FLUORURACILA DA EUROFARMA

EUROFARMA

Atualizado em 08/12/2014

FLUORURACILA DA EUROFARMA

Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999

Solução injetável

Forma Farmacêutica e Apresentação da Fluoruracila da Eurofarma

Solução injetável 25 mg/mL. Embalagem contendo 50 frascos-ampola com 10 mL.

USO ADULTO
Uso intravenoso

Composição da Fluoruracila da Eurofarma

Cada 1 mL da solução contém:
fluoruracila.................... 25 mg
Excipientes q.s.p.................... 1mL
Excipientes: cloreto de sódio e água para injeção1

Cuidados de armazenamento
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C a 30°C). Proteger da luz. Se um precipitado se formar devido ao armazenamento a baixas temperaturas, convém aquecer cuidadosamente as ampolas até 60°C, agitando-as em seguida.

Prazo de validade
Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de fluoruracila é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.

IMPORTANTE: A FLUORURACILA SÓ PODE SER UTILIZADA SOB ORIENTAÇÃO DE ESPECIALISTA COM LARGA EXPERIÊNCIA EM QUIMIOTERAPIA2 ANTINEOPLÁSICA.

Informações Técnicas da Fluoruracila da Eurofarma

Características da Fluoruracila da Eurofarma

Modo de AçãoFluoruracila inibe a divisão celular através do bloqueio de síntese do DNA (inibição enzimática) e pela formação de um RNA estruturalmente defeituoso (incorporação fluoruracila).
Um evidente efeito inibitório no crescimento de vários tumores transplantados foi observado em animais. Na prática clínica, remissões temporárias e parciais associadas a uma melhora subjetiva e alívio da dor, podem ser alcançadas em certos tipos de tumores.

Farmacodinâmica
Fluoruracila é um medicamento antineoplásico, análogo da pirimidina, que age como antimetabólico à uracila. A ação destes compostos é devida a seus produtos de anabolismo3, produtos estes que provocam interferência na síntese de DNA bloqueando a conversão do ácido deoxiuridílico em ácido timidílico pela enzima4 timidilato sintetase.
O mecanismo de ação exato de fluoruracila não está bem determinado, mas acredita-se que a substância age como antimetabólico através de pelo menos três vias diferentes.
As ações bioquímicas que podem explicar a citotoxicidade do composto são as seguintes: A fluoruracila é convertida à sua correspondente ribosefosfato (5-FUTP), que por sua vez é incorporada ao RNA, inibindo o processamento e a função deste último; um segundo metabólito5, o 5-FdUMP, liga-se à timidilato sintetase, inibindo a formação eventual de dTTP, um dos quatro precursores necessários para a síntese do DNA. Assim, o composto interfere com a síntese dos dois ácidos nucléicos, o que explica a sua citotoxicidade. Em terceiro lugar, a fluoruracila inibe a utilização da uracila preformada na síntese do RNA bloqueando a uracila fosfatase.
A degradação catabólica do composto ocorre em células6 normais, porém não em células6 cancerosas, explicando assim a sua ação antineoplásica.
Foi demonstrado que fluoruracila administrada por via parenteral, inibe o crescimento de tumores em humanos e estes efeitos terapêuticos são maiores sobre as células da medula óssea7, mucosa intestinal8 e determinados tumores de mama9, reto10 e cólon11.
Farmacocinética
A absorção da fluoruracila a partir do trato gastrintestinal é imprevisível e incompleta, pois ocorre degradação metabólica, principalmente a nível hepático, assim, seu emprego se dá exclusivamente por via parenteral.
Após administração intravenosa, a fluoruracila é dispersa rapidamente a partir do plasma12 e distribuída através dos tumores, mucosa intestinal8, medula óssea13, fígado14 e outros tecidos. Apesar da lipossolubilidade limitada, a substância atravessa rapidamente a barreira hemoliquórica e se distribui para os tecidos cerebrais e líquor15.
Os estudos de distribuição em animais e em humanos mostraram que as maiores concentrações da droga ou de seus metabólitos16 são encontradas nos tumores do que nos tecidos adjacentes ou nos correspondentes tecidos normais. Demonstrou-se também que existe maior permanência da fluoruracila em alguns tumores do que nos tecidos normais do hospedeiro, talvez devido ao catabolismo17 alterado da uracila. A fluoruracila atravessa a placenta em ratos. Não se sabe se a droga é excretada através do leite humano. A sua meia-vida de eliminação do plasma12 é de aproximadamente 16 minutos (com uma variação entre 8-20 minutos) e é dose-dependente. O composto desaparece do plasma12 em cerca de 3 horas. A conversão da fluoruracila em metabólitos16 ativos se dá dentro das células6 específicas.
Cerca de 7% a 20% da dose total injetada é excretada inalterada na urina18, em aproximadamente 6 horas. O restante é metabolizado principalmente no fígado14 e catabolizado similarmente como dióxido de carbono respiratório, uréia19 e a-fluoro-ßalanina.
Os metabólitos16 inativos são excretados na urina18 em 3-4 horas.
O emprego de fluoruracila se dá em vários tipos de tumores, entre eles tumores malignos de mama9, do trato gastrintestinal e da pele20. O esquema terapêutico pode utilizar o medicamento isoladamente ou em combinação com outros agentes.

