PRANDIN
MEDLEY
Repaglinida
Forma Farmacêutica e Apresentações de Prandin
Embalagens contendo comprimidos 0,5 mg, 1,0 mg ou 2,0 mg de repaglinida, acondicionados em blísteres com 30 comprimidos. Os comprimidos de Prandinä (repaglinida) 0,5 mg são de cor branca, os de 1,0 mg são de cor amarela e os de 2,0 mg são de cor vermelha.USO ADULTO
- COMPOSIÇÃO
Cada comprimido 0,5 mg contém:
Repaglinida ....................0,500 mg
Excipientes: poloxâmero 188, povidona, meglumina, amido de milho/amido de milho (dessecado), hidrogenofosfato de cálcio anidro, celulose microcristalina, glicerol, polacrilina potássica, estearato de magnésio.
Cada comprimido 1,0 mg contém:
Repaglinida....................1,000 mg
Excipientes: poloxâmero 188, povidona, meglumina, amido de milho/amido de milho (dessecado), hidrogenofosfato de cálcio anidro, celulose microcristalina, glicerol, polacrilina potássica, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo.
Cada comprimido 2,0 mg contém:
Repaglinida....................2,000 mg
Excipientes: poloxâmero 188, povidona, meglumina, amido de milho/amido de milho (dessecado), hidrogenofosfato de cálcio anidro, celulose microcristalina, glicerol, polacrilina potássica, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho.
Informações ao Paciente de Prandin
Ação esperada do medicamento
Prandin (repaglinida) é um hipoglicemiante1 oral, que atua na diminuição da glicemia2 nas refeições em pacientes com Diabetes Tipo 23 (Diabetes mellitus4 não-insulinodependente - DMNID - ou Diabetes5 que se manifesta na idade madura), cuja hiperglicemia6 não pode ser controlada satisfatoriamente com dieta, redução de peso e exercícios físicos.
Cuidados de armazenamento
Armazenar em local seco, mantendo a embalagem original fechada.
Prazo de validade
24 meses.
Nunca use qualquer medicamento com o prazo de validade vencido. Pode ser perigoso para a sua saúde7. O prazo de validade do produto está impresso no rótulo e na embalagem.
Gravidez8 e lactação9
Não há estudos sobre o uso de repaglinida em mulheres grávidas ou lactantes10, portanto não se recomenda usar Prandin durante a gravidez8 e lactação9.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez8 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Cuidados de administração
A repaglinida deve ser administrada por via oral, antes das principais refeições. Normalmente, a dose inicial é de 0,5 mg, podendo ser ajustada pelo médico em até 4 mg antes das principais refeições. A dose máxima diária recomendada é de 16 mg. Se houver esquecimento de uma dose, a dose seguinte deve ser tomada normalmente, sem dobrar a quantidade.
Além da auto-monitoração usual da glicemia2 e/ou glicose11 urinária pelo paciente, o médico deve monitorar periodicamente a glicemia2 do paciente para otimizar a dose e o controle glicêmico.
Siga a orientação do seu médico, respeitando os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento
A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ocasionar perda do controle glicêmico.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas
Podem ocorrer reações hipoglicêmicas como dor de cabeça12, tontura13, cansaço, taquicardia14, tremor, náusea15 e sudorese16. Essas reações são leves e facilmente controladas com a ingestão de carboidratos, por exemplo alimentos açucarados. Se tais eventos não forem tratados, poderá ocorrer agravamento do quadro (dores de cabeça12, náusea15, vômito17, desidratação18, perda da consciência, etc). Se forem graves, pode haver necessidade de administração intravenosa de glicose11 por um médico. A ocorrência dessas reações depende também, como em todas as terapias diabéticas, de fatores individuais como hábitos alimentares, dose, exercícios e estresse. Caso qualquer dessas reações seja observada, consulte seu médico.
Reações adversas como distúrbios visuais transitórios, principalmente no início do tratamento, dor abdominal, diarréia19, náuseas20, vômitos21, constipação22 e reações de hipersensibilidade cutânea23 como coceira, erupções e urticária24, devem ser imediatamente informadas ao seu médico.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS .
Ingestão concomitante com outras substâncias
O álcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicemiante1 da repaglinida.
