CEFROM

Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda

Atualizado em 08/12/2014

Cefrom®

Sulfato de cefpiroma

Pó injetável + diluente

Uso adulto

Composição de Cefrom

CEFROM 1 g: Cada frasco-ampola contém 1.191 mg de sulfato de cefpiroma (equivalente a 1.000 mg de cefpiroma). Cada ampola de diluente contém 10 ml de água para injetáveis. CEFROM 2 g: Cada frasco-ampola contém 2.382 mg de sulfato de cefpiroma (equivalente a 2.000 mg de cefpiroma). Cada ampola de diluente contém 20 ml de água para injetáveis.

Ingestão concomitante com outras substâncias  O médico deve ter conhecimento da medicação que o paciente estiver tomando.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Contra-Indicações e Precauções de Cefrom

CEFROM está contra-indicado a pacientes alérgicos às cefalosporinas. Em pacientes alérgicos às penicilinas pode ocorrer reação de hipersensibilidade cruzada. Não foram obtidas experiências clínicas adequadas em crianças.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde1.

Informações Técnicas de Cefrom

CEFROM contém sulfato de cefpiroma, que é um antibiótico cefalosporínico de uso parenteral. Sua ação bactericida é resultado da inibição da síntese da parede celular das bactérias, sendo estável na presença da maioria das betalactamases. O sulfato de cefpiroma é distribuído nos fluidos corporais rápida e amplamente e obtém excelente penetração tecidual, atingindo concentrações que excedem à concentração mínima inibitória de muitos patógenos. Em estudos in vitro, utilizando a combinação de CEFROM com aminoglicosídeos, observaram-se efeitos sinergísticos. CEFROM mostrou ser efetivo em estudos clínicos contra os seguintes microrganismos: Gram-positivos: Staphylococcus sp. coagulase negativa (Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus saprophyticus, Staphylococcus hominis, Staphylococcus warmieri), estreptococos hemolítico e não-hemolítico. Streptococcus pyogenes (grupo A), estreptococos dos sorogrupos B e F, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus agalactiae, estreptococos do grupo viridans, Enterococcus faecalis, Corynebacterium sp. Gram-negativos: Escherichia coli, Enterobacter sp., Klebsiella sp. e Proteus sp. indolpositivos e negativos, Morganella morganii. Providencia sp., Citrobacter sp., Salmonella sp., Hafnia alvei, Serratia marcescens, Pasteurella multocida, Haemophilus influenzae e outras espécies de Haemophilus, Moraxella catarrahalis, Neisseria sp., Alcaligenes sp., Pseudomonas aeruginosa e outras espécies de pseudomonas, Acinetobacter calcoaceticus, Bacteroides sp. Os seguintes microrganismos mostraram sensibilidade in vitro: Gram-positivos: Staphylococcus aureus (incluindo cepas2 penicilino-resistentes), Staphylococcus sp. coagulase negativa (incluindo cepas2 penicilino-resistentes, mas não as meticilino-resistentes), Streptococcus dos grupos A (Streptococcus pyogenes). B (Streptococcus agalactiae), C, F e G, Streptococcus mitis, Streptococcus sanguis, Streptococcus viridans. Streptococcus pneumoniae, Propionibacterium acnes, Peptostreptococcus anaerobius, Corynebacterium diphtheriae, Corynebacterium pyogenes. Gram-negativos: Citrobacter sp., Escherichia coli Salmonella sp., Shigella sp., Klebsiella sp. (indol-positivo e negativo), Enterobacter sp., Hafnia alvei. Serratia sp., Proteus mirabilis. Proteus vulgaris, Proteus rettgeri, Morganella morganii, Providencia sp., Yersinia enterocolitica, Pasteurella multocida, Haemophilus influenzae, Haemophilus ducreyl, Moraxella catarrahalis, Neisseria menigitidis, Neisseria gonorrhoeae, Aeromonas hydrophila. É sensível in vitro à maioria das cepas2 das seguintes espécies: Gram-positivas: Enterococcus faecalis, Clostridium sp. Gram-negativas: Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp. (não-aeruginosa), Acinetobacter sp., Bacteroides fragilis (cepas2 não produtoras de betalactamase). A maioria das cepas2 das espécies seguintes é resistente in vitro: Gram-positivas: Staphylococcus sp. (cepas2 meticilino-resistentes), Enterococcus faecium, Listeria monocytogenes, Clostridium difficile. Gram-negativas: Xanthomonas maltophilia , Fusobacterium varium, Bacteroides fragilis (cepas2 produtoras de betalactamase). CEFROM pode ser utilizado nas infecções3 do trato respiratório inferior, infecções3 complicadas do trato urinário4 inferior a superior, infecções3 cutâneas5 e do tecido6 mole, febre7 em pacientes neutropênicos, bacteremia8 e septicemia9.

