Fenitoína (Comprimido 100 mg)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
fenitoína
Comprimido 100 mg
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Comprimido simples
Embalagens contendo 30 e 100 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
fenitoína | 100 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: álcool etílico, amido, estearato de magnésio, talco, povidona e manitol.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A fenitoína é destinada ao tratamento de:
- crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos músculos1 devido a alterações no cérebro2) durante ou após neurocirurgia.
- crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras que podem se repetir) generalizadas e crise parcial complexa (estado parado seguido de movimentos mastigatórios e fora de controle) (lobo psicomotor3 e temporal).
- estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e repetidos).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A fenitoína é um medicamento que pode ser utilizado no tratamento da epilepsia4 (transtorno caracterizado por episódios recorrentes de alteração na função do cérebro2 devido à súbita descarga dos neurônios5, excessiva e desordenada). O principal local de ação parece ser a região do cérebro2 que inibe a propagação das crises epilépticas.
Após o uso oral, a fenitoína atinge níveis terapêuticos em pelo menos 7 a 10 dias após o início do tratamento com doses recomendadas de 300mg/dia.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A fenitoína é contraindicada em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Os medicamentos que tratam a epilepsia4 não devem ter seu uso interrompido abruptamente devido ao possível aumento na frequência de crises, incluindo status epilepticus (quadro onde o paciente passa a ter crises convulsivas constantes). Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da dose, descontinuação do tratamento ou substituição por uma terapia alternativa, esta deve ser feita gradualmente. Entretanto, no evento de reação alérgica6 ou reação de hipersensibilidade (alergia7 ou intolerância), uma rápida substituição para uma terapia alternativa pode ser necessária. Neste caso, a terapia alternativa deve ser um medicamento antiepiléptico (que trata a epilepsia4) não pertencente à classe das hidantoínas.
Converse com seu médico caso você tenha tido pressão baixa, insuficiência cardíaca8 (condição em que o coração9 é incapaz de bombear sangue10 suficiente para satisfazer as necessidades do corpo) ou infarto do miocárdio11 (lesão12 de parte do músculo cardíaco13 por falta de oxigênio).
Reações na pele14 com risco para a vida (Síndrome de Stevens-Johnson15 e necrólise epidérmica tóxica16) tem sido reportadas com o uso da fenitoína. Se os sinais17 ou sintomas18 da Sindrome de Stevens-Johnson15 ou da necrólise epidérmica tóxica16 (como por exemplo: rash19 (lesões20 avermelhadas) ou lesões20 de pele14 na forma de bolhas e que também podem acometer a mucosa21 surgirem, o tratamento com fenitoína deve ser interrompido. Se o rash19 for do tipo moderado (semelhante ao sarampo22 ou escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão completa do rash19. Caso o rash19 reapareça ao reiniciar o tratamento, este medicamento ou outra fenitoína estão contraindicados.
Converse com seu médico caso você apresente efeitos tóxicos no fígado23 com o uso deste medicamento e insuficiência hepática24 aguda (diminuição súbita da função do fígado23). Estes incidentes25 foram associados com uma síndrome26 de hipersensibilidade caracterizada por febre27, erupções na pele14 e linfadenopatia (aparecimento de íngua), e normalmente ocorrem dentro dos 2 primeiros meses de tratamento. Outras manifestações comuns incluem icterícia28 (cor amarelada da pele14 e olhos29), hepatomegalia30 (aumento de volume do fígado23), níveis elevados de transaminase sérica (um marcador da função das células31 do fígado23), leucocitose32 (aumento transitório no número dos glóbulos brancos, que são as células31 de defesa do sangue10) e eosinofilia33 (aumento do número de eosinófilos34, células31 específicas dentro do grupo de células31 brancas presentes no sangue10). A evolução clínica de hepatotoxicidade35 aguda de fenitoína varia de recuperação imediata á óbito36 (morte). Nestes pacientes com hepatotoxicidade35 aguda, o tratamento com fenitoína deve ser imediatamente descontinuado e não deve ser administrado novamente. Complicações hematopoiéticas (alterações na quantidade e/ou qualidade das células31 do sangue10) algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas como associadas à administração de fenitoína. Informe imediatamente seu médico se ocorrer trombocitopenia37 (diminuição no número de plaquetas38 sanguíneas), granuloma39 (lesão12 inflamatória) da medula óssea40 reversível, leucopenia41 (redução dos glóbulos brancos no sangue10), granulocitopenia (diminuição na contagem de granulócitos42 – células31 específicas dentro do grupo de células31 brancas (basófilos, eosinófilos34 e neutrófilos43), agranulocitose44 (ausência de granulócitos42) e pancitopenia45 (diminuição global das células31 do sangue10 (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas38) com ou sem supressão da medula óssea40 (vide ‘‘Quais os males que este medicamento pode me causar?’’).
Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a administração de fenitoína e o desenvolvimento de linfadenopatia (local ou generalizada), incluindo hiperplasia46 (aumento na quantidade de células31 em um tecido47 ou órgão, sem formação de tumor48) de nódulo49 linfático50 benigno, pseudolinfoma (infiltração benigna das células31 linfoides51), linfoma52 (doença neoplásica53 do tecido linfoide54) e doença de Hodgkin55 (doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos56, baço57, e geralmente tecido linfoide54). Embora uma relação causa-efeito não tenha sido estabelecida, a ocorrência de linfadenopatia indica a necessidade em diferenciar esta doença de outros tipos de doença de nódulo49 linfático50. O comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem sinais17 e sintomas18 semelhantes à doença do soro58 (reação alérgica6 que apresenta vários sintomas18), como por exemplo, febre27, rash19 (erupção59 cutânea60) e comprometimento hepático (do fígado23).
Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento médico por período prolongado e todo esforço deve ser empregado para se alcançar o controle das crises utilizando-se medicamentos antiepilépticos alternativos.
O fígado23 é o principal órgão de transformação da fenitoína; portanto converse com o seu médico caso você tenha insuficiência hepática24, seja idoso, ou esteja gravemente doente, pois poderá apresentar sinais17 precoces de toxicidade61.
Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com fenitoína demonstrou ter metabolização lenta do medicamento. O lento metabolismo62 pode ser justificado pela disponibilidade enzimática limitada e falta de indução. Isto parece ser geneticamente determinado.
A fenitoína e outras hidantoínas são contraindicadas em pacientes que apresentaram hipersensibilidade à fenitoína (vide ‘‘Quando não devo utilizar este medicamento’’). Além disso, deve-se ter cautela ao utilizar medicamentos com estruturas similares (ex. barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas e outros componentes relacionados) nestes mesmos pacientes.
A fenitoína deve ser administrada com cautela em casos de discrasias sanguíneas (qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue10, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas38), doença cardiovascular, diabetes mellitus63, funções hepática64, renal65 ou tireoideana prejudicadas.
Considerando os relatos isolados associando a fenitoína à exacerbação da porfiria66 (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele14 e/ou com complicações neurológicas), deve-se ter cautela quando fenitoína for utilizada em pacientes com esta doença.
Relatou-se hiperglicemia67 (aumento na taxa de açúcar68 no sangue10) resultante de efeito inibitório da fenitoína na liberação de insulina69. A fenitoína pode também aumentar as concentrações séricas de glicose70 em pacientes diabéticos.
A osteomalácia71 (amolecimento e enfraquecimento do osso) foi associada ao tratamento com fenitoína devido à interferência da fenitoína no metabolismo62 da vitamina72 D.
A fenitoína não está indicada para crises devido à hipoglicemia73 (diminuição da taxa de açúcar68 no sangue10) ou a outras causas metabólicas. Procedimentos adequados de diagnóstico74 devem ser realizados nestes casos.