Contra-indicações
Prandin não deve ser utilizado nos casos de reconhecida hipersensibilidade (reação alérgica25) à repaglinida ou a quaisquer dos componentes de sua fórmula, em Diabetes Tipo 126 (Diabetes mellitus4 insulinodependente - DMID), em cetoacidose diabética27, com ou sem coma28, e na existência de graves disfunções renais ou hepáticas29.
Não se recomenda o uso de Prandin durante a gravidez8 e lactação9.
Precauções
A repaglinida deve ser prescrita se não ocorrer o controle da glicemia2 e se os sintomas30 de Diabetes5 persistirem apesar das tentativas com dieta, exercícios e redução de peso. A repaglinida, assim como outros agentes que atuam na secreção da insulina31, é capaz de causar hipoglicemia32. Pode ocorrer perda do controle glicêmico quando um paciente estabilizado pelo uso de qualquer agente hipoglicêmico oral é exposto a estresse, tal como febre33, trauma, infecção34 ou cirurgia ou quando da existência de problemas hepáticos ou renais.
Não foram realizados ensaios clínicos35 em pacientes com deficiência hepática36, em crianças e adolescentes com menos de 18 anos e em pacientes com mais de 75 anos de idade, portanto o tratamento não é recomendado para estes grupos de pacientes.
Durante o tratamento, o paciente deve se precaver contra a hipoglicemia32 ao dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas.
Isto é particularmente importante para os pacientes que apresentam sinais37 leves ou imperceptíveis de hipoglicemia32 ou que sofrem freqüentes episódios de hipoglicemia32.
A necessidade de Prandin pode se alterar se o paciente estiver tomando outros medicamentos, tais como: inibidores de monoaminooxidase (usados para tratar depressão), agentes beta bloqueadores não-seletivos (usados para tratar hipertensão38 e certas cardiopatias), inibidores de enzimas conversoras da angiotensina (ECA, usadas para tratar certas cardiopatias), salicilatos, octreotídeo, antiinflamatórios não-esteróides (NSAIDS), esteróides anabólicos e corticosteróides, contraceptivos orais (usados para controle de natalidade), tiazidas, danazol, produtos para tireóide (usados para tratar pacientes com baixa produção do hormônio39 tireoidiano), simpatomiméticos (usados para tratar asma40), agentes antifúngicos, tal como cetoconazol, agentes antibacterianos, tal como eritromicina, ou medicamentos que elevem o nível das enzimas hepáticas41, tais como rifampicina ou fenitoína.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE7.
Informações Técnicas de Prandin
Modo de Ação de Prandin
O Diabetes Tipo 23 é uma doença na qual o pâncreas42 não produz insulina31 suficiente para controlar o nível de glicose11 no sangue43, sendo também conhecida como Diabetes mellitus4 não-insulinodependente (DMNID) ou Diabetes5 que se manifesta na idade madura. Prandin auxilia o pâncreas42 a produzir mais insulina31 no momento das refeições, sendo usado para controlar o Diabetes5 nos casos em que dietas, exercícios e redução de peso isoladamente não mais forem suficientes para controlar (ou diminuir) os níveis de glicemia2. Prandin também pode ser administrado em combinação à metformina44.Prandin (repaglinida) - agente hipoglicemiante1 oral - sob a forma de comprimidos, deve ser administrado pré-prandialmente.
Farmacodinâmica
A repaglinida é um novo secretagogo oral, derivado do ácido carbamoilmetilbenzóico, cuja ação é curta. A repaglinida reduz os níveis de glicemia2 de forma aguda ao estimular a liberação de insulina31 pelo pâncreas42, um efeito dependente do funcionamento das células45 beta nas ilhotas pancreáticas46.
A repaglinida fecha os canais de potássio dependentes de ATP47 na membrana da célula48 beta através de uma proteína-chave, diferentemente dos outros secretagogos. Tal efeito despolariza as células45 beta, determinando abertura dos canais de cálcio. O resultante aumento do influxo de cálcio induz a secreção de insulina31 a partir das células45 beta.
