

CEFROM
Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda
Cefrom®
Sulfato de cefpiroma
Pó injetável + diluente
Uso adulto
Composição de Cefrom
CEFROM 1 g: Cada frasco-ampola contém 1.191 mg de sulfato de cefpiroma (equivalente a 1.000 mg de cefpiroma). Cada ampola de diluente contém 10 ml de água para injetáveis. CEFROM 2 g: Cada frasco-ampola contém 2.382 mg de sulfato de cefpiroma (equivalente a 2.000 mg de cefpiroma). Cada ampola de diluente contém 20 ml de água para injetáveis.
Ingestão concomitante com outras substâncias O médico deve ter conhecimento da medicação que o paciente estiver tomando.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Contra-Indicações e Precauções de Cefrom
CEFROM está contra-indicado a pacientes alérgicos às cefalosporinas. Em pacientes alérgicos às penicilinas pode ocorrer reação de hipersensibilidade cruzada. Não foram obtidas experiências clínicas adequadas em crianças.
Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde1.
Informações Técnicas de Cefrom
CEFROM contém sulfato de cefpiroma, que é um antibiótico cefalosporínico de uso parenteral. Sua ação bactericida é resultado da inibição da síntese da parede celular das bactérias, sendo estável na presença da maioria das betalactamases. O sulfato de cefpiroma é distribuído nos fluidos corporais rápida e amplamente e obtém excelente penetração tecidual, atingindo concentrações que excedem à concentração mínima inibitória de muitos patógenos. Em estudos in vitro, utilizando a combinação de CEFROM com aminoglicosídeos, observaram-se efeitos sinergísticos. CEFROM mostrou ser efetivo em estudos clínicos contra os seguintes microrganismos: Gram-positivos: Staphylococcus sp. coagulase negativa (Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus saprophyticus, Staphylococcus hominis, Staphylococcus warmieri), estreptococos hemolítico e não-hemolítico. Streptococcus pyogenes (grupo A), estreptococos dos sorogrupos B e F, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus agalactiae, estreptococos do grupo viridans, Enterococcus faecalis, Corynebacterium sp. Gram-negativos: Escherichia coli, Enterobacter sp., Klebsiella sp. e Proteus sp. indolpositivos e negativos, Morganella morganii. Providencia sp., Citrobacter sp., Salmonella sp., Hafnia alvei, Serratia marcescens, Pasteurella multocida, Haemophilus influenzae e outras espécies de Haemophilus, Moraxella catarrahalis, Neisseria sp., Alcaligenes sp., Pseudomonas aeruginosa e outras espécies de pseudomonas, Acinetobacter calcoaceticus, Bacteroides sp. Os seguintes microrganismos mostraram sensibilidade in vitro: Gram-positivos: Staphylococcus aureus (incluindo cepas2 penicilino-resistentes), Staphylococcus sp. coagulase negativa (incluindo cepas2 penicilino-resistentes, mas não as meticilino-resistentes), Streptococcus dos grupos A (Streptococcus pyogenes). B (Streptococcus agalactiae), C, F e G, Streptococcus mitis, Streptococcus sanguis, Streptococcus viridans. Streptococcus pneumoniae, Propionibacterium acnes, Peptostreptococcus anaerobius, Corynebacterium diphtheriae, Corynebacterium pyogenes. Gram-negativos: Citrobacter sp., Escherichia coli Salmonella sp., Shigella sp., Klebsiella sp. (indol-positivo e negativo), Enterobacter sp., Hafnia alvei. Serratia sp., Proteus mirabilis. Proteus vulgaris, Proteus rettgeri, Morganella morganii, Providencia sp., Yersinia enterocolitica, Pasteurella multocida, Haemophilus influenzae, Haemophilus ducreyl, Moraxella catarrahalis, Neisseria menigitidis, Neisseria gonorrhoeae, Aeromonas hydrophila. É sensível in vitro à maioria das cepas2 das seguintes espécies: Gram-positivas: Enterococcus faecalis, Clostridium sp. Gram-negativas: Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp. (não-aeruginosa), Acinetobacter sp., Bacteroides fragilis (cepas2 não produtoras de betalactamase). A maioria das cepas2 das espécies seguintes é resistente in vitro: Gram-positivas: Staphylococcus sp. (cepas2 meticilino-resistentes), Enterococcus faecium, Listeria monocytogenes, Clostridium difficile. Gram-negativas: Xanthomonas maltophilia , Fusobacterium varium, Bacteroides fragilis (cepas2 produtoras de betalactamase). CEFROM pode ser utilizado nas infecções3 do trato respiratório inferior, infecções3 complicadas do trato urinário4 inferior a superior, infecções3 cutâneas5 e do tecido6 mole, febre7 em pacientes neutropênicos, bacteremia8 e septicemia9.