As concentrações plasmáticas de fenitoína acima do intervalo considerado ideal podem produzir estado de confusão mental como delírio75, psicose76 (alterações do comportamento) ou encefalopatia77 (comprometimento da função do cérebro2), ou raramente, disfunção cerebelar irreversível. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos aos primeiros sinais17 de toxicidade61 aguda. A redução da dose de fenitoína está indicada se a concentração de fenitoína for excessiva; caso os sintomas18 persistam, o tratamento com fenitoína deve ser descontinuado.
Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em pacientes tratados com medicamentos antiepilépticos em várias indicações. O mecanismo deste efeito não é conhecido e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um efeito aumentado para a fenitoína. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto aos sinais17 de comportamento ou intenções suicidas e um tratamento adequado deve ser considerado. Informe ao médico caso surjam sinais17 de comportamento ou intenções suicidas.
Faça uma boa higiene dentária durante o tratamento com fenitoína, a fim de minimizar o desenvolvimento de hiperplasia46 gengival (aumento não inflamatório das gengivas produzido por fatores outros que a irritação local) e suas complicações.
Gravidez78 e amamentação79
Diversos relatos sugerem que o uso de medicamentos antiepilépticos por mulheres epilépticas pode levar a efeitos teratogênicos80 (que causa malformação81 durante a gestação) em crianças nascidas destas mulheres. A maioria dos casos está relacionada à fenitoína e ao fenobarbital, que são os medicamentos para tratar a convulsão82 mais comumente indicados pelos médicos.
Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível associação similar com o uso de todos os medicamentos anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito definitiva não foi estabelecida uma vez que fatores genéticos ou a própria epilepsia4 podem ter papel importante na causa de anomalias (malformação81) congênitas83 (ao nascimento).
A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com medicamento antiepiléptico tem bebês84 normais. Deve-se estar atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser interrompido em pacientes nas quais o medicamento previne a ocorrência de crises epilépticas de grande mal (que acometem todo o corpo), devido à alta possibilidade de antecipação do estado de mal epiléptico acompanhado de hipóxia85 (falta de oxigênio em um ou mais tecidos) e de risco de morte. Em casos particulares, nos quais a gravidade e frequência das crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça séria ao paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento antes ou durante a gravidez78, embora não exista segurança que mesmo crises epilépticas menores não representem algum perigo ao desenvolvimento do feto86.
Riscos à gestante: durante a gravidez78 pode ocorrer um aumento na frequência das crises epilépticas em uma grande proporção de pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da fenitoína. Por isso, recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis plasmáticos de fenitoína em mulheres grávidas como guia para um ajuste posológico adequado. Contudo, após o parto, o paciente deverá verificar com seu médico a posologia a ser administrada.
Há um potencial risco de carcinogenicidade (câncer87) após a exposição in útero88 à fenitoína. Casos de neoplasia89 (câncer87) em crianças foram reportados na literatura.
Converse com seu médico, caso tenha epilepsia4 e tenha suspeita de gravidez78. O médico deverá aconselhar você durante a gravidez78 e avaliar a relação risco/benefício.
Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em risco de morte) relacionado a níveis reduzidos de coagulação90 que dependem da vitamina72 K em recém- nascidos cujas mães usaram fenitoína durante a gravidez78.
Esta condição pode ser prevenida através do uso de vitamina72 K pela mãe antes do parto, e pelo recém-nascido após o parto.
Embora a fenitoína seja excretada no leite materno, há baixo risco aos recém-nascidos, desde que os níveis de fenitoína na mãe sejam mantidos dentro da faixa terapêutica91 (dose indicada para o tratamento).
Informe o seu médico se você está amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez78.
