BUTAZOLIDINA

NOVARTIS

Atualizado em 03/06/2015

ANTI-REUMÁTICO

Formas Farmacêuticas e Apresentações da Butazolidina

Drágeas1 de 200 mg; caixas com 20 drágeasSolução injetável; caixas com 5 ampolas de 3 ml

USO ADULTO

- Composição
Cada drágea2 contém: fenilbutazona 200 mg; excipiente (amido de milho, dióxido de silício coloidal, gelatina, água, amido glicolato de sódio, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio, açúcar3, dióxido de titânio, polivinilpirrolidona, celulose microcristalina, polietilenoglicol)  q.s.p. 1 drágea2
Cada  ampola contém: fenilbutazona 600 mg; lidocaína base 30 mg; veículo (hidróxido de sódio,água) q.s.p. 3 ml

Informações ao Paciente da Butazolidina

As ampolas devem ser mantidas ao abrigo de calor e as drágeas1 ao abrigo de umidade. O prazo de validade está impresso  no cartucho. Não utilize o produto após a data de validade.
O médico deve ser avisado em casos de pacientes grávidas ou que estejam amamentando. Butazolidina não deve ser utilizada durante a gravidez4, a não ser sob rígido acompanhamento médico.
As drágeas1  de Butazolidina  devem ser ingeridas inteiras e com o auxílio de um pouco de líquido, durante as refeições. O tratamento com Butazolidina injetável deve durar apenas alguns poucos dias. As injeções devem ser aplicadas por via intramuscular, na região glútea5 (vide "Técnica de Aplicação"). Não permitir a aplicação das injeções no braço. Caso ocorra uma forte dor durante a aplicação da injeção6, avise imediatamente o seu médico. Siga corretamente o que foi prescrito pelo seu médico quanto à dosagem e duração do tratamento, não o interrompendo ou modificando sem antes consultá-lo. Caso se esquecer de tomar o medicamento (drágea2 ou injeção6) no horário correto, tome-o assim que se lembrar. Se já estiver perto do horário da próxima dose, despreze a dose esquecida e continue o tratamento normalmente. Não tome a dose em dobro. Caso o tratamento se prolongue por mais de alguns dias, o médico poderá fazer um controle através de exames de sangue7. Butazolidina somente deverá ser utilizada durante um curto período de tempo.

Contra-indicações

Não Utilizar Este Medicamento Se Tiver: Alergia8 a Fenilbutazona, a Aspirina ou a Outros Medicamentos Antiinflamatórios ou Anestésicos Locais; úlcera Gástrica9 ou Intestinal, ou Qualquer Doença Inflamatória Intestinal; Doença Grave No Fígado10, No Coração11 ou Nos Rins12; Pressão Alta ou Doença da Tireóide da Butazolidina

Precauções

Avise o Seu Médico Antes de Iniciar o Tratamento com da Butazolidina

Butazolidina se sofrer de asma13, doenças do coração11, fígado10 ou rins12 (ou se sofreu dessas doenças no passado); se apresentar feridas ou manchas brancas na boca14;  se apresentar inchaço15 nos pés ou na parte inferior das pernas.Butazolidina não deve ser utilizada em crianças com menos de 14  anos  de idade. Pacientes  idosos deverão ser observados pelo médico durante o tratamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Normalmente, os  efeitos  colaterais não necessitam de atenção do médico. Entretanto, caso eles durem mais do que alguns dias ou causem muito desconforto, consulte o seu médico. São eles os seguintes: reação na pele16, desconforto gástrico, azia17, indigestão, náuseas18, tontura19, sonolência e dor de cabeça20.
Pare de tomar Butazolidina e consulte seu médico imediatamente se ocorrer algum dos seguintes efeitos colaterais21: inchaço15 da  face22, das mãos23, dos pés ou da parte baixa das pernas ou rápido aumento de peso.
Alguns efeitos colaterais21 podem ocorrer muitos dias ou semanas após o término ou a interrupção do tratamento. Consulte seu médico se nesse período você sentir dor de garganta24, febre25, feridas ou manchas brancas na boca14, sangramentos e cansaço ou fraqueza incomuns. Butazolidina pode causar sonolência, vertigens26 ou diminuição da atenção em alguns pacientes. Pode também causar "borramento de visão27" ou outros problemas visuais. Antes do início do tratamento com Butazolidina, avise seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que você esteja utilizando ou pretenda utilizar ao mesmo tempo. Recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento.
Os pacientes em tratamento devem ter cuidado ao dirigir veículos, operar máquinas ou ao executar outras atividades que requeiram atenção.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE28.

