilidade à ampicilina foi boa, com um desenvolvendo sintomas4 de hipersensibilidade no 4º dia de tratamento e uma paciente desenvolvendo candidíase5 vaginal no 5º dia de tratamento.
O esquema antibiótico ampicilina-gentamicina-clindamicina (AGC) foi comparado com cefotaxima- clindamicina (CC) em 97 crianças com apendicite6 complicada. 42/47 crianças tratadas com AGC e 48/50 crianças tratadas com CC apresentaram evolução favorável ao término do tratamento (P =NS). Não se observaram diferenças entre os grupos em relação a duração da antiobioticoterapia, febre7, leucocitose8 e tempo de hospitalização. A tolerabilidade aos tratamentos foi semelhante. Os autores concluíram que os dois esquemas terapêuticos são equivalentes em crianças com apendicite6 complicada.2
Yunus e cols. compararam a ampicilina com sulfametoxazol-trimetoprim no tratamento de disenteria por Shigella. Os pacientes responderam bem ao tratamento, sem diferença significante entre os grupos em relação ao tempo para negativação da coprocultura (1,4 dias), desaparecimento da febre7 (2,7 dias) e negativação dos leucócitos9 fecais (3 dias), embora os sintomas4 (dor abdominal, tenesmo10, sangue11 e muco nas fezes) tenham desaparecidos mais rapidamente no grupo tratado com sulfametoxazol-trimetoprim. Não houve nenhuma evidência de toxicidade12 a qualquer um dos tratamentos. Em conclusão, ambos os tratamentos são eficazes para a shigellose, e sulfametoxazol-trimetoprim se associa a melhora clínica mais rápida que ampicilina.
O tratamento da menigite bacteriana com ampicilina foi comparado com cloranfenicol de longa duração em 528 crianças, em um estudo aberto controlado. O desfecho primário, taxa de mortalidade13 acumulada no D4 de tratamento, foi equivalente nos dois grupos de tratamento (ampicilina, 24,5%; cloranfenicol, 28%; RR 1,14; IC 95%; 0,86–1,52). Ambos os tratamentos foram bem tolerados.4
A Sociedade Europeia de Cardiologia, em suas Diretrizes para Tratamento da Endocardite14 Infecciosa, recomenda a ampicilina para profilaxia antimicrobiana de endocardite14 bacteriana antes de procedimentos dentários (2 g VO ou IV para adultos ou 50 mg/kg VO ou IV para crianças, em dose única 30–60 min antes do procedimento). Além disso, a ampicilina é recomendada como parte do esquema antimicrobiano empírico de endocardite14 bacteriana grave adquirida na comunidade enquanto o patógeno ainda não foi isolado ou nas endocardites causadas por Enterococcus spp.5
Kvale e cols.6 avaliaram o esquema de tratamento da uretrite15 gonocócica com 3,5 g de ampicilina oral em dose única associada à probenecida em 202 homens. A taxa de cura foi de 96%, significantemente superior ao tratamento com ampicilina isolada ou com doses de até 7,5 g de fenoximetil-penicilina.
- Brumfitt W., Percival A. Carter M.J.. Treatment of Urinary-Tract Infections with Ampicillin. Lancet 1962; 279(7221): 130–133.
- Schropp K.P., Kaplan S., Golladay E.S., King D.R., Pokorny W., Mollitt D.L., Wise W.E. Jr, Mason E.O.. A randomized clinical trial of ampicillin, gentamicin and clindamycin versus cefotaxime and clindamycin in children with ruptured appendicitis. Surg Gynecol Obst 1991; 172(5): 351–356.
- Yunus M., Mizanur Rahman A.S., Farooque A.S., Glass R.I.. Clinical trial of ampicillin v. trimethoprim-sulphamethoxazole in the treatment of Shigella dysentery. J Trop Med Hyg 1982; 85(5): 195–199.
- Pécoul B., Varaine F., Keita M., Soga G., Djibo A., Soula G., Abdou A., Etienne J., Rey M.. Long- acting chloramphenicol versus intravenous ampicillin for treatment of bacterial meningitis. Lancet 1991; 338(8771): 862–866.
