Metta SR

Torrent do Brasil Ltda.

Atualizado em 09/12/2014

Metta SR

Identificação do Produto da Metta Sr

Nome: METTA SRNome Genérico: cloridrato de metformina1

Forma Farmacêutica e Apresentações da Metta Sr

METTA SR : embalagens com 10 ou 30 comprimidos de ação prolongada.
USO ADULTO

Composição da Metta Sr

Cada comprimido de ação prolongada METTA SR contém:Cloridrato de metformina1 ....................500 mg
(equivalente a 390 mg de metformina1 base)
Excipientes: lactose2 monoidratada, copolímero de metacrilato de amônio, óleo de rícino  hidrogenado e estearato de magnésio.

Informações ao Paciente da Metta Sr

Ação esperada do medicamento:
Tratamento do diabetes3 (normalização dos níveis elevados de açúcar4 no sangue5; redução das complicações do diabetes6).
Cuidados de armazenamento:
Manter em temperatura ambiente (15º a 30ºC), protegido da luz e da umidade.
Prazo de validade:
O prazo de validade encontra-se impresso na embalagem. Não utilize este ou qualquer outro medicamento com o prazo de validade vencido.
Gravidez7 e lactação8:
Informe seu médico a ocorrência de gravidez7 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez7 e amamentação9. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Cuidados na administração:
Este medicamento deve ser tomado diariamente, sem interrupção, exceto quando orientado pelo médico. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros sem serem mastigados durante o jantar. Sempre ingira os comprimidos junto com a comida.
Os componentes inertes dos comprimidos podem ocasionalmente aparecer intactos nas fezes como uma massa hidratada parecida com o comprimido original.
Caso haja esquecimento de administração de uma dose, deve-se tomar a dose seguinte no horário habitual.
A dose de METTA SR (cloridrato de metformina1) não deve ser tomada dobrada.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento:
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. A metformina1 pode ocasionar, em alguns pacientes, reações digestivas desagradáveis, do tipo náuseas10, vômitos11 e diarréia12. Essas reações costumam ser mais freqüentes no início do tratamento, desaparecendo espontaneamente na maioria dos casos. A ocorrência dessas reações pode ser reduzida, tomando-se o medicamento durante as refeições. Podem ocorrer distúrbios do paladar13 e dor de cabeça14. Reações de pele15 tipo vermelhidão e coceira, embora muito raras, também podem ocorrer. Da mesma forma, muito raramente, podem ocorrer acidose16 láctica17 (ver "Precauções e Advertências" em Informações Técnicas), hipoglicemia18 e diminuição da absorção de vitamina19 B12, com redução dos níveis séricos durante tratamento a longo prazo com metformina1. Recomenda-se consideração da etiologia20 se o paciente apresentar anemia megaloblástica21.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Ingestão concomitante com outras substâncias:

A ingestão juntamente com alimentos não prejudica a absorção do medicamento. Durante o uso do medicamento, evite o consumo de álcool ou reduza-o ao um mínimo.
Nunca ingira o medicamento junto com bebidas alcoólicas. Certos agentes hiperglicemiantes (corticoesteróides, diuréticos22 tiazídicos, contraceptivos orais, fenotiazinas, agentes simpaticomiméticos do tipo â2, tetracosactida, danazol, estrógenos, hormônios tireoidianos, fenitoína, ácido nicotínico, bloqueadores de canal de cálcio e isoaniazida) podem alterar o curso do diabetes3 e tornar necessário aumento da dose de metformina1 ou sua combinação com sulfoniluréias23 hipoglicemiantes24 ou terapia com insulina25. Os inibidores da ECA podem reduzir a glicemia26, tornando necessários reajustes posológicos. Os diuréticos22, especialmente os de alça, podem ocasionar falência renal27, levando ao acúmulo de metformina1 e risco, embora raro, de acidose16 láctica17. Igualmente pode ocorrer falência renal27 com acúmulo de metformina1 e risco de acidose16 láctica17 em decorrência da utilização intravascular28 de contrastes iodados, por isso a necessidade de suspender o uso 48 horas antes do exame contrastado. A metformina1, usada isoladamente, raramente ocasiona hipoglicemia18. Entretanto, é necessário estar atento à potencialização de ação, quando é administrada em associação com insulina25 ou sulfoniluréias23.
Contra-indicações e precauções:
Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez7 e amamentação9. O medicamento também está contra-indicado para alcoólatras, pessoas com doenças dos rins29 e do fígado30, insuficiência cardíaca congestiva31, infarto32 agudo33 do miocárdio34, alterações respiratórias, infecções35 ou alergia36 a qualquer um dos componentes da fórmula.
O uso da metformina1 não elimina a necessidade de regime com redução de açúcares em todos os casos de diabetes3, assim como de regime com redução de açúcares e calorias37 quando houver, associadamente, excesso de peso. Realize regularmente os controles biológicos habituais do diabetes3. Durante o tratamento, a ocorrência de vômitos11 e dor abdominal acompanhada de cãibras musculares ou mal-estar geral com fadiga38 intensa pode ser sinal39 de perda do controle do diabetes3. Isto pode ser em decorrência de acidose16 láctica17. O tratamento deve ser interrompido e o paciente deve consultar o médico imediatamente.
Este medicamento, usado isoladamente, não interfere na habilidade de dirigir ou operar máquinas. No entanto, os pacientes devem estar alertas aos sintomas40 da hipoglicemia18 e seus efeitos quando este medicamento for usado com outras drogas hipoglicemiantes24 tais como sulfoniluréia e/ou com insulina25 (sintomas40 da hipoglicemia18: ansiedade, comportamento similar à embriaguez , alterações visuais, suor frio, confusão mental, palidez, dificuldade de concentração, fome excessiva, aumento da freqüência cardíaca, dor de cabeça14, náusea41, irritabilidade, pesadelos, sono não restaurador, tremores, cansaço incomum ou fraqueza).
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE42.

