CORGARD

B-MS

Atualizado em 08/12/2014

           CORGARD 4O e 8O mg


nadolol

comprimidos


Uso Adulto

Apresentação de Corgard

CORGARD 4O mg (nadolol) é apresentado em comprimidos de 40 mg em placa1-blister com 3O comprimidos.CORGARD 8O mg (nadolol) é apresentado em comprimidos divisíveis de 8O mg, em placa1-blister com 2O comprimidos.

Composição de Corgard

Cada comprimido de CORGARD contém:
nadolol .................... 4O ou 8O mg
ingredientes inativos .................... celulose microcristalina e estearato de magnésio


- INFORMAÇÃO AO PACIENTE

CORGARD 4O e 8O mg comprimidos devem ser conservados em lugar fresco e protegido do calor e umidade excessivos. O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação. Não se conhecem os efeitos indesejáveis do uso da medicação após a data de vencimento.

CORGARD 4O ou 80 mg não deve ser utilizado durante a gravidez2, nem em mulheres que estejam amamentando.

. Os pacientes devem ser advertidos para não interromperem ou descontinuarem a terapia com nadolol sem antes consultar o médico. Isto é especialmente importante em pacientes com evidência de insuficiência3 das artérias coronárias4 e angina5 do peito6, onde a retirada da droga deve ser gradativa durante um período de no mínimo 2 semanas.

. Os pacientes devem ser instruídos sobre como proceder no evento de uma dose inadvertidamente perdida : não tomar uma dose dupla, nem tomar a dose que foi perdida se faltarem menos de 8 horas até a próxima dose esquematizada.

. Os pacientes tratados com beta-bloqueadores devem consultar imediatamente seu médico ao primeiro sinal7 ou sintoma8 da eminência de falência cardíaca (p. ex.: dificuldade de respirar, principalmente durante esforço ou quando deitado, tosse à noite, inchaço9 das extremidades, sensação de batimentos lentos do coração10, extremidades frias, sensação de tontura11 e diarréia12).

. Pacientes diabéticos devem estar cientes de que CORGARD pode mascarar sinais13 de hipoglicemia14 ou alterar os níveis sangüíneos de glicose15.

. Pacientes alérgicos a comidas, medicamentos ou a picadas de insetos devem ser instruídos a procurar o médico imediatamente se ocorrer uma reação alérgica16 severa.

. CORGARD 4O e 8O mg podem ser administrados sem guardar relação com as refeições.

. CORGARD 4O e 8O mg são contra-indicados em pacientes asmáticos, com certas arritmias17 cardíacas ou naqueles com insuficiência3  cardíaca  manifesta.

. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE18.


INFORMAÇÃO TÉCNICA

Ação Farmacológica de Corgard

Nadolol compete especificamente com agonistas de receptores beta-adrenérgicos19 pelos locais beta-receptores disponíveis. Quando do bloqueio do acesso aos lugares do beta-receptor por Nadolol, diminuem-se proporcionalmente as respostas cronotrópicas, inotrópicas e vasodilatadoras ao estímulo beta-adrenérgico20. CORGARD 40 e 80 mg não são cardiosseletivos, sendo desprovidos de atividade simpatomimética intrínseca (ISA). Em contraste com outros agentes beta-bloqueadores, Nadolol tem pequena atividade depressora direta do miocárdio21 e não possui ação estabilizadora da membrana do tipo anestésica.

Farmacocinética de Corgard

A absorção de nadolol após administração oral é variável, sendo de aproximadamente 3O%.  Concentrações séricas máximas ocorrem usualmente em 3 a 4 horas após a administração oral da droga. A presença de alimento no trato gastrintestinal não afeta o ritmo ou grau de absorção de nadolol. Aproximadamente 3O% do nadolol presente no soro22 está reversivelmente ligado à proteína plasmática. Em contraste com a maioria dos agentes  beta-bloqueadores adrenérgicos19 existentes, nadolol não é metabolizado e é excretado sob forma inalterada, principalmente pelos rins23.

A meia-vida de doses terapêuticas de nadolol é aproximadamente 2O a 24 horas, permitindo dosagem uma vez ao dia. Pelo fato de que nadolol é excretado predominantemente na urina24, a meia-vida aumenta quando diante de insuficiência renal25. As concentrações séricas no estado de equilíbrio de nadolol são atingidas em 6 a 9 dias, com dose única, em indivíduos com função renal26 normal. Devido à variabilidade na absorção e na diferença de responsividade individual , a dosagem adequada deve ser determinada através de titulação. O nadolol tem baixa lipofilicidade, como indica o coeficiente de partição octanol/água (0,71). A extensão com que o nadolol atravessa a barreira hemato-encefálica27 é limitada.

