Hipnazolam

EMS S/A

Atualizado em 08/12/2014

Hipnazolam®

Midazolam

Forma Farmacêutica e Apresentações de Hipnazolam

Comprimidos revestidos de 7,5 mg: caixa contendo 30 comprimidos revestidos.Comprimidos revestidos de 15 mg: caixa contendo 30 comprimidos revestidos.
Comprimidos de 15 mg: caixa contendo 10 comprimidos.

USO ORAL
USO ADULTO

Composição de Hipnazolam

Cada comprimido revestido de 7,5 mg contém:
midazolam (na forma de maleato*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 mg
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. rev.
*correspondente a 10,20 mg de maleato de midazolam
**lactose1, celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício e álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco.

Cada comprimido revestido de 15 mg contém:
midazolam (na forma de maleato*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. rev.
*correspondente a 20,40 mg de maleato de midazolam
**lactose1, celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício e álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco, corante alumínio laca azul 2.

Cada comprimido 15 mg contém:
midazolam (na forma de cloridrato*). . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp.
*correspondente a 16,66 mg de cloridrato de midazolam
**carmelose sódica, sacarina2 sódica, celulose microcristalina, sorbitol3, manitol, estearato de magnésio, glicirrizinato de amônio, aroma natural de aniz.

Informações ao Paciente de Hipnazolam

Ação esperada do medicamento:Hipnazolam® pertence a um grupo de medicamentos chamado benzodiazepínicos. Sua substância ativa é o midazolam.
Hipnazolam® possui um efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de pronunciada intensidade. Também exercem um efeito contra ansiedade, contra convulsões e são relaxantes musculares.
Hipnazolam® na forma de comprimidos é indicado para induzir um sono semelhante ao normal em pessoas adultas. Sua ação se faz sentir poucos minutos após sua administração, produzindo sono profundo. O despertar é normal, sem " ressaca" ou alteração da capacidade física e mental no dia seguinte. Este medicamento não elimina, porém, a causa da insônia.
Cuidados de armazenamento:
Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Prazo de validade:
O número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Gravidez4 e lactação5:
Hipnazolam® não deve ser utilizado nos 3 primeiros meses de gravidez4, porque pode causar danos ao feto6. Você deve comunicar a seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar.
Como o midazolam, substância ativa de Hipnazolam® passa pelo leite materno, não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Cuidados de administração:
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Pacientes com mais de 60 anos têm maior sensibilidade ao midazolam que pacientes jovens. Portanto, o médico deverá iniciar com uma dose menor e observar a reação ao tratamento. Para pacientes7 idosos e debilitados, a posologia recomendada é de 7,5 mg.
A dose usual é de 7,5 mg a 15 mg, que deverá ser deglutido sem mastigar (no caso dos comprimidos revestidos), com um pouco de líquido não alcoólico, imediatamente antes de deitar (de preferência já deitado), porque seu efeito é muito rápido.
Hipnazolam® pode ser administrado em qualquer horário, desde que o paciente se assegure de que poderá dormir sem interrupção durante as 7-8 horas seguintes.
Interrupção do tratamento:
Seu médico sabe o momento ideal para terminar o tratamento. No entanto, lembre-se que Hipnazolam® não deve ser tomado indefinidamente. Se você utilizar o midazolam em doses elevadas e interromper de repente, seu organismo pode reagir, e, após 2 ou 3 dias sem problema, sintomas8 que o incomodavam anteriormente podem reaparecer espontaneamente. Não volte a tomar Hipnazolam® por sua conta, porque esta reação em geral desaparece em 2 ou 3 dias. Para evitar este tipo de reação, seu médico pode recomendar que você reduza a dose gradualmente durante alguns dias, antes de interromper o tratamento. Um novo período de tratamento com Hipnazolam® pode ser iniciado, sempre que houver indicação médica.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Reações adversas:
Hipnazolam® é bem tolerado nas doses recomendadas. Os raros efeitos adversos observados devem-se ao seu efeito sedativo, desaparecendo com redução da dose. Hipnazolam® não deve ser tomado com álcool, porque seu efeito sedativo pode ser intensificado.
Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em associação ao midazolam: sonolência diurna, embotamento9 emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga10, dor de cabeça11, tontura12, fraqueza muscular, falta de coordenação dos movimentos ou visão13 dupla. Estes fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral desaparecem com a continuação da administração.
Outros eventos adversos, como distúrbios gastrintestinais (náuseas14, vômitos15, soluços, constipação16 e boca17 seca), alteração da libido18 ou reações cutâneas19 têm sido relatados ocasionalmente. Quando utilizado como pré-medicação, este medicamento pode contribuir para sedação20 pós-operatória.
Reações de hipersensibilidade (reações alérgicas) podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Contra-indicações e Precauções:
Hipnazolam® não deve ser utilizado por crianças ou por qualquer pessoa com hipersensibilidade a benzodiazepínicos ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Não se deve administrar Hipnazolam® a pacientes com miastenia21 gravis, doença grave no fígado22, insuficiência respiratória23 grave e apnéia24 do sono.
Precauções: Hipnazolam® pode reduzir a atenção, prejudicando atividades como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas.
Como ocorre com todos os hipnóticos, sedativos e tranqüilizantes, o tratamento prolongado pode causar dependência em pacientes predispostos.
Não faça uso de bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com Hipnazolam® uma vez que o álcool intensifica seu efeito, podendo ser prejudicial.
Como com outros benzodiazepínicos, pode ocorrer dependência com o uso de midazolam. O risco é maior em pacientes em uso prolongado. Nesses casos, deve-se adotar um esquema de retirada gradual, evitando-se a interrupção abrupta do tratamento.