Informações Técnicas da Butazolidina

Farmacodinâmica da Butazolidina

A fenilbutazona, princípio ativo da Butazolidina, é um agente antiinflamatório não-esteróide, derivado pirazolônico que possui propriedades analgésica e antipirética. A fenilbutazona exerce uma ação uricossúrica moderada, pela redução da reabsorção tubular do ácido úrico. Apesar de a fenilbutazona não alterar o curso da doença de fundo, este fármaco29 tem sido eficaz na diminuição da dor, do inchaço15 e da tensão muscular, melhorando a mobilidade em pacientes com doenças reumáticas. A inibição da cicloxigenase (prostaglandina30-sintetase) representa o fator principal no mecanismo de ação da fenilbutazona, diminuindo a produção das prostaglandinas31 (principalmente das séries "E" e "F") que participam do desenvolvimento das reações inflamatória, dolorosa e febril. Em condições experimentais, a fenilbutazona também inibe as funções leucocitárias (quimiotaxia32, liberação e/ou atividade de enzimas  lisossômicas).

Farmacocinética da Butazolidina

Absorção
A fenilbutazona é rápida e completamente absorvida pelo trato gastrintestinal ou pela mucosa33 retal. Após administração oral, as concentrações séricas máximas são atingidas em 2 horas, aproximadamente. Após administrações repetidas de 100, 200 ou 300 mg diariamente, as concentrações séricas médias são de 52, 83 e 95 µg/ml, respectivamente. A fenilbutazona administrada por via intramuscular é completamente absorvida. As concentrações plasmáticas máximas são observadas no período de 6 a 10 horas após a administração. Observou-se uma concentração plasmática máxima de aproximadamente 60 µg/ml após administração de dose única de 800 mg por via intramuscular.

Distribuição
Em concentrações terapêuticas, a  porcentagem de fenilbutazona ligada às proteínas34 séricas (exclusivamente à albumina35) é de 98 a 99%. Na concentração de 0,17 l/kg, o volume de distribuição é baixo. A fenilbutazona distribui-se no organismo em diversos tecidos e líquidos como, por exemplo, no líquido sinovial36.

Biotransformação
A fenilbutazona é extensamente metabolizada no fígado10. Menos de 1% da dose é excretada sob forma inalterada na urina37. A fenilbutazona inibe o metabolismo38 de vários fármacos, mas também pode agir como indutora de enzimas hepáticas39 (ver "Interações medicamentosas"). O fármaco29 é transformado no metabólito40 ativo oxifembutazona. As medidas das áreas sob as curvas das concentrações séricas mostram que, das doses administradas, 63% circulam no plasma41  como fenilbutazona não modificada, 23% como oxifembutazona e cerca de 2,5% na forma de outros hidroximetabólitos. Os principais metabólitos42 na urina37 são C-glicuronídeos da fenilbutazona e da gama - hidroxifenilbutazona.

Eliminação
A meia-vida de eliminação plasmática da fenilbutazona é de aproximadamente 75 horas, com amplas variações inter e intra-individuais. As concentrações de "steady state" são similares em adultos jovens e idosos, embora haja uma tendência a aumentar a meia-vida de eliminação plasmática para 105 horas em idosos. Doenças renais não produzem alterações clinicamente relevantes na farmacocinética da fenilbutazona. Em  pacientes com cirrose43 hepática44, a meia-vida plasmática da fenilbutazona pode ser prolongada. A fenilbutazona é excretada quase que completamente sob a forma de metabólitos42: aproximadamente 3/4 na urina37 (cerca de 40% como C-glucoronídeo de fenilbutazona e aproximadamente 10 a 15% como C-glucoronídeo da gama-hidroxifenilbutazona) e cerca de 1/4 nas fezes.

