Clopsina

UCI FARMA

Atualizado em 08/12/2014

Clopsina®  
Cloridrato de clorpromazina

Comprimidos e solução - Uso oral

Apresentações da Clopsina

CLOPSINA®  25 mg: caixa contendo 20 e 200 comprimidos. CLOPSINA®  100 mg: caixa contendo 20 e 200 comprimidos.
CLOPSINA®  GOTAS 4%: caixa contendo frasco gotejador com 20 ml.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de 2 anos de idade)

Composição da Clopsina

CLOPSINA®  25 mg
Cloridrato de clorpromazina 25 mg; excipiente q.s.p. 1 comprimido.

CLOPSINA®  100 mg
Cloridrato de clorpromazina 100 mg; excipiente q.s.p. 1 comprimido

CLOPSINA®  GOTAS 4%
Cloridrato de clorpromazina 40 mg; excipiente q.s.p. 1 ml.

Informações ao Paciente da Clopsina

· CLOPSINA®  é um medicamento utilizado para o tratamento de problemas mentais, como esquizofrenia1, ou em pacientes que necessitam de medicação calmante. · CLOPSINA®  deve ser conservado em lugar seco, fresco (entre 15 a 30 o  C) e protegido da luz, na sua embalagem original até o término de seu uso.
· O número do lote, as datas de fabricação e validade estão carimbados no cartucho do produto.
· Não utilize o medicamento com prazo de validade vencido.
· Para a administração correta de CLOPSINA® , leia atentamente o item Instruções de Uso, contido na parte final desta bula.
· CLOPSINA®  comprimidos e gotas não contêm açúcar2, podendo ser administrados a pacientes diabéticos.
· Pode ocorrer o aumento da glicose3 sangüínea em pacientes em tratamento com antidiabéticos e que utilizam doses elevadas de clorpromazina (100 mg ao dia, ou mais). Nestes casos recomenda-se a medição (leitura visual com fitas reagentes) diária da glicose3 sangüínea e a realização periódica de exames laboratoriais de sangue4 e urina5. Pode ser necessário o ajuste da posologia do antidiabético.
· CLOPSINA®  não deve ser utilizado por pacientes alérgicos ao cloridrato de clorpromazina, com doença renal6 grave ou que estejam em tratamento com levodopa.
· Pode ocorrer interferência na capacidade de reações durante o tratamento com CLOPSINA® . Portanto, recomenda-se cautela na condução de veículos, na operação de máquinas e outras atividades que requerem atenção.
· CLOPSINA®  pode causar sonolência, dor de cabeça7, torcicolo8, diminuição da pressão, impotência9 sexual, alterações menstruais, boca10 seca, dificuldade de urinar, alergias, aumento de peso. Se esses sintomas11 forem intensos, procure orientação médica.
· Durante o tratamento com CLOPSINA® , deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
· Não é recomendada a utilização de CLOPSINA®  em crianças menores de dois anos de idade.
· CLOPSINA®  somente deve ser utilizada durante a gravidez12 e amamentação13 com orientação médica.
· Informe ao médico a ocorrência de gravidez12 durante o tratamento ou após o seu término.
· Informe ao médico sobre os medicamentos que está utilizando.
· Obedeça a posologia indicada pelo médico e não interrompa o tratamento sem o seu conhecimento.
· Informe imediatamente ao médico se ocorrerem reações indesejáveis.

NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE14.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informações Técnicas da Clopsina

A clorpromazina é um neuroléptico15 derivado da fenotiazina. Possui ação estabilizadora do sistema nervoso central16 periférico e uma ação depressora seletiva sobre o sistema nervoso central16, permitindo o controle dos mais variados tipos de excitação.
Portanto é de grande valor no tratamento de distúrbios mentais e emocionais. A clorpromazina tem propriedades neurolépticas, vagolíticas, simpatolíticas, sedativas e antieméticas.
O cloridrato de clorpromazina é rapidamente absorvido por via oral, com biodisponibilidade relativa, em relação à via intramuscular, em média, de 50%.
Após a administração oral, o início do efeito ocorre entre 20 a 30 minutos, atingindo a concentração plasmática máxima em 2 a 4 horas.
Apresenta ampla distribuição em todos os tecidos, com alta ligação às proteínas17 plasmáticas, 90%. A meia-vida plasmática é de 30 horas e período de eliminação plasmática prolongado, quatro semanas ou mais.
A clorpromazina apresenta efeito pré-sistêmico18 acentuado no trato gastrintestinal e intensa metabolização hepática19, com formação de metabólitos20 ativos e inativos.
É excretada principalmente por via renal6, onde aparece sob a forma de metabólitos20. Menos de 1% do fármaco21 é excretado na forma inalterada.

Indicações da Clopsina

CLOPSINA®  é indicado em quadros psiquiátricos agudos ou no controle de psicoses de longa evolução. Nas manifestações de ansiedade e agitação, soluços incoercíveis, náuseas22 e vômitos23 e neurotoxicoses infantis. CLOPSINA®  também pode ser associada à barbitúricos no tratamento do tétano24.
Como medicação pré-anestésica, na analgesia obstétrica e no tratamento da eclâmpsia25.
CLOPSINA® é indicado nos casos em que houver necessidade de uma ação neuroléptica, vagolítica, simpatolítica, sedativa ou antiemética.

Contra-Indicações da Clopsina

Em casos de hipersensibilidade ao cloridrato de clorpromazina ou a qualquer componente da fórmula.
Absolutas: glaucoma26 de ângulo fechado. Em pacientes com risco de retenção urinária27, ligado a problemas uretroprostáticos. Uso concomitante com levodopa.
Outras contra-indicações de CLOPSINA® são: comas barbitúricos e etílicos, sensibilidade às fenotiazinas, doença cardiovascular grave, depressão do sistema nervoso central16.
Constituem-se em contra-indicações relativas da CLOPSINA®  o uso concomitante com bebidas alcoólicas, lítio e sultoprida.
A relação risco-benefício deverá ser avaliada nos casos de discrasias sanguíneas, câncer28 de mama29, distúrbios hepáticos e renais, doença de Parkinson30, distúrbios convulsivos, úlcera péptica31.
CLOPSINA® deverá ser administrado com cautela em pacientes idosos e/ou debilitados.