Indicações de Cefrom

No tratamento das infecções3 causadas por microrganismos sensíveis à cefpiroma.

Contra-Indicações de Cefrom

Hipersensibilidade às cefalosporinas. Uso em gravidez10 e lactação11: Embora os estudos em animais não revelem qualquer malformação12 ou efeito tóxico ao feto13, CEFROM não deve ser usado durante a gravidez10, já que a segurança não foi estabelecida. As lactantes14 não devem ser tratadas com CEFROM. ficando na dependência de experiências clínicas posteriores.

Precauções de Cefrom

Em pacientes hipersensíveis às penicilinas, existe a possibilidade de sensibilidade cruzada. Cefalosporinas devem ser usadas com extrema precaução em pacientes sensíveis à penicilina. Nestes casos é necessária estrita supervisão médica na primeira administração. A função renal15 deve ser monitorada se CEFROM for administrado associado a diuréticos16 de alça ou aminoglicosídeos. Em casos de insuficiência renal17, a dose deve ser ajustada de acordo com o clearance de creatinina18. Não foram realizadas experiências clínicas adequadas em crianças. O uso de cefalosporina é estritamente proibido em pacientes com história de alergia19 imediata à cefalosporina. Em caso de dúvida, a presença do médico é essencial durante a primeira administração para socorrer um possível choque anafilático20 que possa vir a acontecer, levando o paciente a risco de vida. Assim como com outros antibióticos betalactâmicos, o uso prolongado de CEFROM pode levar à granulocitopenia e, mais raramente, à agranulocitose21, havendo a necessidade de monitorização do leucograma se o tratamento se prolongar por mais de 10 dias. Durante ou logo após o tratamento com CEFROM pode haver o aparecimento de diarréia22 grave e persistente. Estes episódios podem estar relacionados à colite23 pseudomembranosa, evento raro com o uso de cefalosporinas. Se houver a suspeita da presença de colite23 pseudomembranosa, a administração de CEFROM deve ser descontinuada imediatamente. Nestes casos não devem ser administrados medicamentos que inibam o peristaltismo24 intestinal.

Interações Medicamentosas de Cefrom

Embora não haja evidência de que CEFROM afete a função renal15 em doses terapêuticas, vale lembrar que os antibióticos cefalosporínicos podem potencializar os efeitos nefrotóxicos de alguns fármacos (por exemplo, os aminoglicosídeos). Pode-se obter, em casos raros, um resultado falso-positivo no teste de Coombs. Da mesma forma, métodos não-enzimáticos para a determinação da glicosúria25 também podem apresentar um resultado falso-positivo. Portanto a glicosúria25 deve ser determinada por métodos enzimáticos durante tratamento com CEFROM. CEFROM leva a um falso aumento das concentrações de creatinina18 quando os ensaios para creatinina18 são baseados no método do picrato. O uso de um método enzimático é recomendado para evitar resultados falsamente elevados. Caso o método enzimático não seja disponível, a amostra de sangue26 deverá ser coletada para teste imediatamente antes ou não menos que 6 horas após administração de CEFROM.