Indicações de Corgard

Angina5 do peito6 : CORGARD é indicado para o tratamento a longo prazo dos pacientes com angina5 do peito6.

Arritmias17 e Prolapso28 da válvula mitral : CORGARD é indicado no tratamento das taquiarritmias29 cardíacas relacionadas com hiperestimulação simpática e no tratamento do prolapso28 da válvula mitral.

Hipertensão30 : CORGARD é indicado para o tratamento da hipertensão30; pode-se usá-lo isoladamente ou em associação com outros agentes anti-hipertensivos, especialmente diuréticos31 tiazídicos.

Enxaqueca32 : CORGARD é indicado para o tratamento profilático da enxaqueca32. (O nadolol não é indicado para o tratamento de enxaqueca32 estabelecida.)

Hipertireoidismo33 (Tireotoxicose) : CORGARD é indicado para o tratamento sintomático34 do hipertireoidismo33 e para o preparo pré-operatório de pacientes com hipertireoidismo33 para  tireoidectomia. Deve ser usado associado à terapia antitireoidiana convencional.

Contra-Indicações de Corgard

O nadolol é contra-indicado em pacientes com asma35 brônquica, bradicardia36 sinusal, bloqueio da condução maior que o de primeiro grau, choque37 cardiogênico e insuficiência cardíaca38 manifesta (vide ADVERTÊNCIAS).

Advertências de Corgard

Pacientes com história de Insuficiência Cardíaca38A estimulação simpática pode ser um componente vital de suporte à função circulatória em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva39 e o bloqueio beta-adrenérgico20 pode piorar a falência.
Embora os beta-bloqueadores devam ser evitados em casos de insuficiência cardíaca38 manifesta, eles podem ser usados cautelosamente, se necessário, em pacientes com história de insuficiência cardíaca38 bem compensados, normalmente com digitálicos e diuréticos31. Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos19 não anulam o efeito inotrópico dos digitálicos sobre o músculo cardíaco40.

Pacientes sem história de Insuficiência Cardíaca38
A depressão contínua do miocárdio21 com beta-bloqueadores pode, em alguns casos, resultar em insuficiência cardíaca38. Aos primeiros sinais13 ou sintomas41 de insuficiência cardíaca38 eminente, o paciente deve ser digitalizado ou tratado com diuréticos31 e a resposta deve ser rigorosamente observada. Se a insuficiência cardíaca38 persistir, mesmo com digitalização e diurese42 adequadas, deve-se interromper a administração de CORGARD (gradativamente, se possível).

Exacerbação da Doença Isquêmica Cardíaca após interrupção abrupta da terapia
Observa-se hipersensibilidade a catecolaminas em pacientes que interrompem a terapia com beta-bloqueadores; pode ocorrer exacerbação da angina5, hipertensão30 e, em alguns casos, infarto do miocárdio43, após descontinuação repentina da terapia. Para se descontinuar a administração de nadolol em pacientes que o tenham recebido cronicamente, principalmente aqueles com doença isquêmica cardíaca, a dosagem deverá ser gradativamente reduzida no decurso de 1 a 2 semanas e o paciente deve ser monitorado cuidadosamente. Se houver piora acentuada da angina5 ou se houver desenvolvimento de insuficiência3 coronária, a administração de nadolol deverá ser restituída de imediato (pelo menos temporariamente) e outras medidas apropriadas para o controle de angina5 instável devem ser tomadas. Os pacientes deverão ser advertidos para não interromperem ou descontinuarem a terapia sem orientação médica. Devido ao fato da doença das artérias coronárias4 ser comum e existir a possibilidade desta não ser detectada, pode ser prudente não descontinuar o tratamento repentinamente mesmo em pacientes sob tratamento somente para hipertensão30.


Broncoespasmo44 não-alérgico (p. ex., bronquite crônica45, enfisema46)
Em geral, pacientes com doenças broncoespásticas não devem receber beta-bloqueadores, já que estes podem inibir a broncodilatação47 produzida por estimulação endógena ou exógena por catecolaminas dos receptores beta-2.

