NAPROSYN

BAYER

Atualizado em 09/12/2014

NAPROSYN
Comprimidos - (NAPROXENO)*
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Forma Farmacêutica e Apresentação de Naprosyn

Comprimidos de 250 mgCaixa com 15 comprimidos

Comprimidos de 500 mg
Caixa com 20 comprimidos

USO ADULTO

Composição de Naprosyn

Cada comprimido de 250 mg contém:
Naproxeno .................... 250 mg
Excipientes q.s.p.................... 1 comprimido
(amido de milho, tartrazina, estearato de magnésio, lactose1 e polividona).

Cada comprimido de 500 mg contém:
Naproxeno.................... 500 mg
Excipientes q.s.p.................... 1 comprimido
(amido de milho, tartrazina, estearato de magnésio, lactose1 e polividona).

Informação ao Paciente de Naprosyn

Ação esperada do medicamento: NAPROSYN é um medicamento à base de naproxeno, antiinflamatório com acentuada ação analgésica e antipirética.

Cuidados de armazenamento: NAPROSYN deve ser conservado ao abrigo da luz, em local fresco e seco.

Prazo de validade: vide cartucho. Ao adquirir o medicamento confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto. Nunca use o medicamento com prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à saúde2.

Gravidez3 e lactação4: Informe seu médico a ocorrência de gravidez3 durante o tratamento ou após o seu término ou se está amamentando. Como ocorre passagem de naproxeno ao leite materno, não é recomendado o uso de NAPROSYN durante a amamentação5.

NAPROSYN não deve ser usado durante a gravidez3, a não ser em caso de extrema necessidade e com acompanhamento médico.

Cuidados de administração: Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento: Não se deve interromper ou modificar o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações Adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como: náuseas6, dor abdominal, problemas intestinais, dores no estômago7, diarréia8, dor de cabeça9, sede, enxaqueca10, tonturas11, sonolências. Informe também caso ocorra sudorese12, problemas de pele13, alterações de audição e visão14, bem como quaisquer outros sinais15 ou sintomas16.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Não é recomendada a administração de NAPROSYN com antiácidos17 ou colestiraminas e antigoagulantes do tipo cumarínicos.

Atenção especial deve ser tomada quando o produto é usado simultaneamente com hidantoínas, sulfonamidas, sulfoniluréias18.Deve-se ter cautela na administração com probenicida e metotrexato (Vide Item Interações).

Contra-indicações e Precauções: NAPROSYN é contra-indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao naproxeno ou naproxeno sódico. NAPROSYN também é contra-indicado a pacientes que apresentam úlcera péptica19 e sangramento gastrintestinal ativo.

Informe seu médico caso você tenha problemas no coração20, fígado21 ou rim22.

A segurança de NAPROSYN em crianças abaixo de 2 anos de idade não esta totalmente estabelecida.

Deve-se ter cautela com o uso de NAPROSYN em pacientes idosos.

"NÃO TOME MEDICAMENTO SEM CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE2.

Informação Técnica de Naprosyn

NAPROSYN (naproxeno), é um agente antiinflamatório não esteróide desenvolvido pela Pesquisa Syntex. Trata-se de um agente analgésico23 não narcótico, com marcadas ações antiinflamatórias e antipiréticas. NAPROSYN tem demonstrado essas propriedades em estudos clínicos humanos e nos sistemas clássicos de provas em animais. Exibe seu efeito antiinflamatório até em animais adrenalectomizados, o que indica que sua ação não é mediada pelo eixo hipófise24-supra renal25. Inibe a síntese de prostaglandina26, no entanto, assim como para outros agentes similares, não se conhece exatamente o mecanismo de ação antiinflamatória.

Naproxeno é um sólido cristalino27 branco, inodoro, muito solúvel em água em pH básico e praticamente insolúvel em pH neutro.
Naproxeno é rapidamente e completamente absorvido no tubo gastrintestinal após administração oral.

Picos de níveis plasmáticos são alcançados em 2-4 horas, dependendo da ingestão de alimentos. A administração concomitante de alimentos pode retardar a absorção do naproxeno, no entanto, não afeta a sua atividade.