Para minimizar o risco de dependência, você deve observar as seguintes recomendações:
Somente utilize Hipnazolam® quando prescrito por um médico;
Não aumente a dose por sua conta;
Informe seu médico caso queira suspender o tratamento;
Seu médico avaliará a necessidade de descontinuar o tratamento;
O tratamento prolongado, por mais de 2 semanas, com o midazolam só se justifica após cuidadosa reavaliação médica dos
riscos e benefícios.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE25.

Informações Técnicas de Hipnazolam

Características químicas e farmacológicas
O midazolam, o ingrediente ativo de Hipnazolam®, é um derivado do grupo das imidazobenzodiazepinas. A base livre é uma substância lipofílica com baixa solubilidade na água. O nitrogênio básico na posição 2 do sistema do anel imidazobenzodiazepínico capacita o ingrediente ativo de Hipnazolam® a formar sais hidrossolúveis com ácidos. Estes produzem uma solução estável e bem tolerada para injeção26. A ação farmacológica do midazolam é caracterizada pelo rápido início de ação, por causa da rápida transformação metabólica e da curta duração. Por causa da sua baixa toxicidade27, o midazolam possui um amplo índice terapêutico.
Hipnazolam® possui um efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de pronunciada intensidade. Também exerce um efeito ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular.