Indicações da Fluoruracila da Eurofarma

Tratamento paliativo21 de tumores malignos, especialmente reto10, cólon11 e mama9, e também estômago22, pâncreas23, fígado14 (tumores primários), útero24 (especialmente cérvix), ovário25 e bexiga26. Fluoruracila não substitui cirurgia ou outras formas reconhecidas de tratamento e deve ser utilizado apenas quando estas medidas não forem possíveis ou tenham sido tentadas e fracassadas.

Contra-Indicações da Fluoruracila da Eurofarma

 - HIPERSENSIBILIDADE A FLUORURACILA E/OU QUALQUER OUTRO COMPONENTE DAFORMULAÇÃO
- INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA27 OU RENAL28 GRAVES;
- CASOS DE DEPRESSÃO DE MEDULA ÓSSEA13;
- PACIENTES APRESENTANDO ESTADO NUTRICIONAL DEFICIENTE;
- PACIENTES COM PROBLEMAS HEMATOLÓGICOS COMPROVADOS E GRAVES;
- DURANTE O PRIMEIRO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ29.
- PACIENTES COM QUADRO GRAVE DE INFECÇÕES30.
- PACIENTES SUBMETIDOS A GRANDES CIRURGIAS.

Precauções e Advertências da Fluoruracila da Eurofarma

 - FLUORURACILA É UM IRRITANTE E O CONTATO COM PELE20 E MEMBRANAS MUCOSAS31 DEVEM SER EVITADOS.
- A FLUORURACILA É UM FÁRMACO32 DE ALTA TOXICIDADE33, COM UMA PEQUENA MARGEM DE SEGURANÇA. DURANTE O TRATAMENTO, ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL DEVE SER FEITO, RELATIVO A CONTAGENS DE CÉLULAS6 DA SÉRIE BRANCA DO SANGUE34. ESTAS CONTAGENS DEVEM SER FEITAS DIARIAMENTE DURANTE O TRATAMENTO, E ESTE DEVE SER IMEDIATAMENTE INTERROMPIDO SE AS CONTAGENS DE LEUCÓCITOS35 ATINGIREM UM NÍVEL ABAIXO DE 3500 CÉLULAS6/ MM3, OU SE A CONTAGEM PLAQUETÁRIA ATINGIR UM NÍVEL ABAIXO DE 100.000 CÉLULAS6/MM3.
- O TRATAMENTO COM FLUORURACILA TAMBÉM DEVE SER INTERROMPIDO SE OCORRER ALGUM DOS SEGUINTES SINTOMAS36: ESTOMATITE37 OU ESOFARINGITE (AO PRIMEIRO SINAL38), VÔMITO39 CONSTANTE, DIARRÉIAS PERSISTENTES, ULCERAÇÕES40 E/OU HEMORRAGIAS41 GASTRINTESTINAIS OU HEMORRAGIAS41 EM OUTROS LOCAIS.
- PACIENTES PORTADORES DE AFECÇÕES42 HEPÁTICAS43 E/OU RENAIS DE LEVE A MODERADA INTENSIDADE DEVEM RECEBER UM ACOMPANHAMENTO MAIS CAUTELOSO.
- JÁ FORAM RELATADAS INTERFERÊNCIAS PROVOCADAS PELO EMPREGO DA FLUORURACILA SOBRE OS TESTES LABORATORIAIS DE TIROXINAS TOTAIS E TRIIODOTIRONINAS TOTAIS; ESTA POSSIBILIDADE DEVE, PORTANTO, SER CONSIDERADA.
- A ADMINISTRAÇÃO DA DROGA FOI ASSOCIADA À OCORRÊNCIA DA SÍNDROME44 DE ERITRODISESTESIA PALMAR45-PLANTAR, TAMBÉM CONHECIDA COMO SÍNDROME44 MÃO46-PÉ, QUE MELHORA APÓS A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO, DENTRO DE 5-7 DIAS.
- PODE OCORRER VASOESPASMO CORONARIANO COM EPISÓDIOS DE ANGINA47 EM PACIENTES TRATADOS COM FLUORURACILA, INICIANDO-SE DESDE ALGUNS MINUTOS ATÉ 7 DIAS (EM GERAL 6 HORAS) APÓS O INÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO DA TERCEIRA DOSE (VARIAÇÃO DE 1 A 13 DOSES). OS PACIENTES COM DOENÇA CORONARIANA48 PREEXISTENTE PODEM APRESENTAR RISCO AUMENTADO DE ANGINA47 DURANTE O TRATAMENTO COM FLUORURACILA. A ADMINISTRAÇÃO DE NITRATOS OU MORFINA PARECE SER EFICAZ NA MELHORA DA DOR. O PRÉ-TRATAMENTO COM BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO TAMBÉM PODE SER EFICIENTE.
- OS EFEITOS DEPRESSORES DA FLUORURACILA SOBRE A MEDULA ÓSSEA13 PODEM RESULTAR EM AUMENTO DA INCIDÊNCIA49 DE INFECÇÕES30, RETARDO NA CICATRIZAÇÃO E SANGRAMENTO GENGIVAL.