Indicações de Cefrom
No tratamento das infecções3 causadas por microrganismos sensíveis à cefpiroma.
Contra-Indicações de Cefrom
Hipersensibilidade às cefalosporinas. Uso em gravidez10 e lactação11: Embora os estudos em animais não revelem qualquer malformação12 ou efeito tóxico ao feto13, CEFROM não deve ser usado durante a gravidez10, já que a segurança não foi estabelecida. As lactantes14 não devem ser tratadas com CEFROM. ficando na dependência de experiências clínicas posteriores.
Precauções de Cefrom
Em pacientes hipersensíveis às penicilinas, existe a possibilidade de sensibilidade cruzada. Cefalosporinas devem ser usadas com extrema precaução em pacientes sensíveis à penicilina. Nestes casos é necessária estrita supervisão médica na primeira administração. A função renal15 deve ser monitorada se CEFROM for administrado associado a diuréticos16 de alça ou aminoglicosídeos. Em casos de insuficiência renal17, a dose deve ser ajustada de acordo com o clearance de creatinina18. Não foram realizadas experiências clínicas adequadas em crianças. O uso de cefalosporina é estritamente proibido em pacientes com história de alergia19 imediata à cefalosporina. Em caso de dúvida, a presença do médico é essencial durante a primeira administração para socorrer um possível choque anafilático20 que possa vir a acontecer, levando o paciente a risco de vida. Assim como com outros antibióticos betalactâmicos, o uso prolongado de CEFROM pode levar à granulocitopenia e, mais raramente, à agranulocitose21, havendo a necessidade de monitorização do leucograma se o tratamento se prolongar por mais de 10 dias. Durante ou logo após o tratamento com CEFROM pode haver o aparecimento de diarréia22 grave e persistente. Estes episódios podem estar relacionados à colite23 pseudomembranosa, evento raro com o uso de cefalosporinas. Se houver a suspeita da presença de colite23 pseudomembranosa, a administração de CEFROM deve ser descontinuada imediatamente. Nestes casos não devem ser administrados medicamentos que inibam o peristaltismo24 intestinal.
Interações Medicamentosas de Cefrom
Embora não haja evidência de que CEFROM afete a função renal15 em doses terapêuticas, vale lembrar que os antibióticos cefalosporínicos podem potencializar os efeitos nefrotóxicos de alguns fármacos (por exemplo, os aminoglicosídeos). Pode-se obter, em casos raros, um resultado falso-positivo no teste de Coombs. Da mesma forma, métodos não-enzimáticos para a determinação da glicosúria25 também podem apresentar um resultado falso-positivo. Portanto a glicosúria25 deve ser determinada por métodos enzimáticos durante tratamento com CEFROM. CEFROM leva a um falso aumento das concentrações de creatinina18 quando os ensaios para creatinina18 são baseados no método do picrato. O uso de um método enzimático é recomendado para evitar resultados falsamente elevados. Caso o método enzimático não seja disponível, a amostra de sangue26 deverá ser coletada para teste imediatamente antes ou não menos que 6 horas após administração de CEFROM.