Naproxeno tem um volume de distribuição de 0,16 1/Kg. Em níveis terapêuticos, NAPROSYN liga-se em mais de 99% à albumina28 sérica. Em altas doses de NAPROSYN (> 500 mg/dia) ocorre uma saturação da ligação às proteínas29 plasmáticas, aumentando o "clearance" com consequente elevação não proporcional dos níveis plasmáticos de naproxeno. Entretanto, a concentração de naproxeno livre continua aumentar proporcionalmente à dose. Os níveis plasmáticos de NAPROSYN no "estado de equilíbrio" são alcançados após 3-4 dias.

NAPROSYN é extensivamente metabolizado no fígado21, transformando-se em 6-0-dimetilnaproxeno. Aproximadamente 95% de uma dose de naproxeno excretado na urina30 primariamente como naproxeno (< 1%), como 6-0-dimetilnaproxeno (< 1%) ou seus conjugados (66-92%).

Verificou-se que a taxa de excreção de metabólitos31 e conjugados quase coincide com a taxa de eliminação do fármaco32 no plasma33.
Pequenas quantidades de aproximadamente 3% são excretados nas fezes.

O "clearance"de naproxeno é aproximadamente 0,13 ml/min/kg. NAPROSYN tem uma meia-vida de eliminação de 13-14 horas independente da forma química ou formulação.

Em Situações Clínicas Especiais:

. O naproxeno e seus metabólitos31 são essencialmente excretados por via renal25, portanto, pacientes que apresentam insuficiência renal34 possuem um grande potencial para acumulação da substância. A eliminação de naproxeno em pacientes com insuficiência renal34 grave é menor.

. Pacientes com "clearance" de creatinina35 menor do que 10 ml/min apresentam um "clearance" de naproxeno maior do que aquele estimado para aquele determinado grau de insuficiência renal34.

. Crianças: o perfil farmacocinético em crianças entre 5-16 anos é similar ao dos adultos, entretanto o "clearance"é geralmente maior nas crianças do que em adultos.

. Não foram realizados estudos farmacocinéticos em crianças menores de 5 anos de idade.

Indicações de Naprosyn

Doenças reumáticas: ação antiinflamatória e analgésica em artrite reumatóide36, artrite reumatóide36 juvenil, osteoartrose37 (artrite38 degenerativa39), espondilite anquilosante, gota40.

Indicações periarticulares e musculoesqueléticas: analgesia em bursite41, tendinite42, sinovite43, tenossinovite, lumbago.

Enxaqueca10 e Dor de Cabeça9: ação terapêutica44 e profilática.

Usos Cirúrgicos e Traumáticos: ação analgésica após entorses45, distensões, manipulações ortopédicas, extrações dentárias, cirurgias.

Doenças infecciosas: com finalidades analgésica, antiinflamatória e antipirética como auxiliar da terapêutica44 específica em adultos e crianças.

Usos ginecológicos: relaxamento e analgesia uterinos no pós-parto de não lactantes46, após inserção do DIU, e para redução da perda sanguínea menstrual.

Contra-Indicações de Naprosyn

NAPROSYN é contra-indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao naproxeno ou naproxeno sódico.
Como existe possibilidade de reação cruzada, NAPROSYN não deverá ser administrado a pacientes nos quais o ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não esteroidais, ou analgésicos47 induzam asma48, rinite49, pólipos50 nasais ou urticária51. Os dois tipos de reações podem ser potencialmente fatais. Nestes pacientes foram relatadas reações anafiláticas52 severas ao naproxeno. NAPROSYN também é contra-indicado a pacientes que apresentam úlcera péptica19 ativa e sangramento gastrintestinal ativo.

Precauções e Advertências de Naprosyn

Efeitos Gastrintestinais: Podem ocorrer efeitos na mucosa53 gastrintestinal, assim como toxicidade54 gastrintestinal séria (irritação gastrintestinal, sangramento, ulceração55 e perfuração), a qualquer momento com ou sem sinais15 e sintomas16 em pacientes sob tratamento com os antiinflamatórios não esteroidais, inclusive o naproxeno.

Estudos realizados não identificaram um grupo de pacientes sem risco de desenvolvimento de úlcera péptica19 e sangramento.

Verificou-se que existe um risco maior de ulceração55 gastrintestinal, sangramento e perfuração em idosos e pacientes debilitados que aparentemente são menos tolerantes à úlcera56 e sangramento do que outros pacientes. A maior parte dos eventos gastrintestinais fatais associados com os antiinflamatórios não esteroidais foi nesse grupo de pacientes.