Indicações da Butazolidina

Butazolidina deve ser utilizada apenas quando não houver resposta satisfatória ao tratamento com outras substâncias antiinflamatórias não-esteróides e somente nos casos de:•  Episódios agudos de espondilite ancilosante
•  Episódios agudos de gota45

 •  Exacerbações agudas de artrite reumatóide46 e de osteoartrose47

Contra-Indicações da Butazolidina

Butazolidina está contra-indicada em pacientes com hiper-sensibilidade à fenilbutazona, derivados pirazolônicos ou à cinchocaína; pacientes com úlcera péptica48 (ou história pregressa de úlcera péptica48); pacientes com sintomas49 ou história de doenças inflamatórias intestinais com ou sem ulceração50, discrasias sangüíneas51 (ou história pregressa de discrasias sangüíneas51), diáteses hemorrágicas52 (trombocitopenia53, distúrbios da coagulação54  sangüínea), insuficiências cardíaca, hepática44 ou renal55 graves, hipertensão arterial56 grave, doenças da tireóide ou da síndrome57 de Sjogren. Como outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, Butazolidina é também contra-indicada em pacientes nos quais os acessos de asma13, urticária58 ou rinite59 aguda são desencadeados pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos  inibidores da prostaglandina30-sintetase.

Advertências da Butazolidina

Reações gastrintestinais sérias, como sangramento, ulcerações60 e perfurações, podem ocorrer a qualquer momento, com ou sem sintomas49 de aviso, em pacientes tratados com antiinflamatórios  não-esteróides. Apesar de sintomas49 na parte alta do trato gastrintestinal, como dispepsias, serem comuns, usualmente manifestando-se no início da terapia, os médicos devem estar atentos para ulcerações60 e sangramentos em pacientes em tratamento com antiinflamatórios não-hormonais, mesmo na ausência de sintomas49 prévios no trato gastrintestinal. Se ocorrer algum sintoma61 ou sinal62 sugestivo de toxicidade63 gastrintestinal, a fenilbutazona deve ser descontinuada imediatamente.Caso o paciente desenvolva sinais64 ou sintomas49 que sugiram uma discrasia sangüínea como febre25, estomatite65, dor de garganta24 ou aumento do tempo de sangramento, o  tratamento deve ser descontinuado imediatamente, devendo também ser feita uma investigação hematológica completa.
Têm sido relatadas  reações hepáticas66 severas, como icterícia67 e hepatite68, causada pelo uso de fenilbutazona, da mesma forma que com outros antiinflamatórios não-hormonais. Se houver persistência ou piora de testes hepáticos anormais ou se houver o desenvolvimento de sinais64 e sintomas49 clínicos consistentes com doença hepática44, o medicamento deve ser descontinuado.
Assim como com outros medicamentos que inibem a atividade da prostaglandina30-sintetase, a fenilbutazona pode precipitar ataques de asma13 em pacientes asmáticos.

