MERICOMB

NOVARTIS

Atualizado em 09/12/2014

MERICOMB®

Valerato de Estradiol / Noretisterona

Forma Farmacêutica e Apresentação de Mericomb

Comprimidos para administração oral. Embalagens com 28 comprimidos de 1mg.USO ADULTO

Composição de Mericomb

MERICOMB 1 MG:
Os 16 comprimidos de cor azul acinzentada contêm 1,0 mg de valerato de estradiol USP e os
12 comprimidos de cor branca contêm 1,0 mg de valerato de estradiol e 1,0 mg de
noretisterona.
Excipientes: lactose1, amido de milho, povidona 30, talco, estearato de magnésio,
hidroxipropilmetilcelulose, propilenoglicol, laca FD & C azul nº 2, opaspray azul M-1-6516,
opaspray branco M-1-7-111B, água.

Informações à Paciente de Mericomb

Ação esperada do medicamento: O valerato de estradiol e a noretisterona, substâncias ativasde MERICOMB, são hormônios sexuais femininos utilizados na terapia de reposição
hormonal.
Cuidados de armazenamento: MERICOMB deve ser conservado em temperatura abaixo de
25ºC, protegido da luz e da umidade.
Prazo de validade: O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilize o produto após
a data de validade.
Gravidez2 e lactação3: MERICOMB não deve ser utilizado durante a gravidez2 e na lactação3.
Informe ao médico sobre a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu
término. Informe ao médico se está amamentando.
Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.
Reações adversas: Durante o tratamento com MERICOMB podem ocorrer algumas reações
colaterais como dor e maior sensibilidade das mamas4 à pressão ou ao contato, náuseas5, dores
de cabeça6, tontura7, vômitos8, cólicas9 abdominais, ganho de peso, sintomas10 cardíacos e outros.
Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe ao seu médico sobre qualquer
medicamento que esteja usando, antes do início do tratamento ou durante o mesmo.
Contra-indicações e precauções: MERICOMB é contra-indicado em casos de gravidez2
suspeita ou confirmada, em casos de história, suspeita ou em câncer11 de mama12 conhecido; em
suspeita ou neoplasia13 conhecida dependente de estrógeno14; em sangramento genital anormal de
diagnóstico15 desconhecido ou em endometriose16. É também contra-indicado em distúrbios
tromboembólicos ou em tromboflebite17 ativa e em doenças graves renais, hepáticas18 ou
cardíacas.
MERICOMB não deve ser usado em crianças e somente deve ser usado em idosos para as
indicações descritas no texto (veja "Indicações").
Recomenda-se a realização de exames clínicos e ginecológicos antes e durante o tratamento
com MERICOMB. Avise ao seu médico caso tenha esclerose múltipla19, epilepsia20, diabetes21,
pressão alta, enxaqueca22 ou outras condições de saúde23 que possam prejudicar a terapia.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE23.

Informações Técnicas de Mericomb

Farmacodinâmica de Mericomb

Classe terapêutica24: hormônio25 para terapia de reposição.Após a menopausa26, o aparente efeito cardioprotetor exercido pelos estrógenos endógenos é
perdido. Portanto, nas mulheres, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares27 é
aumentado, tornando-se semelhante ao risco apresentado nos homens. Alguns estudos têm
demonstrado que a administração oral de valerato de estradiol por mulheres na pós-menopausa26
diminui a concentração de lipoproteínas de baixa densidade (LDL28-C) e também aumenta a
concentração de lipoproteínas de alta densidade (HDL29-C). Essas alterações são
reconhecidamente responsáveis por oferecer proteção no desenvolvimento de doenças arteriais
coronarianas.
O valerato de estradiol, utilizado em situações de deficiência estrogênica, é absorvido pelo
trato gastrintestinal; 50% ligam-se às proteínas30 plasmáticas e são rapidamente metabolizados
no fígado31 em estriol e estrona. É excretado na urina32 como ésteres de sulfato e de glicuronídeos,
juntamente com uma pequena proporção de estradiol inalterado. Outros metabólitos33 estão
sendo identificados. Os estrógenos atravessam a placenta.
A noretisterona é absorvida no trato gastrintestinal. Quando injetado, a substância é detectável
no plasma34 após 2 dias, não sendo completamente excretada na urina32 após 5 dias. Há muitas
variações quanto ao tempo de meia-vida de eliminação e quanto à biodisponibilidade. Os
metabólitos33 mais importantes são vários isômeros da 5-alfa-diidronoretisterona e da
tetraidronoretisterona, que são excretados principalmente como glicuronídeos.