Informações Técnicas da Metta Sr

Características da Metta Sr

Farmacológicas:
Mecanismo de ação: a metformina1 (dimetibiguanida) é um agente antidiabético de uso oral, derivado da guanidina.
Ao contrário das sulfamidas, a metformina1 não estimula a secreção de insulina25, não tendo, por isso, ação hipoglicemiante43 em pessoas não-diabéticas. Em diabéticos, a metformina1 reduz a hiperglicemia44, sem o risco de causar acidentes hipoglicêmicos, exceto em caso de jejum ou de associação com insulina25 ou sulfoniluréias23.
A metformina1 reduz a hiperglicemia44 através de:
- aumento da sensibilidade periférica à insulina25 e da utilização celular da glicose45;
- inibição da gliconeogênese46 hepática47;
- retardo na absorção intestinal da glicose45.
A ação periférica da metformina1 sobre a resistência à insulina48 está associada com possível ação pós-receptora, independente da melhora na ligação da insulina25 com os receptores insulínicos.
Além de sua ação antidiabética, a metformina1 tem, no homem, efeito protetor sobre os fatores de risco de angiopatia49, diretamente ou através de sua ação sobre a resistência à insulina48. Isso foi evidenciado em estudos controlados de média ou longa duração, com doses terapêuticas:
Sobre o metabolismo50 lipoprotéico: a metformina1 reduz o colesterol51 e os triglicerídios, assim como as frações de lipoproteínas VLDL e LDL52 e a apolipoproteína B; aumenta a fração HDL53 e a apolipoproteína A. Melhora, portanto, a relação HDL53/colesterol51 total.
Sobre a fibrinólise54: melhora a hipofibrinólise associada com a resistência à insulina48 na obesidade55 e no diabetes3.
Sobre a agregação plaquetária e a sensibilidade ao ADP e ao colágeno56.
De acordo com o United Kingdom Prospective Diabetes3 Study (UKPDS), estudo multicêntrico, randomizado57, que acompanhou por cerca de 10 anos, mais de 7000 pacientes submetidos a diversos tratamentos para controle do diabetes3 de Tipo 2, a metformina1 reduziu, de maneira significativa, as complicações e mortalidade58 associadas com a doença.
Farmacocinéticas:
A absorção da metformina1, administrada por via oral, é governada, provavelmente, por um mecanismo saturável. A biodisponibilidade dos comprimidos é da ordem de 50-60%.
Após uma dose oral única do comprimido de ação prolongada de cloridrato de metformina1, Cmax é alcançada em uma média de 4 a 8 horas. Picos plasmáticos são aproximadamente 20% menores comparados a mesma dose do comprimido simples de cloridrato de metformina1. No entanto, a extensão de absorção (medido pela ASC) é similar ao comprimido simples de cloridrato de metformina1.
A extensão de absorção da metformina1 do comprimido de ação prolongada na dose única diária de 2g é similar a dose total diária do comprimido simples de 1g administrada duas vezes ao dia. Após administração repetida do comprimido de ação prolongada, a metformina1 não acumulou no plasma59.
A metformina1 não é metabolizada, circulando em forma livre. A fração ligada às proteínas60 plasmáticas pode ser considerada como insignificante.
A meia-vida plasmática da metformina1 é de cerca de 2 horas, para a fase principal de eliminação, compreendendo 90% da dose absorvida. Os 10% restantes são eliminados mais lentamente, com meia-vida terminal de 9 a 12 horas, refletindo compartimento tecidual.
Nos pacientes submetidos a tratamento prolongado com 2 ou 3 comprimidos ao dia, nível sangüíneo de metformina1 pela manhã, em jejum, é de cerca de 1 ìg/mL (±0,5).
A metformina1 é excretada por via urinária inalterada e de forma muito rápida. Seu clearance, em uma pessoa sadia, é, em média de 400 mL/min (4 a 5 vezes maior que o da creatinina61), o que indica filtração glomerular seguida por secreção tubular. Em caso de insuficiência renal62, a meia-vida da metformina1 é aumentada, expondo a risco de acumulação.
Resultados de eficácia:
O estudo intitulado United Kingdom Prospective Diabetes3 Study (UKPDS) estabeleceu os benefícios a longo prazo de um controle intensivo da glicose45 sangüínea no diabetes3 do tipo 2.
A análise dos resultados para pacientes63 obesos tratados com metformina1 após fracasso de dieta mostrou:
- uma redução significativa de um risco absoluto de qualquer complicação relacionada ao diabetes3 no grupo tratado com metformina1 (29,8 eventos/1000 pacientes-anos) em comparação a dieta isolada (43,3 eventos/1000 pacientes-anos), p=0,0023, e em comparação aos grupos de sulfoniluréia combinada e de monoterapia com insulina25 (40,1 eventos/1000 pacientes-anos), p=0,0034;
- uma redução significativa do risco absoluto de mortalidade58 relacionada ao diabetes3: metformina1 7,5 eventos/1000 pacientes-anos, dieta isolada 12,7 eventos-pacientes-anos, p=0,017;
- uma redução significativa do risco absoluto de mortalidade58 em geral: 13,5 eventos/1000 pacientes-anos em comparação com dieta isolada 20,6 eventos/1000 pacientes-anos (p=0,011), e em comparação com grupos de sulfoniluréia combinada e de monoterapia de insulina25 18,9 eventos/1000 pacientes-anos (p=0,021);
- uma redução significativa do risco absoluto de infarto do miocárdio64: metformina1 11 eventos/1000 pacientes-anos, dieta isolada 18 eventos/1000 pacientes-anos (p=0,01).
Para metformina1 utilizada como terapia de segunda linha, em combinação com sulfoniluréia, os benefícios relacionados aos resultados clínicos não foram demonstrados.
Em diabetes tipo 165, a combinação de metformina1 e insulina25 foi utilizada em um grupo selecionado de pacientes, mas o benefício clínico desta combinação não foi formalmente estabelecido.

Referências da Metta Sr

UK Prospective diabetes3 study (UKPDS) group. Effect of intensive blood-glucose control with metformin on complications in overweight patient with type 2 diabetes mellitus66 (UKPDS 34). Lancet 1998;352:854-865.

Indicações da Metta Sr

Como agente antidiabético, associado ao regime alimentar, para o tratamento de:Diabetes3 do tipo 2, não dependente de insulina25 (diabetes3 da maturidade, diabetes3 do obeso, diabetes3 em adultos de peso normal), isoladamente ou complementando a ação de outros antidiabéticos (como as sulfoniluréias23).
Diabetes3 do tipo 1, dependente de insulina25: como complemento da insulinoterapia em casos de diabetes3 instável ou insulino-resistente (ver "Precauções e Advertências").
Também indicado na Síndrome67 dos Ovários68 Policísticos (Síndrome67 de Stein-Leventhal).