Farmacocinética
Absorção
O midazolam é absorvido rápido e completamente após administração oral. Após dose de 15 mg, concentrações plasmáticas máximas de 70 a 120 ng/mL são atingidas em uma hora. Alimentos prolongam em uma hora o tempo para a concentração máxima, indicando redução na velocidade de absorção do midazolam. Sua meia-vida de absorção é de 5 a 20 minutos. Em razão de substancial eliminação pré-sistêmica, sua biodisponibilidade absoluta é de 30 a 50%. A farmacocinética do midazolam é linear no nível de doses orais entre 7,5 e 15 mg.
Distribuição
Após administração oral, a distribuição tecidual do midazolam é muito rápida e, na maioria dos casos, uma fase de distribuição não é evidente ou é essencialmente terminada 1 a 2 horas após a administração. O volume de distribuição no estado de equilíbrio é 0,7   1,2 l/kg. De 96 a 98% do midazolam é ligado às proteínas28 plasmáticas, principalmente a albumina29. Existe uma passagem lenta e insignificante do midazolam para o fluido cérebro30-espinhal. Em humanos, o midazolam tem mostrado cruzar a placenta lentamente e entrar na circulação31 fetal. Pequenas quantidades de midazolam são encontradas no leite humano.
Metabolismo32
O midazolam é quase inteiramente eliminado após biotransformação. Menos de 1% da dose é recuperado na urina33 como droga não modificada. O midazolam é hidroxilado pelo citocromo P450 3A4 isozima. O ?-hidroximidazolam é o principal metabólito34 na urina33 e no plasma35. 60 - 80% da dose é excretada na urina33 como ?-hidroximidazolam glucuroconjugado.
Após administração oral as concentrações plasmáticas do ?-hidroximidazolam correspondem a 30-50% das concentrações do fármaco36 original. Após administração oral, ocorre substancial eliminação pré-sistêmica de 30 a 60%. A meia-vida de eliminação do metabólito34 é 1 hora mais curta. O ?-hidroximidazolam é farmacologicamente ativo e contribui significantemente (cerca de 34%) para os efeitos do midazolam oral. Não há evidência de polimorfismo genético no metabolismo32 oxidativo do midazolam.
Eliminação
Quando administrado por via oral, em dose única diária, o midazolam não se acumula. A administração repetida de midazolam não produz indução de enzimas de biotransformação.
Farmacocinética em populações especiais
Idosos
Em adultos acima de 60 anos, a meia-vida de eliminação do midazolam administrado por via injetável pode ser prolongada acima de 4 vezes, mas não há evidência de alteração na farmacocinética do midazolam oral nesses pacientes.
Pacientes com insuficiência hepática37
A meia-vida de eliminação em pacientes cirróticos pode ser maior e o clearance menor quando comparado aos de voluntários sadios (vide "Precauções e advertências").
Cirrose38 hepática39 não apresenta nenhum efeito ou pode aumentar a biodisponibilidade absoluta do midazolam administrado por via oral, por redução da biotransformação.
Pacientes com insuficiência renal40
A meia-vida de eliminação em pacientes com insuficiência renal40 crônica é similar a de voluntários sadios.
Pacientes críticos   em mal estado geral
A meia-vida de eliminação do midazolam é prolongada em pacientes críticos.
Pacientes com insuficiência cardíaca41
A meia-vida de eliminação é maior em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva42 quando comparada à de indivíduos saudáveis.

Indicações de Hipnazolam

Hipnazolam® comprimidos é um medicamento de uso adulto, indicado para o tratamento de curta duração da insônia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante.Sedação20, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.

Contra-Indicações de Hipnazolam

Hipnazolam® é contra-indicado em pacientes nas seguintes condições:
Insuficiência respiratória23 grave;
Insuficiência hepática37 grave;
Síndrome43 de apnéia24 do sono;
Crianças;
Pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer componente do medicamento;
Miastenia21 gravis.