Cirurgia de grande porte
O bloqueio dos beta-receptores interferem na capacidade do coração10 em responder ao estímulo-reflexo e pode aumentar os riscos da anestesia48 geral e dos procedimentos cirúrgicos que resultam em hipotensão49 prolongada ou baixo débito cardíaco50.
Se possível, os beta-bloqueadores devem ser descontinuados bem antes da ocasião da cirurgia. No evento de uma cirurgia de emergência51, o anestesiologista deve ser informado se o paciente está sob terapia com beta-bloqueadores.
Uma exceção ao parágrafo acima se refere à cirurgia da tireóide Z (vide INDICAÇÕES - Hipertireoidismo33 e DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO - Hipertireoidismo33).

Diabetes52 e Hipoglicemia14
O bloqueio beta-adrenérgico20 pode prevenir o aparecimento de sinais13 ou sintomas41 de alerta de hipoglicemia14 aguda. Este fato é principalmente importante para diabéticos lábeis. O beta-bloqueio também reduz a liberação de insulina53 em resposta à hiperglicemia54; portanto, pode ser necessário ajustar a dose de drogas antidiabéticas.

Tireotoxicose
O bloqueio beta-adrenérgico20 pode mascarar alguns sinais13 clínicos de hipertireoidismo33 (p. ex., taquicardia55). A retirada abrupta do nadolol em pacientes com tireotoxicose pode desencadear uma crise tireotóxica.

Precauções de Corgard

Função Renal26 Comprometida
Nadolol deve ser usado com cautela em pacientes com função renal26 comprometida (vide DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO).

Tratamento de Reações Anafiláticas56
Enquanto sob tratamento com beta-bloqueadores, pacientes com história de reação anafilática57 grave podem ser mais reativos.

Gravidez2
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.
O nadolol deve ser usado durante a gravidez2 somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto58. Recém-nascidos de mães que receberam nadolol na época do parto podem apresentar bradicardia36, hipoglicemia14 e sintomas41 associados.

Lactação59
O nadolol é excretado no leite humano. Pelo risco potencial de causar efeitos adversos em lactentes60, deve-se ponderar sobre descontinuar a amamentação61 ou a terapia, levando-se em conta a importância do nadolol para a mãe.

Uso pediátrico
A segurança e a eficácia de CORGARD em crianças não foram estabelecidas.

Interações Medicamentosas de Corgard

AnestésicosOs beta-bloqueadores podem agravar a hipotensão49 induzida por anestésicos gerais (vide ADVERTÊNCIAS - Cirurgias de grande porte).

Drogas antidiabéticas (agentes orais e insulina53)
Hipo ou hiperglicemia54; ajuste de dosagem das drogas antidiabéticas de acordo (vide ADVERTÊNCIAS - Diabetes52 e Hipoglicemia14).

Agentes antimuscarínicos
Podem inibir a bradicardia36 provocada por beta-bloqueadores.

Bloqueadores dos canais de cálcio
Geralmente potencializam os efeitos farmacológicos dos beta-bloqueadores. Pacientes tomando ambos os agentes devem ser monitorados cuidadosamente com relação a eventos cardiovasculares diversos (hipotensão49, bradicardia36, defeitos da condução, parada cardíaca).

Drogas depletoras de catecolaminas (p. ex., reserpina)
Efeitos aditivos; monitorar rigorosamente na evidência de hipotensão49 e/ou bradicardia36 excessiva (p. ex., vertigem62, síncope63, hipotensão49 postural).

Outros agentes antiarrítmicos
Podem ocorrer efeitos aditivos ou antagonistas e efeitos tóxicos aditivos.

Outros agentes anti-hipertensivos/ diuréticos31
Estabelecer cuidadosamente os efeitos aditivos.

Lidocaína, I.V.
Redução significativa do "clearance" de lidocaína pode ocorrer quando há administração concomitante de beta-bloqueadores.

Inibidores da MAO64
Casos isolados de bradicardia36 ocorreram durante o uso de beta-bloqueadores e inibidores da MAO64.

Agentes antiinflamatórios não-esteroidais
Os efeitos anti-hipertensivos dos beta-bloqueadores podem ser reduzidos durante a administração conjunta de indometacina e possivelmente de outros agentes antiinflamatórios não-esteroidais.

Fenotiazinas e outros agentes antipsicóticos
Efeitos anti-hipertensivos aditivos ocorrem quando se administra outros agentes beta-bloqueadores e fenotiazinas ou haldol.