Precauções da Clopsina

Pacientes em tratamento com antidiabéticos e que utilizam doses elevadas de clorpromazina (100 mg ao dia) devem ser informados sobre a possibilidade de elevação da glicemia32. Nestes casos recomenda-se a medição (leitura visual com fitas reagentes) diária da glicose3 sangüínea e avaliação laboratorial hematológica e urinária periodicamente. Se necessário, ajustar a posologia do antidiabético. Em caso de hipertermia deve-se suspender o tratamento, pois este sinal33 pode ser um dos elementos da síndrome34 maligna (palidez, hipertermia e distúrbios vegetativos) que tem sido descrita com o uso de neurolépticos35.
Nos primeiros dias de tratamento, principalmente em hipertensos e hipotensos, recomenda-se que os pacientes deitem-se meia hora em posição horizontal, sem travesseiro, logo após a administração do medicamento.
Devido à ação epileptogênica da clorpromazina, não é recomendada a administração do fármaco21 em pacientes com epilepsia36 instável ou história de convulsões. A clorpromazina somente deve ser utilizada em pacientes com epilepsia36 controlada após receberem criteriosa avaliação médica, mantendo estrito acompanhamento durante a terapia.
O cloridrato de clorpromazina também deve ser utilizado com precaução em pacientes parkinsonianos, pois, geralmente, devido à idade avançada, o neuroléptico15 pode causar ou acentuar a hipotensão37 e/ou sedação38.
A clorpromazina deve ser utilizada com cautela em pacientes com distúrbios cardiovasculares, especialmente portadores de insuficiência39 cardiovascular, distúrbios de condução, como bloqueio atrioventricular graus I a III ou arritmias40. Monitorização da função cardíaca e a realização de eletrocardiograma41 são indicadas em tais pacientes, assim como nos pacientes idosos em terapia com clorpromazina.
Recomenda-se controle oftalmológico e hematológico regular nos pacientes em tratamento prolongado com clorpromazina.
Durante o tratamento com a clorpromazina os reflexos do paciente podem ser diminuídos. Por isso, é necessária cautela na condução de veículos, na operação de máquinas e outras atividades que requerem atenção.
Não é recomendada a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento com CLOPSINA® .
Insuficiência hepática42: devido a clorpromazina ter intensa biotransformação hepática19, deve ser administrada com cautela e acompanhamento médico em pacientes com insuficiência hepática42, recomendando-se uma dose menor ou menos freqüente e monitorização periódica dos níveis das enzimas hepáticas43 neste grupo de pacientes.
Insuficiência renal44: a eliminação da clorpromazina sob forma inalterada pela urina5 não é significativa. O risco/benefício do tratamento com a clorpromazina deve ser avaliado criteriosamente pelo médico em situações clínicas como predisposição à retenção urinária27, obstrução do colo45 da bexiga46, hipertrofia47 prostática sintomática48 e insuficiência renal44.
Pediatria: não está estabelecida a segurança e a eficácia do uso da clorpromazina em crianças menores de 2 anos de idade.
Idosos: em função da depuração metabólica reduzida, as concentrações da clorpromazina são maiores em pacientes idosos que em jovens. Recomenda-se iniciar o tratamento com doses menores de clorpromazina e ajustar gradualmente até obtenção da resposta terapêutica49 adequada. Pacientes idosos, que tenham retenção urinária27 por problemas de próstata50 ou uretra51, não devem utilizar a clorpromazina
Gravidez12 e lactação52: não há estudos clínicos adequados ou bem controlados com a utilização do fármaco21 na gestação humana, a clorpromazina somente deve ser administrada durante a gravidez12 se os benefícios para a mãe justificarem os potenciais riscos para o feto53. O tratamento deve ser realizado sob criteriosa avaliação e estrito acompanhamento médico.
Conseqüentemente, o risco teratogênico54, se existente, parece pequeno. Deve-se limitar a duração do tratamento durante a gestação, reduzindo-se, se possível, gradualmente as doses ao final da gestação. Recomenda-se, observar as funções neurológicas e digestivas do recém-nascido.
Nos recém-nascidos de mães tratadas durante a gestação com doses elevadas de neurolépticos35 raramente foram descritos os seguintes problemas: síndromes extrapiramidais e sinais55 digestivos ligados às propriedades atropínicas dos neurolépticos35 fenotiazínicos, como distensão abdominal.
Devido à clorpromazina e seus metabólitos20 serem eliminados no leite materno, a administração do medicamento deve ser gradualmente descontinuada no período de lactação52 ou a amamentação13 interrompida.