Precauções e Advertências de Hipnazolam

TolerânciaPode ocorrer perda de eficácia do efeito hipnótico de benzodiazepínicos de curta duração de ação, após uso repetido por algumas semanas, com as formas orais.
Dependência
O uso de benzodiazepínicos e agentes similares pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica desses produtos. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento; é maior também em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas.
Uma vez desenvolvida dependência, a interrupção abrupta do tratamento será acompanhada de sintomas8 de abstinência. Estes podem consistir em cefaléia44, mialgia45, extrema ansiedade, tensão, inquietação, confusão mental e irritabilidade. Em casos graves, os seguintes sintomas8 podem ocorrer: desrealização, despersonalização, hiperacusia, amortecimento e parestesia46 de extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contato físico, alucinações47 e convulsões.
Insônia rebote, uma síndrome43 transitória, onde sintomas8 que levaram ao tratamento com benzodiazepínico ou agentes similares reincidem em forma aumentada, pode ocorrer na interrupção do tratamento hipnótico. Pode ser acompanhada de outras reações, incluindo alterações do humor, ansiedade e inquietação.
Como o risco de fenômenos de abstinência ou rebote é maior após descontinuação abrupta do tratamento, recomenda-se redução gradual da dose.
Duração do tratamento
A duração do tratamento com hipnóticos benzodiazepínicos deve ser a mais curta possível (ver " Posologia" ) e não deve exceder 2 semanas. Manutenção por tempo superior não deve ocorrer sem reavaliação da condição do paciente. O processo de redução gradual deve ser ajustado individualmente. Pode ser útil informar o paciente, no início do tratamento, de que este terá duração limitada, e explicar precisamente como a dose será progressivamente diminuída. Sobretudo, é importante que o paciente tenha conhecimento da possibilidade de sintomas8 rebote, minimizando, desta forma, ansiedade decorrente de tais sintomas8, caso eles se manifestem na descontinuação do medicamento. Há evidências de que, no caso de benzodiazepínicos de curta duração de ação, sintomas8 de abstinência podem ocorrer nos intervalos interdose, especialmente quando se utiliza dose elevada.
Amnésia48
O midazolam pode causar amnésia48 anterógrada. A condição ocorre mais freqüentemente nas primeiras horas após a ingestão do produto e, portanto, para reduzir o risco, os pacientes devem se assegurar de que poderão ter um período ininterrupto de sono de 7 a 8 horas (ver também " Reações Adversas" ).
Efeitos paradoxais e psiquiátricos
Efeitos paradoxais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, e, mais raramente, delírios, acessos de raiva49, pesadelos, alucinações47, psicose50, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer
quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Neste caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado.
A ocorrência destes efeitos é mais provável em idosos.
Grupos específicos de pacientes
Benzodiazepínicos não são recomendados como tratamento principal de transtornos psicóticos.
Benzodiazepínicos não devem ser utilizados isoladamente para tratar depressão ou ansiedade associada à depressão, pois podem facilitar impulso suicida em tais pacientes.
Benzodiazepínicos devem ser utilizados com extremo cuidado em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas.
A eliminação do medicamento pode ser retardada em pacientes em uso de fármacos que inibam ou induzam certas enzimas hepáticas51, particularmente do citocromo P450-3A4 (ver " Interações" ).
Não se recomenda associação de midazolam por via oral com cetoconazol, itraconazol ou fluconazol (ver " Interações" ).
Não se recomenda administração oral concomitante de midazolam e eritromicina. Se inevitável, deve-se reduzir a dose do midazolam (ver Interações).
Recomenda-se reduzir a dose oral de midazolam, quando associado a diltiazem, verapamil ou saquinavir (ver " Interações" ).
Recomenda-se aumentar a dose oral de midazolam, quando associado a carbamazepina, fenitoína ou rifampicina (ver " Interações" ).
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Sedação20, amnésia48, redução da capacidade de concentração e da força muscular podem prejudicar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se a duração do sono for insuficiente, é maior a probabilidade de redução da atenção (ver também Interações).

Gravidez4 e lactação5
Não há dados suficientes de midazolam para avaliar sua segurança durante a gravidez4.
Os benzodiazepínicos devem ser evitados durante a gravidez4, a não ser que não haja alternativa mais segura. Se o produto for prescrito a mulher em idade fértil, ela deve ser avisada de procurar seu médico para descontinuar o medicamento, em caso de pretender engravidar ou suspeitar estar grávida.
Se, excepcionalmente, se considerar essencial a administração de benzodiazepínico durante os 3 últimos meses de gravidez4 ou durante o trabalho de parto, podem-se esperar efeitos no recém-nascido, como hipotermia52, hipotonia53, redução da sucção e depressão respiratória moderada, atribuíveis à ação farmacológica do medicamento.
Sobretudo, bebês54 filhos de mulheres que fizeram uso crônico55 de benzodiazepínicos durante os últimos estágios da gravidez4 podem ter desenvolvido dependência física, com risco de apresentar sintomas8 de abstinência no período neonatal.
Como o midazolam passa para o leite, Hipnazolam® não deve ser administrado a mulheres que estejam amamentando.

"Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista."