Populações especiais
Pacientes idosos: Pacientes idosos podem requerer doses menores. Converse com o seu médico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A fenitoína é extensivamente ligada às proteínas92 plasmáticas séricas e metabolizada pelas enzimas hepáticas93 CYP2C9 CYP2C19 do citocromo P450 e enzimas. Inibição do metabolismo62 pode produzir significativo aumento nas concentrações circulantes de fenitoína e elevar o risco de toxicidade61 do fármaco94. A fenitoína é um potente indutor das enzimas hepáticas93 metabolizadoras de fármacos, incluindo CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9, CYP3A e UGT1A1. É recomendado que a concentração plasmática de fenitoína seja monitorada quando utilizada com terapia combinada95 e a dose deve ser ajustada, quando apropriado.
A fenitoína pode levar à redução da exposição a contraceptivos, albendazol, mebemdazol, ivabradina, tiagabina, lamotrigina, eslicarbazepina, topiramato e ciclosporina.
A fenitoína pode levar a redução da exposição a drogas antineoplásicas que são metabolizadas via CYP3A, CYP2B6, CYP2C9, UGT1A1 e/ou UGT1A4.
Eslicarbazepina, topiramato, cimetidina, omeprazol, estiripentol e fluoxetina podem levar a uma exposição elevada de fenitoína.
Ácido valpróico: quando coadministrado com a fenitoína, o ácido valpróico reduz a concentração plasmática total de fenitoína. Além disso, o ácido valpróico aumenta a forma livre da fenitoína com possíveis sintomas18 de superdose (o ácido valpróico desloca a fenitoína de seus sítios de ligação às proteínas92 plasmáticas e reduz seu catabolismo96 hepático (do fígado23). Os níveis de metabólitos97 do ácido valpróico podem ser aumentados no caso de uso concomitante com a fenitoína. Portanto, se você estiver sendo tratado com estes dois fármacos você deve ser cuidadosamente monitorado para sinais17 de hiperamonemia (excesso de amônia no organismo).
Azapropazona: a azapropazona aumenta o risco de toxicidade61, uma vez que o uso concomitante aumenta a quantidade da fenitoína no sangue10. Informe ao seu médico, caso você também faça uso do medicamento azapropazona. O uso da azapropazona deve ser evitado nos pacientes que recebem tratamento com a fenitoína.
Barbituratos: informe ao seu médico, caso você faça uso de barbiturato, visto que os pacientes tratados com fenitoína e um barbiturato devem ser observados quanto aos sinais17 de intoxicação com fenitoína caso o barbiturato seja retirado. O fenobarbital pode reduzir a absorção oral da fenitoína.
Beclamida: casos individuais de leucopenia41 reversível foram associados com altas doses de beclamida (1,5 a 5g por dia) usada junto com outros anticonvulsivantes (medicamentos que tratam a convulsão82) como barbitúricos e fenitoína. Informe ao seu médico se está fazendo uso de beclamida.
Ciprofloxacino: quando coadministrado com a fenitoína, pode levar a uma diminuição da concentração dos níveis de fenitoína no sangue10.
Cloranfenicol: informe ao seu médico, caso você faça uso do medicamento cloranfenicol. Os pacientes recebendo simultaneamente fenitoína e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais17 de intoxicação com a fenitoína, uma vez que o cloranfenicol reduz o metabolismo62 da fenitoína. A dose de anticonvulsivante deve ser reduzida, se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico alternativo deve ser considerada.
Corticosteroides: a fenitoína aumenta o clearance (eliminação) do corticosteroide reduzindo sua eficácia. A eficácia terapêutica91 do agente corticosteroide deve ser monitorada; pode ser necessário um aumento na dose do corticosteroide da ordem de 2 vezes ou mais durante tratamento combinado com a fenitoína. Recomenda-se monitoramento periódico dos níveis de fenitoína uma vez que doses maiores de fenitoína também podem ser necessárias, considerando que o corticosteroide pode aumentar ou reduzir os níveis de fenitoína.
Delavirdina: o uso em associação de delavirdina e fenitoína não é recomendado devido à redução da quantidade no sangue10 da delavirdina observados nesta situação, em decorrência da indução do metabolismo62 da delavirdina.