Precauções da Butazolidina

Butazolidina não é recomendada para uso em pacientes com idade abaixo de 14 anos. Deverão ser tomados cuidados especiais com pacientes idosos, geralmente mais sensíveis ao tratamento com antiinflamatórios não-esteróides. Se Butazolidina for administrada por período superior a uma semana, devem ser realizados testes das funções hepática44 e renal55 e hemogramas periodicamente. Caso haja mudanças significativas nesses parâmetros, o medicamento deverá ser imediatamente descontinuado. Butazolidina aumenta a retenção de sódio, devendo portanto ser utilizada com precaução em pacientes nos quais a retenção de fluído possa agravar uma doença de fundo, como problemas cardíacos ou renais. Pacientes com prejuízo da função renal55 devem ser cuidadosamente monitorados, pois uma insuficiência renal69 evidente pode ser precipitada pela inibição da síntese de prostaglandinas31. Antes do início do tratamento com Butazolidina, deve-se excluir a possibilidade da ocorrência de granulocitopenia ou anemia70 aplástica em pacientes com estomatite65. Mesmo se o hemograma estiver normal, a fenilbutazona deverá ser usada com cautela em pacientes com estomatite65. O uso de ácido acetilsalicílico e de outros  antiinflamatórios não-hormonais deve ser evitado em pacientes que já estejam sendo tratados com fenilbutazona, desde que a administração concomitante desses fármacos pode aumentar o risco de reações gastrintestinais sérias. Butazolidina não deve ser administrada a pacientes que estejam recebendo  terapia anticoagulante71 oral, em função do aumento no risco de sangramento. Pacientes em tratamento com agentes antidiabéticos não devem ser tratados com Butazolidina, pela possível ocorrência de hipoglicemia72 séria.

Dados de Segurança Pré-Clínica da Butazolidina

A fenilbutazona não demonstrou potencial mutagênico em vários sistemas de teste "in vivo" e "in vitro".Em estudos de toxicidade63 crônica em ratos e camundongos, houve evidência de um leve potencial carcinogênico para a fenilbutazona, indicado por um pequeno aumento na incidência73 de neoplasmas74 no fígado10 e nos rins12. O aumento dos tumores hepáticos em camundongos machos poderia ser uma resposta a efeitos hepatotrópicos específicos de roedores, incluindo-se indução de enzimas hepáticas39. A ocorrência de tumores renais em alguns ratos esteve obviamente associada com nefropatia75 crônica.
A  fenilbutazona não demonstrou potencial teratogênico76 em experimentos em animais; entretanto, assim como outros  fármacos antiinflamatórios não-hormonais pode causar fechamento prematuro do ducto arterial em fetos de ratos.

- Gravidez4 e lactação77
Não há experiência suficiente com o uso de fenilbutazona em mulheres grávidas. A fenilbutazona pode ser encontrada no cordão umbilical78 e não deve ser utilizada durante a gravidez4. Caso a tentativa de uso de outros medicamentos mostre-se ineficaz, a fenilbutazona pode ser utilizada, porém, apenas se os benefícios para a mãe justificarem o risco potencial ao feto79 (por exemplo: fechamento prematuro do ducto arterial).
Apenas quantidades muito pequenas de fenilbutazona passam para o leite materno, entretanto, deve-se interromper a amamentação80 ou deve-se descontinuar o tratamento com Butazolidina.

Efeitos Sobre a Habilidade de Dirigir Veículos e/ou Operar Máquinas da Butazolidina

Pacientes que estejam recebendo tratamento com Butazolidina devem ser alertados de que podem ocorrer vertigens26 ou sonolência, sendo que, nesses casos, não devem dirigir, operar  maquinas  potencialmente  perigosas ou executar qualquer outra atividade que se possa tornar perigosa, pela diminuição do estado de alerta. A ingestão concomitante de álcool pode potencializar esses efeitos.