Contra-Indicações da Metta Sr

A metformina1 está contra-indicada em caso de:
Gravidez7 e lactação8; Insuficiência renal62 orgânica ou funcional (clearance de creatinina61 menor que 60 mL/min);
Insuficiência cardíaca congestiva31 necessitando de tratamento medicamentoso e infarto32 agudo33 do miocárdio34:
Patologias agudas comportando risco de alteração da função renal27: desidratação69 (diarréias, vômitos11), febre70, estados infecciosos e/ou hipóxicos graves (choque71, septicemia72, infecção73 urinária, pneumopatia);Descompensação ceto-acidótica, pré-coma74 diabético; Reconhecida hipersensibilidade a qualquer um dos componentes dos produtos.

Precauções e Advertências da Metta Sr

O uso da metformina1 não elimina a necessidade de regime hipoglicídico em todos os casos de diabetes3, assim como de regime hipoglicídico e hipocalórico75 quando houver, associadamente, excesso de peso.Devem ser regularmente realizados os controles biológicos habituais do diabetes3.
Antes de iniciar o tratamento com a metformina1, deve ser medida a creatinina61 sérica (nível sérico de creatinina61 < 1,5 mg/dL76 em homens adultos e < 1,4 mg/dL76 em mulheres adultas) e, a seguir, monitorada regularmente:
- uma vez ao ano, em pacientes com função renal27 normal;
- duas a quatro vezes ao ano, quando a creatinina61 sérica estiver no limite máximo normal, especialmente em pessoas idosas, nas quais este limite é inferior.
É necessária cautela se houver qualquer elevação da creatinina61 sérica, por exemplo, no início da terapia diurética anti-hipertensiva.
Se houver necessidade de realizar exames radiográficos com utilização de contrastes (urografia77 excretora, angiografia78), deve-se interromper o tratamento com metformina1 48 horas antes dos exames, só reiniciando-o decorridas 48 horas após a realização dos exames, de maneira a evitar ocorrência de acidose16 láctica17.
A metformina1 pode desencadear ou contribuir para o aparecimento de acidose16 láctica17, complicação que, na ausência de tratamento específico, pode ser fatal. A incidência79 de acidose16 láctica17 pode e deve ser reduzida através da monitorização cuidadosa dos fatores de risco:
Condições - a insuficiência renal62 aguda, orgânica ou funcional, desempenha papel predominante, uma vez que a falta de excreção urinária leva ao acúmulo de metformina1.
São fatores predisponentes: diabetes3 mal controlado, cetose, jejum prolongado, alcoolismo, insuficiência80 hepatocelular, assim como qualquer estado de hipoxemia81 (insuficiência cardíaca congestiva31 necessitando medicação, infarto32 agudo33 do miocárdio34, insuficiência respiratória82, etc).
Sinais83 premonitórios - o aparecimento de cãibras musculares acompanhadas por alterações digestivas, dores abdominais e astenia84 intensa, em um paciente tratado com metformina1, deve despertar a atenção do médico. O tratamento deve ser interrompido se houver elevação dos níveis sangüíneos de lactato85, acompanhada de aumento da creatinina61 sérica.
(Nota - as amostras de sangue5 para determinação do lactato85 devem ser tiradas com o paciente em repouso, sem utilizar garrote. Analisá-las imediatamente ou, caso necessário, transportá-las sobre gelo).
Diagnóstico86 - a acidose16 láctica17 caracteriza-se por dispnéia87 acidótica, dores abdominais, hipotermia88 e, a seguir, coma74. Os exames laboratoriais indicam redução no pH do sangue5, nível sangüíneo de lactato85 superior a 5 mmol/L89 e elevação na relação lactato85-piruvato90.
Incidência79 - na França, a incidência79 de acidose16 láctica17 em pacientes tratados com metformina1 é de 1 caso para 40.000 pacientes/ano.
A metformina1, em associação com a insulina25, tem sido utilizada no tratamento do diabetes Tipo 165, em pacientes selecionados; os benefícios clínicos desta combinação, porém, não estão formalmente estabelecidos.
Gravidez7: este medicamento não deve ser usado durante a gravidez7 Categoria de risco na gravidez7: B - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação8: este medicamento não deve ser usado durante a lactação8.
Pediatria: este medicamento não é indicado para crianças abaixo de 17 anos.
Pacientes idosos: uma vez que o envelhecimento está associado com redução da função renal27 e a metformina1 é eliminada, fundamentalmente pelos rins29, o produto deve ser usado com cautela em pacientes idosos. Nestes pacientes a dose inicial e a de manutenção devem ser conservadoras. Quaisquer ajustes de posologia somente devem ser feitos após cuidadosa avaliação da função renal27.
Em geral, os pacientes idosos não devem receber a dose máxima do produto.

