NIPRIDE

BIOLABFARMA

Atualizado em 09/12/2014

NIPRIDE

Nitroprussiato de Sódio

Uso adulto ou pediátrico

Uso restrito a hospitais

Indicações de Nipride

Nipride® é indicado para estimular o débito cardíaco1 e para reduzir as necessidades de oxigênio do miocárdio2 na insuficiência cardíaca3 secundária ao infarto4 agudo5 do miocárdio2 bem como na doença valvular mitral e aórtica e na cardiomiopatia, incluindo tratamento intra e pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Para produzir hipotensão6 controlada durante intervenções cirúrgicas, enquanto o paciente está sob anestesia7, com o objetivo de reduzir a perda sangüínea intra-operatória e diminuir o fluxo sangüíneo no campo operatório;

Para reduzir rápida e eficazmente a pressão sangüínea8 em crises hipertensivas; deve ser administrada, concomitantemente, medicação anti-hipertensiva de longa ação, para que a duração do tratamento com Nipride® seja reduzida;

Em situações que requerem redução imediata da pressão sangüínea8, como: encefalopatia hipertensiva9, hemorragia10 cerebral; descompensação cardíaca aguda acompanhada por endema pulmonar; aneurisma11 dissecante; síndrome12 do sofrimento respiratório idiopático13 em recém-nascidos; nefrite14 glomerular aguda, na ressecção cirúrgica de feocromocitoma15;

No espasmo16 arterial grave e para pronta correção da isquemia17 dos vasos periféricos proveniente de envenenamento com drogas contendo ergotamina;
para aumentar o fluxo sangüíneo periférico e, com isto, também estimular a troca das substâncias de diálise peritoneal18, e para acelerar a troca de calor em casos de pirexia19 extrema.

Forma Farmacêutica e Apresentações de Nipride

liofilizado20 para infusão EV. Caixa com 5 frascos-ampola contedo:
50 mg de Nitroprussiato de sódio dihidratado cada frasco.
+ 5 ampolas de diluente com 2 ml.

Contra-Indicações de Nipride

Nipride® é contra-indicado para pacientes21 que sofrem de hipertensão22 compensatória, por exemplo, nos pacientes com 'shunt23' arteriovenoso ou estenose24 da aorta25; para pacientes21 com atrofia26 ótica congênita27 ou com ambliopia28 por tabagismo; no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva29 aguda, associada com resistência vascular30 periférica reduzida e para produzir hipotensão6 nas cirurgias em pacientes com inadequado fluxo sangüíneo cerebral ou pacientes moribundos.