Interações Medicamentosas da Butazolidina

A fenilbutazona pode aumentar a atividade, a duração do efeito e a toxicidade63 de anticoagulantes81 orais (risco de sangramento), antidiabéticos orais82 (risco de hipoglicemia72 séria), insulina83, fenitoína, valproato de sódio, lítio, metotrexato e sulfonamidas. A fenilbutazona pode  induzir o metabolismo38 microssomal hepático de dicumarol, digitoxina, hexobarbital e cortisona. Fármacos indutores das enzimas microssomais hepáticas66, como por exemplo barbitúricos, prometazina, clorfeniramina, rifampicina e corticóides (prednisona), podem encurtar a meia-vida de eliminação da fenilbutazona. Ao contrário, foi relatado que o metilfenidato aumenta a meia-vida da fenilbutazona e eleva as concentrações séricas da oxifembutazona. A administração concomitante de Butazolidina e ácido acetilsalicílico, outros antiinflamatórios  não-esteróides ou corticosteróides aumenta o risco de reações adversas gastrintestinais sérias. Quando administrados concomitantemente, a  fenilbutazona e o misoprostol podem induzir sintomas49 adversos  relacionados ao sistema nervoso central84, tais como vertigens26, dores de cabeça20 e diplopia85 transitória. A fenilbutazona pode potencializar os efeitos do álcool no sistema nervoso central84. A colestiramina e os antiácidos86 reduzem a absorção entérica da fenilbutazona. A fenilbutazona reduz a recaptação de iodo pela tireóide, podendo interferir em testes laboratoriais da função tireoidiana. Durante a administração concomitante de esteróides anabólicos (metandienona) e fenilbutazona, a concentração plasmática de oxifembutazona se eleva. Em virtude de a fenilbutazona potencializar o efeito do metotrexato, recomenda-se precaução nos casos em que esses fármacos  forem administrados  concomitantemente. A administração simultânea de colestiramina reduz a absorção entérica da fenilbutazona. A fenilbutazona desloca o hormônio87 tireoidiano das suas ligações com as proteínas34 séricas e pode, dessa maneira, dificultar a interpretação das provas da função da tireóide. Quando administrada simultaneamente a preparações de lítio, a fenilbutazona causa aumento da reabsorção  tubular desse elemento, elevando, portanto, sua concentração sérica.
- Reações adversas
Trato gastrintestinal
Freqüentes: náuseas18, gastrites88. Ocasionais: desconforto gastrintestinal, azia17, dor epigástrica, úlcera péptica48, diarréia89. Raras: vômitos90, sangramento gastrintestinal, (hematêmese91 e/ou melena92), sangramento ou perfuração de úlcera péptica48. Casos isolados: pancreatite93, esofagite94, úlcera95 esofágica, estreitamento benigno do esôfago96, exacerbação de doença inflamatória intestinal, incluindo-se doença de Crohn97 com sangramento, ulceração50 ou perfuração, pequena obstrução intestinal, constipação98.

Pele16
Ocasionais: "rash99". Raras: urticária58, prurido100, púrpura101, dermatite102 exfoliativa. Casos isolados: erupções bolhosas, erupções cutâneas103 ("fixed drug eruptions"), eritema multiforme104, síndrome de Stevens-Johnson105, epidermólise tóxica aguda (síndrome de Lyell106), fotossensibilidade, eritema nodoso107, precipitação de psoríase108 pustular generalizada.

Sistema endócrino109
Ocasionais: bócio110, diminuição das concentrações plasmáticas de hormônio87 tireoidiano. Casos isolados: hipotireoidismo111.

Sistema nervoso112
Raras: sonolência, vertigens26, dores de cabeça20. Casos isolados: neuropatia periférica113, estados de confusão, excitação.

Sangue7 e sistema linfático114
Raras: anemia70 por perda oculta de sangue7 pela via gastrintestinal. Casos isolados: anemia hemolítica115, trombocitopenia53, agranulocitose116, leucopenia117, pancitopenia118, depressão da medula óssea119, anemia70 aplástica.

Fígado10
Raras: aumento das transaminases séricas, hepatite68 com ou sem icterícia67. Casos isolados: hepatite68  fulminante.

Rins12
Raras: prejuízo da função renal55, insuficiência renal69 aguda, hematúria120, proteinúria121. Casos isolados: necrose122 tubular aguda, nefrite123 intersticial124 aguda, síndrome57 nefrética, glomerulonefrite125, necrose122 papilar, obstrução ureteral com formação de cristais de ácido úrico.

Sistema cardiovascular126
Raras: insuficiência cardíaca congestiva127, edema pulmonar128. Casos isolados: hipertensão129, miocardite130, pericardite131.

Reações locais
Raras: dor  local e perda  de  sensibilidade. Casos  isolados: hematoma132, abcesso, necrose122.