Interações Medicamentosas de Hipnazolam

A biotransformação do midazolam é mediada predominantemente pelo citocromo P-450 3A4. Aproximadamente 25% do total de enzimas hepáticas51 do sistema citocromo P450 em adultos correspondem à subfamília 3A4. Inibidores e indutores dessa isoenzima podem produzir interações farmacológicas com o midazolam (ver Precauções).
Estudos de interações com midazolam:

Inibidores do CYP 3A4

Cetoconazol
A administração concomitante de midazolam e cetoconazol aumentou 16 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre ambos os fármacos é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e cetoconazol (ver Precauções).

Itraconazol
A administração concomitante de midazolam e itraconazol aumentou 6 a 11 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e itraconazol (ver Precauções).

Fluconazol
A administração concomitante de midazolam e fluconazol aumentou 3 a 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre midazolam e fluconazol é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e fluconazol (ver Precauções).

Eritromicina
A administração concomitante de midazolam e eritromicina aumentou 3 a 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. Resultados de testes psicomotores também demonstraram interação clinicamente significante entre esses fármacos.
Não se recomenda a prescrição de midazolam a pacientes em uso de eritromicina. Se utilizado, deve-se reduzir a dose de midazolam em 50 a 75% (ver Precauções).

Roxitromicina
A administração concomitante de midazolam e roxitromicina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em aproximadamente 50%. Portanto, é improvável que a fraca interação farmacocinética e farmacodinâmica seja clinicamente significante e não deve impedir o uso terapêutico seguro do midazolam.

Azitromicina
A administração concomitante de midazolam e azitromicina não teve efeito na exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam.
É improvável que o pequeno efeito da azitromicina na taxa de absorção do midazolam seja clinicamente significante. Estes fármacos podem ser administrados concomitantemente, sem necessidade de ajuste de dose do midazolam.

Diltiazem
A administração concomitante de midazolam e diltiazem aumentou quase 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e diltiazem; entretanto, se isto não puder ser evitado, a dose de midazolam deve ser reduzida em, no mínimo, 50% (ver Precauções).

Verapamil
A administração concomitante de midazolam e verapamil aumentou quase 3 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. As alterações farmacocinéticas foram clinicamente significantes; portanto, a dose usual de midazolam deve ser reduzida em no mínimo 50% durante tratamento concomitante com verapamil (ver Precauções).

Saquinavir
A administração concomitante de dose única oral de 7,5 mg de midazolam após 3 a 5 dias de tratamento com saquinavir (1200 mg t.i.d.) em 12 voluntár ios sadios aumentou a exposição ao midazolam em concent rações mais de 2 vezes maiores.
O saquinavir aumentou a meia-vida de eliminação do midazolam de 4,3 para 10,9 horas, e a biodisponibilidade absoluta de 41 para 90%. O aumento das concentrações plasmáticas do midazolam durante o tratamento com saquinavir intensificaram os efeitos sedativos; portanto, durante tratamento com saquinavir, a dose oral de midazolam deve ser reduzida em 50%(ver Precauções).

Cimetidina
A administração concomitante de midazolam e cimetidina aumentou cerca de um terço a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam ou não teve efeito na farmacocinética do midazolam. Os achados não indicam uma interação clinicamente significante entre midazolam e cimetidina. Ambos os fármacos podem ser administrados concomitantemente sem necessidade de ajuste de dose do midazolam.

Ranitidina
A administração concomitante de midazolam e ranitidina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 23 a 66% ou não teve efei to na farmacocinét ica do midazolam. Os achados sugerem que uma interação clinicamente significante entre midazolam e ranitidina é improvável na prática clínica e que não é necessário ajuste de dose do midazolam.

Terbinafina
A administração concomitante de midazolam e terbinafina não teve efeito na farmacocinética ou farmacodinâmica do midazolam.

Indutores do CYP3A4

Carbamazepina e fenitoína
Em pacientes com epilepsia56, em uso de carbamazepina e/ou fenitoína, a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam foi de apenas 6% em relação à observada em voluntários sadios e efeitos sedativos foram mínimos ou ausentes. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significante entre o midazolam e fármacos anticonvulsivantes. Doses maiores de midazolam são necessárias em pacientes em uso de carbamazepina ou fenitoína (ver Precauções).