Observou-se, após administração oral de repaglinida a pacientes com Diabetes5 do Tipo 2, que a resposta insulinotrópica à refeição ocorreu num prazo de 30 minutos, causando efeito hipoglicemiante1 durante a mesma. Os níveis elevados de insulina31, porém, não persistiram além do período da refeição. Os níveis plasmáticos da repaglinida diminuíram rapidamente e observaram-se baixas concentrações plasmáticas do fármaco49 em pacientes com Diabetes Tipo 23, quatro horas após sua administração. A redução da glicemia2 dose-dependente foi comprovada com doses de 0,5 mg a 4 mg de repaglinida.
Os resultados dos estudos clínicos mostraram que a repaglinida é dosada de maneira ótima em relação às principais refeições (dosagem pré-prandial).
As doses devem ser preferivelmente administradas 15 minutos antes da refeição.
Farmacocinética
A repaglinida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal, resultando em rápido aumento da concentração plasmática do fármaco49. O nível plasmático máximo ocorre uma hora após a administração. Após atingir o nível máximo, o nível plasmático reduz rapidamente e a repaglinida é eliminada em 4 - 6 horas. A meia-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 1 hora.
A farmacocinética da repaglinida é caracterizada por biodisponibilidade absoluta média de 63% (Coeficiente de Variação 11%), baixo volume de distribuição, 30 litros (consistente com a distribuição no fluido intracelular) e rápida eliminação do sangue43.
Nos ensaios clínicos35 detectou-se uma alta variabilidade interindividual (60%) nas concentrações dos níveis plasmáticos. Entretanto, como a variabilidade intraindividual é de baixa à moderada (35%) e a repaglinida deve ser titulada versus a reposta clínica, a eficácia do fármaco49 não é afetada pela variabilidade interindividual.
A exposição à repaglinida aumenta em pacientes com insuficiência renal50 e hepática36 e em pacientes idosos com Diabetes Tipo 23. O AUC51 (desvio padrão) após exposição à dose única de 2 mg (4 mg em pacientes com insuficiência hepática52) foi de 31,4 ng/ml x h (28,3) em voluntários sadios, 75,2 ng/ml x h (67,7) em pacientes com insuficiência renal50, 304,9 ng/ml x h (228,0) em pacientes com insuficiência hepática52 e 117,9 ng/ml x h (13,8) em pacientes idosos com Diabetes Tipo 23.
Em humanos, a repaglinida liga-se fortemente a proteínas53 plasmáticas ( > 98%).
Não foram observadas diferenças relevantes na farmacocinética da repaglinida quando administrada 0, 15 ou 30 minutos antes da refeição ou em estado de jejum.
A repaglinida é quase completamente metabolizada e não se identificou nenhum metabólito54 com efeito hipoglicemiante1 clinicamente relevante.
A excreção da repaglinida e de seus metabólitos55 ocorre primariamente pela via biliar. Uma pequena fração (menos de 8%) da dose administrada aparece na urina56, preliminarmente como metabólito54. Menos de 1% do fármaco49-mãe é recuperado nas fezes.
Indicações de Prandin
A repaglinida é indicada para pacientes57 com Diabetes Tipo 23 (Diabetes mellitus4 não-insulinodependente - DMNID), cuja hiperglicemia6 não mais pode ser controlada satisfatoriamente por dieta, redução de peso ou exercícios. A repaglinida é também indicada em associação à metformina44 em pacientes com Diabetes Tipo 23 que não estejam sendo satisfatoriamente controlados apenas com a metformina44. O tratamento deve ser iniciado como adjuvante à dieta e exercícios físicos para diminuir a glicemia2 nas refeições.Contra-Indicações de Prandin
PRANDIN NÃO DEVE SER USADO NOS SEGUINTES CASOS: · RECONHECIDA HIPERSENSIBILIDADE À REPAGLINIDA OU A QUAISQUER DOS EXCIPIENTES DO PRANDIN· DIABETES5 DO TIPO 1 (DIABETES MELLITUS4 INSULINODEPENDENTE: DMID), PEPTÍDEO C58 NEGATIVO
· CETOACIDOSE DIABÉTICA27, COM OU SEM COMA28
· GRAVIDEZ8 E LACTAÇÃO9
· CRIANÇAS COM MENOS DE 12 ANOS
· DISFUNÇÕES RENAIS OU HEPÁTICAS29 GRAVES
· TERAPIA CONCOMITANTE COM OUTROS MEDICAMENTOS, QUE INTERFIRAM NA AÇÃO DA REPAGLINIDA (POR EXEMPLO, QUE INIBAM OU INDUZAM CYP3A4).