Interações Medicamentosas da Metta Sr

Certos agentes hiperglicemiantes (corticoesteróides, diuréticos22 tiazídicos, contraceptivos orais, fenotiazinas, agentes simpaticomiméticos do tipo â2, tetracosactida, danazol, estrógenos, hormônios tireoidanos, fenitoína, ácido nicotínico, bloqueadores de canal de cálcio e isoaniazida) podem alterar o curso do diabetes3 e tornar necessário aumento da dose de metformina1 ou sua combinação com sulfoniluréias23 hipoglicemiantes24 ou terapia com insulina25. Os inibidores da ECA podem reduzir a glicemia26, tornando necessários reajustes posológicos. Os diuréticos22, especialmente os de alça, podem ocasionar falência renal27, levando a acúmulo de metformina1 e risco, embora raro, de acidose16 láctica17. Igualmente pode ocorrer falência renal27 com acúmulo de metformina1 e risco de acidose16 láctica17 em decorrência da utilização intravascular28 de contrastes iodados, por isso a necessidade de suspender o uso 48 horas antes do exame contrastado. A metformina1, usada isoladamente, raramente ocasiona hipoglicemia18.
Entretanto, é necessário estar atento à potencialização de ação, quando é administrada em associação com insulina25 ou sulfoniluréias23. Os medicamentos listados a seguir podem interagir com a metformina1: furosemida, amilorida, tiazida, cimetidina, nifedipino, digoxina, morfina, procainamida, quinidina, quinino, ranitidina, triantereno, trimetroprima, vancomicina, contraceptivos estrógenos, estrogênios, isoniazida, niacina, fenotiazina, agentes simpaticomiméticos, hormônios tireoideanos, clofibrato, inibidores da monoaminooxidase, probenecida, propranolol, rifabutina, rifampicina, salicilatos, sulfonamidas, sulfoniluréias23.

Reações Adversas da Metta Sr

Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as freqüências são definidas em - muito comuns: >1/10; comuns: >1/100 e <1/10; incomuns: >1/1000 e <1/100; raras: >1/10.000 e <1/1000; muito raras: <1/10.000; casos isolados).Metabolismo50 e Nutrição91:
Muito raras: acidose16 láctica17 (ver "Precauções e Advertências"). Hipoglicemia18. Diminuição da absorção de vitamina19 B12, com redução dos níveis séricos durante tratamento a longo prazo com metformina1. Recomenda-se consideração da etiologia20 se o paciente apresentar anemia megaloblástica21
Sistema nervoso central92:
Comuns: distúrbios do paladar13, dor de cabeça14.
Distúrbios gastrintestinais:
Muito comuns: náusea41, vômito93, diarréia12, indisposição gástrica, gases, perda de peso e perda do apetite. Estas reações ocorrem mais freqüentemente durante o início do tratamento e regridem espontaneamente na maioria das vezes. Para preveni-las, recomenda-se que o produto seja administrado em 2 ou 3 tomadas diárias. Um lento aumento da dose também pode melhorar a tolerabilidade gastrintestinal.
Distúrbios hepatobiliares94:
Muito raras: anormalidades em testes da função hepática47 ou hepatite95 que se resolve com descontinuação do tratamento.
Pele e tecido subcutâneo96:
Muito raras: reações na pele15 tipo eritema97, prurido98 e urticária99.
Alterações nos exames laboratoriais:
Pode haver um resultado falso-positivo de cetonas na urina100. Concentrações de colesterol51 total, LDL52 e triglicerídeos podem estar reduzidas em usuários de metformina1. Já a concentração de HDL53 pode estar ligeiramente aumentada, assim como a concentração de lactato85 no jejum pode estar aumentada.