- The Task Force for the Management of Infective Endocarditis of the European Society of Cardiology (ESC). 2015 ESC Guidelines for the management of infective endocarditis. Eur Heart J 2015; 36: 3075–3123.
- Kvale P.A., Keys T.F., Johnson D.W., Holmes K.K.. Single oral Dose Ampicillin-Probenecid Treatment of Gonorrhea in Men. JAMA 1971; 215(9): 1449–1453.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica
A ampicilina ou ácido 6[D(-)alfa-aminofenilacetamido] penicilânico, é um antibiótico bactericida16, semi sintético, derivado do núcleo fundamental das penicilinas, o ácido 6-aminopenicilânico. Relatos de estudos in vitro demonstraram sensibilidade à ampicilina para os seguintes microorganismos:
Gram-positivos: estreptococos alfa e beta hemolíticos; Streptococcus pneumoniae; estafilococos não produtores de penicilinase, Bacillus anthracis, Clostridium sp, Corynebacterium xerosis e a maioria das cepas17 de enterococci.
Gram-negativos: Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Proteus mirabilis e muitas cepas17 de Salmonella (incluindo Salmonella typhosa), Shigella e Escherichia coli.
Farmacocinética
Absorção: A ampicilina é estável na presença de ácido gástrico18, sendo bem absorvida pelo trato gastrintestinal. Difunde- se rapidamente na maioria dos tecidos e fluidos do organismo. A penetração no líquor19 e no cérebro20, entretanto, somente ocorre na presença de inflamação21 meníngea22.
A ampicilina é largamente excretada sob a forma ativa na urina23. De todas as penicilinas, é a que se fixa em menor grau a proteínas24 plasmáticas. Níveis séricos de aproximadamente 2,0 mcg/mL foram alcançados 1 a 2 horas após a administração oral de 250 mg de ampicilina para indivíduos adultos. Níveis significativos foram detectados por 6 horas. Os níveis séricos obtidos após injeção intramuscular25 são proporcionais à dose administrada. Níveis de aproximadamente 40,0 mcg/mL foram alcançados meia hora após injeção26 de 1.000 mg lM em indivíduos adultos. Níveis mais elevados podem ser obtidos com a administração endovenosa, dependendo da dose e da velocidade de infusão.
CONTRAINDICAÇÕES
A ampicilina é contraindicada em pacientes com história de reações de hipersensibilidade às penicilinas e/ou demais componentes da formulação. Não deve ser administrada a pacientes sensíveis outros antibióticos beta- lactâmicos, por exemplo as cefalosporinas, devido à ocorrência de alergia27 cruzada.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Recomenda-se a realização de testes bacteriológicos para determinação dos microorganismos causadores do processo infeccioso, assim como a sensibilidade destes à ampicilina, antes da instituição de qualquer medicação antimicrobiano. Para se determinar a susceptibilidade28 relativa in vitro pelo método Kirby-Bauer, deve-se utilizar discos com 10 mcg de ampicilina.
Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento com penicilinas. Ainda que a anafilaxia29 seja mais frequente como consequência da terapêutica30 injetável, há casos em que ocorreu com a administração oral de penicilinas. lndivíduos com hipersensibilidade a múltiplos alérgenos31 são mais susceptíveis a estas reações. Tem sido descritos casos de indivíduos com história de hipersensibilidade às penicilinas que apresentaram reações intensas quando tratados com cefalosporinas.
Antes de se iniciar terapêutica30 com penicilinas, deve-se realizar anamnese32 criteriosa sobre história de hipersensibilidade as penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos31. Caso ocorram reações alérgicas, deve-se instituir tratamento adequado e considerar a interrupção do uso do medicamento. Reações anafiláticas33 intensas requerem tratamento de emergência34 com adrenalina35, oxigênio, corticosteroides intravenosos e controle respiratório, incluindo intubação traqueal, se necessário.
A possibilidade de superinfecção36 por patógenos micóticos ou bacterianos deve ser avaliada quando o produto for utilizado por tempo prolongado. Nestes casos, deve-se instituir terapêutica30 adequada. Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções2 sistêmicas, embora doses usuais possam ser empregadas para infecções2 do trato urinário3.