Diltiazem: quando coadministrado com a fenitoína este medicamento pode aumentar a concentração de fenitoína no sangue10. Recomenda-se que a concentração plasmática de fenitoína seja monitorada.
Dissulfiram: este fármaco94 inibe o metabolismo62 hepático (no fígado23) da fenitoína. Caso você faça uso de dissulfiram e fenitoína, converse com seu médico, pois ele deverá monitorá-lo. A redução da dose de fenitoína pode ser necessária em alguns pacientes. Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular atorvastatina, sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e cerivastatina: a fenitoína pode diminuir a eficácia destes medicamentos. Portanto, informe ao seu médico, caso você faça uso destes medicamentos.
Fenilbutazona: este fármaco94 aumenta o risco de toxicidade61 com a fenitoína, uma vez que reduz o metabolismo62 hepático da fenitoína e altera a fixação às proteínas92 plasmáticas. Converse com seu médico, caso você faça uso de fenilbutazona e fenitoína, o médico irá monitorá-lo quanto á sinais17 de intoxicação da fenitoína.
Fluconazol: a coadministração com fluconazol pode levar a uma maior exposição à fenitoína, o que pode levar a superdose do fármaco94.
Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e oteracila): quando coadministrados com a fenitoína podem aumentar a concentração plasmática da fenitoína. Folatos: os folatos reduzem a eficácia da fenitoína. O uso concomitante do ácido fólico com a fenitoína resultou num aumento da frequência de crises convulsivas e na redução dos níveis de fenitoína em alguns pacientes. A fenitoína tem potencial de diminuir os níveis plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada durante a gravidez78.
Hidróxido de alumínio: a administração simultânea da fenitoína com hidróxido de alumínio pode acarretar na diminuição da concentração sérica (quantidade no sangue10) da fenitoína.
Imatinibe: o uso concomitante de imatinibe e fenitoína reduz as concentrações plasmáticas do imatinibe devido à indução do seu metabolismo62, Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Irinotecano: o uso concomitante de irinotecano e fenitoína reduz a exposição ao irinotecano e ao seu metabólito98 ativo. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Isoniazida: informe ao seu médico, caso faça uso de isoniazida e fenitoína. Os pacientes recebendo ambos os fármacos devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais17 de toxicidade61 da fenitoína.
Lidocaína: a lidocaína e a fenitoína pertencem à classe dos antiarrítmicos IB (medicamentos usados para arritmia99 descompasso dos batimentos do coração9). O uso concomitante pode resultar em depressão cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências de que a fenitoína possa estimular o metabolismo62 no fígado23 da lidocaína resultando em uma redução da concentração sérica da lidocaína. O uso combinado deve ser administrado com cautela. O status cardíaco do paciente deve ser monitorado. Se possível, o tratamento concomitante deve ser evitado em pacientes com doença cardíaca conhecida.
Lopinavir: o uso concomitante de fenitoína e lopinavir pode resultar numa redução da concentração plasmática do lopinavir e pode causar redução na concentração da fenitoína. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Metotrexato: a administração concomitante de metotrexato e fenitoína reduz a eficácia da fenitoína devido à redução da sua absorção gástrica (no estômago100). Além disso, há um aumento no risco de toxicidade61 do metotrexato. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Posaconazol: a coadministração com a fenitoína pode resultar na redução da concentração de posaconazol e no aumento da concentração de fenitoína. O uso concomitante de fenitoína e posaconazol deve ser evitado a menos que o potencial benefício justifique claramente o potencial risco. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Quetiapina: a coadministração de quetiapina e fenitoína reduz a eficácia da quetiapina. Pode ser necessário aumentar as doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas18 psicóticos nos pacientes recebendo tratamento combinado. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Salicilatos: altas doses de salicilatos podem aumentar a concentração da fenitoína livre (ativa) no plasma101. Entretanto, em geral não há necessidade de alteração da dose da fenitoína na maioria dos pacientes.
Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com fenitoína, especialmente se os pacientes parecem propensos à intoxicação. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Sulfonamidas: podem aumentar os riscos de toxicidade61 da fenitoína. Pode ser necessária uma redução na dose de fenitoína durante tratamento concomitante. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Tacrolimo: quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os pacientes devem ser monitorados quanto à redução das concentrações plasmáticas do tacrolimo e consequente redução de sua eficácia. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Tipranavir: recomenda-se cautela quando a fenitoína for prescrita a pacientes que estejam recebendo tipranavir. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento. Voriconazol: a fenitoína, quando administrada concomitantemente com o voriconazol, induz o metabolismo62 do voriconazol reduzindo o metabolismo62 da fenitoína. Recomenda-se um monitoramento frequente das concentrações de fenitoína e dos eventos adversos relacionados a fenitoína durante a coadministração. A fenitoína pode ser coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada de 4mg/kg para 5mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, ou de 200mg para 400mg por via oral a cada 12 horas (100mg para 200mg oral a cada 12 horas em pacientes com menos de 40kg). Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Erva de São João: o uso em associação com a fenitoína reduz a eficácia da fenitoína. O uso concomitante deve ser evitado. Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São João durante terapia com a fenitoína, ele deve tomá-la de uma fonte confiável que assegure uma quantidade estável de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de fenitoína devem ser monitorados e estabilizados e os sintomas18 de ausência de eficácia (aumento de crises epilépticas) devem ser cuidadosamente monitorados. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Etanol: a ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações plasmáticas de fenitoína, enquanto que seu uso crônico102 pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que fazem uso crônico102 do álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decréscimo dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um acompanhamento rotineiro da concentração plasmática da fenitoína.
Interações entre Preparações Nutricionais/Alimentação Enteral: relatos da literatura sugerem que pacientes que receberam preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de suplementos nutricionais têm níveis plasmáticos de fenitoína menores que os esperados. Portanto, sugere-se que fenitoína não seja administrada concomitantemente com preparação nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser necessária a monitoração mais frequente dos níveis séricos de fenitoína.
Interações com Testes Laboratoriais: a fenitoína pode causar diminuição dos níveis séricos de T4. Também pode produzir valores menores que os normais para teste de metirapona ou dexametasona. A fenitoína pode causar níveis séricos aumentados de glicose70, fosfatase alcalina103 e gama glutamil transpeptidase.
Deve-se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem utilizados para mensurar as concentrações plasmáticas de fenitoína.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde104.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
CONSERVAR EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido circular plano com vinco de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pacientes recebendo fenitoína devem ser alertados da importância de respeitarem estritamente o regime de dose prescrito e informarem aos seus médicos sobre qualquer condição clínica que o impossibilite de tomar o medicamento por via oral como prescrito (por ex. cirurgias).
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
POSOLOGIA
Com o esquema posológico, por via oral, os níveis de eficácia se estabelecem em média após uma semana.
Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma crise aguda e no estado de mal epiléptico, recomenda-se a forma injetável, preferencialmente pela via intravenosa.
As doses orais devem ser tomadas preferencialmente durante ou após as refeições. A interrupção do tratamento deve ser feita de forma gradual (vide ‘‘O que deve saber antes de usar este medicamento?’’).
Uso adulto
Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 100mg três vezes ao dia. Dose usual de manutenção de 300 a 400mg/dia (dose máxima de 600mg/dia).
Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor3 e temporal): 100mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 – 400mg/dia (dose máxima de 600mg/dia).
Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15mg/kg IV (não exceder 50mg/min), seguido por dose de manutenção de 100mg por via oral ou intravenosa a cada 6 a 8 horas. Uso em crianças: Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose mínima de adulto (300mg/dia).
Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 5mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300mg/dia).
Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor3 e temporal): 5mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300mg/dia).
Populações especiais
Pacientes idosos: inicialmente 3mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser ajustada de acordo com as concentrações séricas de hidantoína e de acordo com a resposta do paciente. A eliminação da fenitoína tende a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes idosos podem requerer doses menores.