Cuidados e Advertências de Nipride

Gerais - Esta bula deve ser lida inteiramente antes do Nipride® ser administrado.Nipride® não é adequado para injeção31 EV direta, devendo ser diluído, adicionalmente, em solução estéril de glicose32 a 5%, antes da infusão. O nitroprussiato de sódio pode provocar rápida queda da pressão sangüínea8. Em pacientes não adequadamente monitorados, a hipotensão6 pode causar danos isquêmicos irreversíveis ou até a morte. Há que se ter pessoal especializado e equipamentos disponíveis que possibilitem o contínuo monitoramento da pressão sangüínea8.
A principal precaução no uso de Nipride® é a hipotensão6 severa e o acúmulo de cianeto.
Nipride® causa significante aumento da taxa de íons33 cianeto, podendo atingir níveis tóxicos e potencialmente letais, exceto quando administrado por breves períodos ou em baixas doses (< 2 mcg/kg/min.). A dose usual é de 0,5 a 10 mcg/kg/min., mas a infusão utilizando-se a dose máxima não deve ultrapassar 10 minutos. Caso a pressão sangüínea8 não seja adequadamente controlada após 10 minutos de infusão na dose máxima, a administração de Nipride® deve ser imediatamente suspensa. A concentração de oxigênio venoso e o equilíbrio ácido-base devem ser monitorados pois indicam intoxicação por cianeto; no entanto, deve-se considerar que tais exames laboratoriais são de difícil interpretação podendo não fornecer uma correta orientação.
Hipotensão6 severa: pequenos e transitórios excessos na infusão de Nipride® podem causar hipotensão6 excessiva que compromete a perfusão dos órgãos com conseqüente variedade de reações adversas. A hipotensão6 severa induzida pelo nitroprussiato de sódio deve limitar-se dentro de um período que varia de 1 a 10 minutos após a descontinuidade da infusão. Neste período de tempo, o paciente deve ser colocado na posição de Trendelenburg, o que melhora o retorno venoso34. Se a hipotensão6 persistir além desses minutos, após a suspensão da infusão de Nipride®, a causa verdadeira deverá ser procurada e identificada.
Intoxicação por cianeto: a infusão de Nipride® em dose superior a 2 mcg/kg/min. introduz íons33 cianeto em velocidade superior àquela que o organismo normalmente é capaz de metabolizar. A administração de tiossulfato de sódio aumenta a capacidade orgânica de eliminar íons33 cianeto. Também a metemoglobina normalmente presente no corpo pode tamponar certa quantidade de cianeto, mas essa capacidade é exaurida pelo cianeto produzido por cerca de 500 mcg/kg de Nipride® (dose máxima de 10 mcg/kg/min. por 50 minutos) e, neste caso, o efeito tóxico pode ser rápido e até fatal. No entanto, podem ocorrer reações adversas como acidose metabólica35, elevados níveis de cianeto e deterioração clínica, foram observados em alguns pacientes que receberam infusões nas doses recomendadas e por poucas horas; a infusão de tiossulfato de sódio promoveu enorme melhora clínica. A intoxicação por cianeto (nitroprussiato de sódio ou outros cianetos) pode-se manifestar através da acidose metabólica35 (láctica36), hiperoxemia venosa (sangue37 venoso brilhante), falta de ar (air hunger), confusão mental e morte. Já a intoxicação por cianeto devido a outras causas, tem sido associada com angina38 pectoris, infarto do miocárdio39, ataxia40, convulsões, AVC e outras lesões41 isquêmicas difusas. Pacientes hipertensos e aqueles que recebem outras medicações anti-hipertensivas, podem ser mais sensíveis aos efeitos de Nipride® que os indivíduos normais.
Em pacientes com distúrbios conhecidos do fluxo sangüíneo cerebral, deve-se reduzir a pressão arterial42 com extrema cautela e empregar apenas doses abaixo do máximo.
Em pacientes com hipotireoidismo43, deve-se ter em mente que concentrações mais elevadas de tiocianato inibem a absorção de iodeto.
Uso em anestesia7: quando se quiser produzir hipotensão6 controlada durante anestesia7 utilizando-se nitroprussiato de sódio ou qualquer outro vasodilatador, deve-se considerar a possibilidade estar diminuída a capacidade do paciente em compensar a anemia44 e hipovolemia45. No caso delas preexistirem, devem ser corrigidas antes da administração de Nipride®. Também pode causar alterações na relação ventilação46 pulmonar/perfusão. Nos pacientes intolerantes a esta alteração deve-se fornecer uma fração maior de oxigênio. Deve-se ter extremo cuidado ao administrar Nipride® a pacientes com alto risco cirúrgico.

Gravidez47 - Não há ainda estudos controlados com o nitroprussiato de sódio em mulheres grávidas. Não se conhece seus efeitos sobre o feto48 ou sobre a capacidade de reprodução49. O médico deve relacionar os benefícios do uso com os riscos potenciais do nitroprussiato de sódio nos casos onde for claramente necessário seu uso. De forma geral, não é recomendado o uso de Nipride® durante a gravidez47.

Lactação50 - Ainda não há informações sobre a excreção nitroprussiato de sódio e seus metabólitos51 são excretados no leite materno. Recomenda-se a suspensão do aleitamento ou então a descontinuidade da medicação, considerando-se a importância do tratamento para a mãe.