- MESMO APÓS SELEÇÃO METICULOSA DOS PACIENTES E AJUSTE CUIDADOSO DAS DOSES, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS GRAVES E ATÉ ÓBITO50 DO PACIENTE APÓS TRATAMENTO COM FLUORURACILA. EMBORA A TOXICIDADE33 GRAVE SEJA MAIS PROVÁVEL EM PACIENTES DE MAIOR RISCO, FORAM OBSERVADAS, OCASIONALMENTE, FATALIDADES EM PACIENTES EM CONDIÇÕES RELATIVAMENTE BOAS.
OS AGENTES ANTINEOPLÁSICOS DEVEM APENAS SER UTILIZADOS EM CASOS ONDE O BENEFÍCIO APRESENTADO COMPENSE O RISCO ENVOLVIDO, POIS IMUNOSSUPRESSÃO51 E DEPRESSÃO DA MEDULA ÓSSEA13 SÃO CONSEQÜÊNCIAS DO EMPREGO DA MAIORIA DESTES AGENTES. CASO ALGUMA INFECÇÃO52 APAREÇA, O EMPREGO DESTES AGENTES DEVE SER SUSPENSO. HÁ TAMBÉM INDÍCIOS QUE A IMUNOSSUPRESSÃO51 PROLONGADA PODE VIR A ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DE NEOPLASIAS53; ASSIM, O PACIENTE SUBMETIDO A TERAPIA ANTINEOPLÁSICA COM IMUNOSSUPRESSORES DEVE SER SEMPRE ACOMPANHADO, SEJA CLÍNICA OU LABORATORIALMENTE, E A ADMINISTRAÇÃO DE TAIS FÁRMACOS APENAS DEVE SER FEITA SOB A RESPONSABILIDADE E O ACOMPANHAMENTO DE MÉDICOS ONCOLOGISTAS HABITUADOS À TERAPIA COM ESTES COMPOSTOS.
O PACIENTE DEVE SER SEMPRE ADVERTIDO DOS RISCOS ENVOLVENDO A TERAPIA COM ESTES PRODUTOS, DEVENDO SER USADO COM EXTREMA PRECAUÇÃO NOS SEGUINTES CASOS:
-HERPES ZOSTER54 (HÁ RISCO DE INDUZIR A DOENÇA GENERALIZADA);
-INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA27 (REDUZ A BIOTRANSFORMAÇÃO, SENDO RECOMENDADO NESTE CASO, PEQUENAS DOSES);
-INSUFICIÊNCIA RENAL55 (REDUZ A EXCREÇÃO, SENDO RECOMENDADAS, PEQUENAS DOSES);
-INFILTRAÇÃO DE CÉLULAS6 TUMORAIS NA MEDULA56;
-EXTREMA ATENÇÃO DEVE SER TOMADA EM PACIENTES QUE RECEBERAM PREVIAMENTE TERAPIA CITOSTÁTICA COM AGENTES ALQUILANTES OU ALTAS DOSES DE RADIAÇÃO.
-MUTAGENICIDADE / CARCINOGENICIDADE
NÍVEIS ELEVADOS DE FLUORURACILA PRODUZEM CONVERSÕES ONCOGÊNICAS EM CÉLULAS6 EMBRIONÁRIAS CULTIVADAS DE RATOS E FORAM OBSERVADOS EFEITOS POSITIVOS NO TESTE MICRONUCLEAR EM CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA7 DE CAMUNDONGOS, E QUEBRA CROMOSSÔMICA EM FIBROBLASTOS57 DE HAMSTERS IN VITRO. A FLUORURACILA TAMBÉM SE MOSTROU MUTAGÊNICA NAS CEPAS58 DE SALMONELLA THYPHIMURIUM TA 1533, TA 1537 E TA 1538, E, DE SACCHAROMYCES CEREVISAE.
NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS DE LONGO PRAZO EM ANIMAIS PARA DETERMINAR O POTENCIAL CARCINOGÊNICO DA FLUORURACILA. NO ENTANTO, NÃO FORAM OBSERVADOS EFEITOS CARCINOGÊNICOS EM ESTUDOS EM ANIMAIS COM DURAÇÃO DE ATÉ 1 ANO APÓS ADMINISTRAÇÃO ORAL OU INTRAVENOSA. DA FLUORURACILA. NÃO É CONHECIDO O RISCO CARCINOGÊNICO EM HUMANOS.
 -TERATOGENICIDADE
A FLUORURACILA PODE CAUSAR DANOS FETAIS QUANDO ADMINISTRADA EM GESTANTES. FOI DEMONSTRADO QUE A DROGA É TERATOGÊNICA59 PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO. AS DOSES QUE SE MOSTRARAM TERATOGÊNICAS EM ANIMAIS SÃO CERCA DE 1-3 VEZES MAIORES QUE A DOSE TERAPÊUTICA60 MÁXIMA RECOMENDADA EM HUMANOS. AS MALFORMAÇÕES61 FETAIS OBSERVADAS INCLUÍRAM: FENDA PALATINA, DEFEITOS NO ESQUELETO62, DEFORMIDADES NOS APÊNDICES, PATAS E CAUDA.
-EFEITOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO PERI E PÓS-NATAL
NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS COM A FLUORURACILA PARA AVALIAR OS EFEITOS PERI E PÓS-NATAIS DA DROGA. NO ENTANTO, A FLUORURACILA ATRAVESSA A PLACENTA E PENETRA NA CIRCULAÇÃO63 FETAL EM RATOS. A ADMINISTRAÇÃO DA FLUORURACILA RESULTOU EM REABSORÇÃO E MORTE FETAL EM RATOS. EM MACACOS, AS DOSES MATERNAS ACIMA DE 40 MG/KG RESULTARAM EM ABORTOS DE TODOS OS EMBRIÕES EXPOSTOS A FLUORURACILA.
 -EFEITOS SOBRE A FERTILIDADE E REPRODUÇÃO64
SUPRESSÃO GONADAL, RESULTANDO EM AMENORRÉIA65 OU AZOOSPERMIA66 PODEM OCORRER EM PACIENTES QUE RECEBEM TERAPÊUTICA60 ANTINEOPLÁSICA, ESPECIALMENTE COM AGENTES ALQUILANTES. GERALMENTE ESTES EFEITOS PARECEM ESTAR RELACIONADOS COM AS DOSES E DURAÇÃO DA TERAPÊUTICA60 E PODEM SER IRREVERSÍVEIS. O PROGNÓSTICO67 DO GRAU DE INSUFICIÊNCIA68 DA FUNÇÃO TESTICULAR OU OVARIANA É DIFICULTADO PELO USO COMUM DE COMBINAÇÕES DE VÁRIOS ANTINEOPLÁSICOS, O QUE TORNA DIFÍCIL DETERMINAR OS EFEITOS DOS AGENTES INDIVIDUALMENTE. FLUORURACILA PRODUZ TOXICIDADE33 REVERSÍVEL DAS CÉLULAS GERMINATIVAS69.
 -EFEITOS SOBRE A DENTIÇÃO70
OS EFEITOS DEPRESSORES DA FLUORURACILA SOBRE A MEDULA ÓSSEA13 PODEM RESULTAR NO AUMENTO DA INCIDÊNCIA49 DE INFECÇÕES30 MICROBIANAS, DEMORA NA CICATRIZAÇÃO E HEMORRAGIA71 GENGIVAL.
SEMPRE QUE POSSÍVEL O TRATAMENTO DENTÁRIO DEVE SER COMPLETADO ANTERIORMENTE AO INÍCIO DA TERAPÊUTICA60 OU SER POSTERGADO ATÉ QUE O HEMOGRAMA RETORNE AOS VALORES NORMAIS.
DEVE-SE ORIENTAR O PACIENTE PARA UMA ADEQUADA HIGIENE ORAL DURANTE O TRATAMENTO COM FLUORURACILA, A DROGA TAMBÉM PODE PRODUZIR ESTOMATITE37 ULCERATIVA QUE PODE ESTAR ASSOCIADA COM MAL ESTAR.
 -USO DURANTE A GRAVIDEZ29
NÃO HÁ ESTUDOS ADEQUADOS UTILIZANDO A FLUORURACILA EM GESTANTES E A DROGA APENAS DEVE SER UTILIZADA DURANTE A GRAVIDEZ29 EM SITUAÇÕES DE RISCO DE VIDA OU DOENÇAS GRAVES PARA AS QUAIS DROGAS MAIS SEGURAS NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU SÃO INEFICAZES. MULHERES EM IDADE FÉRTIL COM POTENCIAL PARA ENGRAVIDAR, NÃO DEVEM INICIAR O TRATAMENTO COM FLUORURACILA ANTES DE AFASTAR A POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ29, E DEVEM SER ADVERTIDAS PARA OS RISCOS GRAVES PARA O FETO72 NO CASO DE ENGRAVIDAREM DURANTE O TRATAMENTO.
PRIMEIRO TRIMESTRE - É RECOMENDADO QUE O USO DE ANTINEOPLÁSICO, ESPECIALMENTE O USO COMBINADO, SEJA EVITADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ29. EMBORA AS INFORMAÇÕES SEJAM LIMITADAS, OS POTENCIAIS MUTAGÊNICO, TERATOGÊNICO73 E CARCINOGÊNICO DEVEM SER CONSIDERADOS.
O USO DE CONTRACEPTIVOS É RECOMENDADO DURANTE A TERAPIA COM DROGAS CITOTÓXICAS.
 -USO DURANTE A LACTAÇÃO74
NÃO SE SABE SE A FLUORURACILA É EXCRETADA NO LEITE HUMANO. CONSIDERANDO QUE A FLUORURACILA INIBE A SÍNTESE DE PROTEÍNAS75, DO DNA E DO RNA, A AMAMENTAÇÃO76 DEVE SER EVITADA DURANTE O TRATAMENTO, DEVIDO AOS RISCOS PARA AS CRIANÇAS (VIDE "EFEITOS ADVERSOS, MUTAGÊNESE E CARCINOGÊNESE").
 -USO EM PEDIATRIA
NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS RELACIONADOS AOS EFEITOS DA FLUORURACILA NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA, E DESTE MODO A SEGURANÇA E EFICÁCIA DESTE USO NÃO ESTÁ ESTABELECIDA.
 -USO EM PACIENTES IDOSOS
NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS ESPECÍFICOS DOS EFEITOS DA FLUORURACILA NA POPULAÇÃO GERIÁTRICA, NO ENTANTO, PACIENTES IDOSOS POSSUEM MAIOR PROBABILIDADE DE APRESENTAR DISFUNÇÕES RENAIS RELACIONADAS COM A IDADE, NECESSITANDO, NESTE CASO, REDUZIR A DOSE.