Rifampicina
A administração concomitante de midazolam e rifampicina reduziu a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 96%. Durante tratamento concomitante, os efeitos farmacodinâmicos foram consideravelmente menores que os verificados com o midazolam em monoterapia. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significante entre midazolam e rifampicina.
Portanto, em pacientes em tratamento com rifampicina, são necessárias doses mais elevadas de midazolam para produzir sedação20 suficiente (ver Precauções).

Etanol
Deve-se evitar o uso concomitante com álcool. O efeito sedativo pode ser aumentado quando Hipnazolam® for utilizado em associação a álcool. Isto afeta a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Reações Adversas / Efeitos Colaterais57 de Hipnazolam

Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em associação ao midazolam:Sonolência diurna, embotamento9 emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga10, cefaléia44, tontura12, fraqueza muscular, ataxia58 ou diplopia59. Estes fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral desaparecem com a continuação da administração.
Outros eventos adversos, como distúrbios gastrintestinais, alteração da libido18 ou reações cutâneas19 têm sido relatados ocasionalmente. Quando utilizado como pré-medicação, este medicamento pode contribuir para sedação20 pós-operatória.
Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.

Amnésia48
Amnésia48 anterógrada pode ocorrer em doses terapêuticas, com risco aumentado em doses maiores. Efeitos amnésticos podem estar associados a comportamento inadequado (ver Precauções).

Depressão
Depressão preexistente pode ser agudizada com o uso de benzodiazepínicos.
Efeitos paradoxais e psiquiátricos
Efeitos paradoxais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, e, mais raramente, delírios, acessos de raiva49, pesadelos, alucinações47, psicose50, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Neste caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado.
A ocorrência destes efeitos é mais provável em idosos.

Dependência
Mesmo em doses terapêuticas pode haver desenvolvimento de dependência: a descontinuação do tratamento pode resultar em sintomas8 de abstinência ou rebote (ver Precauções). Dependência psicológica pode ocorrer. Abuso tem sido relatado em pacientes com história de abuso de múltiplas drogas.

Posologia de Hipnazolam

O tratamento deve ser o mais curto possível. Em geral, a duração do tratamento varia de poucos dias ao máximo de 2 semanas.
O processo de retirada gradual deve ser ajustado individualmente.
Em certos casos, a continuação além do período máximo de tratamento pode ser necessária; nesta eventualidade, não se deve prosseguir, sem reavaliação da condição do paciente. Devido a seu rápido início de ação, Hipnazolam® deve ser ingerido imediatamente antes de deitar, com um pouco de água.
Os comprimidos revestidos de 7,5 mg e 15 mg não devem ser mastigados.
Os comprimidos simples de 15 mg também podem ser colocados e mantidos sob a língua60 até completa dissolução.

Dose padrão
Adultos: entre 7,5 e 15 mg.
Em pacientes idosos e debilitados, a dose recomendada é 7,5 mg. Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes7 com insuficiência respiratória crônica61, em razão do risco de depressão respiratória.
O tratamento deve ser iniciado com a menor dose recomendada. A dose máxima não deve ser excedida, em razão do aumento do risco de efeitos adversos sobre o sistema nervoso central62.

Instruções posológicas especiais
Em pacientes com insuficiência hepática37, a dose recomendada é 7,5 mg. Hipnazolam® pode ser tomado em qualquer horário, desde que se assegure que o paciente terá no mínimo 7 a 8 horas de sono não-interrompido.

Medicação pré-operatória
No período pré-operatório, Hipnazolam® deve ser administrado 30 a 60 minutos antes do procedimento.