Pediatria - Embora não hajam estudos dos efeitos do nitroprussiato em pediatria, não são esperados problemas específicos que limitem o uso do medicamento em crianças.

Geriatria (idosos) - Deve-se ter cautela no uso de Nipride®, uma vez que os idosos são mais sensíveis aos efeitos hipotensores do medicamento.

Insuficiência hepática52 - Havendo acentuada alteração da função hepática53, só devem ser administradas doses baixas, ou administrar tratamento profilático usando os antídotos recomendados (veja Superdosagem).

Interações Medicamentosas de Nipride

Para aumentar o efeito hipotensor de Nipride®, podem ser administradas outras drogas anti-hipertensivas. Para administração a curto prazo, o agente concomitante empregado deve demonstrar duração comparavelmente curta de ação (meia-vida biológica). Uma droga apropriada é um bloqueador ganglionar de curta duração. Recomenda-se cautela, pois os efeitos hipotensores podem ser severos.
As vantagens principais de Nipride® estão na sua facilidade de controle e na sua rápida reversibilidade. Não são, portanto, recomendados tratamentos simultâneos com bloqueadores ganglionares de longa duração ou com a clonidina.
A administração auxiliar de betabloqueadores só é indicada se já se prevê tratamento prolongado com Nipride®.
Na hipotensão6 deliberada, deve-se ter em mente a ação hipotensiva intrínseca de grande número de anestésicos (por exemplo, halotano, etc.). Nos pacientes com deficiência do bombeamento (síndrome12 de baixo débito) e congestão capilar54 pulmonar, em geral, é indicada a administração auxiliar de uma droga inotrópica positiva como a dopamina55. Nesses casos, a co-infusão de Nipride® (0,5 - 1,8 mcg/kg de peso corporal/min.) e dopamina55 em dose baixa (3,5 mcg/kg de peso corporal/min.; variação da posologia 3 - 7 mcg/kg de peso corporal/min.), provoca uma queda da pressão capilar54 pulmonar, da pressão arterial42 pulmonar e da velocidade de consumo específico de oxigênio pelo miocárdio2. O débito cardíaco1 aumenta e a função circulatória geral fica sinergicamente estimulada.
Interferência em Exames Laboratoriais:
As concentrações de bicarbonato, PCO2 e ph, podem estar diminuídas, manifestando-se acidose metabólica35 causada devido a intoxicação por cianeto.
A infusão excessiva de nitroprussiato pode aumentar a concentração sérica de cianeto e causar hiperoxemia venosa (sangue37 venoso brilhante). Raramente pode ocorrer aumento da concentração sangüínea de metemoglobina que pode-se converter em hemoglobina56 e apresentar uma coloração marrom no sangue37, sem mudança de cor quando exposto ao ar.
A concentração sérica de tiossulfato pode aumentar, como resultado da reação enzimática do cianeto com tiossulfato.

Reações Adversas de Nipride

Com redução demasiadamente rápida da pressão arterial42, podem ocorrer os seguintes sintomas57: náuseas58, vômitos59, sudorese60, cefaléia61, vertigem62, palpitações63, apreensão, tremores musculares, desconforto retroesternal e dor abdominal. Esses sintomas57 desaparecem se a velocidade da infusão for mais lenta ou se a infusão for interrompida temporiamente. Outras reações relatadas em menor grau são: bradicardia64, alterações no ECG, hipotireoidismo43, íleo paralítico65, redução da agregação plaquetária, aumento da pressão intracraniana, rubor, irritação no local da aplicação e erupções cutâneas66.