Pacientes com história de doença gastrintestinal devem utilizar NAPROSYN sob rigorosa supervisão. Como com outras drogas antiinflamatórias não esteroidais, a incidência57 e severidade das complicações gastrintestinais podem aumentar de acordo com a dose e duração do tratamento.

Não é recomendada a combinação de NAPROSYN com outros antiinflamatórios não esteróides, pelo motivo de riscos acumulativos induzindo sérios efeitos adversos (ulceração55 gastrintestinal, sangramento e perfuração).

Efeitos Hematológicos: Naproxeno diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de sangramento. Este efeito deve ser considerado ao se determinar o tempo de sangramento. Deve-se ter cautela na dosagem de NAPROSYN em pacientes que apresentam alterações na coagulação58 ou que estão recebendo uma terapia que interfira na "hemostase".Pacientes sob grande risco de sangramento e aqueles recebendo terapia anticoagulante59 completa e derivados de dicumarol podem apresentar um maior risco de sangramento na administração concomitante com o naproxeno.

Efeitos Renais: NAPROSYN deverá ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal34 significativa ou com histórias de doenças renais, pois NAPROSYN inibe a síntese de prostaglandina26.

NAPROSYN deve ser usado com cautela em pacientes com depuração de creatinina35 inferior a 20 ml/min. Pacientes que apresentam redução do volume sanguíneo bem como redução do fluxo sanguíneo renal25, onde prostaglandinas60 renais têm função de suporte na manutenção da perfusão renal25, devem ser observados com cautela.

Nesses pacientes que utilizam NAPROSYN ou outros antiinflamatórios não esteroidais, pode haver uma redução dose dependente na formação de prostaglandina26 renal25, podendo ocorrer uma precipitação da descompensação renal25 ou insuficiência renal34.

Pacientes que apresentam maiores riscos dessas reações são aqueles com função renal25 prejudicada, hipovolemia61, insuficiência cardíaca62, disfunção hepática63, depleção64 salina, pacientes que utilizam diuréticos65 e em idosos. A descontinuação do tratamento é geralmente seguida pela recuperação do paciente até a condição anterior do início do tratamento. Produtos que contenham naproxeno devem ser utilizados com cautela nestes pacientes e deve-se realizar monitoração do "clearance" de creatinina35 e de creatinina35 sérica. A redução da dose diária deve ser considerada para evitar a possibilidade de acumulação excessiva dos metabólitos31 de naproxeno em tais pacientes.

A concentração plasmática de NAPROSYN não diminui na hemodiálise66, devido a elevada proporção da ligação protéica.

Efeitos Hepáticos: Assim como com outros antiinflamatórios não esteroidais, elevações de uma ou mais funções hepáticas67 podem ocorrer. Anormalidades hepáticas67 são o resultado de hipersensibilidade mais propriamente do que de toxicidade54 direta.

Tem sido relatado com NAPROSYN bem como com outros antiinflamatórios não esteroidais a ocorrência de reações hepáticas67 severas, incluindo icterícia68 e hepatite69. Tem sido relatado a possibilidade de reação cruzada.

Reações Anafiláticas52: Podem ocorrer reações de hipersensibilidade em indivíduos susceptíveis. Podem ocorrer também reações anafiláticas52 em pacientes com ou sem história de hipersensibilidade ou expostas ao ácido acetilsalicílico, outras drogas antiinflamatórias não esteroidais ou ao naproxeno. Podem também ocorrer em indivíduos com história de angiodema, reatividade broncospástica, rinite49 e pólipos50 nasais. Reações anafiláticas52, como anafilaxia70 podem ser fatais.

A ocorrência de broncospasmo pode ser precipitada em pacientes com história ou que sofrem de asma48, ou doenças alérgicas ou sensibilidade ao ácido acetilsalicílico.

Efeitos antipiréticos71: a atividade antipirética e antiinflamatória do naproxeno pode reduzir a febre72 e inflamação73, portanto diminuindo a sua utilidade como sinais15 de diagnóstico74.

Efeitos oculares: na ocorrência de distúrbios visuais como papilites, neurite75 óptica retrobulbar e papiledema, o paciente deve consultar o médico.

Se a dosagem de esteróides é reduzida ou é eliminada durante a terapia, a dose de esteróides deve ser reduzida lentamente e o paciente deve ser observado com atenção para qualquer evidência de efeitos adversos incluindo insuficiência76 adrenal e exacerbação dos sintomas16 da artrite38.