Farmacocinética de Mericomb

O valerato de estradiol, da mesma forma que a maioria dos estrógenos naturais, é rápida e
completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Na administração oral com doses de 1-2
mg, os níveis máximos de concentração sérica são geralmente observados em um período de 3-
6 horas após a administração do medicamento. As concentrações retornam a níveis basais
(concentrações antes do tratamento) em aproximadamente 24 horas (média entre 6 e 48 horas).
O estradiol sofre o efeito de primeira passagem no fígado31 e está sujeito ao processo de
recirculação êntero-hepática35. A substância é excretada através dos rins36 sob a forma de ésteres
solúveis em água.
A noretisterona é absorvida pelo trato gastrintestinal e seus efeitos permanecem por um
período de 24 horas. Quando se administra a dose de 1 mg, há amplas variações nos níveis de
concentração sérica de noretisterona em qualquer período após a administração (100-1700
pg/ml). A noretisterona sofre efeito de primeira passagem, resultando na perda de 36% da dose.
Dados de segurança pré-clínicos
O valerato de estradiol e a noretisterona são substâncias ativas bem estabelecidas e descritas
em monografias farmacopéicas (USP, Ph Eur e BP).

Indicações de Mericomb

MERICOMB é indicado para a terapia de reposição hormonal no tratamento de sintomas10 damenopausa.

Contra-Indicações de Mericomb

MERICOMB é contra-indicado em casos de gravidez2 suspeita ou confirmada; história, suspeita
ou câncer11 de mama12 conhecidos; suspeita de neoplasia13 ou casos de neoplasia13 dependente de
estrógeno14 conhecida; sangramento genital anormal de causa desconhecida; doença cardíaca,
hepática35 ou renal37 graves; distúrbios tromboembólicos ou tromboflebite17 ativa;
hipersensibilidade a um ou mais componentes da formulação.

Advertências e Precauções de Mericomb

O tratamento deve ser suspenso até outras investigações, se ocorrerem casos de enxaqueca22,fortes dores de cabeça6 de forma frequente e incomum durante o início do tratamento ou
quaisquer outros sintomas10 associados a pródromos38 de vasoconstrição39.
Como o risco de trombose40 está associado a algumas situações como traumas, doenças e
cirurgias desabilitantes, recomenda-se a interrupção do tratamento nesses casos. O tratamento
também deve ser descontinuado se ocorrer icterícia41 ou se houver aumento significativo da
pressão sanguínea.
Os pacientes com doença hepática35 crônica leve devem ser submetidas à monitorização da
função hepática35 a cada 8-12 semanas.
Recomendam-se exames clínicos e ginecológicos detalhados antes e periodicamente durante o
tratamento com MERICOMB.
Algumas doenças estão sujeitas à piora clínica durante a terapia de reposição hormonal, tais
como esclerose múltipla19, epilepsia20, diabetes21, hipertensão42, porfiria43, tetania44, enxaqueca22,
otoesclerose e fibroma45 uterino. Nessas condições, as pacientes devem ser monitoradas
frequentemente.
As pacientes com colelitíase46, síndrome47 de Dubin-Johnson ou síndrome47 de Rotor devem ser
monitoradas cuidadosamente.
Atualmente, há evidências de um leve aumento no risco relativo de carcinoma48 de mama12,
quando se utiliza terapia de reposição hormonal por um período superior a cinco anos.
Portanto, recomendam-se exames regulares das mamas4 e mamografia49 às mulheres submetidas
a esse tipo de tratamento. Em casos de pacientes com história ou presença de nódulos
mamários conhecidos, bem como história ou doença fibrocística conhecida, recomenda-se uma
monitorização rigorosa.
Deve-se ter cautela com pacientes que apresentam história ou risco de distúrbios
tromboembólicos, inclusive infarto do miocárdio50, derrames, embolismo51 pulmonar e
tromboflebite17.
Como MERICOMB não é um contraceptivo oral, devem-se utilizar medidas adequadas não
hormonais para eliminar a possibilidade de gravidez2.
Podem ocorrer sangramentos irregulares durante os primeiros meses de tratamento. Se os
sangramentos persistirem, recomenda-se uma avaliação do endométrio52, inclusive biópsia53.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Nenhum efeito adverso sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas foi
demonstrado.