Exames laboratoriais: Assim como para qualquer droga potente, avaliações periódicas das funções renal37, hepática38 e hematopoiética devem ser realizadas, durante tratamentos prolongados.
Populações especiais
Uso em idosos: Não há dados sobre advertências e recomendações quanta ao uso deste medicamento em pacientes idosos. Deve-se seguir as orientações gerais descritas na bula. Contudo, o tratamento deve ser iniciado com a dose mínima.
Uso em portadoras de insuficiência hepática39 e/ou renal37: pode haver acúmulo de ampicilina em pacientes com comprometimento intenso da função renal37 (clearance de creatinina40 menor que 30 mL/minuto). Nos pacientes com insuficiência renal41, a excreção da ampicilina é retardada; dependendo do nível da insuficiência42, pode ser necessária reduzir a dose máxima diária.
Gravidez43 e Lactação44
Categoria “C de risco na gravidez43. Não foram realizados estudos em animais nem em mulheres grávidas sobre o uso deste medicamento. A prescrição deste medicamento depende da avaliação do risco/benefício para o paciente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou cirurgião-dentista.
O uso deste medicamento no período da lactação44 depende da avaliação do risco/benefício. Quando utilizado, pode ser necessária monitorização clínica e/ou laboratorial do lactente45. Pequenas concentrações de ampicilina foram detectadas no leite materno. Os efeitos para o lactente45, caso existam, não são conhecidos. Deve-se ter atenção à possibilidade de sensibilização dos lactentes46 (risco de alergia27), e para o desenvolvimento de resistência na flora intestinal. A ampicilina deve ser administrada com cautela a mulheres que estão em fase de amamentação47.
Carcinogênese, mutagênese e dano à fertilidade
A ampicilina demonstrou-se não mutagênica nos testes de Ames. Não foram realizados estudos de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico. Efeitos deleterios sobre a fertilidade humana não são conhecidos.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Não há evidências de que a ampicilina diminua a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pacientes recebendo alopurinol para o tratamento de hiperuricemia parecem estar predispostos ao desenvolvimento de erupções cutâneas48 induzidas pela ampicilina. A ampicilina tem sido associada com uma redução na excreção urinária de estrógenos endôgenos em pacientes grávidas e em casos isolados de irregularidade menstrual e gravidez43 não planejada em pacientes recebendo contraceptivos orais. A probenecida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os seus níveis séricos.
Interações em testes laboratoriais: As penicilinas podem interferir com a medida da glicossúria com o método do sulfato de cobre, ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição. Esta interferência não ocorre com o método da glicose49 oxidase.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
A ampicilina deve ser mantida em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da umidade. Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Cápsula dura de gelatina de corpo e tampa brancos opacos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
As cápsulas devem ser ingeridas com um pouco de líquido, preferencialmente água. A ingestão de alimentos interfere na absorção da ampicilina, portanto, recomenda-se tomar o medicamento 30 minutos a 1 hora antes das refeições.
Conservar o produto em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da umidade, até o uso total do medicamento. Administrar por via oral.
Posologia
A garantia de níveis sanguíneos eficazes em virtude de sua estabilidade no meio gastrintestinal indica a via oral para a administração da ampicilina. Nos impedimentos, usar a via injetável, passando a via oral assim que possível.
A critério médico e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção50 recomenda-se a seguinte posologia:
Infecção50 adultos (*)
- Vias respiratórias: 250 mg a 500 mg a cada 6 horas
- Trato gastrintestinal: 500 mg a cada 6 horas
- Vias geniturinárias: 500 mg a cada 6 horas
- Meningite51 bacteriana: 8 g a 14 g a cada 24 horas
(*) Podem ser necessárias doses maiores para infecções2 graves.
Doses menores que as recomendadas na tabela acima não devem ser utilizadas. Em infecções2 graves, o tratamento poderá ser prolongado por várias semanas, e mesmo doses mais elevadas poderão ser necessárias. Os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas4 ou as culturas tornarem-se negativas.