Hipoalbuminemia105: pacientes hipoalbuminêmicos (estado, cujo nível de albumina106 sérica está abaixo do normal) concentração de fenitoína sérica normal em pacientes não hipoalbuminêmicos = concentração de fenitoína sérica observada em pacientes hipoalbuminêmicos, dividido por 0,25 vezes a concentração de albumina106 mais 0,1.
Pacientes com doença hepática64: pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em pacientes com insuficiência hepática24 (redução da função do fígado23); a análise das concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.
Gravidez78: as necessidades de fenitoína são maiores durante a gravidez78, requerendo um aumento na dose em algumas pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para evitar toxicidade61.
Pacientes com insuficiência renal107 (redução da função dos rins108): pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em pacientes com doença renal65; a análise das concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.
Não há estudos dos efeitos de fenitoína administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Sistema Nervoso Central109
As manifestações mais comuns observadas com o uso de fenitoína estão relacionadas a este sistema e são normalmente relacionadas à dose. Estas incluem nistagmo110 (movimento não controlado, rápido e repetitivo do globo ocular111), ataxia112 (falta de coordenação dos movimentos e equilíbrio), dificuldade na fala, redução na coordenação e confusão mental. Foram também observadas vertigem113 (tontura114), insônia (dificuldade para dormir), nervosismo transitório, contração da musculatura e cefaleia115 (dor de cabeça116). Foram também relatados raros casos de discinesia (movimentos sem controle e anormais do corpo) induzida por fenitoína, incluindo coreia (movimentos de convulsão82), distonia117 (contrações sem controle dos músculos1), tremor e asterixe (movimentos anormais que afetam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula118), similares aqueles induzidos pela fenotiazina e outros fármacos neurolépticos119.
Polineuropatia periférica (doença dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente) predominantemente sensorial foi observada nos pacientes recebendo tratamento a longo prazo com a fenitoína.
Distúrbios cognitivos120 tais como comprometimento da memória, amnésia121, distúrbios de atenção e afasia122 (perturbação da formulação e compreensão da linguagem).
Sistema gastrintestinal
Náusea123 (enjoo), vômitos124, constipação125 (prisão de ventre), hepatite126 tóxica (inflamação127 do fígado23) e dano hepático (do fígado23).
Sistema tegumentar128 (pele e tecido subcutâneo129)
Manifestações dermatológicas algumas vezes acompanhadas de febre27 incluíram rash19 morbiliforme e escarlatiniforme. O rash19 morbiliforme (semelhante ao sarampo22) é o mais comum; outros tipos de dermatites são observados mais raramente. Outras formas mais graves que podem ser fatais incluíram dermatite130 bolhosa (manifestação com bolhas na pele14), esfoliativa (alteração da pele14 acompanhada de descamação131) ou purpúrica (extravasamento de sangue10 para fora dos capilares132 da pele14 ou mucosa21 formando manchas roxas), lúpus133 eritematoso134 (doença multissistêmica auto-imune), Síndrome26 de Stevens-Jonhson (forma grave de reação alérgica6 caracterizada por bolhas em mucosas135 e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica16 (quadro grave com erupção59 generalizada na pele14, bolhas rasas extensas e áreas de necrose136) (vide ‘‘O que deve saber antes de usar este medicamento?’’).
Sistema hemopoiético (sangue10)
Complicações hemopoiéticas (das células31 do sangue10), algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas em associação com o uso de fenitoína.
Estas incluíram trombocitopenia37 (diminuição no número de plaquetas38 sanguíneas), leucopenia41 granulocitopenia, agranulocitose44 e pancitopenia45 com ou sem supressão da medula óssea40. Embora tenham ocorrido macrocitose (aumento na quantidade de macrócitos no sangue10) e anemia megaloblástica137 (com aumento na quantidade de megaloblastos), estas condições correspondem geralmente à terapia com ácido fólico. Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasia46 de nódulo49 linfático50 benigna, pseudolinfoma, linfoma52 e doença de Hodgkin55.