Reações Adversas de Cefrom

Reações de hipersensibilidade: Reações alérgicas da pele27 (erupção28, urticária29); prurido30; febre7 medicamentosa; reações alérgicas agudas severas (anafilaxia31, algumas progredindo para o choque32 com risco de vida) podem ocorrer e exigem tratamento de emergência33. Efeitos no trato gastrintestinal: Náuseas34, vômitos35, dor abdominal e diarréia22. A possibilidade de colite23 pseudomembranosa deve ser considerada em pacientes nos quais ocorra diarréia22 severa e persistente, durante o tratamento ou nas semanas iniciais após seu final. Esta condição intestinal inflamatória induzida por antibioticoterapia pode apresentar risco de vida. A administração de CEFROM deve ser imediatamente suspensa nestas circunstâncias. O médico deve iniciar tratamento apropriado sem demora. Drogas que inibam o peristaltismo24 intestinal devem ser evitadas, categoricamente, nestes casos. Efeitos na função hepática36: Aumento dos níveis séricos das enzimas hepáticas37 AST (TGO), ALT (TGP), LDH, bilirrubina38 sérica e fosfatase alcalina39. Efeitos na função renal15: Pode ser observado ligeiro aumento no nível sérico de creatinina18 e uréia40. Nefrite41 intersticial42 foi observada em raríssimos casos durante o tratamento com outras cefalosporinas. Alterações nos elementos sangüíneos: Decréscimo no número de plaquetas43 (trombocitopenia44), aumento no número de eosinófilos45 (eosinofilia46) e. muito raramente, anemia hemolítica47. Como ocorre com outros antibióticos betalactâmicos, pode-se desenvolver granulocitopenia durante o tratamento e, mais raramente, agranulocitose21, principalmente se for administrado por longos períodos. Portanto o hemograma deve ser monitorado no decorrer de tratamentos que durem mais de 10 dias. Reações locais: inflamação48 e dor no local da injeção49. Outras: Assim como com outros antibióticos, o uso de CEFROM, especialmente se prolongado. pode resultar no supercrescimento de organismos não-suscetíveis. Avaliações repetidas destes pacientes são essenciais. Caso a superinfecção50 ocorra durante a terapia, medidas apropriadas devem ser tomadas. Podem ocorrer distúrbios do paladar51 imediatamente após a administração. Podem ocorrer também cefaléia52 e, muito raramente, convulsão53.

Posologia de Cefrom

A dose e o modo de administração dependem da severidade da infecção54, da sensibilidade dos patógenos e das condições do paciente. A não ser que prescrito de modo diferente, as doses utilizadas em adultos são: Infecções3 complicadas do trato urinário4 inferior: Dose unitária de 1 g, a intervalos de dosada 12h. numa dose total diária de 2 g. Infecções3 complicadas do trato urinário4 superior: Dose unitária de 2 g, a intervalos de dose de 12h, numa dose diária de 4 g. Infecções3 cutâneas5 e do tecido6 mole: Dose unitária de 1 g, a intervalos de dose de 12h, numa dose total diária de 2 g. Infecções3 do trato respiratório inferior: Dose unitária de 1 g a 2 g, a intervalos de dose de 12 h, numa dose total diária de 2 g a 4 g. Septicemia9/bacteremia8: Dose unitária de 2 g, a intervalos de dose de 12h, numa dose total diária de 4 g. Febre7 em pacientes neutropênicos: Dose unitária de 2 g, a intervalos de dose de 12 h, numa dose total diária de 4 g. Posologia em pacientes com a função renal15 prejudicada: A dosagem deve ser reduzida, recomendando-se as seguintes doses: depuração de creatinina18 maior que 50 ml/min: a dose diária recomendada na função renal15 normal é de 2 x 1g a 2 x 2g; depuração de creatinina18 de 50 a 20 ml/mm: o ajuste de dose em função renal15 prejudicada é de 1 g como dose de ataque e, a seguir, 2 x 500 mg, ou de 2 g como dose de ataque a, a seguir, 2 x 1 g; depuração de creatinina18 da 20 a 5 ml/min: o ajustada dose em função renal15 prejudicada é de 1 g como dosada ataque e, a seguir, 1 x 500 mg ou de 2 g como dose de ataque e, a seguir, 1 x 1 g; depuração de creatinina18 menor ou igual a 5 ml/min (hemodiálise55): o ajuste de dose em função renal15 prejudicada é de 0,5 g como dose de ataque e 250 mg imediatamente após a diálise56, ou 1 g como dose de ataque e 0,5 g imediatamente após a diálise56. Quando o clearance de creatinina18 não puder ser medido, ele poderá ser calculado baseado na creatinina18 sérica, usando-se a seguinte fórmula (equação de Cockcroft):

                  peso corpóreo (kg) * (140 - idade em anos)
Homem:
                         72 x creatinina18 sérica (mg/dl57)

                       = depuração da creatinina18 (ml/min)

Mulher:    Multiplicar o produto obtido pela equação acima por 0,85.