Precauções ou Cuidados Que Devem Ser Considerados de Prandin
GERAIS
A REPAGLINIDA DEVE SER PRESCRITA APENAS SE NÃO OCORRER O CONTROLE DA GLICEMIA2 E SE OS SINTOMAS30 DE DIABETES5 PERSISTIREM APESAR DAS TENTATIVAS COM DIETA, EXERCÍCIOS E REDUÇÃO DE PESO.
A REPAGLINIDA, ASSIM COMO OUTROS SECRETAGOGOS DA INSULINA31, É CAPAZ DE CAUSAR HIPOGLICEMIA32.
EM MUITOS PACIENTES TAL EFEITO DIMINUI AO LONGO DO TEMPO, POSSIVELMENTE EM DECORRÊNCIA DA PROGRESSÃO DA GRAVIDADE DO DIABETES5 OU DA DIMINUIÇÃO DA RESPOSTA AO PRODUTO. ESSE FENÔMENO É CONHECIDO COMO FALHA SECUNDÁRIA, QUE SE DIFERENCIA DA FALHA PRIMÁRIA CARACTERIZADA PELA INEFICÁCIA DO FÁRMACO49 ESPECIFICAMENTE QUANDO ADMINISTRADO PELA PRIMEIRA VEZ A UM PACIENTE. ANTES DE SE CLASSIFICAR A RESPOSTA DO PACIENTE COMO FALHA SECUNDÁRIA, DEVEM SER AVALIADOS O AJUSTE POSOLÓGICO E A ADESÃO À DIETA E AO EXERCÍCIO.
A REPAGLINIDA AGE ATRAVÉS DE UM SÍTIO DISTINTO DE LIGAÇÃO, DESENVOLVENDO AÇÃO DE CURTA DURAÇÃO SOBRE AS CÉLULAS45 BETA. O USO DE REPAGLINIDA EM CASO DE FALHA SECUNDÁRIA DE SECRETAGOGOS DE INSULINA31 NÃO FOI INVESTIGADO EM ENSAIOS CLÍNICOS35.
A ASSOCIAÇÃO DA REPAGLINIDA COM OUTROS SECRETAGOGOS DE INSULINA31 E ACARBOSE59, BEM COMO À INSULINA31 OU TIAZOLIDENODIONAS, NÃO FOI INVESTIGADA MEDIANTE A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS CLÍNICOS35.
O TRATAMENTO COMBINADO COM METFORMINA44 ESTÁ ASSOCIADO A UM POSSÍVEL AUMENTO DO RISCO DE HIPOGLICEMIA32.
PODE OCORRER PERDA DO CONTROLE GLICÊMICO QUANDO UM PACIENTE ESTABILIZADO PELO USO DE QUALQUER AGENTE HIPOGLICÊMICO ORAL É EXPOSTO A ESTRESSE, TAL COMO FEBRE33, TRAUMA, INFECÇÃO34 OU CIRURGIA OU EM CASOS DE PROBLEMAS HEPÁTICOS OU RENAIS. EM TAIS OCASIÕES, PODE SER NECESSÁRIO DESCONTINUAR O TRATAMENTO COM REPAGLINIDA E ADMINISTRAR TEMPORARIAMENTE INSULINA31.
GRUPOS ESPECÍFICOS DE PACIENTES
NÃO FORAM REALIZADOS ENSAIOS CLÍNICOS35 EM PACIENTES COM DEFICIÊNCIA NA FUNÇÃO HEPÁTICA36, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM MENOS DE 18 ANOS E EM PACIENTES COM MAIS DE 75 ANOS DE IDADE. PORTANTO, O TRATAMENTO NÃO É RECOMENDADO PARA ESTES GRUPOS DE PACIENTES.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO9
NÃO HÁ ESTUDOS SOBRE O USO DE REPAGLINIDA EM MULHERES GRÁVIDAS OU LACTANTES10.