Reações Adversas da Clopsina

CLOPSINA®  é um fármaco21 bem tolerado, apresentando baixa incidência56 de efeitos colaterais57. Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios, desaparecendo com a continuidade do tratamento ou a redução da dose.
Se ocorrerem reações adversas neurológicas ou psíquicas graves, a administração de CLOPSINA®  deverá ser suspensa e o médico informado imediatamente.
Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis aos efeitos anticolinérgicos, neurológicos, psíquicos e cardiovasculares. A capacidade desses pacientes em metabolizar e eliminar fármacos pode estar diminuída, levando ao aumento da concentração plasmática.
Pode ocorrer sedação38, sonolência, discinesias precoces (torcicolo8 espasmódico, crises oculógiras, trismo, que melhoram com a administração de antiparkinsonianos anticolinérgicos), síndrome34 extrapiramidal (que melhora com a administração de antiparkinsonianos anticolinérgicos), discinesias tardias, que podem ser observadas durante tratamento prolongado (nestes casos os antiparkinsonianos não agem ou podem piorar o quadro), hipotensão37 ortostática, efeitos atropínicos (secura da boca10, obstipação58 intestinal, retenção urinária27), prolongamento do intervalo QT, impotência9, frigidez, amenorréia59, galactorréia60, ginecomastia61, hiperprolactinemia, reações cutâneas62 como fotodermias e pigmentação da pele63, aumento de peso, depósito pigmentar no segmento anterior do olho64, excepcionalmente leucopenia65 ou agranulocitose66 (portanto, recomenda-se o controle hematológico nos três ou quatro primeiros meses de tratamento).
Raramente foram relatados priapismo67, icterícia68 colestática e lesão69 hepática19, principalmente do tipo colestática ou mista.

Interações Medicamentosas da Clopsina

Associações contra-indicadas Levodopa: pode ocorrer o antagonismo recíproco da levodopa com a clorpromazina. Em caso de síndrome34 extrapiramidal induzida pela clorpromazina, não tratar o paciente com levodopa, pois os receptores dopaminérgicos são bloqueados pela clorpromazina. Neste caso deve-se utilizar um anticolinérgico.
Em pacientes parkinsonianos em tratamento com levodopa, se houver a necessidade da utilização da clorpromazina, é recomendável a suspensão da terapia com levodopa, pois pode ocorrer o agravamento das alterações psicóticas e a levodopa pode não agir sobre os receptores bloqueados pela clorpromazina.
Associações desaconselhadas
Lítio: síndrome34 confusional, hipertonia70, hiper-reflexia, provavelmente devido ao aumento rápido da litemia.
Sultoprida: risco aumentado de alterações do ritmo ventricular por adição dos efeitos eletrofisiológicos.
Bebidas alcoólicas: os efeitos sedativos da clorpromazina são acentuados por bebidas alcoólicas.
Associações que devem ser consideradas
Guanetidina: a administração associada com a clorpromazina pode diminuir a ação anti-hipertensiva da guanetidina. Nestes casos pode ser necessário o ajuste da dose da guanetidina.
Anti-hipertensivos: a administração com a clorpromazina pode elevar o efeito hipotensor com conseqüente aumento de ocorrência de hipotensão37 ortostática.
Antidiabéticos: doses elevadas de clorpromazina (100 mg ao dia, ou mais) pode elevar a glicemia32. Nestes casos pode ser necessário o ajuste da dose do antidiabético.
Antiácidos71 contendo hidróxido de alumínio e magnésio: a administração pode reduzir a absorção da clorpromazina. Portanto, recomenda-se aguardar, no mínimo, 2 horas entre as administrações do cloridrato de clorpromazina e antiácidos71 que contenham hidróxido de alumínio e magnésio.
Agentes anticolinérgicos (atropina, biperideno, disopiramida, fenotiazínicos, antiparkinsonianos, anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos): a clorpromazina pode potencializar a ação anticolinérgica, causando efeitos atropínicos indesejáveis, como retenção urinária27, constipação72 intestinal, visão73 turva, secura da boca10.
Depressores do sistema nervoso central16 (antidepressivos, derivados morfínicos, anti-histamínicos, benzodiazepínicos, barbitúricos, anestésicos): a clorpromazina pode potencializar os efeitos antidepressores dos fármacos. Pode ser necessário o ajuste da dose dos fármacos, quando a associação com a clorpromazina for necessária.