Agentes vasoconstritores
Os efeitos podem ser aditivos, p. ex., com alcalóides do Ergot.

Reações Adversas de Corgard

Cardiovasculares
Bradicardia36 com frequência cardíaca menor do que 60 batimentos por minuto ocorre comumente e frequência cardíaca abaixo de 40 batimentos por minuto e/ou bradicardia36 sintomática65 foram observados em cerca de 2% dos pacientes. Sintomas41 de insuficiência3 vasoperiférica, normalmente do tipo Raynaud ocorrem em aproximadamente 2% dos pacientes. Falência cardíaca, hipotensão49 e alterações do ritmo cardíaco ocorrem em 1% dos pacientes. O aparecimento isolado de bloqueio cardíaco66 de primeiro e terceiro grau tem sido relatado; intensificação do bloqueio AV é um efeito conhecido dos beta-bloqueadores.

Sistema Nervoso Central67
Relata-se tontura11 ou fadiga68 em cerca de 2% dos pacientes; parestesias69, sedação70 e alteração do comportamento foram, cada uma delas, relatadas em cerca de 0,6% dos pacientes.

Respiratórias
Relata-se broncoespasmo44 em aproximadamente 0,1% dos pacientes.

Gastrintestinais
Náusea71, diarréia12, desconforto abdominal, constipação72, vômito73, indigestão, anorexia74, edema75 e flatulência foram registrados em 0,1 a 0,5% dos pacientes.

Hematológicas
Agranulocitose76, trombocitopenia77 e púrpura78 não trombocitopênica.

Alérgicas
Febre79 combinada com irritação da orofaringe80, laringoespasmo, dificuldade respiratória.

Diversas
Cada uma das seguintes reações foram relatadas por 0,1 a 0,5% dos pacientes : erupção81 cutânea82; prurido83; cefaléia84; boca85, olhos86 ou pele87 seca;  impotência88 ou diminuição da libido89; edema75 facial; aumento de peso; voz pastosa; tosse; obstrução nasal; sudorese90; visão91 borrada; zumbido no ouvido92. Relata-se alopécia93 reversível raramente.

Os eventos listados a seguir também ocorreram com a administração de nadolol e/ou outros agentes bloqueadores beta-adrenérgicos19; entretanto, não se estabeleceu nenhuma relação causal para com o nadolol :

Sistema Nervoso Central67 - depressão reversível progredindo para catatonia, distúrbios visuais, alucinações94, síndrome95 aguda reversível caracterizada por desorientação de tempo e lugar, perda da memória recente, labilidade emocional, diminuição da percepção sensorial e diminuição da performance em testes neuropsicológicos.

Gastrintestinais - trombose96 arterial mesentérica97, colite98 isquêmica, elevação das enzimas hepáticas99.

Hematológicas - agranulocitose76, púrpura78 trombocitopênica ou não-trombocitopênica.

Alérgicas - febre79 associada à dor-de-garganta100 e garganta100 inflamada, laringoespasmo, dificuldade respiratória.

Diversas - erupções penfigóides, reações hipertensivas em pacientes com feocromocitoma101, distúrbios do sono, doença de Peyronie.

Dosagem e Administração de Corgard

A dosagem deve ser individualizada.  CORGARD pode ser administrado sem guardar relação com as refeições.

Angina5 do Peito6 A dose inicial habitual é de 4O mg de CORGARD uma vez ao dia. A dosagem pode ser aumentada gradativamente em incrementos de 40 a 8O mg em intervalos de 3 a 7 dias.
A utilidade e segurança na angina5 do peito6 de uma dosagem maior que 24O mg/dia não foram estabelecidas.

Arritmias17 e Prolapso28 da válvula mitral
A dose inicial é de 4O mg uma vez ao dia, que pode ser aumentada, se necessário, para 160 mg uma vez ao dia. Doses menores têm se mostrado eficientes no controle do prolapso28 da válvula mitral. Se ocorrer bradicardia36, a dose deverá ser reduzida para 40 mg uma vez ao dia.

Hipertensão30
A dose inicial é de 4O mg de nadolol uma vez ao dia, como agente único ou associado à diureticoterapia. A dose pode ser gradativamente aumentada em incrementos de 4O a 8O mg até se obter uma redução ótima da pressão arterial102. Doses de até 240 ou 320 mg administrados uma vez ao dia podem ser necessárias.