Foram relatados casos de edema77 periférico em alguns pacientes. Estudos metabólitos31, não relataram casos de retenção de sódio, no entanto, pacientes com função cardíaca comprometida podem apresentar risco na administração de naproxeno.

A segurança de NAPROSYN em crianças abaixo de 2 anos de idade não esta totalmente estabelecida.

Uso na Gravidez3 e Lactação4: NAPROSYN não deve ser usado durante a gravidez3 a não ser em caso de extrema necessidade e com acompanhamento médico. NAPROSYN não é recomendado durante a gravidez3, pois promove um efeito inibitório na síntese de prostaglandinas60, podendo causar efeitos adversos na circulação78 do feto79 e inibindo portanto, a contração uterina, aumentando assim o risco de hemorragia80 uterina.

Como ocorre passagem de naproxeno ao leite materno, não é recomendado o uso deste produto durante a amamentação5.

Alguns efeitos adversos como: sonolência, tonturas11, vertigens81, insônia, depressão e outros similares, podem comprometer a habilidade de concentração e reação, e portanto, na ocorrência dessas reações o paciente deve ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas.

Interações Medicamentosas de Naprosyn

A administração concomitante com alimentos, antiácidos17 ou colestiramina pode retardar a absorção de naproxeno, no entanto, não afeta sua ação.

Devido ao alto grau de ligação de naproxeno às proteínas29 plasmáticas, os pacientes que recebem simultaneamente drogas que também se ligam a albumina28 como anticoagulantes82 do tipo cumarínicos, sulfoniluréias18, outros antiinflamatórios não esteroidais e ácido acetil salicílico, possuem um potencial de interação, portanto, pacientes recebendo naproxeno e hidantoina, sulfonamida ou sulfoniluréia devem ser avaliados para um possível ajuste de dose caso necessário.

Em estudos clínicos, não se tem observado interações com naproxeno e anticoagulantes82 do tipo cumarínico; não obstante, aconselha-se cautela, já que se tem observado interações com outros agentes não esteroidais desta classe.

A fração livre da varfarina pode aumentar substancialmente em alguns pacientes e o naproxeno interferir na função plaquetária.

Assim como para outras drogas antiinflamatórias não esteroidais, o naproxeno pode inibir o efeito natriurético da furosemida.

Também foram relatados casos de inibição da depuração renal25 do lítio levando a um aumento da concentração deste no plasma33.

NAPROSYN e outros medicamentos não esteróides podem reduzir o efeito anti-hipertensivo do propranolol e outros beta-bloqueadores.

A probenicida, administrada concomitantemente, eleva os níveis plasmáticos do naproxeno e prolonga meia-vida plasmática  significativamente.

A administração concomitante de NAPROSYN e metotrexato deve ser feita com cautela, porque tem-se relatado que o naproxeno, entre outros medicamentos antiinflamatórios não esteróides, reduz a secreção tubular do metotrexato em modelo animal, e assim  possivelmente aumenta sua toxicidade54.

Interferências com testes laboratoriais:

Sugere-se que a terapêutica44 com NAPROSYN seja temporariamente descontinuada 48 horas antes da realização de provas de função adrenal, porque NAPROSYN pode incidentalmente interferir em algumas provas relativas aos esteróides 17-cetogênicos. Do mesmo modo, NAPROSYN pode interferir em algumas análises urinárias para o ácido 5-hidroxiindolacético.

O naproxeno diminui a agregação plaquetária, aumentando o tempo de sangramento. Esse efeito deve ser levado em consideração  na determinação do tempo de sangramento.

 

Reações Adversas de Naprosyn

As seguintes ocorrências são as mais comumente relatadas: dor abdominal, sede, constipação83, diarréia8, dispnéia84, náuseas6, estomatite85, azia86. Podem ocorrer sonolência, vertigens81, enxaqueca10, tontura87, erupções cutâneas88, prurido89, sudorese12. Foram relatados também a ocorrência de distúrbios auditivos e visuais, tinitus, palpitações90, edemas91 e dispepsia92, púrpura93.

Também foram relatados os seguintes efeitos adversos:

. Funções Gastrintestinais: anormalidades na função hepática63, colite94, esofagite95, sangramento e ou perfuração.Hematemese96, hepatite69, icterícia68, melena97, ulceração55 gastrintestinal péptica e não péptica, pancreatite98, estomatite85 ulcerativa, vômito99.