Interações Medicamentosas da Fluoruracila da Eurofarma

METOTREXATO: OS ESTUDOS EXPERIMENTAIS INDICAM QUE O METOTREXATO, QUANDO ADMINISTRADO CONJUNTAMENTE COM A FLUORURACILA, INIBE O EFEITO ANTITUMORAL DA FLUORURACILA. ESTA INTERAÇÃO, ENTRETANTO, NÃO OCORRE QUANDO DO EMPREGO DOS DOIS FÁRMACOS EM ESQUEMA SEQÜENCIAL.ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE COMPOSTOS QUE CAUSEM SOBRECARGA HEPÁTICA77 OU RENAL28 NÃO DEVE SER EFETUADA, ASSIM COMO ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA COM SUBSTÂNCIAS QUE INDUZAM HEMORRAGIAS41 OU AUMENTO DO TEMPO DE COAGULAÇÃO78 (ANALGÉSICOS79, ANTICOAGULANTES80 E OUTROS).
FOLINATO DE CÁLCIO: O FOLINATO DE CÁLCIO PODE AUMENTAR A TOXICIDADE33 DA FLUORURACILA.
O USO CONCOMITANTE DE FLUORURACILA COM FOLINATO DE CÁLCIO PODE RESULTAR EM AUMENTO DOS EFEITOS TERAPÊUTICOS E POR ISSO AS DUAS DROGAS PODEM SER USADAS CONCOMITANTEMENTE COM VANTAGENS TERAPÊUTICAS, SENDO, NESTE CASO, NECESSÁRIO O AJUSTE DAS DOSES.
VACINAS DE VÍRUS81 MORTOS: CONSIDERANDO QUE O MECANISMO DE DEFESA NORMAL PODE SER SUPRIMIDO PELA FLUORURACILA, A RESPOSTA DE ANTICORPOS82 DO PACIENTE À VACINA83 PODE SER DIMINUÍDA. O INTERVALO ENTRE A DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO QUE CAUSA IMUNOSSUPRESSÃO51 E RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE DE RESPOSTA DO PACIENTE À VACINA83 DEPENDE DA INTENSIDADE E DO TIPO DE MEDICAMENTO IMUNOSSUPRESSOR84 UTILIZADO, DA DOENÇA DE BASE E DE OUTROS FATORES. AS ESTIMATIVAS VARIAM DE 3 MESES A 1 ANO.
VACINAS DE VÍRUS81 VIVOS: CONSIDERANDO QUE O MECANISMO DE DEFESA NORMAL PODE SER SUPRIMIDO PELA FLUORURACILA, O USO CONCOMITANTE COM VACINAS DE VÍRUS81 VIVOS PODE POTENCIALIZAR A REPLICAÇÃO DO VÍRUS81 DA VACINA83, PODE AUMENTAR OS EVENTOS ADVERSOS DA VACINA83 E/OU PODE DIMINUIR A RESPOSTA DE ANTICORPOS82 DO PACIENTE À VACINA83. A IMUNIZAÇÃO85 DESSES PACIENTES DEVE SER CONSIDERADA APENAS COM EXTREMA CAUTELA, APÓS CUIDADOSA REVISÃO DAS CONDIÇÕES HEMATOLÓGICAS DO PACIENTE E APENAS COM O CONHECIMENTO E CONSENTIMENTO DO MÉDICO QUE ESTÁ CONTROLANDO A ADMINISTRAÇÃO DA FLUORURACILA.
O INTERVALO ENTRE A DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO QUE CAUSA IMUNOSSUPRESSÃO51 E A RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE DO PACIENTE EM RESPONDER À VACINA83 DEPENDE DA INTENSIDADE E DO TIPO DO MEDICAMENTO IMUNOSSUPRESSOR84 UTILIZADO, DA DOENÇA DE BASE E DE OUTROS FATORES. AS ESTIMATIVAS VARIAM ENTRE 3 MESES E 1 ANO.
PACIENTES COM LEUCEMIA86 EM REMISSÃO NÃO DEVEM RECEBER VACINAS DE VÍRUS81 VIVOS ATÉ PELO MENOS 3 MESES APÓS A ÚLTIMA QUIMIOTERAPIA2. ALÉM DISSO, A IMUNIZAÇÃO85 COM A VACINA83 ANTIPOLIOMIELITE ORAL DEVE SER ADIADA EM PESSOAS EM CONTATO PRÓXIMO COM O PACIENTE, ESPECIALMENTE RESIDENTES NO MESMO DOMICÍLIO.
INTERFERÊNCIA SOBRE EXAMES LABORATORIAIS: PODE OCORRER AUMENTO DA FOSFATASE ALCALINA87, TRANSAMINASES, BILIRRUBINAS88 E DESIDROGENASE LÁTICA89. PODE AINDA AUMENTAR A EXCREÇÃO URINÁRIA DO ÁCIDO 5-HIDROSI-INDOL ACÉTICO. A ALBUMINA90 PLASMÁTICA PODE ESTAR DIMINUÍDA PORQUE A FLUORURACILA INDUZ À MÁ ABSORÇÃO PROTÉICA.
DOSAGENS DE BILIRRUBINA91 (ÍNDICESICTÉRICOS) E DE ÁCIDO 5-HIDROXIINDOL AC ÉTICO NA URINA18 PODEM SE MOSTRAR AUMENTADAS OU FALSO -POSITIVAS.