Sistema do tecido conjuntivo138 e musculoesquelético
Acentuação das características faciais, aumento dos lábios, hiperplasia46 gengival, hipertricose139 (crescimento excessivo de pelo em locais inadequados, como nas extremidades, cabeça116 e costas140) e doença de Peyronie (caracterizada por endurecimento do pênis141 que pode causar uma deformidade dolorosa). Osteopenia (fraqueza dos ossos, mas não tão intensa quanto a osteoporose142), osteoporose142 (doença caracterizada, por fragilidade dos ossos), fraturas e diminuição da densidade mineral óssea, em pacientes em tratamento de longo prazo com fenitoína.
Sistema Cardiovascular143
Parada cardíaca e periarterite nodosa (inflamação127 que leva a morte celular e ocorre principalmente nas artérias144 onde podem ocorrer dilatação e rompimento das mesmas) foram relatados com o tratamento oral de fenitoína.
Sistema Imunológico145
Síndrome26 de hipersensibilidade (no qual se pode incluir, mas não se limitar aos sintomas18 tais como artralgia146 (dor nas articulações147), eosinofilia33, febre27, disfunção hepática64, linfadenopatia ou rash19), lúpus133 eritematoso134 sistêmico148 (doença multissistêmica autoimune149), anormalidades de imunoglobulinas150 (proteínas92 que atuam na proteção do organismo).
Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de fenitoína em estudos clínicos foram: nistagmo110 (movimento involuntários dos olhos29), vertigem113 (tontura114), prurido151 (coceira), parestesia152 (sensações como ardor153, formigamento e coceira, percebidos na pele14), cefaleia115, sonolência e ataxia112 (falta de coordenação dos movimentos). Com duas exceções, estes eventos são comumente associados à administração intravenosa ou intramuscular da fenitoína.
Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo alérgico não foram observados.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A dose letal em pacientes pediátricos, ainda não é conhecida.
A dose letal em adultos é estimada em 2 a 5 g. Os sintomas18 iniciais são: nistagmo110, ataxia112 e disartria154 (dificuldade de articular as palavras). Outros sinais17 são: tremor, hiper-reflexia (síndrome26 associada com danos à medula espinal155), letargia156 (estado geral de lentidão, desatenção ou desinteresse), fala arrastada, náuseas157, vômitos124. O paciente pode tornar-se comatoso (em estado de coma158) e hipotensivo (pressão baixa). A morte ocorre em decorrência da depressão respiratória e circulatória.
Existem variações acentuadas entre os indivíduos em relação aos níveis séricos de fenitoína em que pode ocorrer toxicidade61. Diversas manifestações clínicas podem acontecer dependendo das concentrações de fenitoína no sangue10. Entre elas temos o nistagmo110, a ataxia112 a disartria154 (dificuldade em falar) e letargia156 (lentidão). Caso qualquer manifestação dessas apareça, o médico deve ser comunicado.
O tratamento não é específico já que não existe um antídoto159 conhecido.
O funcionamento adequado dos sistemas respiratório e circulatório deve ser cuidadosamente monitorado e, se necessário, deverão ser instituídas medidas de suporte adequadas.
Se o reflexo de vômito160 estiver ausente, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas. Pode ser necessário o uso de oxigênio, vasopressores e ventilação161 assistida para depressões do SNC162, respiratória e cardiovascular.
Finalmente, pode-se considerar o uso da hemodiálise163 uma vez que a fenitoína não é completamente ligada às proteínas92 plasmáticas (do sangue10).
Transfusões sanguíneas totais têm sido utilizadas no tratamento de intoxicações severas em pacientes pediátricos.
Na superdosagem aguda, deve-se considerar a possibilidade da presença de outros depressores do SNC162, incluindo o álcool.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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