. Funções Renais: hematúria100, hiperpotassemia, nefrite101 intersticial102, síndrome nefrótica103, doenças renais, insuficiência renal34, necrose104 renal25 papilar, aumento da creatinina35 sérica.

. Funções Hematológicas: agranulocitose105, anemia106 aplástica e hemolítica, eosinofilia107, leucopenia108, trombocitopenia109.

. Funções no Sistema Nervoso Central110: meningite asséptica111, disfunção cognitiva112, convulsões, depressões, incapacidade de concentração, insônia, mialgia113, mal estar, fraqueza muscular, anormalidades do sono.

. Funções Dermatológicas: alopécia114, necrólise epidermal, eritema multiforme115 e nodoso, "liquen planus", "rash116 cutâneo117", Síndrome de Stevens-Johnson118, urticária51, reações fotosensitivas, epidermólise bolhosa. Se ocorrer fragilidade cutânea119, formação de vesículas120 ou outros sintomas16, o tratamento deve ser descontinuado e o paciente monitorado.

. Funções Respiratórias: asma48, pneumonite121 eosinofílica.

. Funções Cardiovasculares: insuficiência cardíaca congestiva122, hipertensão123, edema pulmonar124 e vasculite125.

Podem ocorrer reações anafiláticas52, edema angioneurótico126, pirexia127.

Podem ocorrer também reações tais como: opacidade corneana, papilite, neurite75 óptica retrobulbar e papiledema.

Posologia de Naprosyn

Adultos

Em osteoartrites, artrite reumatóide36 e espondilite anquilosante, a dose usual terapêutica44 inicial de NAPROSYN é 500-1000 mg ao dia, em 2 tomadas a intervalos de 12 horas. (250 mg duas vezes ao dia ou 500 mg duas vezes ao dia).

 Nos seguintes casos, recomenda-se iniciar a terapêutica44 com doses de 750-1000 mg ao dia durante várias semanas.

Em pacientes com dor noturna e/ou rigidez matinal severas.

Em pacientes que passaram a receber naproxeno após doses altas de outro composto anti-reumático.

Na osteoartrose37, em que a dor é o sintoma128 predominante.

Tratamento de manutenção: Podem ser feitos ajustes de dose dentro dos limites de 500 a 1000 mg ao dia sempre com intervalos de 12 horas na administração. O tamanho das doses matinal e noturna deve ser ajustado à base dos sintomas16 predominantes, isto é, dor noturna ou rigidez matinal.

Alternativamente, NAPROSYN mostrou-se também eficaz quando administrado como dose diária única de 500-1000 mg administrada pela manhã ou à noite.

Gota40 Aguda: 750 mg inicialmente, seguidos de 500 mg a cada 8 horas e após 250 mg a intervalos de 8 horas até que o efeito seja alcançado.

Profilaxia da enxaqueca10: a dose recomendada é 500 mg duas vezes ao dia, sob orientação médica, a intervalos de 12 horas. Não se observando melhoras em 4-6 semanas, o medicamento deve ser descontinuado.

Tratamento de enxaqueca10: 750 mg ao primeiro sintoma128 de crise imitente, 250-500 mg adicionais podem ser administrados no decorrer do dia, se necessário, mas não antes de meia hora da dose inicial.

A dose diária de 1250 mg não deve ser excedida.

Artrite Reumatóide36 Juvenil: a dose usual é de 10 mg/Kg/dia em duas tomadas com intervalos de 12 horas.

Redução da perda sanguínea menstrual: 750 a 1250 mg/dia tomados no primeiro dia de sangramento menstrual. Em seguida, 500 a 1000 mg ao dia em 2 dosagens, se necessário, por não mais de 5 dias.

Relaxamento e analgesia uterinos no pós-parto de não lactantes46, na diamenorréia e após a inserção do DIU: 500 mg inicialmente, seguidos de 250 mg a intervalos de 6 a 8 horas. A dose total diária não deve exceder 1250 mg.

Outras Indicações: 500 mg administrados inicialmente, seguidos de 250 mg a intervalos de 6-8 horas.

Crianças

A segurança e a eficácia em crianças menores de 2 anos de idade ainda não foram estabelecidas com o uso de NAPROSYN.