Administração de Cefrom

Os frascos são fabricados sob leve pressão negativa. A pressão negativa facilita a adição do solvente. Quando o solvente e o pó para reconstituição são misturados, há liberação de dióxido de carbono e ocorre um aumento na pressão. A solução poderá conter bolhas de dióxido de carbono, porém isto não produz qualquer afeito adverso com relação à eficácia. CEFROM 1g e 2 g: Injeção49 intravenosa: O conteúdo de um frasco da CEFROM 1g é dissolvido em 10 ml ou CEFROM 2 g em 20 ml de água para injetáveis e, em seguida, injetado, por cerca de 3 a 5 minutos, ou diretamente na veia ou numa porção distal58 por meio de um tubo da infusão do tipo butterfly. Infusão intravenosa curta: O conteúdo de um frasco de CEFROM 1 g ou CEFROM 2g é dissolvido em 100 ml de água para injetáveis e, em seguida, infundido por cercada 20 a 30 minutos. Também podem ser usadas outras soluções de infusão como: solução fisiológica59, solução de Ringer, solução padrão de eletrólitos60 para infusões, soluções de glicose61 5% e 10%, solução de frutose62 5%, solução de glicose61 6% + solução fisiológica59. CEFROM não deve ser administrado em solução de bicarbonato de sódio. Os frascos contendo o solvente e o pó para reconstituição devem ser mantidos na horizontal quando se está preparando a solução para infusão, e a cânula deve ser inserida rapidamente. O volume de 100 ml deverá ser o mais preciso possível. Tal poderia ser conferido através da linha indicativa de nível, existente ao lado da etiqueta do frasco. Caso não ocorra completa dissolução, recomenda-se girar o frasco levemente de um lado para outro, durante 1 minuto, até completa solubilização. Como uma regra geral, soluções de CEFROM devem ser usadas logo após a reconstituição. Pode ocorrer uma intensificação da cor no armazenamento, entretanto, desde que observadas as condições recomendadas, isso não significa alteração na potência ou na segurança do medicamento. A duração do tratamento depende das respostas clínicas e bacteriológicas do paciente. Ela deve ser continuado por pelo menos, três dias após a temperatura corporal ter retornado ao normal aos sintomas63 terem desaparecido.

Superdosagem de Cefrom

Caso ocorra superdosagem com o uso de CEFROM, o paciente deve ingerir uma grande quantidade de líquido para acelerar a diurese64 e incrementar a excreção urinária do principio ativo. O tratamento é sintomático65 e deve ser acompanhado das medidas de suporte do estado geral.

Atenção de Cefrom

Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda não-descritas ou conhecidas. Em caso da suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado.

Apresentação de Cefrom

CEFROM 1 g: Embalagem com 1 frasco-ampola + diluente de 10 ml, para uso intravenoso. CEFROM 2 g: Embalagens com 1 frasco-ampola + diluente de 20 ml, para uso intravenoso.

Venda Sob Prescrição Médica.

HOECHST MARION ROUSSEL S/A.

CEFROM - Laboratório

Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda
Rua Conde Domingos Papais, 413
Suzano/SP - CEP: 08613-010
Site: http://www.sanofi-aventis.com.br
C.N.P.J. 02.685.377/0008-23 - Indústria Brasileira

Ou

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Av Brasil, 22.155- Rio de Janeiro - RJ
CNPJ 02.685.377/0019-86 - Indústria Brasileira
Atendimento ao Consumidor 0800-703-0014
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Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Trato Urinário:
5 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
6 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
7 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
8 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
9 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
12 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
13 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
14 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
17 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
18 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
19 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
20 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
21 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
22 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
23 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
24 Peristaltismo: Conjunto das contrações musculares dos órgãos ocos, provocando o avanço de seu conteúdo; movimento peristáltico, peristalse.
25 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
26 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
27 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
28 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
29 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
30 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
31 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
32 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
33 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
34 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
35 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
36 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
37 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
38 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
39 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
40 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
41 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
42 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
43 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
44 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
45 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
46 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
47 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
48 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
49 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
50 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
51 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
52 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
53 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
54 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
55 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
56 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
57 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
58 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
59 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
60 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
61 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
62 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
63 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
64 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
65 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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