As infecções2 por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de dez dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática52 ou glomerulonefrite53. Nas infecções2 crônicas das vias geniturinárias e gastrintestinais são necessárias frequentes avaliações bacteriológicas e clínica, assim como exames pós- tratamento repetidos por vários meses, para confirmação de cura bacteriológica.
lnfecção por Neisseria gonorrhoeae: infecções2 uretrais, cervicais, retais e faríngeas em adultos podem ser tratadas com dose única de 3,5 g de ampicilina, associada a 1 g de probenecida, administradas simultaneamente. Deve-se realizar acompanhamento, por meio de culturas, de 4 a 7 dias, em homens, e de 7 a 14 dias, em mulheres, após o tratamento. Todos os pacientes com gonorreia54 devem fazer testes sorológicos para sífilis55 na época do diagnóstico56. Pacientes com sorologia negativa, que não apresentam lesão57 suspeita de sífilis55 devem fazer acompanhamento de controle com sorologia mensal durante quatro meses, para detectar possível sífilis55 mascarada pelo tratamento de gonorreia54.
Pacientes com gonorreia54, que apresentam sífilis55 concomitante, devem receber tratamento adicional apropriado para sífilis55, de acordo com seu estágio.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas da ampicilina estão listadas de acordo com a sua frequência de incidência58. Nesta lista, a frequência das reações está dividida da seguinte forma:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Reações comuns
- Gastrointestinal: diarreia59, náusea60, vômito61
- Pele62 e anexos63: rash64 cutâneo65.
Reações incomuns
- Gastrointestinal: epigastralgia66
- Pele62 e anexos63: urticária67, prurido68
- Sistema imunológico69: reações de hipersensibilidade
Reações raras
- Gastrointestinal: colite70 pseudomembranosa, hepatite71 medicamentosa.
- Pele62 e anexos63: erupção72 cutânea73 pustulosa, vasculite74, pápulas75 cutâneas48, eritema multiforme76, língua77 pilosa, candidíase5 mucocutânea, alteração da coloração do esmalte dentário78.
- Sistema imunológico69: reação semelhante à doença do soro79, síndrome de Stevens-Johnson80, necrólise epidérmica tóxica81, edema82 de glote83.
- Sistema nervoso84: convulsões, ansiedade, insônia, confusão mental, tontura85, inquietação, alteração de comportamento.
- Alterações em exames laboratoriais: alterações em testes de função hepática38.
- Sangue11: plaquetopenia86, leucopenia87, agranulocitose88, anemia hemolítica89 auto-imune, eosinofilia90, anemia91
- Sistema urinário92: nefrite93 intersticial94, cristalúria.
NOTA: Urticária67, erupção72 cutânea73 e reações semelhantes a doença do soro79 podem ser controladas com anti-histamínicos e, se necessário, corticosteroides sistêmicos95. Sempre que tais reações ocorrerem, o uso da ampicilina deve ser interrompido, a menos que, na opinião do médico, a condição a ser tratada coloque em risco a vida do paciente, e somente possa ser erradicada com o uso do ampicilina. Reações anafiláticas33 intensas requerem uso imediato de adrenalina35, oxigênio e corticosteroides intravenosos.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
As penicilinas apresentam toxicidade12 direta mínima no homem. É improvável que efeitos tóxicos graves resultem de ingestão, mesmo que em altas doses. Em caso de superdose com aminopenicilinas, sintomas4 urológicos96, tais como hematúria97 e cristalúria, cistite98 hemorrágica99, nefrite93 intersticial94, oligúria100, hipercalemia101 e/ou insuficiência renal41, ocorreram em casos isolados, os quais foram reversíveis, sem sequelas102 permanentes.
Se altas concentrações são atingidas no líquido cefalorraquidiano103, sintomas4 neurológicos incluindo convulsões podem ocorrer.
Pacientes com disfunção renal37 são mais susceptíveis a apresentar níveis sanguíneos tóxicos. Como não há antídoto104 específico, o tratamento, se necessário, deve ser de suporte. A ampicilina pode ser removida por hemodiálise105, mas não por diálise106 peritonial.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Reg. M.S.: 1.0047.0430
Farm. Resp.: Cláudia Larissa S. Montanher CRF - PR nº 17.379
Fabricado por:
Sandoz GmbH.
Biochemiestrasse, 10 -Kundl – Áustria
Registrado e Importado por
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda. Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR
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