Posologia de Nipride

Importante: recomenda-se que a infusão seja feita através de equipo com bomba de infusão, de preferência volumétrica, ou regulador de microgotas.
Não devem ser administradas outras medicações na mesma solução de Nipride®.
No preparo das soluções diluídas para infusão de Nipride® só deve ser usada solução estéril glicosada a 5%.
Os frascos de infusão (exceto os tubos do equipo e a câmara de gotejamento) devem ser protegidos da luz com o plástico opaco que acompanha a caixa de Nipride®.
Para se atingir a solução ideal de Nipride®, é necessário o controle contínuo da pressão sangüínea8.
A hidroxicobalamina e o tiossulfato de sódio são potentes antídotos em caso de superdosagem.


Preparação da solução para infusão:

O conteúdo de um frasco-ampola de Nipride® (nitroprussiato de sódio), deve ser solubilizado com a solução glicosada (2 ml) contida na ampola de diluente, obtendo-se a solução preliminar (concentrada); esta solução deve ser diluída em 1000, 500 ou 250 ml de solução estéril glicosada a 5%, obtendo-se a solução para infusão.
A solução para infusão, levemente marrom, deve ser protegida da luz (utilizar a capa protetora que acompanha a embalagem de Nipride®)e usada imediatamente. Qualquer solução remanescente após o término da infusão deve ser descartada. A solução para infusão de Nipride® pode reagir com contaminantes, tornando-se inativa. Os produtos dessas reações podem ser vermelhos, azuis, verdes ou descoloridos. Estas soluções com coloração alterada ou com partículas visíveis, não devem ser utilizadas . A solução preliminar é estável por 4 horas ao abrigo da luz. A solução para infusão é estável por até 24 horas protegida da luz.

Observações gerais relativas à posologia:

A velocidade da infusão terá de ser determinada para cada indivíduo por meio de controle contínuo da pressão sangüínea8, não se permitindo que a dose ultrapasse as doses máximas relacionadas adiante.
Para evitar uma acentuada reação compensatória, que ocorre especialmente em pacientes jovens, associada a um aumento abrupto dos níveis de catecolamina e renina, e com taquicardia67, a dose deve ser aumentada lentamente até atingir o efeito desejado. Não se deve interromper subitamente a infusão, mas num espaço de tempo de 10 a 30 minutos, para evitar aumento excessivo da pressão arterial42 (efeito rebote).
Existe uma relação direta entre dose e efeito, com base no estado hemodinâmico inicial do paciente e sua idade.
Pacientes jovens requerem doses nitidamente mais elevadas do que pacientes mais velhos para obter a mesma redução na pressão sangüínea8.
Quanto maior a idade do paciente, menor é a dose necessária para atingir a mesma redução arterial.
Pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensores, além de estarem mais propensos a apresentarem insuficiênica renal68 devido a idade, por isso, merecem atenção especial.
Em pacientes com distúrbios conhecidos do fluxo sangüíneo cerebral, deve-se reduzir a pressão arterial42 com extrema cautela e empregar apenas doses abaixo do máximo.
Havendo acentuada alteração da função hepática53, só devem ser administradas doses baixas, ou administrar tratamento profilático usando os antídotos recomendados (veja Superdosagem).
Em pacientes com insuficiência renal69, quando Nipride® é administrado em doses elevadas por mais de três dias, deve-se fazer monitoramento dos níveis séricos de tiocianeto.
Em pacientes com hipotireoidismo43, deve-se ter em mente que concentrações mais elevadas de tiocianato inibem a absorção de iodeto.

Posologia padrão: Para infusão que dure até três horas, recomendam-se as seguintes doses:

         mcg Nipride® por kg por minuto
Dose inicial                  0,3 - 1 mcg
Dose média                 3 mcg
Dose máxima:
Adultos                 8 mcg
Crianças                        10 mcg

Em pacientes sob anestesia7 ou que estão recebendo concomitantemente medicação anti-hipertensiva, uma posologia geral de menos de 1 mg/kg de peso corporal administrada durante um período de 3 horas é em geral suficiente para atingir o nível desejado de hipotensão6.

Numa velocidade de infusão de 3 mcg/kg de peso corporal/min., pode-se em geral reduzir a pressão arterial42 a 60-70% do nível pré-tratamento e mantê-la nessa faixa.