OS ESTUDOS PRÉ-CLÍNICOS DEMONSTRARAM QUE A REPAGLINIDA NÃO É TERATOGÊNICA60. ENTRETANTO, RATOS EXPOSTOS A NÍVEIS ELEVADOS DA REPAGLINIDA NO ÚLTIMO ESTÁGIO DE GRAVIDEZ8 E DURANTE O PERÍODO DE LACTAÇÃO9 APRESENTARAM EMBRIOTOXICIDADE, DESENVOLVIMENTO ANORMAL DOS MEMBROS EM FETOS E EM RECÉM-NASCIDOS. A REPAGLINIDA FOI DETECTADA NO LEITE DE ANIMAIS DE EXPERIMENTO. PORTANTO, DEVE-SE EVITAR O USO DE REPAGLINIDA DURANTE A GRAVIDEZ8 E LACTAÇÃO9.
EFEITOS NA HABILIDADE PARA DIRIGIR E USAR MÁQUINAS
OS PACIENTES DEVEM SE PRECAVER CONTRA A HIPOGLICEMIA32 AO DIRIGIR. ISTO É PARTICULARMENTE IMPORTANTE PARA OS PACIENTES QUE NÃO APRESENTAM SINAIS37 PERCEPTÍVEIS DE HIPOGLICEMIA32 E NOS QUE APRESENTAM SINAIS37 LEVES OU SOFREM FREQÜENTES EPISÓDIOS DE HIPOGLICEMIA32. DEVE-SE CONSIDERAR COM PRECAUÇÃO O ATO DE DIRIGIR EM TAIS CIRCUNSTÂNCIAS.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
SABE-SE QUE VÁRIOS FÁRMACOS INFLUENCIAM O METABOLISMO61 DA GLICOSE11, PORTANTO POSSÍVEIS INTERAÇÕES DEVEM SER CONSIDERADAS PELO MÉDICO.
AS SUBSTÂNCIAS A SEGUIR PODEM AUMENTAR O EFEITO HIPOGLICEMIANTE1 DA REPAGLINIDA: INIBIDORES DA MONOAMINOOXIDASE (IMAO62), AGENTES BETABLOQUEADORES NÃO-SELETIVOS, INIBIDORES DA ECA OU ENZIMA63 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA, SALICILATOS, ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES (NSAIDS), OCTREOTÍDEO, ÁLCOOL E ESTERÓIDES ANABÓLICOS.
AS SUBSTÂNCIAS A SEGUIR PODEM REDUZIR O EFEITO HIPOGLICEMIANTE1 DA REPAGLINIDA: CONTRACEPTIVOS ORAIS, TIAZIDAS, CORTICOSTERÓIDES, DANAZOL, HORMÔNIOS TIREOIDIANOS E SIMPATOMIMÉTICOS. QUANDO DA ADMINISTRAÇÃO OU SUSPENSÃO DESSES MEDICAMENTOS A PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO COM REPAGLINIDA, O PACIENTE DEVE SER RIGOROSAMENTE OBSERVADO QUANTO A ALTERAÇÕES NO CONTROLE GLICÊMICO.
A REPAGLINIDA, QUANDO ADMINISTRADA A VOLUNTÁRIOS SAUDÁVEIS, NÃO APRESENTOU EFEITO CLINICAMENTE IMPORTANTE SOBRE OS PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS DA DIGOXINA, TEOFILINA OU VARFARINA NO ESTADO DE EQUILÍBRIO, PORTANTO NÃO É NECESSÁRIO O AJUSTE POSOLÓGICO DESTES COMPOSTOS DURANTE SUA CO-ADMINISTRAÇÃO COM A REPAGLINIDA.
A CO-ADMINISTRAÇÃO DA CIMETIDINA COM DOSES MÚLTIPLAS DE REPAGLINIDA NÃO ALTEROU SIGNIFICATIVAMENTE A ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E AÇÃO HIPOGLICÊMICA DA REPAGLINIDA.
OS AGENTES BETABLOQUEADORES PODEM MASCARAR OS SINTOMAS30 DE HIPOGLICEMIA32. O ÁLCOOL PODE INTENSIFICAR E PROLONGAR O EFEITO HIPOGLICEMIANTE1 DA REPAGLINIDA.