Posologia da Metta Sr

Não existe regime posológico fixo para o tratamento da hiperglicemia44 no diabetes mellitus66 com a metformina1 ou qualquer outro agente farmacológico. A posologia da metformina1 deve ser individualizada, tomando como bases a eficácia e a tolerância ao produto. Não deve ser excedida a dose máxima recomendada que é de 2550 mg.
No início do tratamento deve-se medir os níveis plasmáticos de glicose45, em jejum, para avaliar a resposta terapêutica101 à metformina1 e determinar a dose mínima eficaz para o paciente. Posteriormente, deve-se medir a hemoglobina glicosilada102 a cada três meses.
As metas terapêuticas devem ser as reduções dos níveis de glicose45 plasmática em jejum e de hemoglobina glicosilada102, para níveis normais, ou próximos dos normais, utilizando a menor dose eficaz de metformina1, isoladamente ou em combinação com outros agentes.
Este medicamento deve ser tomado diariamente, sem interrupção, exceto quando orientada pelo médico.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros sem serem mastigados durante o jantar. Sempre ingira os comprimidos junto com a comida.
Os componentes inertes dos comprimidos podem ocasionalmente aparecer intactos nas fezes como uma massa hidratada parecida com o comprimido original.
Caso haja esquecimento de administração de uma dose, deve-se tomar a dose seguinte no horário habitual. A dose de METTA SR (cloridrato de metformina1) não deve ser tomada dobrada.
METTA SR (cloridrato de metformina1) 500 mg
A dose terapêutica101 inicial é de 1 comprimido uma vez ao dia no jantar. Conforme a necessidade, a dose será aumentada, a cada duas semanas, de 1 comprimido, até chegar ao máximo de 4 comprimidos, equivalentes a 2,0 g de metformina1 (sempre no jantar).
Em pacientes que já fazem uso de metformina1, a dose inicial de METTA SR (cloridrato de metformina1) deve ser equivalente à dose diária total de comprimidos simples de cloridrato de metformina1
Se o controle glicêmico não for alcançado com a dose máxima diária uma vez ao dia, a mesma dose pode ser considerada, mas dividida ao longo do dia de acordo com o seguinte esquema:
METTA SR (cloridrato de metformina1) 500 mg - 2 comprimidos durante o café da manhã e 2 comprimidos durante o jantar.
Pacientes diabéticos do tipo 2 (não-dependentes de insulina25):
A metformina1 pode ser usada isoladamente ou em combinação com sulfoniluréias23 hipoglicemiantes24.
Se a metformina1 for usada em substituição ao tratamento com outros hipoglicemiantes orais103 (exceto a clorpropamida104), a troca pode ser feita imediatamente. Não há necessidade de redução prévia das doses do hipoglicemiante43 oral, nem de intervalo de tempo entre o fim do tratamento com o hipoglicemiante43 oral e o início do tratamento com a metformina1.
Se o agente hipoglicemiante43 usado for a clorpropamida104, na passagem para a metformina1, durante 2 semanas, deve-se estar atento á possibilidade de reações hipoglicêmicas, devido à retenção prolongada da clorpropamida104 no organismo.
Pacientes diabéticos do tipo 1 (dependentes de insulina25):
A metformina1 nunca substitui a insulina25 em casos de diabetes3 dependentes de insulina25. A associação de metformina1 pode, no entanto, permitir redução nas doses de insulina25 e obtenção de melhor estabilização da glicemia26.
Os resultados obtidos a partir da mensuração dos níveis de glicose45 no sangue5 capilar105 permitirão estabelecer a dose adequada de insulina25.
Se a dose de insulina25 for menor que 40 unidades ao dia, a metformina1 é administrada na dose usual de 2 comprimidos ao dia (um pela manhã e um à noite), aumentando-se para 3 comprimidos ao dia, se necessário. A dose de insulina25 é, simultaneamente, reduzida de 2 a 4 unidades a cada dois dias.
Se a dose de insulina25 for maior que 40 unidades ao dia, é aconselhável hospitalizar o paciente para efetuar a combinação. A metformina1 é administrada na dose de 2 comprimidos ao dia, aumentando-se para 3 comprimidos, se necessária. Simultaneamente, a dose diária de insulina25 é reduzida, a partir do primeiro dia, de 30 a 50%. Os valores da glicemia26 orientarão a diminuição progressiva ulterior das doses de insulina25.
Síndromes dos Ovários68 Policísticos:
A posologia é de usualmente 1000 a 1500 mg por dia (2 ou 3 comprimidos de METTA SR 500 mg) em uma única tomada. Aconselha-se iniciar o tratamento com dose baixa (1 comprimido de 500 mg/dia) e aumentar gradualmente a dose (1 comprimido de 500 mg a cada semana) até atingir a posologia desejada.