Reações Adversas da Fluoruracila da Eurofarma

MUITOS EFEITOS COLATERAIS92 DA TERAPÊUTICA60 ANTINEOPLÁSICA SÃO INEVITÁVEIS, REPRESENTAM A AÇÃO FARMACOLÓGICA DA MEDICAÇÃO E FACILITAM A TITULAÇÃO INDIVIDUAL DAS DOSES.
AS REAÇÕES ADVERSAS ASSOCIADAS COM O USO PROLONGADO DA CATETERIZAÇÃO ARTERIAL INCLUEM: ISQUEMIA93 ARTERIAL, TROMBOSE94, HEMORRAGIA71 NO LOCAL DO CATETER, OBSTRUÇÃO DO CATETER, EMBOLIA95, FIBRIMIOSITE, INFECÇÃO52 NO LOCAL DO CATETER, ABCESSO E TROMBOFLEBITE96.
AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS FORAM AGRUPADAS COM BASE NO SIGNIFICADO CLÍNICO.
LEUCOPENIA97 É O EFEITO TÓXICO MAIS COMUM. A LEUCOPENIA97 PODE NÃO SER SIGNIFICANTE ATÉ QUE OCORRA UMA ESTOMATITE37. A QUEDA NA TAXA DE LEUCÓCITOS35 É MAIOR ENTRE O 9° E O 20° DIA, RETORNANDO AO NORMAL POR VOLTA DO 30° DIA. TROMBOCITOPENIA98 É GERALMENTE MÁXIMA EM 7 A 17 DIAS APÓS A PRIMEIRA DOSE.
SISTEMA HEMATOLÓGICO: PANCITOPENIA99, AGRANULOCITOSE100 E ANEMIA101. NÁUSEAS102, VÔMITOS103, ANOREXIA104, PIGMENTAÇÃO, ALOPECIA105, QUEDA DE UNHAS106, ESTOMATITES, DIARRÉIA107, ULCERAÇÃO108 GASTRINTESTINAL, ATAXIA109, FEBRE110, EPISTAXE111 E OUTROS SANGRAMENTOS OU HEMORRAGIAS41, TAMBÉM PODEM OCORRER. A DERMATITE112 MAIS FREQÜENTE É A ERUPÇÃO113 MÁCULO-PAPULAR PRURIGINOSA QUE APARECE USUALMENTE NAS EXTREMIDADES E MENOS FREQÜENTEMENTE NO TRONCO; GERALMENTE É REVERSÍVEL E RESPONDE A TRATAMENTO SINTOMÁTICO114.
OUTRAS REAÇÕES ADVERSAS QUE FORAM OBSERVADAS SÃO:
SISTEMA CARDIOVASCULAR115: ISQUEMIA93 DO MIOCÁRDIO116 E ANGINA47.
SISTEMA GASTRINTESTINAL: ÚLCERA117 GASTRINTESTINAL E HEMORRAGIAS41 DIGESTIVAS, POSSÍVEL ESCLEROSE118 INTRA E EXTRA-HEPÁTICA77 E COLECISTITE119.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL120: SÍNDROME44 CEREBELAR AGUDA (QUE PODE PERSISTIR APÓS A DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO), NISTAGMO121, CEFALÉIA122, LETARGIA123, FRAQUEZA E INDISPOSIÇÃO.
DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS: DESORIENTAÇÃO, CONFUSÃO E EUFORIA.
COMPLICAÇÕES REGIONAIS DA INFUSÃO ARTERIAL: ANEURISMA124 ARTERIAL, ISQUEMIA93 ARTERIAL, TROMBOSE94 ARTERIAL, HEMORRAGIA71 NO LOCAL DO CATETER, OBSTRUÇÃO DO CATETER, EXTRAVASAMENTO DE LÍQUIDOS E DESLOCAMENTO DO CATETER.
OS EFEITOS TÓXICOS PODEM SER GRAVES E ALGUMAS VEZES FATAIS. A REDUÇÃO NA VELOCIDADE DE INJEÇÃO1 PARA UMA INFUSÃO LENTA POR 2 A 8 HORAS PODE REDUZIR A TOXICIDADE33, PORÉM ESTA PODE SER MENOS EFICAZ QUE A INJEÇÃO1 RÁPIDA DO MEDICAMENTO.
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: REAÇÕES ALÉRGICAS E REAÇÃO ANAFILÁTICA125.
REAÇÕES CUTÂNEAS126: PELE20 SECA, FISSURAS127, FOTOSSENSIBILIDADE QUE SE MANIFESTA POR ERITEMA128 OU AUMENTO DA PIGMENTAÇÃO DA PELE20, PIGMENTAÇÃO VENOSA, SÍNDROME44 DA ERITROESTESIA PALMAR45-PLANTAR, QUE SE MANIFESTA POR FORMIGAMENTO DAS MÃOS129 E PÉS SEGUIDO DE DOR, ERITEMA128 E EDEMA130.
REAÇÕES OCULARES: FOTOFOBIA131, LACRIMEJAMENTO, DIMINUIÇÃO DA VISÃO132, NISTAGMO121, DIPLOPIA133, ESTENOSE134 DO CANAL LACRIMAL E ALTERAÇÕES VISUAIS.

Posologia e Administração da Fluoruracila da Eurofarma