ESTUDOS IN VITRO INDICAM QUE A REPAGLINIDA É PRIMARIAMENTE METABOLIZADA PELO SISTEMA ENZIMÁTICO CITOCROMO CYP3A4. EMBORA NÃO TENHAM SIDO REALIZADOS ESTUDOS IN VIVO, ACREDITA-SE QUE INIBIDORES CYP3A4, COMO CETOCONAZOL, ITRACONAZOL, ERITROMICINA, FLUCONAZOL E MIBEFRADIL AUMENTEM OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DA REPAGLINIDA.
COMPOSTOS QUE INDUZEM O CYP3A4, COMO RIFAMPICINA OU FENITOÍNA, PODEM DIMINUIR OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DA REPAGLINIDA. UMA VEZ QUE NÃO SE CONHECE A MAGNITUDE DO EFEITO INDUTOR OU INIBIDOR, A COMBINAÇÃO DESTAS DROGAS É CONTRA-INDICADA.
DEVEM SER CONSIDERADAS POTENCIAIS INTERAÇÕES QUANDO A REPAGLINIDA É USADA CONJUNTAMENTE COM OUTRAS DROGAS SECRETADAS PRINCIPALMENTE PELA BILE64, COMO É O CASO DA REPAGLINIDA.
Reações Adversas de Prandin
HIPOGLICEMIA32ASSIM COMO COM OUTROS AGENTES HIPOGLICEMIANTES65, REAÇÕES HIPOGLICÊMICAS FORAM OBSERVADAS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE REPAGLINIDA. ESSAS REAÇÕES SÃO PRINCIPALMENTE LEVES E FACILMENTE CONTROLADAS COM A INGESTÃO DE CARBOIDRATOS. SE FOREM GRAVES, PODE HAVER NECESSIDADE DE ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA DE GLICOSE11. A OCORRÊNCIA DESSAS REAÇÕES DEPENDE, COMO EM TODAS AS TERAPIAS DIABÉTICAS, DE FATORES INDIVIDUAIS, COMO HÁBITOS ALIMENTARES, DOSE, EXERCÍCIOS E ESTRESSE.
DISTÚRBIOS VISUAIS
SABE-SE QUE AS ALTERAÇÕES DOS NÍVEIS DE GLICEMIA2 RESULTAM EM DISTÚRBIOS VISUAIS TRANSITÓRIOS, PRINCIPALMENTE NO INÍCIO DO TRATAMENTO. ESSES DISTÚRBIOS FORAM RELATADOS APENAS EM POUQUÍSSIMOS CASOS APÓS INÍCIO DO TRATAMENTO COM REPAGLINIDA. NENHUM DESSES CASOS RESULTOU EM DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO COM REPAGLINIDA DURANTE OS ESTUDOS CLÍNICOS.
DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS
NOS ESTUDOS CLÍNICOS FORAM RELATADAS QUEIXAS GASTRINTESTINAIS COMO DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA19, NÁUSEAS20, VÔMITOS21 E CONSTIPAÇÃO22. A FREQÜENCIA E A GRAVIDADE DESSES SINTOMAS30 NÃO FOI DIFERENTE DA OBSERVADA COM OUTROS SECRETAGOGOS ORAIS.
ENZIMAS HEPÁTICAS41
DURANTE TRATAMENTO COM REPAGLINIDA, FORAM RELATADOS CASOS ISOLADOS DE AUMENTO DAS ENZIMAS HEPÁTICAS41.
A MAIORIA DOS CASOS FOI DE CARÁTER LEVE E TRANSITÓRIO E POUQUÍSSIMOS PACIENTES DESCONTINUARAM O TRATAMENTO EM DECORRÊNCIA DO AUMENTO DAS ENZIMAS HEPÁTICAS41.
ALERGIA66
PODEM OCORRER REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE CUTÂNEA23 COMO COCEIRA, ERUPÇÕES E URTICÁRIA24. NÃO HÁ MOTIVO DE SUSPEITA DE ALERGENICIDADE CRUZADA COM AS SULFONILURÉIAS67 DEVIDO À DIFERENÇA DE ESTRUTURA QUÍMICA.