A tabela abaixo mostra a quantidade de substância ativa contida nas diferentes soluções de Nipride®.

(1 ml = 17 gotas = 50 microgotas)    

50 mg de Nipride®  

(em 2ml do diluente)     Quantidade de substância ativa contida
dissolvido em         1 ml         1 gota70         1 microgota
1.000 ml de solução
glicosado a 5%         50 mcg         3 mcg         1 mcg
500 ml de solução
glicosado a 5%         100 mcg     6 mcg         2 mcg
250 ml de solução
glicosado a 5%         200 mcg     12 mcg         4 mcg


ADAPTAÇÃO DA DOSE À SENSIBILIDADE INDIVIDUAL:
Para adaptar a dose individualmente a cada paciente, pode-se diluir primeiro a solução preliminar (concentrada) em 1.000 ml (1 gota70 terá cerca de 3 mcg de Nipride®); ou preferindo-se fazer a diluição já em 500 ml, infundindo-se a solução resultante inicialmente em uma velocidade 2 vezes menor que a calculada para o caso em questão, segundo a fórmula adiante. Esta velocidade deverá ser aumentada gradativamente até atingir-se um gotejamento tal que propicie a desejada redução da pressão.
Caso se tenha utilizado um frasco de 1.000 ml de solução glicosada a 5%, uma vez atingida a dose de Nipride® adequada à redução desejada da pressão, substitui-se a solução por outra de concentração de Nipride® mais elevada (em ampola de 250 ml ou 500 ml da solução glicosada a 5%) com redução correspondente do número de gotas por minuto (para ¼ ou para ½). O frasco de 1000 ml deverá ser então eliminado.

Fórmula para calcular o número de gotas por minuto a serem administradas:

1-( Valor posológico (mg/kg/min) x (Peso do paciente em kg) = número mcg/min
2-Número mg/min = número de gotas /min
mcg/gotas
A infusão com Nipride® deve ser prolongada até que o paciente esteja em condições de continuar, com segurança, o tratamento apenas com hipotensores orais. O efeito hipotensor do Nipride® instala-se muito rapidamente e, ao interromper a infusão, a pressão arterial42 volta imediatamente aos valores anteriores ao tratamento. Por causa da rápida instalação do efeito e de sua intensidade, deve-se infundir a solução de Nipride® com um microrregulador de gotas ou uma bomba de infusão que permita estabelecer a velocidade adequada da infusão. A velocidade de administração deve ser ajustada mediante freqüentes mensurações da pressão arterial42 a fim de se obter o desejado efeito hipotensor.

Instruções para posologia especial:
Infusão mista com bloqueador ganglionar (de curta duração)

Não se conseguindo redução acentuada da pressão arterial42 após 10 minutos e, no mais tardar, depois da administração das doses máximas recomendadas acima, ou se a manutenção da redução da pressão arterial42 (uma vez atingida) requeira repetidos aumentos da dose (taquifilaxia) , isto é indicativo de contra-regulação mediada por reflexo, - que ocorre especialmente em pacientes jovens . Se acontecer esse caso, é preferível, em vez de aumentar a dose, administrar uma infusão mista consistindo de Nipride® e um bloqueador ganglionar. Isso permite ao mesmo tempo uma redução acentuada da dose necessária de Nipride®.
Como a duração da ação do bloqueador ganglionar deve ser curta, não ocorrem efeitos hemodinâmicos indesejáveis dessa forma combinada de terapêutica71. A infusão mista tem de ser preparada exclusivamente misturando-se as soluções de infusão reconstituídas de Nipride® e do bloqueador ganglionar.
Na terapêutica71 a longo prazo (dias e/ou semana), não se deve ultrapassar a velocidade média de infusão de 2,5 mcg/kg de peso corporal/min. (equivalente a 3,6 mg/kg de peso corporal/dia).
Nas infusões lentas, os níveis de cianeto tanto no plasma72 como no sangue37 têm de ser controlados: os limites de tolerância são 100 mcg/100 ml para concentrações sangüíneas de cianeto e/ou 8 mcg/100 ml para concentrações plasmáticas de cianeto.
Se esse valores forem ultrapassados ou sempre que se administrarem doses superiores às recomendadas, devem-se empregar os antídotos recomendados na parte referente à superdosagem como terapêutica71 ou tratamento preventivo73.
Administrando-se uma infusão de Nipride® por mais de 3 dias, devem ser também controlados os valores de tiocianato no soro74: eles não devem exceder 6 mg /100 ml. Níveis excessivamente elevados de tiocianato podem ser rapidamente diminuídos com hemodiálise75.
Posologia no espasmo16 vascular30 devido ao envenenamento por ergotamina.
As doses a serem administradas encontram-se nos limites inferiores da dose recomendada (0,3 - 2,5 mcg/kg de peso corporal/min).
A duração da infusão é em geral de 10-30 horas.