Hipersensibilidade
Casos isolados: reações  anafilácticas / anafilactóides com ou sem choque133, angioedema134, doença do soro135, linfadenopatia, vasculite136, miosite, síndrome57 "lupus137-like", infiltração eosinofílica pulmonar, febre25.

Trato respiratório
Casos isolados: exacerbação de asma13 brônquica.

Órgãos dos sentidos
Casos isolados: visão27 borrada, hemorragia138 retinal, perda da audição, tinnitus139.

Outras
Freqüentes: edema140, retenção de água. Ocasionais: estomatite65. Raras: aumento das glândulas141  salivares, boca14 seca.

Posologia
Recomenda-se  individualizar a posologia de Butazolidina, adaptando-a a cada quadro clínico, bem como à idade do paciente e às suas condições gerais. Devem ser utilizadas as doses mínimas eficazes. Sempre que possível, o tratamento não deverá exceder a uma semana. Nos casos de tratamentos mais prolongados, deve-se tomar cuidados especiais (vide "Precauções"). As  drágeas1  de Butazolidina devem ser ingeridas inteiras, por ocasião das refeições, com auxílio de líquidos.

Para o tratamento de espondilite ancilosante, artrite reumatóide46 e osteoartrite142, recomenda-se a seguinte posologia:
  •  Durante os primeiros dias, 400 mg diariamente ou, nos casos mais graves, até 600 mg diariamente, divididos em 2 até o máximo de 3 drágeas1 de 200 mg. Em seguida, 1 drágea2 ao dia é, na maioria das vezes, suficiente.
 
Para o tratamento de episódios agudos de gota45 recomenda-se a seguinte posologia:
 •  Inicialmente, 600 a 800 mg diariamente (3 a 4 drágeas1), divididos em 2 a 3 tomadas, durante 1 a 3 dias; se necessário, podem ser administrados a seguir 200 a 400 mg (1 a 2 drágeas1), diariamente.

A duração do tratamento com Butazolidina ampolas deve limitar-se a poucos dias. Se houver necessidade de completar o tratamento por via oral com as drágeas1, a duração total do mesmo deve ser de uma semana. Quando um  tratamento mais longo for inevitável, devem ser tomadas precauções especiais (ver "Advertências" e "Precauções"). As  recomendações  posológicas seguintes podem ser tomadas como esquema básico: uma ampola de 600 mg, uma vez por dia, aplicada profundamente por via intramuscular, na  região glútea5. Caso o paciente se queixe de fortes dores ou desconforto pronunciado, a aplicação deve ser imediatamente interrompida.

Técnica de Aplicação da Butazolidina

Procedimento:
A solução injetável submetida a baixas temperaturas torna-se mais viscosa, podendo apresentar um precipitado. Antes da aplicação, a ampola deve ser aquecida à temperatura do corpo humano143. A seringa144 deve possuir uma agulha com diâmetro interno de 0,4 mm.

Cuidados na aplicação de injeções intramusculares:
1 - Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção6;
2 - Aplicar no quadrante superior externo da região glútea5, conforme a figura:
3 - A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele16 e introduzida profundamente no músculo.
4 - Evitar áreas de tecido adiposo145 abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea146;
5 - É obrigatória a aspiração do êmbolo147 após a introdução da agulha para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sangüíneo. Se for aspirado sangue7 ou se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação;

6 - Aplicar a injeção6 lentamente.

- Superdosagem
Não foram relatados casos de superdosagem com Butazolidina injetável. As informações a seguir são relacionadas a casos de superdosagem com formas orais.

Sinais64 e sintomas49
Náuseas18, vômitos90, dores abdominais, diarréia89, sangramento gastrintestinal, ulceração50 péptica. Hiperpirexia, inquietação, vertigens26, sonolência, perda da audição, agitação, convulsões, coma148. Alcalose149, acidose150, distúrbios eletrolíticos, edema140. Taquicardia151, hiperventilação, parada respiratória, cianose152, hipotensão153, anormalidades eletrocardiográficas, parada cardíaca. Insuficiência renal69 aguda. Testes anormais para a função hepática44, icterícia67, insuficiência hepática154. Anemia70, leucopenia117, trombocitopenia53, hipoprotrombinemia.