Posologia e Administração da Clopsina

A posologia e o modo de administração devem ser determinados individualmente e adaptados de acordo com a condição clínica de cada paciente. O objetivo deve ser o de atingir um ótimo efeito terapêutico, mantendo-se as menores doses possíveis. A posologia deve ser aumentada gradativamente, principalmente se o paciente for idoso, criança ou adolescente, os quais, geralmente, apresentam uma resposta mais acentuada a clorpromazina.
Adultos: o cloridrato de clorpromazina tem uma grande margem de segurança, podendo a dose variar de 25 a 1600 mg ao dia, dependendo da necessidade do paciente. Deve-se iniciar o tratamento com doses baixas, 25 a 100 mg, repetindo de 3 a 4 vezes ao dia, se necessário, até atingir uma dose adequada para o controle da sintomatologia. A dose diária não deve exceder a 2 g de clorpromazina. A maioria dos pacientes responde à dose diária de 0,5 a 1 g de clorpromazina.
Em pacientes idosos ou debilitados, doses mais baixas são geralmente suficientes para o controle dos sintomas11.
Crianças (acima de 2 anosde idade): iniciar o tratamento utilizando uma dose diária de 1 mg de clorpromazina por quilo de peso, dividida em 2 ou 3 tomadas. Deve-se iniciar o tratamento com doses baixas até atingir uma dose adequada para o controle da sintomatologia. A dose diária máxima não deve exceder a 40 mg de clorpromazina para crianças abaixo de 5 anos de idade, ou 75 mg em crianças de 5 anos de idade ou acima.

Instruções de Uso da Clopsina

Os comprimidos de CLOPSINA®  podem ser administrados com ou sem alimentos, com água, leite, suco de frutas, refrigerantes ou durante as refeições.

Superdosagem da Clopsina

Os principais sintomas11 de intoxicação aguda por clorpromazina   são depressão do sistema nervoso central16, hipotensão37 e sintomas11 extrapiramidais. Recomenda-se nestes casos lavagem gástrica74 precoce, evitando-se a indução à êmese75, administração de antiparkinsonianos para os sintomas11 extrapiramidais e estimulantes respiratórios (anfetamina, cafeína com benzoato de sódio), caso haja depressão respiratória.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Farmacêutica Responsável: Dra. Dirce de Paula Zanetti. CRF-SP n o  7758
Clopsina®  25 mg com 20 comprimidos: Registro MS n o  1.0550.0162.001-3
Clopsina®  25 mg com 200 comprimidos: Registro MS n o  1.0550.0162.002-1
Clopsina®  100 mg com 20 comprimidos: Registro MS n o  1.0550.0162.003-1
Clopsina®  100 mg com 200 comprimidos: Registro MS n o  1.0550.0162.004-8
Clopsina®  gotas 4% frasco com 20 ml: Registro MS n o  1.0550.0162.006-4
Serviço de Atendimento ao Consumidor: 0800 191291

Clopsina - Laboratório

UCI FARMA
Rua do Cruzeiro, 374
São Bernardo do Campo/SP - CEP: 09725-310
Tel: (011)414-2022
Fax: (011)448-5253

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Complementos

1 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
2 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
3 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
6 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
7 Cabeça:
8 Torcicolo: Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
9 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
10 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
13 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
14 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
15 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
16 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
17 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
18 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
19 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
20 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
21 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
22 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
23 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
24 Tétano: Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
25 Eclâmpsia: Ocorre quando a mulher com pré-eclâmpsia grave apresenta covulsão ou entra em coma. As convulsões ocorrem porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro.
26 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
27 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
28 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
29 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
30 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
31 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
32 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
33 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
34 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
35 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
36 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
37 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
38 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
39 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
40 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
41 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
42 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
43 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
44 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
45 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
46 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
47 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
48 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
49 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
50 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
51 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
52 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
53 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
54 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
55 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
56 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
57 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
58 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
59 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
60 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
61 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
62 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
63 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
64 Segmento Anterior do Olho: O terço frontal do globo ocular que inclui as estruturas entre a superfície frontal da córnea e a frente do CORPO VÍTREO.
65 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
66 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
67 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
68 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
69 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
70 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
71 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
72 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
73 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
74 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
75 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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