Reações Adversas de Cefrom
Reações de hipersensibilidade: Reações alérgicas da pele27 (erupção28, urticária29); prurido30; febre7 medicamentosa; reações alérgicas agudas severas (anafilaxia31, algumas progredindo para o choque32 com risco de vida) podem ocorrer e exigem tratamento de emergência33. Efeitos no trato gastrintestinal: Náuseas34, vômitos35, dor abdominal e diarréia22. A possibilidade de colite23 pseudomembranosa deve ser considerada em pacientes nos quais ocorra diarréia22 severa e persistente, durante o tratamento ou nas semanas iniciais após seu final. Esta condição intestinal inflamatória induzida por antibioticoterapia pode apresentar risco de vida. A administração de CEFROM deve ser imediatamente suspensa nestas circunstâncias. O médico deve iniciar tratamento apropriado sem demora. Drogas que inibam o peristaltismo24 intestinal devem ser evitadas, categoricamente, nestes casos. Efeitos na função hepática36: Aumento dos níveis séricos das enzimas hepáticas37 AST (TGO), ALT (TGP), LDH, bilirrubina38 sérica e fosfatase alcalina39. Efeitos na função renal15: Pode ser observado ligeiro aumento no nível sérico de creatinina18 e uréia40. Nefrite41 intersticial42 foi observada em raríssimos casos durante o tratamento com outras cefalosporinas. Alterações nos elementos sangüíneos: Decréscimo no número de plaquetas43 (trombocitopenia44), aumento no número de eosinófilos45 (eosinofilia46) e. muito raramente, anemia hemolítica47. Como ocorre com outros antibióticos betalactâmicos, pode-se desenvolver granulocitopenia durante o tratamento e, mais raramente, agranulocitose21, principalmente se for administrado por longos períodos. Portanto o hemograma deve ser monitorado no decorrer de tratamentos que durem mais de 10 dias. Reações locais: inflamação48 e dor no local da injeção49. Outras: Assim como com outros antibióticos, o uso de CEFROM, especialmente se prolongado. pode resultar no supercrescimento de organismos não-suscetíveis. Avaliações repetidas destes pacientes são essenciais. Caso a superinfecção50 ocorra durante a terapia, medidas apropriadas devem ser tomadas. Podem ocorrer distúrbios do paladar51 imediatamente após a administração. Podem ocorrer também cefaléia52 e, muito raramente, convulsão53.
Posologia de Cefrom
A dose e o modo de administração dependem da severidade da infecção54, da sensibilidade dos patógenos e das condições do paciente. A não ser que prescrito de modo diferente, as doses utilizadas em adultos são: Infecções3 complicadas do trato urinário4 inferior: Dose unitária de 1 g, a intervalos de dosada 12h. numa dose total diária de 2 g. Infecções3 complicadas do trato urinário4 superior: Dose unitária de 2 g, a intervalos de dose de 12h, numa dose diária de 4 g. Infecções3 cutâneas5 e do tecido6 mole: Dose unitária de 1 g, a intervalos de dose de 12h, numa dose total diária de 2 g. Infecções3 do trato respiratório inferior: Dose unitária de 1 g a 2 g, a intervalos de dose de 12 h, numa dose total diária de 2 g a 4 g. Septicemia9/bacteremia8: Dose unitária de 2 g, a intervalos de dose de 12h, numa dose total diária de 4 g. Febre7 em pacientes neutropênicos: Dose unitária de 2 g, a intervalos de dose de 12 h, numa dose total diária de 4 g. Posologia em pacientes com a função renal15 prejudicada: A dosagem deve ser reduzida, recomendando-se as seguintes doses: depuração de creatinina18 maior que 50 ml/min: a dose diária recomendada na função renal15 normal é de 2 x 1g a 2 x 2g; depuração de creatinina18 de 50 a 20 ml/mm: o ajuste de dose em função renal15 prejudicada é de 1 g como dose de ataque e, a seguir, 2 x 500 mg, ou de 2 g como dose de ataque a, a seguir, 2 x 1 g; depuração de creatinina18 da 20 a 5 ml/min: o ajustada dose em função renal15 prejudicada é de 1 g como dosada ataque e, a seguir, 1 x 500 mg ou de 2 g como dose de ataque e, a seguir, 1 x 1 g; depuração de creatinina18 menor ou igual a 5 ml/min (hemodiálise55): o ajuste de dose em função renal15 prejudicada é de 0,5 g como dose de ataque e 250 mg imediatamente após a diálise56, ou 1 g como dose de ataque e 0,5 g imediatamente após a diálise56. Quando o clearance de creatinina18 não puder ser medido, ele poderá ser calculado baseado na creatinina18 sérica, usando-se a seguinte fórmula (equação de Cockcroft):
peso corpóreo (kg) * (140 - idade em anos)
Homem:
72 x creatinina18 sérica (mg/dl57)
= depuração da creatinina18 (ml/min)
Mulher: Multiplicar o produto obtido pela equação acima por 0,85.