Posologia1. A dose usualmente empregada é a de 12 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 800 mg por dia, durante 3 a 4 dias. Se não ocorrer toxicidade33, a dose de 6 mg/kg de peso é administrada por 4 dias alternados. A dose de manutenção geralmente varia entre 5 e 15 mg/kg de peso, administradas semanalmente. Caso seja utilizada a infusão, deve-se diluir o medicamento em 300 a 500 mL de soro135 glicosado a 5%.
2. Estas doses são genéricas e deve-se lembrar que a dose pode variar de paciente para paciente136.
3. Cuidados devem ser tomados na aplicação, para evitar extravasamento.
4. Pacientes em estado nutricional deficiente devem iniciar o tratamento utilizando uma dose de 6 mg/kg de peso durante os 3 primeiros dias; se não ocorrer toxicidade33 pode-se utilizar, durante 3 dias alternados, 3 mg/kg de peso. A dose diária, nestes casos, não deve exceder 400 mg.
5. Se ocorrer desenvolvimento de sinais137 tóxicos, o tratamento deverá ser suspenso (vide: " Precauções e Advertências" ), e uma revisão da terapêutica60 deverá ser efetuada.
6. Manutenção. Pode-se seguir os seguintes esquemas:
-Repetir a dose inicial a cada 30 dias contados a partir do último dia do tratamento anterior.
-Quando ocorrerem sintomas36 tóxicos resultantes da terapia inicial, a dose de manutenção deverá ser de 10 a 15 mg/Kg/semana, não devendo exceder 1g/semana.
Administração
A administração de fluoruracila é exclusivamente intravenosa, podendo ser aplicada por injeção1 ou infusão. Na administração parenteral e dose diária total não deve exceder 1 g. Fluoruracila é um antineoplásico e para o seu manuseio devem ser tomadas as seguintes precauções:
1.Somente deve ser manuseado por pessoal treinado e em local apropriado. Mulheres grávidas não devem manusear o produto.
2.É recomendado o uso de luvas, máscaras, roupas apropriadas e óculos de proteção.
3.Se a solução de fluoruracila entrar em contato com a pele20, lavar a região com água e sabão, sem esfregar, imediata e completamente. Se houver o contato com membranas mucosas31, deve-se enxaguar as mesmas com água ou soro135 fisiológico138.
4.Todo material descartável, utilizado ou não, que tiver entrado em contato com o produto deve ser descartado/incinerado apropriadamente.
5.fluoruracila pode ser usada em combinação com outros antineoplásicos.
Obs.: As pessoas que preparam e administram os antineoplásicos estão sujeitas a alguns riscos em função do potencial mutagênico, carcinogênico e teratogênico73 da droga, portanto devem ser tomadas medidas adequadas de segurança a fim de minimizar estes riscos. Quando ocorrerem sintomas36 tóxicos resultantes da terapia inicial, a dose de manutenção deverá ser de 10 - 15 mg/kg/semana, não devendo exceder 1 g/semana.
Primeiros socorros
Contato com os olhos139: lave imediatamente com água e entre em contato com um médico.
Cuidado com a pele20: lave com água e sabão e remova toda a roupa contaminada.
Inalação e/ou ingestão: procure um médico imediatamente.