Enxaqueca32
A dose inicial de CORGARD é de 4O a 8O mg/dia; a dose de manutenção é de 80 a 160 mg/dia.

Hipertireoidismo33 (Tireotoxicose)
Faixa de dosagem : 80 - 160 mg/dia. O nadolol deverá ser administrado pela manhã na ocasião da cirurgia. No pós-operatório, a dosagem de nadolol deve ser pouco a pouco reduzida e, então, retirada uma vez que o paciente esteja estabilizado.

Idosos
Pode ser apropriada uma redução na dosagem para pacientes103 idosos, já que a função renal26 diminuída é uma consequência fisiológica104 da idade.

Crianças
A segurança e a eficácia não foi estabelecida.

Ajuste de dosagem na Insuficiência Renal25
O nadolol é excretado inalterado principalmente pelos rins23. Os seguintes ajustes de dose são recomendados em pacientes com insuficiência renal25 :

  ""clearance"" de Creatinina105 (ml/min/1,73m2)     Intervalo de  Dosagem (horas)    
< 1O     4O - 6O    
1O - 3O     24 - 48    
31 - 5O     24 - 36    
> 5O     24    
         

Superdosagem de Corgard

Além da lavagem gástrica106, as medidas a seguir podem ser tomadas se necessário. Na determinação da duração da terapêutica107 corretiva, deve ser levado em conta a ação duradoura do nadolol.

Bradicardia36 excessiva - Administrar atropina (0,25 a 1,0 mg). Se não houver resposta ao bloqueio vagal, deve-se administrar, com precaução, isoproterenol.

Insuficiência Cardíaca38 - Digitalização e diuréticos31. Relata-se que a administração de glucagon108 também pode ser útil nesta situação.

Hipotensão49 - Se a administração de fluidos é ineficaz, administrar vasopressores, tais como, dopamina109, dobutamina, levarterenol ou isoproterenol. Há evidência farmacológica de que o levarterenol (norepinefrina) é a droga de escolha.

Broncoespasmo44 - Administrar um agente estimulador B2 e/ou derivado da teofilina.

O nadolol pode ser removido da circulação110 geral por hemodiálise111.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


CORGARD - Laboratório

B-MS
Rua Carlos Gomes, 924
São Paulo/SP - CEP: 04743-002
Tel: 55 (011) 882-2000
Fax: 55 (011) 246-0151
Site: http://www.bristol.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "B-MS"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Placa: 1. Lesão achatada, semelhante à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
4 Artérias coronárias: Veias e artérias do CORAÇÃO.
5 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
6 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
7 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
8 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Inchaço: Inchação, edema.
10 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
11 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
12 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
15 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
16 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
17 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
18 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
19 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
20 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
21 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
22 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
23 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
24 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
25 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
26 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
27 Encefálica: Referente a encéfalo.
28 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
29 Taquiarritmias: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmias rápidas.
30 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
31 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
32 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
33 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
34 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
35 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
36 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
37 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
38 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
39 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
40 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
41 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
42 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
43 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
44 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
45 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
46 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
47 Broncodilatação: Aumento do diâmetro dos brônquios e dos bronquíolos pulmonares devido ao relaxamento do músculo liso das vias aéreas.
48 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
49 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
50 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
51 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
52 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
53 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
54 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
55 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
56 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
57 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
58 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
59 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
60 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
61 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
62 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
63 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
64 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
65 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
66 Bloqueio cardíaco: Transtorno da condução do impulso elétrico no tecido cardíaco especializado, manifestado por uma diminuição variável da freqüência dos batimentos cardíacos.
67 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
68 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
69 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
70 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
71 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
72 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
73 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
74 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
75 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
76 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
77 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
78 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
79 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
80 Orofaringe: Parte mediana da faringe, entre a boca e a rinofaringe.
81 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
82 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
83 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
84 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
85 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
86 Olhos:
87 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
88 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
89 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
90 Sudorese: Suor excessivo
91 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
92 Zumbido no ouvido: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
93 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
94 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
95 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
96 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
97 Mesentérica: Relativo ao mesentério, ou seja, na anatomia geral o mesentério é uma dobra do peritônio que une o intestino delgado à parede posterior do abdome.
98 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
99 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
100 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
101 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
102 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
103 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
104 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
105 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
106 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
107 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
108 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
109 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
110 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
111 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.