Posologia e Modo de Usar de Prandin
A repaglinida é administrada oralmente, no período pré-prandial e titulada individualmente para otimizar o controle glicêmico.Além da auto-monitoração usual da glicemia2 e/ou glicose11 urinária, a glicemia2 do paciente deve ser monitorada periodicamente pelo médico para determinação da dose mínima eficaz para o paciente. Os níveis de hemoglobina glicosilada68 também podem ser importantes na monitoração da resposta do paciente à terapia. Essa monitoração periódica é necessária para detectar redução inadequada da glicemia2 na dose máxima recomendada (falha primária) e perda de resposta hipoglicemiante1 adequada após um período inicial de eficácia (falha secundária).
A administração de curta duração de repaglinida pode ser suficiente durante períodos de perda transitória do controle da glicemia2 em pacientes com Diabetes Tipo 23 que são normalmente bem controlados com dieta.
Dose inicial
A dose deve ser determinada pelo médico, de acordo com as necessidades do paciente.
A dose inicial recomendada é de 0,5 mg. Deve-se respeitar um intervalo de aproximadamente uma a duas semanas entre as etapas de titulação (conforme determinado pela resposta da glicemia2).
No caso de pacientes submetidos anteriormente a tratamento com outro agente hipoglicemiante1 oral, recomenda-se uma dose inicial de 1 mg.
Manutenção
A dose única máxima recomendada é de 4 mg, administrada junto com as principais refeições.
A dose máxima diária total não deve exceder 16 mg.
Grupos específicos de pacientes
A repaglinida é primariamente excretada por via biliar, portanto a excreção não é afetada por disfunções renais.
Somente 8% da dose de repaglinida é excretada através dos rins69 e a depuração plasmática total do produto diminui em pacientes com insuficiência renal50. Como a sensibilidade à insulina31 é maior em pacientes diabéticos com insuficiência renal50, deve-se tomar cuidado ao titular as doses destes pacientes.
Não há estudos clínicos em pacientes com mais de 75 anos de idade e com insuficiência hepática52.
Em pacientes debilitados ou desnutridos, as doses inicial e de manutenção devem ser mantidas e a titulação da dose deve ser cuidadosa para evitar reações hipoglicêmicas.
Pacientes em tratamento com outros agentes hipoglicemiantes orais70 (AHO)
Os pacientes podem ser transferidos diretamente de outros agentes hipoglicemiantes65 para a repaglinida. No entanto, não existe relação exata de dose entre a repaglinida e os outros agentes hipoglicemiantes orais70. A dose inicial máxima recomendada para pacientes57 transferidos para a repaglinida é de 1 mg, administrada antes das refeições principais.
A repaglinida pode ser administrada em associação à metformina44, quando a glicemia2 não for suficientemente controlada com a metformina44 em monoterapia. Nesse caso, deve-se manter a dose da metformina44 e administrar repaglinida concomitantemente.
A dose inicial de repaglinida é de 0,5 mg, tomada antes das principais refeições; a titulação é feita de acordo com a resposta da glicemia2, como na monoterapia.
Superdose de Prandin
Administrou-se repaglinida com doses escalonadas semanalmente de 4 mg - 20 mg, 4 vezes ao dia, durante um período de 6 semanas. Não foram detectados problemas quanto à segurança do produto. Como neste estudo houve prevenção da hipoglicemia32 pelo aumento da ingestão de calorias71, superdose relativa pode resultar em efeito hipoglicemiante1 exagerado com desenvolvimento de sintomas30 hipoglicêmicos (tontura13, sudorese16, tremor, cefaléia72 etc.). Caso ocorram esses sintomas30, devem ser tomadas medidas adequadas para corrigir o baixo nível da glicemia2 (carboidratos orais). A hipoglicemia32 mais grave com convulsão73, perda da consciência ou coma28 deve ser tratada com glicose11 intravenosa.Pacientes Idosos de Prandin
Prandin (repaglinida) não foi estudado em pacientes acima de 75 anos de idade, portanto não se recomenda o uso do medicamento nestes pacientes.ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.
PRANDIN - Laboratório
MEDLEY
Rua Macedo Costa, 55
Campinas/SP
- CEP: 13080-180
Tel: (19 )744-8324
Fax: (019) 744-8227
Site: http://www.medley.com.br/
Ver outros medicamentos do laboratório "MEDLEY"