Venda sob prescrição médica

Reg. M.S. nº 1.0974.0092

Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Jr.
CRF-SP nº 5.143

A PERSISTIREM OS SINTOMAS57, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO



NIPRIDE - Laboratório

BIOLABFARMA
Rua Olimpíadas, 242, 3° andar. Vila Olímpia.
São Paulo/SP - CEP: 04551-000
Tel: 55 11 3573-6000

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Complementos

1 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
2 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
3 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
4 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
5 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
6 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
7 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
8 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
9 Encefalopatia hipertensiva: É o aumento difuso da pressão intracraniana que pode resultar de uma complicação da má evolução da hipertensão arterial.
10 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
11 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
12 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
13 Idiopático: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
14 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
15 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
16 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
17 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
18 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
19 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
20 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
21 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
22 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
23 Shunt: 1. Em cirurgia, é o desvio de depósitos de líquido para uma estrutura que o absorva ou o excrete. O shunt é feito por meio da criação de uma fístula ou de um dispositivo mecânico. 2. Em patologia, é a passagem anormal de sangue de uma cavidade para outra. 3. Em eletricidade, é o condutor que liga dois pontos num circuito elétrico e forma um caminho paralelo ou alternativo através do qual parte da corrente pode passar.
24 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
25 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
26 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
27 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
28 Ambliopia: Ambliopia ou “olho preguiçoso†é um termo oftalmológico usado para definir a baixa visão que não é corrigida com óculos. Isso quer dizer que a causa desse déficit não está especificamente no olho, mas sim na região cerebral que corresponde à visão e que não foi devidamente estimulada no momento certo (“o olho não aprende a verâ€). Afeta 1 a 2% da população, sendo a principal causa de baixa visão nas crianças. É um problema que pode passar despercebido pela criança ou pelos pais, por isso as triagens visuais para as crianças são tão importantes.
29 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
30 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
31 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
32 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
33 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
34 Retorno venoso: Quantidade de sangue que chega ao coração por minuto. Somos capazes de manter o débito cardíaco se, proporcionalmente, tivermos retorno venoso adequado. Ele só é possível devido à contração dos músculos esqueléticos que ajudam a comprimir as veias impulsionando o sangue e devido às válvulas existentes nas paredes das veias que impedem o refluxo do sangue. Outro mecanismo que favorece o retorno venoso é a respiração. Durante a inspiração, pela contração da musculatura inspiratória, faz-se um “vácuo†dentro da cavidade torácica, favorecendo o retorno venoso.
35 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
36 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
37 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
38 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
39 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
40 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
41 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
42 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
43 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
44 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
45 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
46 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
47 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
48 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
49 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
50 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
51 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
52 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
53 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
54 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
55 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
56 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
57 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
58 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
59 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
60 Sudorese: Suor excessivo
61 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
62 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
63 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
64 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
65 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
66 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
67 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
68 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
69 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
70 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
71 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
72 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
73 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
74 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
75 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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