Gravidez2 e Lactação3 de Mericomb

MERICOMB não deve ser usado durante a gravidez2 e a lactação3.
Interações medicamentosas
Não há registro de interações com outros medicamentos.

Reações Adversas de Mericomb

Durante o tratamento com MERICOMB, demonstraram-se algumas reações adversas, como:dispepsia54, cólicas9 e distensões abdominais, náuseas5, vômitos8, ganho de peso, dor e
hipersensibilidade das mamas4, palpitações55, sintomas10 cardíacos, alterações na libido56, dores de
cabeça6, sonolência, vertigem57, sangramento nasal, estase58 biliar, hipertensão42, urticária59 e rash60
(erupção61 cutânea62), tromboflebite17 e secreção de muco vaginal.

Posologia de Mericomb

MERICOMB 1 MG
O tratamento com MERICOMB 1 mg consiste na administração diária de um comprimido azul
acinzentado durante os primeiros 16 dias, seguida pela administração diária de um comprimido
branco nos 12 dias restantes, conforme indicação na embalagem-calendário de 28 dias.
Para o tratamento com MERICOMB, pode-se iniciar a terapia em qualquer período do ciclo
menstrual. Entretanto, se a paciente estiver menstruando regularmente, recomenda-se que a
mesma inicie o tratamento no primeiro dia de sangramento. O sangramento menstrual no início
do tratamento pode ser irregular. Deve-se excluir a possibilidade de gravidez2 antes do início do
tratamento.

Uso em Crianças de Mericomb

MERICOMB não deve ser usado em crianças.

Uso em Idosos de Mericomb

MERICOMB somente deve ser utilizado em pacientes idosos para as indicações aqui
relacionadas.

Superdosagem de Mericomb

Não há relatos de efeitos adversos ou doenças relacionados à superdosagem com MERICOMB.
Não há antídotos específicos e, caso haja necessidade de um tratamento adicional, o mesmo
deve ser sintomático63.

ATENÇÃO - ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS
PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA
QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES
ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM
CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE
SER NOTIFICADO.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. M.S. nº 1.0068.0150
Lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho
Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP nº 23.873
Fabricado por:
MEDEVALE PHARMA SERVICES LIMITED, Inglaterra
Embalado por:
Novartis Pharmaceuticals UK Ltd

Distribuído por Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CGC nº 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira
® = Marca registrada de Novartis AG, Basiléia, Suíça.

MERICOMB - Laboratório

NOVARTIS
Av. Prof. Vicente Rao, 90 - Brooklin
São Paulo/SP - CEP: 04706-900
Tel: 55 (011) 532-7122
Fax: 55 (011) 532-7942
Site: http://www.novartis.com/

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
4 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
6 Cabeça:
7 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
8 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
12 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
13 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
14 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
15 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
16 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
17 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
18 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
20 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
21 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
22 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
25 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
26 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
27 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
28 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
29 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
30 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
31 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
32 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
33 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
34 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
35 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
36 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
37 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
38 Pródromos: 1. Algo que antecede a; precursor, prenúncio, antecedente. 2. Espécie de prefácio; introdução, preâmbulo. 3. Na medicina: sinal ou sintoma inicial de doença; propatia.
39 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
40 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
41 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
42 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
43 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
44 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
45 Fibroma: Neoplasia derivada do tecido fibroso. Incorretamente denominam-se assim os tumores benignos do músculo uterino, cujo nome correto seria mioma uterino.
46 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
47 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
48 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
49 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
50 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
51 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
52 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
53 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
54 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
55 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
56 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
57 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
58 Estase: 1. Estagnação do sangue ou da linfa. 2. Incapacidade de agir; estado de impotência.
59 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
60 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
61 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
62 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
63 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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