Superdose de Hipnazolam

Sintomas8Superdose de benzodiazepínicos em geral se manifesta por depressão do sistema nervoso central62, em graus variáveis, de sonolência a coma63. Os sintomas8 de superdose com midazolam se apresentam principalmente como intensificação de efeitos farmacológicos como sonolência, confusão mental, letargia64 ou excitação paradoxal65. Como com outros benzodiazepínicos, superdose não apresenta ameaça à vida, a não ser que associada a outros depressores do sistema nervoso central62 (incluindo álcool). Em casos brandos, os sintomas8 incluem sonolência, confusão mental e letargia64; em casos mais graves, os sintomas8 podem incluir ataxia58, hipotonia53, hipotensão66, arreflexia, depressão cardiorrespiratória, apnéia24 e, raramente, coma63.

Tratamento
No tratamento de superdose com qualquer produto medicinal, deve-se considerar que múltiplos agentes podem ter sido ingeridos.
Em seguida a superdose oral de benzodiazepínicos, deve-se induzir vômito67 (em 1 hora), se o paciente estiver consciente, ou realizar lavagem gástrica68 com proteção de vias aéreas, se o paciente estiver inconsciente. Se não houver vantagem no esvaziamento gástrico, deve-se administrar carvão ativado para reduzir a absorção. Especial atenção deve ser dada às funções respiratória e cardíaca, em cuidado intensivo.
O antagonista69 específico de benzodiazepínico flumazenil pode ser útil. Recomenda-se cuidado ao se administrar flumazenil em casos de intoxicação exógena70 mista e em pacientes epilépticos em uso de benzodiazepínicos.

Pacientes Idosos de Hipnazolam

Embora rara, a ocorrência de eventos adversos cardiorrespiratórios graves com de risco de vida, incluindo depressão respiratória, apnéia24, parada respiratória e/ou parada cardíaca, é mais provável em adultos acima de 60 anos e crianças. Além disso, em idosos, foi relatada com midazolam incidência71 mais elevada de sensibilidade a reações paradoxais tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tônico-clônicas e tremores musculares), hiperatividade, hostilidade, reação de raiva49, agressividade, excitação e ataque.
Portanto, em adultos acima de 60 anos a dose deve ser determinada com cautela e os fatores especiais relacionados a cada paciente devem ser levados em consideração. (ver " Posologia" ).

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA

Registro MS nº 1.0583.0273
Farm. Resp.: Maria Geisa P. de Lima e Silva - CRF-SP nº 8.082

Fabricado por: EMS S/A
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Hipnazolam - Laboratório

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Sacarina: Adoçante sem calorias e sem valor nutricional.
3 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
7 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Embotamento: Ato ou efeito de perder ou tirar o vigor ou a sensibilidade; enfraquecer-se.
10 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
11 Cabeça:
12 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
13 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
14 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
15 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
16 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
17 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
18 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
19 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
20 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
21 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
24 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
25 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
26 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
27 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
28 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
29 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
30 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
31 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
32 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
33 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
34 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
35 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
36 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
37 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
38 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
39 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
40 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
41 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
42 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
43 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
44 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
45 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
46 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
47 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
48 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
49 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
50 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
51 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
52 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
53 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
54 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
55 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
56 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
57 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
58 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
59 Diplopia: Visão dupla.
60 Língua:
61 Insuficiência respiratória crônica: Disfunção respiratória prolongada ou persistente que resulta em oxigenação ou eliminação de dióxido de carbono em uma taxa insuficiente para satisfazer as necessidades do corpo, além de poder ser grave o suficiente para prejudicar ou ameaçar as funções dos órgãos vitais. Está associada a doenças pulmonares crônicas como enfisema, bronquite crônica ou fibrose pulmonar intersticial difusa. O corpo está sujeito a níveis de oxigênio drasticamente reduzidos ou a quantidades muito elevadas de dióxido de carbono.
62 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
63 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
64 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
65 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
66 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
67 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
68 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
69 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
70 Intoxicação exógena: Intoxicação exógena ou envenenamento é o resultado da contaminação de um ser vivo por um produto químico, excluindo reações imunológicas tais como alergias e infecções. Para que ocorra um envenenamento são necessários três fatores: substância, vítima em potencial e situação desfavorável.
71 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.

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