Tratamento
Não há antídoto155 específico. No paciente em estado de alerta, o estômago156 deve estar vazio por indução de vômito157 ou por lavagem, mesmo na ausência de sintomas49. Deve-se administrar carvão ativado para reduzir a absorção da fenilbutazona. No paciente torporoso, as  vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas  pela introdução de um tubo  endotraqueal, antes do início da lavagem (não induzir o vômito157). Estados de choque133 devem ser tratados com medidas apropriadas de suporte. Crises convulsivas devem ser controladas com diazepam intravenoso.
A diurese158 forçada e a hemodiálise159 são consideradas ineficazes na remoção do fármaco29. Em caso de envenenamento severo, recomenda-se hemoperfusão; porém sua utilidade permanece controversa.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

BUTAZOLIDINA - Laboratório

NOVARTIS
Av. Prof. Vicente Rao, 90 - Brooklin
São Paulo/SP - CEP: 04706-900
Tel: 55 (011) 532-7122
Fax: 55 (011) 532-7942
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
2 Drágea: Comprimido ou pílula contendo preparado farmacêutico.
3 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Região Glútea:
6 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
9 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
10 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
11 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
12 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
13 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
14 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
15 Inchaço: Inchação, edema.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
18 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
19 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
20 Cabeça:
21 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
22 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
23 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
24 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
25 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
26 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
27 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
28 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
29 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
30 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
31 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
32 Quimiotaxia: Na biologia, representa a mudança de orientação de organismos de vida livre ou células, em resposta a um estímulo químico; quimiotactismo, quimiotatismo.
33 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
34 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
35 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
36 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
37 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
38 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
39 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
40 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
41 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
42 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
43 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
44 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
45 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
46 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
47 Osteoartrose: Também chamada de artrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos (unidos) que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da osteoartrose.
48 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
49 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
50 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
51 Discrasias sangüíneas: Qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
52 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
53 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
54 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
55 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
56 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
57 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
58 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
59 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
60 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
61 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
62 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
63 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
64 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
65 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
66 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
67 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
68 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
69 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
70 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
71 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
72 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
73 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
74 Neoplasmas: Tumor ou massa anormal de tecido decorrente do crescimento anormal ou divisão de células incontrolada e progressiva.
75 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
76 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
77 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
78 Cordão Umbilical: Estrutura flexível semelhante a corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
79 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
80 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
81 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
82 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
83 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
84 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
85 Diplopia: Visão dupla.
86 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
87 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
88 Gastrites: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
89 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
90 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
91 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
92 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
93 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
94 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
95 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
96 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
97 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
98 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
99 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
100 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
101 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
102 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
103 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
104 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
105 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
106 Síndrome de Lyell: Sinônimo de Necrólise Epidérmica Tóxica. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
107 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
108 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
109 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
110 Bócio: Aumento do tamanho da glândula tireóide, que produz um abaulamento na região anterior do pescoço. Em geral está associado ao hipotireoidismo. Quando a causa desta doença é a deficiência de ingestão de iodo, é denominado Bócio Regional Endêmico. Também pode estar associado a outras doenças glandulares como tumores, infecções ou inflamações.
111 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
112 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
113 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
114 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
115 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
116 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
117 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
118 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
119 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
120 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
121 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
122 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
123 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
124 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
125 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
126 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
127 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
128 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
129 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
130 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
131 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
132 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
133 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
134 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
135 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
136 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
137 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
138 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
139 Tinnitus: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
140 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
141 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
142 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
143 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
144 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
145 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
146 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
147 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
148 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
149 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
150 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
151 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
152 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
153 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
154 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
155 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
156 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
157 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
158 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
159 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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