Como analgésico23 e antipirético129, a dose recomendada em crianças de maior faixa etária é de 10 mg/Kg como dose inicial, seguidos de 2,5-5mg/kg de NAPROSYN a intervalos de 8 horas. A dose não deve exceder 15 mg/Kg/dia após o primeiro dia.

Superdosagem de Naprosyn

Superdoses significativas do medicamento podem ser caracterizadas por sonolência, vertigens81, dores epigástricas, desconforto abdominal, indigestão, náuseas6, vômitos130, alterações transitórias na função hepática63, hipoprotrombinemia, disfunção renal25, acidose metabólica131, apnéia132 e desorientação.

O naproxeno é rapidamente absorvido, portanto os níveis plasmáticos devem ser avaliados antecipadamente. Em alguns pacientes foram relatadas convulsões, no entanto, não foi estabelecida uma relação causal com naproxeno.

Não se conhece qual a dose de medicamento que exporia a risco de vida.

Se um paciente ingerir grande quantidade de naproxeno, acidentalmente ou propositadamente, deve-se proceder esvaziamento gástrico e empregar as medidas usuais de suporte.

Estudos em animais indicam que a pronta administração de 50 a 100 g de carvão ativado durante 15 minutos até 2 horas após a ingestão substancial à droga tenderia a reduzir acentuadamente a absorção do medicamento.

Hemodiálise66 não diminui a concentração plasmática de NAPROSYN, devido ao elevado grau de ligação protéica.

IDOSOS

Pacientes idosos podem apresentar maiores riscos de ocorrência de efeitos indesejáveis quando comparados com pacientes jovens.
O "clearance" de creatinina35 é menor em pacientes idosos, portanto, recomenda-se cautela quando é necessária administração de altas doses de naproxeno, podendo ser necessário ajuste. Para drogas utilizadas em idosos, é prudente utilizar a menor dose eficaz.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

NAPROSYN - Laboratório

BAYER
Rua Domingos Jorge, 1100
São Paulo/SP - CEP: 04779-900
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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
5 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
6 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
7 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
8 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
9 Cabeça:
10 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
11 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
12 Sudorese: Suor excessivo
13 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
14 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
15 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
16 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
18 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
19 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
20 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
23 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
24 Hipófise:
25 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
26 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
27 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
28 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
29 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
30 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
31 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
32 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
33 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
34 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
35 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
36 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
37 Osteoartrose: Também chamada de artrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos (unidos) que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da osteoartrose.
38 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
39 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
40 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
41 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
42 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
43 Sinovite: Inflamação da membrana sinovial, uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões musculares, cápsulas articulares e bolsas sinoviais.
44 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
45 Entorses: É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações).
46 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
47 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
48 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
49 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
50 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
51 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
52 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
53 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
54 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
55 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
56 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
57 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
58 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
59 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
60 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
61 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
62 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
63 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
64 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
65 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
66 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
67 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
68 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
69 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
70 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
71 Antipiréticos: Medicamentos que reduzem a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
72 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
73 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
74 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
75 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
76 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
77 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
78 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
79 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
80 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
81 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
82 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
83 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
84 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
85 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
86 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
87 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
88 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
89 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
90 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
91 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
92 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
93 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
94 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
95 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
96 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
97 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
98 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
99 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
100 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
101 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
102 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
103 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
104 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
105 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
106 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
107 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
108 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
109 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
110 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
111 Meningite asséptica: Síndrome clínica de inflamação meníngea em que não é encontrado crescimento bacteriano identificado no exame de líquido cefalorraquidiano. Trata-se geralmente de inflamação leptomeníngea caracterizada por febre e sinais meníngeos acompanhados predominantemente por pleocitose linfocítica no LCR com cultura bacteriana estéril. Ela não é causada por bactérias piogênicas, porém diversas condições clínicas podem desencadeá-la: infecções virais e não virais; alguns fármacos, neoplasias malignas, doenças reumatológicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico, sarcoidose, angeíte granulomatosa e metástases tumorais.
112 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
113 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
114 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
115 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
116 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
117 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
118 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
119 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
120 Vesículas: Lesões papulares preenchidas com líquido claro.
121 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
122 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
123 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
124 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
125 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
126 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
127 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
128 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
129 Antipirético: Medicamento que reduz a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, ele não vai afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
130 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
131 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
132 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.

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