Superdosagem da Fluoruracila da Eurofarma

A possibilidade de superdose com fluoruracila é incomum, em virtude do modo de administração. Não obstante, as manifestações previstas poderiam ser náusea140, vômito39, diarréia107, ulceração108 e sangramento gastrintestinal, depressão da medula óssea13 (incluindo trombocitopenia98, leucopenia97 e agranulocitose100). Não existe nenhuma terapia com antídoto141 específico. Pacientes que foram expostos a superdose de fluoruracila devem ser monitorados hematologicamente por pelo menos 4 semanas.
Se aparecerem anormalidades, deve-se instituir o tratamento apropriado.

Pacientes Idosos da Fluoruracila da Eurofarma

Devem-se seguir as orientações gerais descritas anteriormente.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

USO RESTRITO A HOSPITAIS.

N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO.

Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.

MS - 1.0043.0795
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258

EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA
Av. Ver. José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira

FLUORURACILA DA EUROFARMA - Laboratório

EUROFARMA
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Complementos

1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
3 Anabolismo: Parte do metabolismo que se refere à incorporação de substâncias no organismo do indivíduo. Diz respeito à síntese de moléculas complexas a partir de outras mais elementares ou menos complexas. Para isso é necessário um certo dispêndio de energia, (ATP). Exemplo: Formação de proteínas a partir de aminoácidos.
4 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
5 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Células da Medula Óssea: Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precurssores imediatos da maioria das células sangüíneas.
8 Mucosa Intestinal: Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
9 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
10 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
11 Cólon:
12 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
13 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
14 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
15 Líquor: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
16 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
17 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
18 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
19 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
20 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
21 Paliativo: 1. Que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz-se de medicamento ou tratamento); anódino. 2. Que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.).
22 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
23 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
24 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
25 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
26 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
27 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
28 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
29 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
30 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
31 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
32 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
33 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
34 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
35 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
38 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
39 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
40 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
41 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
42 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
43 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
44 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
45 Palmar: Relacionado com a palma da mão
46 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
47 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
48 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
49 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
50 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
51 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
52 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
53 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
54 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
55 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
56 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
57 Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
58 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
59 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
60 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
61 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
62 Esqueleto:
63 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
64 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
65 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
66 Azoospermia: Ausência de espermatozódes no líquido seminal.
67 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
68 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
69 Células Germinativas: São as células responsáveis pela reprodução sexuada e contêm metade do número total de cromossomos de uma espécie. Os espermatozoides (homem) e os ovócitos (mulher) são células germinativas.
70 Dentição: Os dentes conjuntamente na arcada dentária. Normalmente, a dentição se refere aos dentes naturais posicionados em seus alvéolos. A dentição referente aos dentes decíduos é a DENTIÇÃO PRIMÁRIA; e a referente aos dentes permanentes é a DENTIÇÃO PERMANENTE.
71 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
72 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
73 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
74 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
75 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
76 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
77 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
78 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
79 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
80 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
81 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
82 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
83 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
84 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
85 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
86 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
87 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
88 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
89 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
90 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
91 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
92 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
93 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
94 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
95 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
96 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
97 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
98 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
99 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
100 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
101 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
102 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
103 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
104 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
105 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
106 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
107 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
108 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
109 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
110 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
111 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
112 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
113 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
114 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
115 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
116 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
117 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
118 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
119 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
120 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
121 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
122 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
123 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
124 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
125 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
126 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
127 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
128 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
129 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
130 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
131 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
132 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
133 Diplopia: Visão dupla.
134 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
135 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
136 Para paciente: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Paciente disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
137 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
138 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
139 Olhos:
140 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
141 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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