Administração de Cefrom
Os frascos são fabricados sob leve pressão negativa. A pressão negativa facilita a adição do solvente. Quando o solvente e o pó para reconstituição são misturados, há liberação de dióxido de carbono e ocorre um aumento na pressão. A solução poderá conter bolhas de dióxido de carbono, porém isto não produz qualquer afeito adverso com relação à eficácia. CEFROM 1g e 2 g: Injeção49 intravenosa: O conteúdo de um frasco da CEFROM 1g é dissolvido em 10 ml ou CEFROM 2 g em 20 ml de água para injetáveis e, em seguida, injetado, por cerca de 3 a 5 minutos, ou diretamente na veia ou numa porção distal58 por meio de um tubo da infusão do tipo butterfly. Infusão intravenosa curta: O conteúdo de um frasco de CEFROM 1 g ou CEFROM 2g é dissolvido em 100 ml de água para injetáveis e, em seguida, infundido por cercada 20 a 30 minutos. Também podem ser usadas outras soluções de infusão como: solução fisiológica59, solução de Ringer, solução padrão de eletrólitos60 para infusões, soluções de glicose61 5% e 10%, solução de frutose62 5%, solução de glicose61 6% + solução fisiológica59. CEFROM não deve ser administrado em solução de bicarbonato de sódio. Os frascos contendo o solvente e o pó para reconstituição devem ser mantidos na horizontal quando se está preparando a solução para infusão, e a cânula deve ser inserida rapidamente. O volume de 100 ml deverá ser o mais preciso possível. Tal poderia ser conferido através da linha indicativa de nível, existente ao lado da etiqueta do frasco. Caso não ocorra completa dissolução, recomenda-se girar o frasco levemente de um lado para outro, durante 1 minuto, até completa solubilização. Como uma regra geral, soluções de CEFROM devem ser usadas logo após a reconstituição. Pode ocorrer uma intensificação da cor no armazenamento, entretanto, desde que observadas as condições recomendadas, isso não significa alteração na potência ou na segurança do medicamento. A duração do tratamento depende das respostas clínicas e bacteriológicas do paciente. Ela deve ser continuado por pelo menos, três dias após a temperatura corporal ter retornado ao normal aos sintomas63 terem desaparecido.
Superdosagem de Cefrom
Caso ocorra superdosagem com o uso de CEFROM, o paciente deve ingerir uma grande quantidade de líquido para acelerar a diurese64 e incrementar a excreção urinária do principio ativo. O tratamento é sintomático65 e deve ser acompanhado das medidas de suporte do estado geral.
Atenção de Cefrom
Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda não-descritas ou conhecidas. Em caso da suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado.
Apresentação de Cefrom
CEFROM 1 g: Embalagem com 1 frasco-ampola + diluente de 10 ml, para uso intravenoso. CEFROM 2 g: Embalagens com 1 frasco-ampola + diluente de 20 ml, para uso intravenoso.
Venda Sob Prescrição Médica.
HOECHST MARION ROUSSEL S/A.
CEFROM - Laboratório
Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda
Rua Conde Domingos Papais, 413
Suzano/SP
- CEP: 08613-010
Site: http://www.sanofi-aventis.com.br
C.N.P.J. 02.685.377/0008-23 - Indústria Brasileira
Ou
Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda
Av Brasil, 22.155- Rio de Janeiro - RJ
CNPJ 02.685.377/0019-86 - Indústria Brasileira
Atendimento ao Consumidor 0800-703-0014
www.sanofi-aventis.com.br
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