Superdosagem da Metta Sr

A segurança da metformina1 é amplamente assegurada, uma vez que hipoglicemias não têm sido relatadas com o uso de metformina1 em doses de até 85g (máximo preconizado de 2,55g). Entretanto, nestas doses extremamente elevadas, chegando a 40 vezes à dose terapêutica101, pode ocorrer acidose16 láctica17, a qual deve ser tratada em ambiente hospitalar, através de hemodiálise106.

Pacientes Idosos da Metta Sr

Ver "Pacientes idosos" em "Precauções e Advertências".
Registro MS - 1.0525.0031
Farmacêutica Responsável:

Dra. Kelly C. Kociko - CRF-SP nº 25.502
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd
Indrad-382 721, Dist Mehsana, Índia.
Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulo A-5 - Tamboré
Barueri - SP - CEP 06460-000
Indústria Brasileira
CNPJ 33.078.528/0001-32
SAC 0800.7708818
Venda Sob Prescrição Médica

Nº do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.

Metta SR - Laboratório

Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180, Módulo A5.
Baurueri - SP/SP
Tel: 0800-7708818
Site: http://www.torrent.com.br

Ver outros medicamentos do laboratório "Torrent do Brasil Ltda."

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Complicações do diabetes: São os efeitos prejudiciais do diabetes no organismo, tais como: danos aos olhos, coração, vasos sangüíneos, sistema nervoso, dentes e gengivas, pés, pele e rins. Os estudos mostram que aqueles que mantêm os níveis de glicose do sangue, a pressão arterial e o colesterol próximos aos níveis normais podem ajudar a impedir ou postergar estes problemas.
7 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
8 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
9 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
10 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
11 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
12 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
13 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
14 Cabeça:
15 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
16 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
17 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
18 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
19 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
20 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
21 Anemia megaloblástica: É uma doença na qual a medula óssea produz hemácias gigantes e imaturas. Esse distúrbio é provocado pela carência de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo. Uma vez que esses fatores são importantes para a síntese de DNA e responsáveis pela eritropoiese, a sua falta causa um defeito na síntese de DNA, levando ao desequilíbrio no crescimento e divisão celular.
22 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
23 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
24 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
25 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
26 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
27 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
28 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
29 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
30 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
31 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
32 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
33 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
34 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
35 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
36 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
37 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
38 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
39 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
40 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
41 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
42 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
43 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
44 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
45 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
46 Gliconeogênese: Formação de novo açúcar. É o caminho pelo qual é produzida a glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum) e uma menor parte realizada no córtex renal.
47 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
48 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
49 Angiopatia: Qualquer doença relacionada aos vasos sangüíneos (veias, artérias e capilares) ou aos vasos linfáticos.
50 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
51 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
52 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
53 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
54 Fibrinólise: Processo de dissolução progressiva da fibrina e assim do coágulo, que posteriormente à sua formação deve ser dissolvido.
55 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
56 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
57 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
58 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
59 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
60 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
61 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
62 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
63 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
64 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
65 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
66 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
67 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
68 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
69 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
70 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
71 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
72 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
73 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
74 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
75 Hipocalórico: Que é pouco calórico.
76 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
77 Urografia: Método de diagnóstico radiológico que utiliza uma substância de contraste para visualizar a anatomia interna das vias excretoras do rim.
78 Angiografia: Método diagnóstico que, através do uso de uma substância de contraste, permite observar a morfologia dos vasos sangüíneos. O contraste é injetado dentro do vaso sangüíneo e o trajeto deste é acompanhado através de radiografias seriadas da área a ser estudada.
79 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
80 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
81 Hipoxemia: É a insuficiência de oxigênio no sangue.
82 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
83 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
84 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
85 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
86 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
87 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
88 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
89 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
90 Piruvato: Ácido pirúvico ou piruvato é um composto orgânico contendo três átomos de carbono (C3H4O3), originado ao fim da glicólise. Em meio aquoso, ele dissocia-se formando o ânion piruvato, que é a forma sob a qual participa de processos metabólicos.
91 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
92 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
93 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
94 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
95 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
96 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
97 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
98 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
99 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
100 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
101 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
102 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
103 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
104 Clorpropamida: Medicação de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia ajudando o pâncreas a produzir mais insulina e o corpo a usar melhor a insulina produzida. Pertence à classe dos medicamentos chamada sulfoniluréias.
105 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
106 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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